SILVIO MEIRA

o estímulo, o passado e o futuro

dias atrás, alguém inventou uma notícia sobre a descoberta de um número inteiro que superaria qualquer outro já conhecido "por uma porrada". segundo o comitê de cientistas que teria descoberto o novo número, batizado de estímulo, ele "cresce continuamente, em composições fatoriais, devorando todos os zeros no seu caminho"…

claro que é brincadeira, mas com uma pitada de realidade: por todo ângulo de que se olha a crise mundial, os números são astronômicos e não param de crescer. nos EUA, depois de aprovar um estímulo de  US$787B [veja a comparação com o new deal, de roosevelt, neste link] , o governo mandou avisar ao mundo [que o financia há décadas] que o déficit do orçamento federal para 2009 vai ser de US$1.75T [isso mesmo, trilhões], 12.3% do PIB de lá ou cerca de um PIB do brasil. o recorde anterior, um buraco de US$455B, foi deixado pelo pouco saudoso g. w. bush em 2008.

 

pra onde vai todo este dinheiro, que será sugado, em boa parte, de investimentos que noutros tempos seriam realizados no resto do mundo? uma parcela, como diz o orçamento que o congresso americano ainda tem que aprovar, deve ir para grandes projetos de infraestrutura concreta [estradas, aeroportos…] e abstrata [mais e melhor educação, por exemplo]. mas uma parcela muito considerável [mais de US$250B] será usada para "recuperar" instituições financeiras falidas [por uma combinação de frouxidão regulatória, ganância e incompetência], outro tanto para indústrias sem futuro [por falta de projetos e produtos competitivos e processos sustentáveis para realizá-los] que sobreviviam apenas porque havia excesso de crédito no mercado, enfim, uma boa parte do dinheiro do "estímulo" será enterrado em um passado de futuro muito, muito questionável. isso sem falar em US$140B pra "estimular" a guerra do iraquistão só no orçamento de 2009.

até dá pra entender que, para salvar uma parte do presente, o passado não pode colapsar de vez bem à nossa frente. mas onde está o "estímulo" nos EUA e mundo inteiro, que deveria gerar as novas embraer, google, cisco, apple, microsoft, samsung, amazon e huawei?… certamente não virá, de motu proprio, dos demitidos do sistema financeiro: as culturas de startup e de mesa de operações ficam em galáxias diferentes

nos EUA, já existe um debate muito aquecido sobre como ampliar e acelerar o investimento em novas companhias, nos negócios que hão de criar os empregos do futuro. thomas l. friedman entrou em cena pedindo um "estímulo" de US$20B para as empresas de capital de risco apostarem no que sabem fazer melhor, criar novas empresas. mas  matt harris diz que entregar US$1B para cada uma das 20 maiores empresas de risco americanas não vai levar a mais negócios e mais empregos, mas a investimentos maiores nos mesmos startups… e que o governo precisa entender a cadeia de valor de investimento de risco pra saber onde e quando melhor aplicar o dinheiro público. e tem quem ache que os estímulos de washington, por maior que seja a pressão de obama, terão a velocidade do PAC… em suma, há um grande envolvimento de todos os tipos de agentes, nos EUA, sobre o que fazer agora.

por aqui, o debate sobre o futuro ainda não chegou, muito menos a parte dele que tem a ver com pequenas empresas inovadoras. o país parece que ainda é muito isolado para sentir o impacto das grandes mudanças na economia do planeta, salvo em empresas muito globalizadas como a embraer. mais de quatro mil empregos estão sendo eliminados na empresa de são josé dos campos, sem falar no que pode vir a acontecer nas empresas de sua cadeia de valor.

mas o papel do governo no caso embraer, até agora, foi o de pedir à empresa mais benefícios para os demitidos… sem lembrar que se trata de uma empresa privada, largamente baseada em conhecimento, e que não está demitindo porque quer, mas porque precisa se ajustar rapidamente a um novo tipo e tamanho de mercado, para sobreviver. demitir gente em grande quantidade, em negócios intensivos em conhecimento, é algo que só ocorre quando o risco de insolvência é muito real. nestas empresas, o custo futuro de recuperar o capital humano perdido no passado é sempre muito alto.

no cenário corrente, a embraer seria um caso óbvio para se pensar em estímulo do governo brasileiro, como a europa faz com a airbus, os EUA com a boeing e o canadá com a bombardier. do ponto de vista social, claro que há de se pensar nos que estão perdendo seus empregos agora. mas, do mesmo ponto de vista, a inércia da política federal pode levar a muito mais desempregados no futuro…

o debate sobre o futuro pode não ter chegado mas a crise chegou. os números dizem que ela está confortavelmente instalada na economia nacional e todos deveriam saber que precisamos reagir. esta reação –se acontecer- terá muito a ver com o entendimento [social, por todos os tipos de agentes] de quais são os futuros possíveis, de onde vai haver trabalho e renda nos mercados mundiais e como melhor podemos nos preparar para tais futuros agora, enquanto é tempo.

mas é difícil imaginar o país agindo apropriadamente frente a uma crise destas proporções quando a grande discussão pós-carnaval gira ao redor de uma tentativa de controlar um fundo de pensão estatal por parte de um partido político que, como diz o senador jarbas vasconcelos, "é corrupto".

precisamos levar a crise mundial mais a sério. para isso, e para enfrentá-la sem medo mas com o devido respeito, precisamos reconhecer que ela existe, é grave e que seu impacto na economia nacional pode ser fatal em muitos setores. isto posto, é preciso agir, e rápido. senão o estímulo não vai chegar a tempo de ter qualquer efeito significativo nos pacientes, que são as empresas e pessoas da economia real.

a ficarmos conversando em gabinetes, criando empregos públicos, adiando investimentos essenciais para o país ou esperando que o PAC [como está] recupere o crescimento da economia… vai valer [também aqui] o cartoon de bennett que você pode ver a seguir…

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Silvio Meira é cientista-chefe da TDS.company, professor extraordinário da CESAR.school e presidente do conselho do PortoDigital.org

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