SILVIO MEIRA

A República Precisa de Cientistas?…

 

Este texto foi publicado, originalmente, na minha página de Professor do Centro de Informática da UFPE, há 22 anos, em 1998. A motivação para republicá-lo são -não só- os ataques à ciência brasileira, vindos não só das mais lúgubres mentes que aqui já habitaram, mas também das mais altas esferas do poder público nacional.

Vivemos tempos estranhos para muita coisa, mas a ciência brasileira vive tempos estranhos há muito mais tempo. De 1998 pra cá, foram sete mandatos, de cinco presidentes, sem que tenha havido qualquer mudança significativa no estado da ciência nacional, no seu entendimento pela e na sua contribuição para a sociedade brasileira.

Reli este texto há mais de um ano e me impressionei como, para uma publicação que já tem 22 anos, tudo está tão atual que poderia ter sido escrito ontem. Li ainda agora e continua atual. Capaz de ser o que, em matemática e programação, chamamos de invariante. Então, vamos ler de novo…

O original está neste link, no repositório do Centro de Informática da UFPE, Recife.

Em artigo recente sobre as regras universais da ciência (FSP-Mais!, 25/10/1998), Marcelo Gleiser cita a lei da conservação da matéria e seu formulador, Lavoisier, um dos grandes cientistas de sua época.

Pouco tempo depois de propor sua lei, Lavoisier foi decapitado pela revolução, apesar de muitos apelos para que fosse poupado. A justificativa, ou explicação, dada pelo então governo, foi que “La République n’a pas besoin de savants” –a República não precisa de cientistas.

Estaríamos à mercê, hoje, de guilhotinas diferentes, mas igualmente justificadas? Esta é a pergunta que aflige pesquisadores, professores e alunos em todo o país, à medida que a ansiedade destes e o desarranjo e descoordenação governamental criam um caldo de cultura que não interessa a ninguém, muito menos à sociedade como um todo.

O último Relatório de Desenvolvimento Mundial (World Development Report) do Banco Mundial (www.worldbank.org), trata de informação e conhecimento e, na primeira fase do primeiro capítulo, dá o tom de todo o estudo. “Conhecimento é um fator crítico para o desenvolvimento, porque tudo o que fazemos depende dele“. O capítulo, por sinal, é intitulado “O Poder e Alcance do Conhecimento“.

Educação, capital humano, penetração de meios de telecomunicação e computação na sociedade, propriedade intelectual e eficácia do gasto público com ensino são considerados no estudo. O papel dos governos nos campos do conhecimento e inovação ganha um capítulo inteiro, tratando da criação de conhecimento “em casa”, que merece a atenção dos nossos governo, academia e indústria.

A indústria, por sinal, não parece estar dando muita bola para a ciência e tecnologia brasileiras. O governo, por sua vez, não tem conseguido estabelecer prioridades. Seria por falta de demanda ou “lobby” empresarial? Seja lá como for, o fato é que inovação feita no Brasil não tem se relacionado a necessidades brasileiras, tendo como resultado a importação crescente de tecnologia e correlatos. Segundo o Banco Central (citado pelo INPI, www.inpi.gov.br), a conta saltou de US$209 milhões em 1990 para US$1523 milhões em 1997.

A falta de prioridades e o aparente desinteresse industrial na pesquisa e desenvolvimento brasileiros leva a um ciclo de eventos que já é clássico: sempre que há cortes ou ameaças de redução do investimento estatal –quase o único que existe– em pesquisa e desenvolvimento e, mais remotamente, em educação, uma rotina quase padronizada é cumprida em todo o país.

Pesquisadores acusam o governo de planejar, em conjunto com interesses escusos, a destruição da base nacional de pesquisa e desenvolvimento; as sociedades científicas e associações docentes se reúnem, debatem as mesmas questões –com os mesmos atores expondo os mesmos pontos de vista, parece reprise– e enviam cartas a diretores, ministros e ao presidente, em termos quase iguais às da última ou penúltima crise, avisando que, desta vez, os danos serão irremediáveis e tudo, mesmo, vai acabar.

Alguns pesquisadores mais antigos, achando ou sabendo que só vai piorar um pouco mais, não dão bolas e continuam seus experimentos e artigos, talvez pagando alguns itens mais baratos de laboratório do próprio bolso e se distanciando cada vez mais da realidade.

Outros, mais novos, acham que nunca vai dar para fazer nada sério no Brasil. Ameaçam se mudar para a iniciativa privada ou para aquele cobiçado posto acadêmico em Londres, Paris ou Boston.

Quase nenhum toma alguma atitude, mas o clima nos laboratórios fica mais tenso e lúgubre. Uns poucos realmente desistem (de tudo) e partem para montar um restaurante em Pipa; outros desistem do Brasil e conseguem um posto de recém-doutor em alguma Universidade americana ou quem sabe um trabalho mesmo, como professor. Professor de verdade, em instituições de verdade, que são necessárias às suas Sociedades.

Alunos de pós-graduação e iniciação científica, por sua vez, perdem um pouco mais de estímulo e, como contrapartida, começam a levar mais a sério aquele concurso de técnico do Tesouro Nacional, que pode ser feito por qualquer um com segundo grau e paga mais do que professor adjunto. Nas associações acadêmicas de graduação e pós-graduação, assembleias produzem manifestos denunciando o descaso do governo para com ciência e tecnologia.

Depois de algumas semanas ou poucos meses de agitação, principalmente nas listas acadêmicas da Internet e revistas lidas somente pela comunidade de ciência e tecnologia –exceto por alguns artigos nos jornais– aparecem novas promessas, novos rostos na administração, até novas fórmulas de calcular o investimento em C&T e, tendo atingido um novo ponto de equilíbrio, o sistema todo relaxa.

Durante o maelstrom, não se ouve uma voz da indústria ou de qualquer outro setor social reclamando do tratamento dado a Ciência e Tecnologia, incompatível com sua relevância para o futuro da Nação.

De lugar nenhum vem, por exemplo, o clamor dos fazendeiros, fabricantes de implementos e outros insumos do agribusiness, reclamando que a qualidade da lavoura e da pecuária nacional e sua competitividade internacional a médio e longo prazos serão afetados pela diminuição do investimento em ciência e tecnologia.

Pode até ser que, nos gabinetes, as Forças Armadas reclamem que pesquisa estratégica para o País e sua defesa pode estar sendo comprometida, mas nunca ouvi falar. Dou, no entanto, o benefício da dúvida.

Órfãos, ficamos –cientistas, professores, alunos– a reclamar do tratamento que nos é dado, mas tudo soa muito como se fôssemos porcos a caminho do matadouro. Não me consta que tais criaturas concordem com seu fim: já os vi se debatendo ferozmente, na tentativa de salvar o toucinho que, dias depois, fazia parte de um tournedor com ervas no prato do meu vizinho de mesa. O boi dançou também, para fornecer o filé.

Me parece que a luta atual carece de sentido e, sem aliados naturais, estamos antecipadamente derrotados ou, na melhor das hipóteses, teremos que enfrentar uma batalha inglória por migalhas, qual catadores de restos de financiamento para manutenção do parque nacional de C&T.

Em tempo de cortes, somos alvo fácil e, apesar da pouca economia que certamente resulta em espoliar um cofre já tão pobre como o de C&T, alguns cobres ainda se recuperam aqui, para sustentar alguma prioridade.

Este sim, é o âmago da questão. Ciência e Tecnologia, neste vasto Brasil, sempre foi tratada como coisa de cientista, porque assim achávamos, talvez inocentemente, que garantiríamos nosso espaço e recursos. O Ministério, sempre foi “da Ciência”. O CNPq ainda guarda ares de “Casa do Cientista”, apesar das profundas reformas que vem sofrendo. Mantida às escondidas da sociedade e isolada da produção, ciência e tecnologia talvez estejam mesmo no lugar que merecem.

Quase a totalidade da C&T brasileira não faz parte do caminho crítico das cadeias de valor de empresas, serviços e produtos brasileiros ou feitos no Brasil e não tem, por conseguinte, defensores. Ainda menos nas horas difíceis, quando as peles de todos estão em jogo, como agora.

À boca pequena, em reuniões e decisões de governo, muitas vezes talvez até se evite introduzir o componente de inovação onde ele é imprescindível, porque, de longa data, os recursos para C&T têm embarcado em uma longa viagem sem volta rumo ao universo dos papers, simpósios, bolsas e viagens, com poucas passagens pelos resultados das patentes, processos e produtos.

Os cientistas e engenheiros, escanteados das discussões, continuam fazendo aquilo para que foram treinados e que –em sua vasta maioria– sabem fazer muito bem: inquirir, descobrir, errar, resolver, propor, teorizar, prototipar, planejar, testar, perguntar, escrever, ensinar, aprender, pensar, refletir. Muitos verbos importantes. Para poucas verbas disponíveis.

À falta de métricas mais apropriadas, cientistas e engenheiros estão medindo sua performance em artigos publicados. Como se fossem gols. Quantos mais melhor. Ninguém ainda lhes pediu para considerar, propor ou usar outras métricas e, quando o poder lhes toca, entendem imediatamente quão grande é o ninho de vespas no qual entrariam para mudar as regras do jogo. Porque fariam isso de e para dentro de casa. Lá fora, na indústria, ninguém parece se importar.

Enquanto isso, a empresa brasileira compra resultados no exterior e para lá envia lucros. Aqui, fazem o trabalho pesado e algumas vezes sujo, poluente e, do lucro, uma parte considerável vai para os donos da propriedade intelectual em Londres, Paris e Boston. Muitos dos quais empregam, lá, pesquisadores brasileiros de primeira linha, formados, aqui e nas melhores escolas do mundo, com dinheiro de impostos brasileiros. É quase certo que alguns deles foram embora na última crise parecida com a que vivemos hoje.

E o ciclo de sobrevida da pesquisa e desenvolvimento, inabalado, continua com muitos fingindo que pesquisam, outros que publicam, alguns que financiam…

É preciso mudar isto tudo, e não se trata de um problema de cientistas para cientistas. O país, na forma de políticas claras e objetivas, precisa decidir se vai incentivar e financiar o desenvolvimento científico e tecnológico nacionais. Tem, inclusive, todo o direito de concluir que não. Ou que sim, mas atrelado à inovação necessária à produção nacional e em algumas áreas e problemas que considere chave, já que não há recursos para tudo em lugar nenhum do mundo.

Se tal for a decisão, que assim seja. Peter Drucker afirma que as duas únicas operações, em um negócio qualquer, são a inovação e o marketing. Como já somos campeões neste, falta-nos talvez aumentar nossa competência naquele, para conseguirmos espalhar o Developed AND Made in Brazil pelo mundo afora. Pelo menos em algumas coisas.

Mas, seja lá como for, é tarde para continuar fingindo. Chega de passarmos por um país de cientistas, com tal ciência tendo feito isto ou aquilo e qual outra sendo a n-ésima do ranking mundial de alguma obscura classificação científica que só interessa à própria área.

Reconheçamos que estamos numa enrascada de todo tamanho e, humildemente e sem preconceitos, discutamos com toda a sociedade, de preferência sob a condução de outros atores que não nós próprios, cientistas, o papel de inovação -nossa especialidade– no desenvolvimento nacional.

Vamos debater abertamente o que o país exige de seus cientistas e engenheiros e não somente o que nós entendemos que somos, devemos ou queremos ser. A menos que cheguemos a um amplo acordo sobre alguns quesitos fundamentais, a situação vai continuar como está, com “nossos” ministros e secretários (de C&T) e executivos de agências de fomento (CNPq, Finep, FAPs…) tendo como papel, no mais vezes, o de espantalho de toda sorte de ave de rapina governamental que tenta sacar um pouco mais da pele que ainda nos resta.

Este novo contrato, da Ciência e Tecnologia com o Estado e a Sociedade, tem que ser escrito a muitas mãos e deve ter seu processo de discussão claramente provocado e liderado pelo governo. Que terá que vir à lida de peito aberto, preparado para ouvir longas e dolorosas reclamações e acusações até que, expiados os pecados e fantasmas de todos os lados, possamos virar a página e escrever um projeto de inovação para o desenvolvimento. Então, pelo menos no que toca aos cientistas e engenheiros, poderemos voltar a fazer o que sabemos e gostamos e para o que o Brasil pagou nossa formação: resolver problemas.

Enquanto tal não acontecer, ficaremos neste lengalenga caipira de todas as partes, atirando uns aos outros acusações de todo tipo e gastando um tempo precioso que o país já não tem. E que deveria estar sendo usado na geração, disseminação e aplicação de conhecimento para criar um Brasil mais rico e promissor.

Se não for para fazer isso, se a República não precisar mesmo de cientistas, é melhor irmos aprendendo a cozinhar para abrir aquele restaurante, lembra, em Pipa? Porque o País, com toda certeza, precisa de chefes de cozinha.

Silvio Lemos Meira, 43, www.di.ufpe.br/~srlm, é Professor Titular de Engenharia de Software no Departamento de Informática da UFPE, em Recife, Comendador da Ordem Nacional do Mérito Científico, Pesquisador I do CNPq e Presidente da Sociedade Brasileira de Computação, www.sbc.org.br.

Isso é o que eu era, à época. Faz tempo. De lá pra cá muita coisa aconteceu. Para a ciência brasileira, quase nada mudou, e os cientistas, em particular, não mudaram quase nada.

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Silvio Meira é cientista-chefe da TDS.company, professor extraordinário da CESAR.school e presidente do conselho do PortoDigital.org

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