SILVIO MEIRA

WAW II: a guerra algorítmica global sobre infraestruturas de informação

na primeira semana de outubro, um algoritmo gerou 4% de todas as transações do mercado de ações dos estados unidos. até aí, nada de novo, pois algoritmos são responsáveis por 70% de todo o volume de transações nas bolsas americanas. mas este, que entrou no sistema através da bolsa eletrônica NASDAQ, não era o que se vê todo dia. pois não comprou nem vendeu absolutamente nada.

o algoritmo misterioso que tomou conta de 1/25 do mercado americano por uma semana poderia estar “testando” o mercado, ao enviar ordens envolvendo cerca de 500 ações, em rajadas de 25 milissegundos de duração. parte das empresas que opera na bolsa têm conexões de altíssima velocidade para interligar seus sistemas [que implementam suas regras de negócio, seus algoritmos] com os sistemas de informação que, por sua vez, implementam as regras de negócios das bolsas. de mais de um ponto de vista, os mercados são software, abstrações que deveriam representar a performance das empresas no mercado real onde elas, pelo menos em tese, deveriam fazer alguma coisa de concreto.

só que, desde que o volume e a velocidade das transações começou a suplantar a capacidade humana de agir e coordenar as ações de compra e venda, no chão da bolsa, nas papeletas e no grito, como era há algum tempo, algoritmos passaram a realizar a maior parte do trabalho na bolsa e a determinar, para o bem ou mal, boa parte do valor das empresas. ainda há humanos que –em alguns casos- escolhem o conjunto de ações e o volume a ser negociado. em outros, muitos casos, nem isso. é software, só software, em toda a cadeia de valor de transações nos mercados.

é daí que vem o tal algoritmo que mexeu com os nervos de operadores e, também, dos reguladores americanos. porque ele poderia, por exemplo, estar criando um hiato no mercado: seu volume de transações era tão grande que os sistemas que fazem o mercado funcionar teriam que deixar de atender outras ordens para dar conta de suas demandas. resultado? uma fila de espera de transações que serão realizadas com preciosos milissegundos de atraso. nos mercados de ações, hoje, um segundo é uma eternidade e milissegundos fazem toda a diferença do mundo. e “nosso” algoritmo consumiu 10% de toda a banda do mercado. muita coisa.

o blog conversou com especialistas e acredita que o algoritmo que estava atuando no mercado americano é uma combinação de algoritmos, algo bem mais esperto do que um simples criador de atrasos para atrapalhar outros algoritmos.

e o que nossos experts acham que está rolando é… que dois algoritmos agindo; muito provavelmente, o primeiro deles joga iscas [dando e cancelando ordens] no mercado; este algoritmo só faz  capturar informação de outros algoritmos; ao anunciar venda [ou compra] da ação A por preço P, atrai a atenção de algoritmos que tentam “fechar” a transação anunciada… mas não há transação alguma; só que o primeiro algoritmo passa a saber se há [ou não] interesse por determinado tipo de transação. ao mesmo tempo, o tipo, volume e velocidade de compras e vendas propostas pode vir a contaminar o comportamento de outros algoritmos, talvez porque estes outros assumem estar tratando [como informação] do mercado real e não de uma “forçada de barra” de um único algoritmo, “testando” as possibilidades de transações no mercado.

tá complicado, até aqui, porque você não é de informática? saiba que nós, da área, costumamos “ler” um algoritmo várias vezes, até entender de verdade o que ele faz. faça o mesmo, leia o parágrafo anterior novamente, porque agora nós vamos chutar o que é que o segundo algoritmo faz. e é muito simples [se nossos experts estiverem corretos, claro].

o segundo algoritmo, analisando quem e como tentou pegar as iscas, jogadas no mercado pelo primeiro algoritmo, age: compra e vende ações, usando dados capturados de outros algoritmos para maximizar seus retornos. este algoritmo, de mais de uma forma, tem informação que os outros algoritmos não têm. não se trata de informação necessariamente privilegiada, o que seria ilegal. os dados que nosso algoritmo detém lhe foram passados, voluntariamente, por outros sistemas do mesmo tipo. e o primeiro algoritmo utilizou, para coletar dados,  uma prática aceita no mercado, que é a de propor [se arrepender] e cancelar uma oferta.

se for isso, é simples, genial e pode dar um grande retorno. pelo menos enquanto outros não descobrirem como fazer a mesma coisa ou os reguladores do mercado não proibirem a prática. note que, como o primeiro algoritmo consumiu 10% de toda a banda de comunicação do mercado por uma semana, não é preciso muita gente fazendo a mesma coisa pra parar as bolsas americanas.

aliás, alguém já deve estar pensando em capturar alguns trading desks e, deles, disparar instâncias de algo similar ao primeiro algoritmo, cuja implementação, aliás, é trivial. quem o fizer irá, certamente, derrubar o mercado americano. ou qualquer outro, como o brasileiro.

mesmo que os algoritmos que descrevemos acima sejam “do bem”, no sentido em que pertençam e estejam sendo usados por agentes estabelecidos no mercado, eles são mais um anúncio e uma pequena parte da WAW II, a Worldwide Algorithmic War over Information Infrastructures. os mercados, entre outras coisas, são –ou dependem, essencialmente, de- infraestrutura de informação. e grande número das disputas entre humanos, raça que parece não conseguir viver sem disputas, está se mudando para o espaço informacional e suas infraestruturas.  e o que estamos vendo agora, como o caso destes algoritmos das bolsas, é só o começo.

PS: do ponto de vista do mercado de ações, em particular, 70% das transações nos EUA serem feitas por algoritmos é uma das razões pelas quais o tempo médio que uma ação "passa" nas mãos de um agente qualquer estar na casa dos 22 segundos. tudo bem que tempo é dinheiro e qualquer oportunidade -no tempo- deve ser aproveitada. mas já está na hora de perguntar, a sério… até que ponto a correlação entre o valor das ações e o valor real das empresas ainda é significativa?…

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Silvio Meira é cientista-chefe da TDS.company, professor extraordinário da CESAR.school e presidente do conselho do PortoDigital.org

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