SILVIO MEIRA

as teles têm que entender a rede…

whatsapp está no noticiário de novo. e pelas razões de sempre. segundo um alto executivo de uma das maiores teles do país, o aplicativo não tem regras fiscais, jurídicas e regulatórias, e, como se não bastasse [atenção à sentença, em aspas e em destaque, abaixo]…

“O fato de existir uma operadora trabalhando no Brasil sem licença é um problema”.

como se fosse pouco, o mesmo executivo disse que whatsApp é “pirataria pura”. lá em menlo park, califórnia, sede de faceBook, dono do whatsApp, houve alguma reação? até aqui, que se saiba, nenhuma.

pelos sinais emitidos por muitas teles, e se você não soubesse como a internet funciona, poderia até concluir que whatsApp, weChat e skype são operadoras de telecom. mas, se você já leu alguma coisa sobre como a internet funciona, desde o princípio, nos laboratórios, há mais de 40 anos… saberia que a rede tem camadas.

e o que seriam camadas de rede? pense numa coisa fácil de explicar e difícil das teles entenderem. justo elas, que são uma das camadas da rede. mas vai ver que é por isso mesmo; as teles, desde o princípio da internet, nunca se conformaram em ser só uma das camadas da rede. queriam ser todas as camadas ou, no mínimo, ter o controle de todas, decidir o que poderia ser feito em cada uma. mas não foi isso que aconteceu e as teles, viúvas da telefonia, ainda não entenderam a internet. ou fingem que não.

vamos, então, a uma pequena explicação. pra quem não tem familiaridade com a versão lusa de nossa língua, explicação é o mesmo que aula particular, aquela que rola pra explicar o que o aluno não entendeu na sala de aula. então, pá… a internet é um sistema global de redes interligadas [isso qualquer um sabe, hoje] que tem, basicamente, três camadas. vamos revisar os conceitos aqui, e quem sabe, se a gente espalhar pela rede, como há pessoas que trabalham nas teles e que também estão na rede… é capaz deles concordarem conosco e essa discussão sobre whatsApp e assemelhados terminar de uma vez por todas.

na internet, a camada inferior é a de infraestrutura; lá estão satélites, fibras óticas em terra, mar e ar [nos postes, nas cidades] e roteadores, por exemplo. a infraestrutura é absolutamente essencial para a internet, como sabemos. sem o meu e seu provedores de acesso, este texto jamais seria publicado e disseminado na rede. ainda bem que há provedores, que são remunerados por todos nós; eu e você pagamos acessos, fixo e móvel, e qualquer repositório de conteúdo, negócio, comércio eletrônico, governo… paga para ter acesso à rede. no brasil, pagamos muito caro, por sinal. ou você consegue, na sua cidade, um gigabit por segundo, um terabyte de armazenamento e 150 canais de TV [não que isso interesse, mesmo] por R$450? aqui em recife não rola. todos pagam para estar na rede, pagam bem e, em certas partes do mundo, as conexões não são o que deveriam ser.

google fiber

subindo um nível na nossa explicação, a camada intermediária da rede é a de serviços. aqui estão os protocolos que cuidam do tráfego de dados sobre a infraestrutura. SMTP [protocolo velho, de 1982, para emeio] e HTTP uma ideia de 1965, que se tornou o princípio da web 1989 e foi especificada pela primeira vez em 1991] estão aqui. um servidor de páginas de um lado e um cliente [seu browser], de outro, são quase sempre mediados por HTTP. o protocolo de skype também está nesta camada. se fosse um serviço aberto [skype tem um protocolo fechado] qualquer um poderia escrever um cliente que “falaria” com clientes skype da microsoft. não deixa de ser interessante que skype passou o tráfego internacional de voz das teles em 2012, conforme mostra a figura abaixo… e vem causando, desde 2007, uma choradeira igual à que se vê sobre whatsApp agora…

Telegeography Skype

vale a pena notar que protocolos como o de skype poderiam –e quase certamente deveriam- ter sido escritos e providos pelas teles. isso teria possibilitado, no passado e antes de skype, qualquer tele ou outras empresas se dedicarem a fazer “seus skypes”, aplicações bem mais sofisticadas do que transmissão de voz. como vídeo-conferências com telas compartilhadas entre taperoá, PB, e kazan, no tartaristão, por exemplo. mas as teles nunca pensaram na largura de banda do motto do tartaristão, Без булдырабыз!, que quer dizer nós podemos. a única coisa que as teles pensaram, nos últimos muitos anos, era que podiam continuar cobrando muito por serviços que entregavam pouco. e reclamar de quem fazia muito melhor.

avançando na nossa explicação… skype não decolou nos smartphones, porque seu protocolo [sua camada de serviço!] até 2014 era P2P, ou entre pares. o que isso quer dizer? que mesmo que você não estivesse fazendo nada no seu skype, era capaz [mas nem sempre era o caso] do seu skype, usando sua banda e sua capacidade computacional e, imagine, sua bateria, estar ajudando os outros a trocar informação. isso podia até ser mais ou menos imperceptível no caso dos desk- e laptops… mas era fatal nos smartphones. parte da minha banda até que podia ser compartilhada [se a conta fosse pós, ilimitada…] mas logo a bateria! não rolou. as teles móveis não estavam nem aí para skype, por causa disso.

você já entendeu que skype –o app- está na terceira camada da rede, a das aplicações. angry birds também. e gmail, o app. instagram também é uma aplicação e, como qualquer rede social, quase só faz sentido se houver um app [uma aplicação] no celular, para ela. imaginou instagram funcionando só no PC? não dá pra pensar. assim como facebook e o mais novo inimigo das teles, whatsApp, há um monte de aplicações que, literalmente, explode no ambiente móvel como aplicação verdadeiramente digital e, como consequência, implode seja lá qual for o analógico que as teles ainda estavam tentando nos vender para realizar algo [pouco] parecido. o exemplo da hora é SMS, serviço da era da telefonia [analógica] que as teles venderam e entregaram por três décadas, às vezes muito mal, sem qualquer inovação. criado em 1984, o SMS é global e tem custo fixo anual, permite a formação de grupos, interação em tempo quase real, troca de imagens, áudio, vídeo… provê notificação de recebimento de mensagens e muito mais, tudo de uma forma muito simples e intuitiva. claro que não, né? no brasil, que eu saiba, SMS nem “chega” direito…

resultado do descompasso entre uma tecnologia analógica de 30 anos e o serviço correspondente, velho e cansado, comparado com um startup que chegou há 5 anos, completamente digital? só whatsApp, que é apenas um de muitos sistemas de messaging, envia 50% mais mensagens diárias do que todo o tráfego mundial de SMS, como mostra a imagem abaixo. e ele e seus competidores já engoliram 30% do faturamento SMS das operadoras. durma com um barulho desses…

whatsapp traffic

as teles escolheram whatsApp [800M usuários] para judas. ninguém fala de weChat [500M], hangout ou de iMessage; neste, são centenas de milhões de usuários e mais de 40 bilhões de mensagens por dia, segundo a apple. se for verdade, é mais de 30% maior do que o volume de mensagens de whatsApp. é muito estranho que as teles se concentrem em whatsApp. será que é porque, ao contrário de iMessage, que só funciona nos caríssimos e inalcançáveis [para a vasta maioria da população global] smartphones de cupertino, whatsApp roda em quase todas as plataformas, inclusive nos xingsmarts – que muita gente usa, aqui, e que a anatel quer proibir desde 2013?… será que é porque os mais pobres deveriam ser mantidos reféns de SMS, para não afetar a receita que as operadoras ainda conseguem, deles, com sistemas analógicos do século passado? certamente não. não é possível que haja tal tipo de pensamento nas salas das lideranças das grandes empresas de telecom do mundo. tampouco do brasil.

mas eu tenho uma ideia do que pode estar acontecendo para as teles estarem reclamando tanto de whatsApp aqui. eu acho que as teles ainda não compreenderam a arquitetura -em camadas- da rede. como já dissemos, elas são, de baixo para cima, de mais perto do hardware para integralmente software, infraestrutura, serviços e aplicações. se houvessem entendido a arquitetura da rede, as teles saberiam que são concessionárias de um serviço público de infraestrutura de rede. aí, elas teriam entendido que seu papel termina quando os pontos são conectados e se cria a possibilidade de troca de informação entre eles, troca que depende dos protocolos que os pontos estiverem usando. qualquer um pode escrever um novo serviço e pô-lo no ar a qualquer hora. se for um serviço aberto, como as APIs de faceBook, qualquer outro pode escrever todo tipo de aplicações que passarão a funcionar naquele ecossistema. e os provedores de infraestrutura não têm, não podem ter e não devem ter nada a ver com isso.

as teles talvez até quisessem decidir quais aplicações seriam permitidas sobre suas infraestruturas e, no topo disso, controlar como seria tal uso. de certa forma, é um desejo justificável, de quem, no passado, controlou tudo o que acontecia no seu e no meu telefone. como o telefone fazia parte de uma rede em estrela, tipo de topologia onde tudo se conecta através de centros de controle… ou centrais telefônicas, as teles tinham total e completo controle do que podia acontecer num, noutro e entre telefones.

aí aconteceu a internet. as teles demoraram a entender qual seria o impacto da rede, e da digitalização sobre a qual ela funcionava, sobre seus modelos de negócios. mesmo quando partiram para a inevitável digitalização de suas plataformas, havia uma certa crença de que ainda eram elas que estavam no centro, controlando o que iria rolar nas bordas, no universo de comunicações.

aí tudo começou a desandar, porque o ecossistema de redes não é de comunicações, mas de conectividade. comunicação era ponto a ponto, por meio da infraestrutura das teles. e qualquer coisa a mais do que isso era um rolo danado. mas conectividade se dá por uma rede sem escala, entre muitos pontos, mediada por serviços e aplicações, usando as teles, todas e qualquer uma, como infraestrutura. o universo de conectividade é de bordas, que são mais ou menos relevantes, nele, por decisão de seus pares. neste contexto, uma tele qualquer é uma commodity. tanto que a gente troca de uma para outra como se troca de roupa. até porque aquela na qual estamos, quase qualquer uma, não faz o que deveria para garantir que temos a infraestrutura de qualidade pela qual estamos pagando. é muito mais provável alguém, em qualquer lugar do mundo, trocar de tele do que de provedor de emeio. ou do nome, que seja, de sua conta no faceBook, twitter ou instagram.

as teles, com raras exceções, não viram tal mudança. na maioria dos países, os reguladores também perderam quase todas as oportunidades de vir para o futuro, que é de conectividade para interação. e ficaram em um passado de comunicação para disseminação de informação. lá do passado, as teles pensam e se articulam para, no futuro, atacar o presente e controlar whatsApp e similares. isso não é um problema brasileiro, é global, está na agenda na inglaterra, china e índia, só para citar uns poucos. enquanto isso, a estimativa da OVUM é que as teles perderão receitas de voz [a velha ligação telefônica] de US$386 bilhões em todo mundo, de 2012 a 2018. mais de uma dívida grega inteirinha. e não há sinal, a não ser tentativas de controlar o que se faz nas suas redes, das maioria das teles faturarem algum real ou dólar a mais do que hoje. ainda vamos ouvir muito mimimi vindo dos incumbentes de telecom…

há uma década, mais ou menos, perguntaram a jeff zucker [então CEO da nbcUniversal] o que era a revolução das redes. zucker respondeu que era a transformação de dólares analógicos em centavos digitais. e estava, e ainda está, certíssimo. as teles parecem, também, não ter entendido isso. muito mais gente está fazendo muito mais coisas no ambiente digital, em rede, pagando muito menos do que pagavam pelo pouco que era possível fazer no analógico. era isso mesmo que tinha que acontecer, ou senão haveria uns poucos, só, na rede, se ela fosse, hoje, como a france telecom queria no minitel até a década de 2000 e como a telesp tentou no brasil na década de 80 [veja um texto muito interessante aqui]: uma rede em estrela, toda armazenada nos servidores da tele e sob controle total e absoluto dela, para o bem e para o mal.

whatsApp, iMessage, weChat, skype e muitos outros são vetores da revolução das redes. mas não só: amazon, microsoft, google, salesforce… do lado corporativo, estão levando o armazenamento e o processamento de dados das empresas para seus datacenters, para o que se chama de nuvem [cloud] e onde há muito mais do que discos [para guardar dados] e CPUs [para processá-los]. qual o tamanho deste mercado, no mundo? só em nuvens computacionais públicas, US$100B em 2015, com 60% de crescimento até 2020. sem falar nas nuvens fechadas, que as teles também poderiam estar operando. mas quantas teles estão lá, num espaço que poderia ter sido naturalmente delas, pois que já tinham quase tudo para estar lá? nenhuma. isso certamente nos diz alguma coisa sobre a visão estratégica das teles nos últimos 20 anos, o tempo que a internet está por aqui…

Global-Forecast-Public-Cloud-Forrester

como foi que as teles deixaram passar uma oportunidade que, daqui a dez anos, deve ser responsável por mais de 60% de toda a informática de negócios do planeta? deve ser porque estavam, no passado, e estão, hoje, se preocupando com o problema errado. continuam achando que há um tal de OTT, ou over the top, dos outros, que tem a ver com as teles. não tem. o que há acima da infraestrutura das teles, como vimos na nossa explicação, são serviços e aplicações. e cada um pode fazer os seus. inclusive as telese há teles pensando assim, ainda bem-, se quiserem ter alguma parcela do mercado de aplicações.

em resumo? não, whatsApp e similares não devem, não precisam e não podem ser regulados. eles devem, sim e claramente, estar sujeitos a regras de mercado e legislação que qualquer aplicação [app,,,] está. e, não, whatsApp não é uma operadora. e muito menos pirata. operadoras puras fornecem infraestrutura para conectividade. e isso é feito através de um regime de concessão. sem uma concessão, ninguém pode chegar no brasil, sequestrar um conjunto de frequências e começar uma operação de infraestrutura [de comunicação] para conectividade móvel. isso é privilégio de quem tem as concessões, que todos conhecemos. e… sim, teles podem desenvolver serviços e aplicações e competir, em igualdade de condições e obedecendo as regras de neutralidade de rede do marco civil da internet no brasil, sem privilegiar suas ofertas em detrimento da competição, com todo mundo que já está por aí, sobre a infra das teles, muito antes delas.

é isso. abaixo, uma imagem dedicada a quem, nas operadoras, acha que o pesadelo é só whatsApp

whatsapp-facebook-messenger-imessage-sms

…e uma pequena lembrança: num smartphone, o telefone é uma aplicação, um app. que funciona sobre um serviço, e qualquer um pode escrever o telefone, o app, que quiser. olha um aqui, se você quiser trocar o seu.

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Silvio Meira é cientista-chefe da TDS.company, professor extraordinário da CESAR.school e presidente do conselho do PortoDigital.org

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