SILVIO MEIRA

exportação de software: será que agora vai?

o brasil é um grande mercado de software, cerca de US$10B por ano, povoado por quase dez mil empresas. as demandas nacionais de automação e sistemas de informação criaram uma grande rede de competências no país, representadas no imaginário do setor pelos sucessos dos sistemas de imposto de renda, automação bancária e votação eletrônica, entre outros. se tudo fosse um mar de rosas, haveria um mercado externo gigantesco para as soluções brasileiras [inclusive os ícones mencionados] de muitos bilhões de dólares por ano. só que nossa exportação de software, nos últimos anos, não tem sido essas coisas todas. segundo os pessimistas, ano passado foram US$300M; já os otimistas apontam para US$800M. talvez haja, no meio do caminho, uns $500M de exportações de software. muito pouco, para um mercado interno tão grande e competências que prometem tanto.

pra se ter uma idéia da pedreira que enfrentamos no mercado internacional, as exportações do setor de TI da índia [pouco hardware, software e muitos serviços] somaram US$36.6B em 2007, um crescimento de 41% sobre o ano anterior. e as projeções do valor total [interno + exportações] apontam para um mercado indiano de US$132B em 2012. e a índia é apenas um dos jogadores, com presença mundial e uma larga percentagem da população tecnológica e de serviços falando inglês, a língua dos negócios internacionais em qualquer setor, seja lá com quem for.

lula-assina-mp-do-pdp.jpg

nesta segunda, o país lançou mais uma tentativa de política industrial, agora rotulada de desenvolvimento produtivo. e o setor de software está contemplado com medidas especiais e números tão otimistas quanto foi o caso no começo da década de 90. lá, o alvo era exportar US$2B, partindo de pequenas empresas espalhadas por todo o país, ao redor dos núcleos do programa softex, baseado em produtos. não rolou. agora, pretende-se exportar US$3.5B e gerar 100.000 novos empregos formais no setor até 2010 [só faltam dois anos…], numa estratégia centrada, principalmente, em grandes fábricas de software para mercados que poderiam ser chamados de commodity, em competição direta com os indianos. nós vamos voltar ao tema neste blog.

antes, vamos criar um contexto mais amplo. numa entrevista recente ao convergência digital, césar gon [ceo da Ci&T, de campinas] disse que o brasil tem que fugir do mercado mundial de body shopping, o aluguel de pessoas para realização de trabalho de desenvolvimento, se queremos ser mesmo grandes no setor de software…

CD – Nessa questão de exportações ouço muita empresa e a própria Brasscom dizer que as companhias brasileiras só podem se lançar no mercado internacional e ter competitividade com a Índia, por exemplo, se conseguirem desonerar a folha de pagamentos; se reduzirem a carga tributária, entre outras questões. O senhor comunga dessa idéia ou conseguiu, mesmo com todas essas supostas dificuldades, vencer lá fora?

César – Depende de que mercado a empresa vai disputar. Se for disputar o mercado de body shop – que costumo brincar que é o de quem paga os piores salários – aí as questões básicas são preço e o custo de mão-de-obra. Neste caso, há uma estrutura pesada para competir. Mas, digo que esse mercado é uma fatia de muito baixo valor agregado porque na verdade está pondo uma pequena margem de salário e carga tributária. Então para competir vis a vis com uma estrutura indiana, é um problema sério mesmo. O que acho é que há um espaço na área de Tecnologia da Informação de maior geração de valor, onde é possível fugir, simplesmente, desse mercado de prover mão-de-obra e passa a discutir know how, competências técnicas e capacidade de se diferenciar por outros mecanismos, outras características.

veja a entrevista completa aqui. este blog fez outras quatro perguntas a gon, três delas antes da divulgação da política governamental e outra hoje, depois que se entendeu [mais ou menos] o que ela pode vir a ser para o setor de software. acompanhe as três da semana passada…

[1] a Ci&T é o caso ou é exemplo de uma categoria?

Creio que a nossa indústria de serviços tem uma deformação: as maiores empresas nacionais cresceram como alocadores de mão-de-obra e não raro tornaram-se quarteirizados de integradores estrangeiros ou dependentes de contratações governamentais. Estão na verdade muito longe do cliente para descobrir como gerar valor. Na outra ponta, temos dez mil micro e pequenas empresas, algumas delas com mais de 20 anos de idade, com incrível adaptabilidade voltada para continuarem as mesmas. Minha tese é que em algum lugar entre estes dois extremos reside uma classe de empresas, que chamo de “terceira geração”, mais intensivas em know-how e com capacidade empresarial para competir lá fora. Como finalmente temos um ambiente menos hostil e melhor disponibilidade de capital, é provável que algumas decolem. O desafio delas, e da própria Ci&T, é ganhar velocidade sem perder consistência.

[2] o que as outras empresas deveriam ter feito, e não fizeram, pra chegar onde a Ci&T está chegando?

Não há receitas prontas e cada empresa vive uma realidade. Dito o óbvio, acho que fizemos apenas a lição de casa: priorizamos a internacionalização, investimos em qualidade e tiramos o tal CMMI-5, de verdade e para toda empresa. Colocamos inglês também como prioridade e nesse caso levamos alguma vantagem pela diferenciação de capital humano que acreditamos ter na empresa. E finalmente procuramos mercados onde nossa oferta fosse competitiva, sempre fugindo da competição orientada a preço, que ecoa hoje de Bangalore e Xangai.

[3] e se a brasscom conseguir mudar significativamente a política do país para o setor de software, o que muda, inclusive pra Ci&T?…

Na improvável hipótese de isso realmente acontecer, o país fica mais competitivo e aumenta a chance de desacelerarmos a desnacionalização da nossa indústria de TI. Na mais rara hipótese disso acontecer logo, daria até para revertemos isto. Para a Ci&T, acho que poderíamos aumentar nossas ambições e tentar acelerar.

e uma, nova em folha, respondida hoje:

[4] a política de desenvolvimento produtivo anunciada pelo governo federal muda alguma coisa no setor? e nos seus planos?

A política recém anunciada começa a atacar um dos problemas do setor, que é a carga tributária sobre (altos) salários. E é criativa quando associa a desoneração à exportação, que para mim é a prova dos nove para saber se um empresa brasileira de TI faz mesmo sentido. Porém, além dos custos, o setor tem talvez um desafio bem maior: formação de gente qualificada, de verdade e em quantidade. Nesse tema, muita conversa e pouca ação. Na Ci&T, continuaremos com nossa obsessão em exportar. A trajetória do barco está definida e qualquer vento in poppa será comemorado. E essa política certamente é um vento a favor e merece ser aplaudida.

nos próximos meses, vamos ver como é que o vento vai soprar. a MP com a política foi assinada pelo presidente e sua implementação vai começar a transitar pelos vários setores de governo que são afetados, incluindo a receita, o sistema S e o inss. não vai ser fácil: empresários ouvidos pelo blog acham que algumas regras são muito complexas, como identificar exatamente os funcionários envolvidos em exportação numa empresa; já há quem fale em criar empresas só para exportar, como forma de contornar a inevitável burocracia em que se verão envolvidos. e a assespro pergunta: como fica o mercado interno? ao incentivar apenas a exportação e esquecer, na prática, as milhares de empresas que já atendem o mercado nacional, a política, na prática, joga fora o mercado interno. será? voltaremos ao assunto em breve.

Outros posts

Efeitos de Rede e Ecossistemas Figitais [XII]

Uma série, aqui no blog [o primeiro texto está em… bit.ly/3zkj5EE, o segundo em bit.ly/3sWWI4E, o terceiro em bit.ly/3ycYbX6, o quarto em… bit.ly/3ycyDtd, o quinto

Efeitos de Rede e Ecossistemas Figitais [xi]

Uma série, aqui no blog [o primeiro texto está em… bit.ly/3zkj5EE, o segundo em bit.ly/3sWWI4E, o terceiro em bit.ly/3ycYbX6, o quarto em… bit.ly/3ycyDtd, o quinto

Efeitos de Rede e Ecossistemas Figitais [x]

Uma série, aqui no blog [o primeiro texto está em… bit.ly/3zkj5EE, o segundo em bit.ly/3sWWI4E, o terceiro em bit.ly/3ycYbX6, o quarto em… bit.ly/3ycyDtd, o quinto

Efeitos de Rede e Ecossistemas Figitais [ix]

Uma série, aqui no blog [o primeiro texto está em… bit.ly/3zkj5EE, o segundo em bit.ly/3sWWI4E, o terceiro em bit.ly/3ycYbX6, o quarto em… bit.ly/3ycyDtd, o quinto

Efeitos de Rede e Ecossistemas Figitais [vi]

Uma série, aqui no blog [o primeiro texto está em… bit.ly/3zkj5EE, o segundo em bit.ly/3sWWI4E, o terceiro em bit.ly/3ycYbX6, o quarto em… bit.ly/3ycyDtd, o quinto

Efeitos de Rede e Ecossistemas Figitais [v]

Uma série, aqui no blog [o primeiro texto está em… bit.ly/3zkj5EE, o segundo em bit.ly/3sWWI4E, o terceiro em bit.ly/3ycYbX6, o quarto em… bit.ly/3ycyDtd, o quinto

Efeitos de Rede e Ecossistemas Figitais [iv]

Uma série, aqui no blog [o primeiro texto está em… bit.ly/3zkj5EE, o segundo em bit.ly/3sWWI4E, o terceiro em bit.ly/3ycYbX6, o quarto em… bit.ly/3ycyDtd, o quinto

chatGPT: cria ou destrói trabalho?

O potencial de relevância e impacto inovador de transformadores [veja A Grande Transformação dos Transformadores, em bit.ly/3iou4aO e ChatGPT is everywhere. Here’s where it came

A Grande Transformação dos Transformadores

Um transformador, na lembrança popular, era [ainda é] a série de filmes [Transformers, bit.ly/3Qp97cu] onde objetos inanimados, inconscientes e -só por acaso- alienígenas, que existiam

Começou o Governo. Cadê a Estratégia?

Estamos em 02/01/2023. Ontem foram as posses e os discursos. Hoje começam a trabalhar um novo Presidente da República, dezenas de ministros e ainda serão

23 anotações sobre 2023 [xxiii]

Este é o 23° de uma série de textos sobre o que pode acontecer, ou se tornar digno de nota, nos próximos meses e poucos

23 anotações sobre 2023 [xxii]

Este é o 22° de uma série de textos curtos, de uns poucos parágrafos e alguns links, sobre o que pode acontecer, ou se tornar

23 anotações sobre 2023 [xxi]

Este é o 21° de uma série de textos curtos, de uns poucos parágrafos e alguns links, sobre o que pode acontecer, ou se tornar

23 anotações sobre 2023 [xx]

Este é o 20° de uma série de textos curtos, de uns poucos parágrafos e alguns links, sobre o que pode acontecer, ou se tornar

23 anotações sobre 2023 [xix]

Este é o 19° de uma série de textos curtos, de uns poucos parágrafos e alguns links, sobre o que pode acontecer, ou se tornar

23 anotações sobre 2023 [xviii]

Este é o 18° de uma série de textos curtos, de uns poucos parágrafos e alguns links, sobre o que pode acontecer, ou se tornar

23 anotações sobre 2023 [xvii]

Este é o 17° de uma série de textos curtos, de uns poucos parágrafos e alguns links, sobre o que pode acontecer, ou se tornar

23 anotações sobre 2023 [xvi]

Este é o 16° de uma série de textos curtos, de uns poucos parágrafos e alguns links, sobre o que pode acontecer, ou se tornar

23 anotações sobre 2023 [xv]

Este é o 15° de uma série de textos curtos, de uns poucos parágrafos e alguns links, sobre o que pode acontecer, ou se tornar

23 anotações sobre 2023 [xiv]

Este é o décimo quarto de uma série de textos curtos, de uns poucos parágrafos e alguns links, sobre o que pode acontecer, ou se

23 anotações sobre 2023 [xiii]

Este é o décimo terceiro de uma série de textos curtos, de uns poucos parágrafos e alguns links, sobre o que pode acontecer, ou se

23 anotações sobre 2023 [xii]

Este é o décimo segundo de uma série de textos curtos, de uns poucos parágrafos e alguns links, sobre o que pode acontecer, ou se

23 anotações sobre 2023 [xi]

Este é o décimo primeiro de uma série de textos curtos, de uns poucos parágrafos e alguns links, sobre o que pode acontecer, ou se

23 anotações sobre 2023 [x]

Este é o décimo de uma série de textos curtos, de uns poucos parágrafos e alguns links, sobre o que pode acontecer, ou se tornar

23 anotações sobre 2023 [ix]

Este é o nono de uma série de textos curtos, de uns poucos parágrafos e alguns links, sobre o que pode acontecer, ou se tornar

23 anotações sobre 2023 [viii]

Este é o oitavo de uma série de textos curtos, de uns poucos parágrafos e alguns links, sobre o que pode acontecer, ou se tornar

23 anotações sobre 2023 [vii]

Este é o sétimo de uma série de textos curtos, de uns poucos parágrafos e alguns links, sobre o que pode acontecer, ou se tornar

23 anotações sobre 2023 [vi]

Este é o sexto de uma série de textos curtos, de uns poucos parágrafos e alguns links, sobre o que pode acontecer, ou se tornar

23 anotações sobre 2023 [v]

Este é o quinto de uma série de textos curtos, de uns poucos parágrafos e alguns links, sobre o que pode acontecer, ou se tornar

23 anotações sobre 2023 [iv]

Este é o quarto de uma série de textos curtos, de uns poucos parágrafos e alguns links, sobre o que pode acontecer, ou se tornar

23 anotações sobre 2023 [iii]

Este é o terceiro de uma série de textos curtos, de uns poucos parágrafos e alguns links, sobre o que pode acontecer, ou se tornar

23 anotações sobre 2023 [ii]

Este é o segundo de uma série de textos curtos, de uns poucos parágrafos e alguns links, sobre o que pode acontecer, ou se tornar

23 anotações sobre 2023 [i]

Esta é uma série de textos curtos, de uns poucos parágrafos e alguns links, sobre o que pode acontecer, ou se tornar digno de nota,

Efeitos de Rede e Ecossistemas Figitais [ii]

Uma série, aqui no blog [o primeiro texto está em… bit.ly/3zkj5EE, o segundo em bit.ly/3sWWI4E, o terceiro em bit.ly/3ycYbX6, o quarto em… bit.ly/3ycyDtd, o quinto

Efeitos de Rede e Ecossistemas Figitais [i]

Uma série, aqui no blog [o primeiro texto está em… bit.ly/3zkj5EE, o segundo em bit.ly/3sWWI4E, o terceiro em bit.ly/3ycYbX6, o quarto em… bit.ly/3ycyDtd, o quinto

O Metaverso, Discado [4]

Este é o quarto post de uma série dedicada ao metaverso. É muito melhor começar lendo o primeiro [aqui: bit.ly/3yTWa3g], que tem um link pro

O Metaverso, Discado [3]

Este é o terceiro post de uma série dedicada ao metaverso. É muito melhor começar lendo o primeiro [aqui: bit.ly/3yTWa3g], que tem um link pro

O Metaverso, Discado [2]

Este é o segundo post de uma série dedicada ao metaverso. É muito melhor ler o primeiro [aqui: bit.ly/3yTWa3g] antes de começar a ler este aqui. Se puder, vá lá, e volte aqui.

O Metaverso, Discado [1]

O metaverso vai começar “discado”. E isso é bom. Porque significa que vai ser criado e acontecer paulatinamente. Não vai rolar um big bang vindo

chega de reuniões

um ESTUDO de 20 empresas dos setores automotivo, metalúrgico, elétrico, químico e embalagens mostra que comportamentos disfuncionais em REUNIÕES [como fugir do tema, reclamar, criticar…

Definindo “o” Metaverso

Imagine o FUTEBOL no METAVERSO: dois times, A e B, jogam nos SEUS estádios, com SUAS bolas e SUAS torcidas. As BOLAS, cada uma num

Rupturas, atuais e futuras,
no Ensino Superior

Comparando as faculdades com outras organizações na sociedade,percebe-se que sua peculiaridade mais notável não é seu produto,mas a extensão em que são operadas por amadores.

O que é Estratégia?

A primeira edição do Tractatus Logico-Philosophicus [TLP] foi publicada há exatos 100 anos, no Annalen der Naturphilosophie, Leipzig, em 1921. Foi o único livro de

O Brasil Tem Futuro?

Uma das fases mais perigosas e certamente mais danosas para analisar e|ou entender o nosso país é a de que “O Brasil é o país

Os Velhos Envelopes, Digitais

Acho que o último envelope que eu recebi e não era um boleto data da década de 1990, salvo uma ou outra exceção, de alguém

Houston, nós temos um problema…

Este texto é uma transcrição editada de uma intervenção no debate “De 1822 a 2022 passando por 1922 e imaginando 2122: o salto [?] da

Pessoas, Games, Gamers, Cavalos…

Cartas de Pokémon voltaram à moda na pandemia e os preços foram para a estratosfera. Uma Charizard holográfica, da primeira edição, vale dezenas de milhares

As Redes e os Currais Algorítmicos

Estudos ainda limitados[1] sobre política e sociedade mostram que a cisão entre centro [ou equilíbrio] e anarquia [ou caos] é tão relevante quanto a divisão

O Trabalho, em Transição

Trabalho e emprego globais estão sob grande impacto da pandemia e da transformação digital da economia, em que a primeira é o contexto indesejado que

O ano do Carnaval que não houve

Dois mil e vinte e um será, para sempre, o ano do Carnaval que não houve. Quem sentirá na alma são os brincantes para quem

Rede, Agentes Intermediários e Democracia

Imagine um provedor de infraestrutura e serviços de informação tomando a decisão de não trabalhar para “um cliente incapaz de identificar e remover conteúdo que

21 anotações sobre 2021

1 pode até aparecer, no seu calendário, que o ano que vem é 2021. mas não: é 2025. a aceleração causada por covid19, segundo múltiplas

A Humanidade, em Rede

Redes. Pessoas, do mundo inteiro, colaborando. Dados, de milhares de laboratórios, hospitais, centros de pesquisa e sistemas de saúde, online, abertos, analisados por sistemas escritos

tecnologia e[m] crises

tecnologia, no discurso e entendimento contemporâneo, é o mesmo que tecnologias da informação e comunicação, TICs. não deveria ser, até porque uma ponte de concreto

o que aconteceu
no TSE ontem?

PELA PRIMEIRA VEZ em muitos anos, o BRASIL teve a impressão de que alguma coisa poderia estar errada no seu processo eleitoral, e isso aconteceu

CRIAR um TEMPO
para o FUTURO

em tempos de troca de era, há uma clara percepção de que o tempo se torna mais escasso. porque além de tudo o que fazíamos

Duas Tendências Irreversíveis, Agora

O futuro não acontece de repente, todo de uma vez. O futuro é criado, paulatinamente, por sinais vindos de lá mesmo, do futuro, por caminhos

futuro: negócios e
pessoas, figitais

em tempos de grandes crises, o futuro, às vezes mais do que o presente, é o centro das preocupações das pessoas, famílias, grupos, empresas e

bom senso & saber

uma pergunta que já deve ter passado pela cabeça de muita gente é… o que é o bom senso, e como é que a gente

uma TESE são “só” 5 coisas…

…e uma dissertação e um trabalho de conclusão de curso, também. este post nasceu de um thread no meu twitter, sumarizando perguntas que, durante a

os novos NORMAIS serão FIGITAIS

há muitas empresas achando que… “agora que COVID19 está passando, bora esquecer essa coisa de DIGITAL e trazer os clientes de volta pras lojas”… enquanto

Novas Formas de Pensar em Tempos Incertos

O HOMO SAPIENS anatomicamente moderno tem ceca de 200.000 anos. Há provas de que tínhamos amplo controle do fogo -talvez “a” tecnologia fundadora da humanidade-

Efeitos não biológicos de COVID19

A PARTIR do que já sabemos, quais os impactos e efeitos de médio e longo prazo da pandemia?… O que dizem as pesquisas, não sobre

APRENDER EM VELOCIDADE DE CRISE

TODOS OS NEGÓCIOS estiveram sob gigantesca pressão para fazer DUAS COISAS nas últimas semanas, quando cinco décadas de um processo de transformação digital que vinha,

UM ANTIVÍRUS para a HUMANIDADE

SARS-COV-2 é só um dos milhares de coronavírus que a ciência estima existir, ínfima parte dos 1,7 milhões de vírus desconhecidos que os modelos matemáticos

Mundo Injusto, Algoritmos Justos?

Se um sistema afeta a vida das pessoas, exige-se que seu comportamento seja justo. Pelo menos no que costumamos chamar de civilização. Ser justo é

Das nuvens, também chovem dados

Há uns meses, falamos de Três Leis da Era Digital, inspiradas nos princípios de Asimov para a Robótica. As Leis eram… 1ª: Deve-se proteger os

As Três Leis da Era Digital

Há setenta e oito anos, Isaac Asimov publicava a primeira versão do que todos conhecem como as Três Leis da Robótica[1]. A Primeira diz que

o apocalipse digital…

…segundo silvio meira, capítulo 55, versículo 2019, parágrafos 1 a 8. escrito em plena sexta-feira 13, num dos grupos de inovação [corporativa] mais animados e

por uma educação
“sem” distância

Uma versão editada do texto abaixo foi publicada no ESTADÃO em 28/08/2019, quando ninguém tinha a menor ideia de que toda a educação do país

uma classe para o brasil

este texto tem origem numa discussão [em grupos de zap, que depois se tornaram mesas de bar…] sobre o protagonismo do brasil em um particular cenário

os EUA, imitando Taperoá?

lá em 2009, ainda nos tempos de terra magazine [que foi um dos melhores repositórios de textos e debates da web brasileira, assim como o

Brasil, o país onde o futuro passa batido

“O futuro passa batido nas grandes rodadas de decisão sobre o país. Passamos um monte de tempo, aqui, decidindo o passado…” [Texto integral de entrevista

Silvio Meira é cientista-chefe da TDS.company, professor extraordinário da CESAR.school e presidente do conselho do PortoDigital.org

contato@tds.company

Rua da Guia, 217, Porto Digital Recife.

tds.company
somos um negócio de levar negócios para o futuro, nosso objetivo é apoiar a transformação de negócios nascentes e legados nas jornadas de transição entre o presente analógico e o futuro digital.

strateegia
é uma plataforma colaborativa de estratégia digital para adaptação, evolução e transformação de negócios analógicos em plataformas e ecossistemas digitais, desenvolvido ao longo de mais de uma década de experiência no mercado e muitas na academia.