SILVIO MEIRA

O Metaverso, Discado [4]

Este é o quarto post de uma série dedicada ao metaverso. É muito melhor começar lendo o primeiro [aqui: bit.ly/3yTWa3g], que tem um link pro segundo [bit.ly/3IFX5aU], que aponta para o terceiro [bit.ly/3oqM1VG] e depois ler este aqui.

E o varejo, no metaverso?…

Em 2009, quando a gente quase nem tinha smartphones ainda, Bourlakis & Feng [em bit.ly/3OzAxtz] escreviam que os varejistas precisam de uma abordagem holística e abrangente ao elaborar suas estratégias promocionais, especialmente se pretendem operar no estágio metaverso do comércio. É um artigo que trata o “metaverso” [tomando Second Life {bit.ly/3oRYgus} por exemplo, no caso] como mais um espaço para promoção de produtos, uma percepção rudimentar do que deveria ser marketing. Mesmo hoje, a vasta maioria do que se diz que é marketing, é, na verdade só publicidade.

Como varejo se dá no mercado… seria muito bom que marketing tratasse do… mercado. Mas não: segundo Venkatesh, Penaloza & Fuat [2006, bit.ly/3PrRZBv] a palavra mercado está em todo lugar e ao mesmo tempo em lugar nenhum quando se pronuncia a palavra marketing.

Marketing é um processo adaptativo e habilitado por tecnologia em que empresas colaboram em redes [com clientes, usuários, fornecedores, parceiros,… líderes…] para criar, comunicar, entregar, capturar… e sustentar valor, em conjunto, para todas as partes.

Entendido isso, a gente já pode começar dizendo que quem tratar o que pode vir a ser o metaverso “apenas” como um espaço publicitário estará descartando quase todo o potencial de um espaço-tempo que já definimos [no segundo texto desta série, bit.ly/3IFX5aU] como um fluxo de experiências intensivo em presença, identidade e continuidade.

Se o metaverso entregar tal definição, será capaz de mudar radicalmente o que compramos, de quem, onde, quando por que, por quanto e quando? É possível, mas apesar de previsões de que 15% das pessoas passará pelo menos uma hora por dia no metaverso já em 2026 [bit.ly/3JpFQuQ] o entendimento de como chegar lá e as tecnologias para tal ainda estão em estágio muito incipiente de desenvolvimento e quase certamente não estarão “prontas” nos próximos [muitos, talvez] anos. Exatamente por causa disso, ao invés de começar a “vender” em metaversos que ainda não existem, o varejo deveria começar a fazer experimentos agora, com o que existe, para descobrir oportunidades periféricas críticas [veja aqui… bit.ly/3aA5aRa] e se preparar para influir nos protocolos, padrões, processos, infraestruturas e serviços do que virá a ser “o” metaverso, influindo na criação das tecnologias e dos fluxos de negócios.

Mas explorar o que, agora?

Moda está experimentando com NFT: um número de tentativas envolve atrair as pessoas para um canal no Discord [por que?], a venda de um non-fungible token [um “skin” de um sneaker?] e a entrega física de um sneaker dos que você pode calçar no seu pé de carne e osso, correspondente ao NFT [veja: bit.ly/3oMabdj]. Será que isso -além de eventualmente transformar a experiência de compra- resolve um problema fundamental de produtos de luxo, a falsificação?

Aqui, adquirir um produto “legal” demanda [ou é habilitado por] um certificado digital “perfeito”. Certamente vai funcionar muito melhor com sneakers Louis Vuitton / Virgil Abloh Air Force 1 de US$126.500 o par [bit.ly/3cXLcBk] do que para água sanitária. Mas… e daí? Não consigo ver uma socialite mostrando, por aí, sua bolsa de €7.895 juntamente com o NFT da dita cuja, pra quem quiser conferir.

Mas pode ser que esse esforço crie conexões, relacionamentos e interações que formam redes ao redor das marcas, atraem uma audiência que nem vai comprar nada -mas vai falar sobre- e educa comunidades inteiras sobre o que pode vir a ser um fundamento da economia do metaverso [a “metaeconomia”?].

A estimativa para o mercado de “moda virtual” de luxo, em 2030, é de US$55 bilhões [reut.rs/3zpdKej]. Parece muito, até porque até aqui é perto de zero, mas é muito pouco quando se compara com os US$1,5 trilhões anuais do mercado de moda como um todo [bit.ly/3vCfdNl]. Parte do problema que terá que ser resolvido para uma T-shirt virtual é que -custe o que custar- ela só pode ser “usada” e, consequentemente, “vista”, no espaço virtual onde foi comprada ou, a partir de lá, para onde é direcionada. Isso porque os espaços virtuais [parecidos com os metaversos “discados”] não atendem ao quinto princípio fundamental da definição do que “o” metaverso de verdade deveria ser: aberto, descentralizado, distribuído e interoperável [veja a definição completa do metaverso em bit.ly/3vM6KaK].

Ou seja, há umas coisas básicas -e de implementação universal razoavelmente complexa- que precisam acontecer antes da gente poder brincar de metaverso de verdade. Não é que não há torcida no campo, é que ainda não se sabe direito as regras, nem se o jogo é com bolas, flechas, quantos jogam de cada lado, quantos lados há, se a torcida intervém ou não, se há juízes e até se alguma coisa é “falta”. A única certeza é de que falta muito pro jogo começar, de fato.

Mas a indústria, que sempre esteve atrasada em tudo o que é “digital”, mostra que dá pra integrar físico, digital e social como partes constitutivas do mesmo “espaço”, como faz nos gêmeos digitais [a gente falou disso no texto anterior desta série; vá ver: bit.ly/3oqM1VG]. Lá, no entanto, não se inventou uma demanda a partir do nada, não há NFTs no jogo [pelo menos ainda] e os resultados são -literalmente- concretos: ações realizadas por atuadores figitais, no campo, mudando funcionalidade e estado de coisas físicas, em função de decisões tomadas no espaço digital-social, na fábrica ou seus prestadores de serviços.

Uma coisa que todo mundo do varejo deveria começar a experimentar agora era colaboração para rupturas das experiências, jornadas e fluxos de aquisição e uso de produtos de todos os tipos. Ou a gente imagina, de verdade, que é pra…

…“fazer” um metaverso onde se “vende” coisas [algumas, físicas] pros avatares das pessoas “lá dentro”, faz-se uma entrega física “aqui fora” e aí, quando a coisa demandar atendimento [porque quebrooou!…] o comprador terá que ligar pro 0800, passar minutos numa URA, ser transferido para um humano -aí, o atendimento recomeça do zero…- pra finalmente ser direcionado a uma assistência técnica local sem a menor conexão com o fluxo de informação do atendimento… que vai lhe entregar um boleto de papel com uma data incerta pra receber seu produto com o problema resolvido?…

Não. Se isso ainda acontecer “no” metaverso, será porque ainda não teremos chegado “no” metaverso. Porque, se chegarmos lá, teremos transformado produtos em serviços de uma vez por todas e o rolo exemplificado acima será resolvido por uma experiência fluida [veja bit.ly/futurosfigitais].

Será que, a partir daí, uma boa hipótese de trabalho [e pesquisa] para o varejo no metaverso não é…

…AO reduzir dramaticamente a soma dos custos de transação de todas as partes nos ciclos de vida de produtos e serviços [de criação a terminação, passando por uso e manutenção], as virtualizações “do” metaverso CRIAM efeitos de rede necessários para que se atinja MASSA CRÍTICA, isto é, um volume de participantes, em todos os lados dos ecossistemas de varejo, competitivo e sustentável.

Caso contrário, nada feito. Mas o que “virtualizações” está fazendo aí?

Pierre Lévy [em bit.ly/3zvSMe5] diz que o humano constituiu-se ​na e pela virtualização: através das linguagens, virtualizou o presente ​[criando o passado e o futuro, por conseguinte a história e os planos e projetos]; pela via das técnicas, virtualizou as ações ​[um virtual da comunicação é email…] e, através dos​ contratos, virtualizou a violência​ [criando éticas, instituições…]. Sua teoria vai muito além destes básicos exemplos, mas dá pra gente ter, por eles, uma ideia de onde ele quer chegar.

A partir daí, pode-se pensar o metaverso como um ambiente resultante da virtualização das ações dos agentes [incluindo as pessoas] na dimensão física do espaço-tempo, tornando-as abstrações. Interações entre agentes concretos [pessoas “físicas”, por exemplo], abstraídas, podem se tornar interações entre suas representações abstratas [“avatares”]. E o inverso: interações entre avatares, concretizadas, podem se tornar interações entre pessoas físicas. E dá pra imaginar, de cara, que as concretizações são bem mais complexas do que as abstrações. Isso tem consequências teóricas e práticas, muitas.

Além de um fluxo de experiências intensivo em presença, identidade e continuidade, muitos vêem o metaverso de muitas outras formas, sem passar nem perto da “definição” detalhada em bit.ly/3vM6KaK. Em particular [bit.ly/3zN7SwV, de onde vem a imagem acima], o metaverso pode ser pensado como…

Uma simulação da dimensão física da realidade, incluindo identidade individual e corporativa, negócios, entretenimento, interação social, aspectos legais, fiscais…

Um mundo virtual nas suas dimensões digital e social, com elementos correspondentes aos da dimensão física da realidade, como pessoas, objetos, ambientes, regras e tudo mais que existe “aqui” no mundo concreto.

Uma convergência e interação dos mundos concreto e virtual; é fundamental entender que o virtual também é real, e não seu oposto; o oposto do virtual é o concreto, e os dois são reais.

Se você for ao original, verá que o texto acima foi editado para corrigir a interpretação comum e errônea de que o real é o oposto do virtual; não é, como dito acima. E vale a pena corrigir, para que haja um vocubulário comum para expressar conceitos que não são fáceis de entender e sobre os quais não há consenso, nem mesmo entre os especialistas.

Se o metaverso for tratado apenas como simulação da dimensão física da realidade, o que dá pra pensar sobre e para o varejo, lá? O quanto isso difere do metaverso se for pensado como mundo virtual, com elementos correspondentes aos da dimensão física? E o que pode rolar aí? E se for uma convergência e interação dos mundos concreto e virtual? Se a escolha fosse sua, qual destes seria o “seu” metaverso? Por que a preferência? Pra fazer o que, lá?…

Eu nem gosto de dizer o nome… mas e a web3 com isso, já que falamos [pelo menos em parte] de varejo com NFTs, aqui? Isso a gente vai ver num próximo texto. Por enquanto, e pra saber porque NFTs podem não ter nada a ver com o metaverso, volte pra ler [um]a possível hipótese sobre o varejo, acima, e pense… que outras hipóteses a gente deveria -poderia- testar?

Essa série continua. No próximo episódio, breve… E a educação, no metaverso?…

************************

Eu vou dar um mini-curso sobre o METAVERSO na academy.TDS.company começando no dia 3 de agosto, HOJE, e haverá outras turmas, breve. Muito mais conceito do que hype, muito mais hipóteses do que certezas, mas muito mais realidade do que virtual, pra gente discutir como chegar de verdade, MVP a MVP, lá no metaverso, a partir de agora. Vá ver; não há pré-requisitos, todos são bem vindos.

Outros posts

Efeitos de Rede e Ecossistemas Figitais [XII]

Uma série, aqui no blog [o primeiro texto está em… bit.ly/3zkj5EE, o segundo em bit.ly/3sWWI4E, o terceiro em bit.ly/3ycYbX6, o quarto em… bit.ly/3ycyDtd, o quinto

Efeitos de Rede e Ecossistemas Figitais [xi]

Uma série, aqui no blog [o primeiro texto está em… bit.ly/3zkj5EE, o segundo em bit.ly/3sWWI4E, o terceiro em bit.ly/3ycYbX6, o quarto em… bit.ly/3ycyDtd, o quinto

Efeitos de Rede e Ecossistemas Figitais [x]

Uma série, aqui no blog [o primeiro texto está em… bit.ly/3zkj5EE, o segundo em bit.ly/3sWWI4E, o terceiro em bit.ly/3ycYbX6, o quarto em… bit.ly/3ycyDtd, o quinto

Efeitos de Rede e Ecossistemas Figitais [ix]

Uma série, aqui no blog [o primeiro texto está em… bit.ly/3zkj5EE, o segundo em bit.ly/3sWWI4E, o terceiro em bit.ly/3ycYbX6, o quarto em… bit.ly/3ycyDtd, o quinto

Efeitos de Rede e Ecossistemas Figitais [vi]

Uma série, aqui no blog [o primeiro texto está em… bit.ly/3zkj5EE, o segundo em bit.ly/3sWWI4E, o terceiro em bit.ly/3ycYbX6, o quarto em… bit.ly/3ycyDtd, o quinto

Efeitos de Rede e Ecossistemas Figitais [v]

Uma série, aqui no blog [o primeiro texto está em… bit.ly/3zkj5EE, o segundo em bit.ly/3sWWI4E, o terceiro em bit.ly/3ycYbX6, o quarto em… bit.ly/3ycyDtd, o quinto

Efeitos de Rede e Ecossistemas Figitais [iv]

Uma série, aqui no blog [o primeiro texto está em… bit.ly/3zkj5EE, o segundo em bit.ly/3sWWI4E, o terceiro em bit.ly/3ycYbX6, o quarto em… bit.ly/3ycyDtd, o quinto

chatGPT: cria ou destrói trabalho?

O potencial de relevância e impacto inovador de transformadores [veja A Grande Transformação dos Transformadores, em bit.ly/3iou4aO e ChatGPT is everywhere. Here’s where it came

A Grande Transformação dos Transformadores

Um transformador, na lembrança popular, era [ainda é] a série de filmes [Transformers, bit.ly/3Qp97cu] onde objetos inanimados, inconscientes e -só por acaso- alienígenas, que existiam

Começou o Governo. Cadê a Estratégia?

Estamos em 02/01/2023. Ontem foram as posses e os discursos. Hoje começam a trabalhar um novo Presidente da República, dezenas de ministros e ainda serão

23 anotações sobre 2023 [xxiii]

Este é o 23° de uma série de textos sobre o que pode acontecer, ou se tornar digno de nota, nos próximos meses e poucos

23 anotações sobre 2023 [xxii]

Este é o 22° de uma série de textos curtos, de uns poucos parágrafos e alguns links, sobre o que pode acontecer, ou se tornar

23 anotações sobre 2023 [xxi]

Este é o 21° de uma série de textos curtos, de uns poucos parágrafos e alguns links, sobre o que pode acontecer, ou se tornar

23 anotações sobre 2023 [xx]

Este é o 20° de uma série de textos curtos, de uns poucos parágrafos e alguns links, sobre o que pode acontecer, ou se tornar

23 anotações sobre 2023 [xix]

Este é o 19° de uma série de textos curtos, de uns poucos parágrafos e alguns links, sobre o que pode acontecer, ou se tornar

23 anotações sobre 2023 [xviii]

Este é o 18° de uma série de textos curtos, de uns poucos parágrafos e alguns links, sobre o que pode acontecer, ou se tornar

23 anotações sobre 2023 [xvii]

Este é o 17° de uma série de textos curtos, de uns poucos parágrafos e alguns links, sobre o que pode acontecer, ou se tornar

23 anotações sobre 2023 [xvi]

Este é o 16° de uma série de textos curtos, de uns poucos parágrafos e alguns links, sobre o que pode acontecer, ou se tornar

23 anotações sobre 2023 [xv]

Este é o 15° de uma série de textos curtos, de uns poucos parágrafos e alguns links, sobre o que pode acontecer, ou se tornar

23 anotações sobre 2023 [xiv]

Este é o décimo quarto de uma série de textos curtos, de uns poucos parágrafos e alguns links, sobre o que pode acontecer, ou se

23 anotações sobre 2023 [xiii]

Este é o décimo terceiro de uma série de textos curtos, de uns poucos parágrafos e alguns links, sobre o que pode acontecer, ou se

23 anotações sobre 2023 [xii]

Este é o décimo segundo de uma série de textos curtos, de uns poucos parágrafos e alguns links, sobre o que pode acontecer, ou se

23 anotações sobre 2023 [xi]

Este é o décimo primeiro de uma série de textos curtos, de uns poucos parágrafos e alguns links, sobre o que pode acontecer, ou se

23 anotações sobre 2023 [x]

Este é o décimo de uma série de textos curtos, de uns poucos parágrafos e alguns links, sobre o que pode acontecer, ou se tornar

23 anotações sobre 2023 [ix]

Este é o nono de uma série de textos curtos, de uns poucos parágrafos e alguns links, sobre o que pode acontecer, ou se tornar

23 anotações sobre 2023 [viii]

Este é o oitavo de uma série de textos curtos, de uns poucos parágrafos e alguns links, sobre o que pode acontecer, ou se tornar

23 anotações sobre 2023 [vii]

Este é o sétimo de uma série de textos curtos, de uns poucos parágrafos e alguns links, sobre o que pode acontecer, ou se tornar

23 anotações sobre 2023 [vi]

Este é o sexto de uma série de textos curtos, de uns poucos parágrafos e alguns links, sobre o que pode acontecer, ou se tornar

23 anotações sobre 2023 [v]

Este é o quinto de uma série de textos curtos, de uns poucos parágrafos e alguns links, sobre o que pode acontecer, ou se tornar

23 anotações sobre 2023 [iv]

Este é o quarto de uma série de textos curtos, de uns poucos parágrafos e alguns links, sobre o que pode acontecer, ou se tornar

23 anotações sobre 2023 [iii]

Este é o terceiro de uma série de textos curtos, de uns poucos parágrafos e alguns links, sobre o que pode acontecer, ou se tornar

23 anotações sobre 2023 [ii]

Este é o segundo de uma série de textos curtos, de uns poucos parágrafos e alguns links, sobre o que pode acontecer, ou se tornar

23 anotações sobre 2023 [i]

Esta é uma série de textos curtos, de uns poucos parágrafos e alguns links, sobre o que pode acontecer, ou se tornar digno de nota,

Efeitos de Rede e Ecossistemas Figitais [ii]

Uma série, aqui no blog [o primeiro texto está em… bit.ly/3zkj5EE, o segundo em bit.ly/3sWWI4E, o terceiro em bit.ly/3ycYbX6, o quarto em… bit.ly/3ycyDtd, o quinto

Efeitos de Rede e Ecossistemas Figitais [i]

Uma série, aqui no blog [o primeiro texto está em… bit.ly/3zkj5EE, o segundo em bit.ly/3sWWI4E, o terceiro em bit.ly/3ycYbX6, o quarto em… bit.ly/3ycyDtd, o quinto

O Metaverso, Discado [4]

Este é o quarto post de uma série dedicada ao metaverso. É muito melhor começar lendo o primeiro [aqui: bit.ly/3yTWa3g], que tem um link pro

O Metaverso, Discado [3]

Este é o terceiro post de uma série dedicada ao metaverso. É muito melhor começar lendo o primeiro [aqui: bit.ly/3yTWa3g], que tem um link pro

O Metaverso, Discado [2]

Este é o segundo post de uma série dedicada ao metaverso. É muito melhor ler o primeiro [aqui: bit.ly/3yTWa3g] antes de começar a ler este aqui. Se puder, vá lá, e volte aqui.

O Metaverso, Discado [1]

O metaverso vai começar “discado”. E isso é bom. Porque significa que vai ser criado e acontecer paulatinamente. Não vai rolar um big bang vindo

chega de reuniões

um ESTUDO de 20 empresas dos setores automotivo, metalúrgico, elétrico, químico e embalagens mostra que comportamentos disfuncionais em REUNIÕES [como fugir do tema, reclamar, criticar…

Definindo “o” Metaverso

Imagine o FUTEBOL no METAVERSO: dois times, A e B, jogam nos SEUS estádios, com SUAS bolas e SUAS torcidas. As BOLAS, cada uma num

Rupturas, atuais e futuras,
no Ensino Superior

Comparando as faculdades com outras organizações na sociedade,percebe-se que sua peculiaridade mais notável não é seu produto,mas a extensão em que são operadas por amadores.

O que é Estratégia?

A primeira edição do Tractatus Logico-Philosophicus [TLP] foi publicada há exatos 100 anos, no Annalen der Naturphilosophie, Leipzig, em 1921. Foi o único livro de

O Brasil Tem Futuro?

Uma das fases mais perigosas e certamente mais danosas para analisar e|ou entender o nosso país é a de que “O Brasil é o país

Os Velhos Envelopes, Digitais

Acho que o último envelope que eu recebi e não era um boleto data da década de 1990, salvo uma ou outra exceção, de alguém

Houston, nós temos um problema…

Este texto é uma transcrição editada de uma intervenção no debate “De 1822 a 2022 passando por 1922 e imaginando 2122: o salto [?] da

Pessoas, Games, Gamers, Cavalos…

Cartas de Pokémon voltaram à moda na pandemia e os preços foram para a estratosfera. Uma Charizard holográfica, da primeira edição, vale dezenas de milhares

As Redes e os Currais Algorítmicos

Estudos ainda limitados[1] sobre política e sociedade mostram que a cisão entre centro [ou equilíbrio] e anarquia [ou caos] é tão relevante quanto a divisão

O Trabalho, em Transição

Trabalho e emprego globais estão sob grande impacto da pandemia e da transformação digital da economia, em que a primeira é o contexto indesejado que

O ano do Carnaval que não houve

Dois mil e vinte e um será, para sempre, o ano do Carnaval que não houve. Quem sentirá na alma são os brincantes para quem

Rede, Agentes Intermediários e Democracia

Imagine um provedor de infraestrutura e serviços de informação tomando a decisão de não trabalhar para “um cliente incapaz de identificar e remover conteúdo que

21 anotações sobre 2021

1 pode até aparecer, no seu calendário, que o ano que vem é 2021. mas não: é 2025. a aceleração causada por covid19, segundo múltiplas

A Humanidade, em Rede

Redes. Pessoas, do mundo inteiro, colaborando. Dados, de milhares de laboratórios, hospitais, centros de pesquisa e sistemas de saúde, online, abertos, analisados por sistemas escritos

tecnologia e[m] crises

tecnologia, no discurso e entendimento contemporâneo, é o mesmo que tecnologias da informação e comunicação, TICs. não deveria ser, até porque uma ponte de concreto

o que aconteceu
no TSE ontem?

PELA PRIMEIRA VEZ em muitos anos, o BRASIL teve a impressão de que alguma coisa poderia estar errada no seu processo eleitoral, e isso aconteceu

CRIAR um TEMPO
para o FUTURO

em tempos de troca de era, há uma clara percepção de que o tempo se torna mais escasso. porque além de tudo o que fazíamos

Duas Tendências Irreversíveis, Agora

O futuro não acontece de repente, todo de uma vez. O futuro é criado, paulatinamente, por sinais vindos de lá mesmo, do futuro, por caminhos

futuro: negócios e
pessoas, figitais

em tempos de grandes crises, o futuro, às vezes mais do que o presente, é o centro das preocupações das pessoas, famílias, grupos, empresas e

bom senso & saber

uma pergunta que já deve ter passado pela cabeça de muita gente é… o que é o bom senso, e como é que a gente

uma TESE são “só” 5 coisas…

…e uma dissertação e um trabalho de conclusão de curso, também. este post nasceu de um thread no meu twitter, sumarizando perguntas que, durante a

os novos NORMAIS serão FIGITAIS

há muitas empresas achando que… “agora que COVID19 está passando, bora esquecer essa coisa de DIGITAL e trazer os clientes de volta pras lojas”… enquanto

Novas Formas de Pensar em Tempos Incertos

O HOMO SAPIENS anatomicamente moderno tem ceca de 200.000 anos. Há provas de que tínhamos amplo controle do fogo -talvez “a” tecnologia fundadora da humanidade-

Efeitos não biológicos de COVID19

A PARTIR do que já sabemos, quais os impactos e efeitos de médio e longo prazo da pandemia?… O que dizem as pesquisas, não sobre

APRENDER EM VELOCIDADE DE CRISE

TODOS OS NEGÓCIOS estiveram sob gigantesca pressão para fazer DUAS COISAS nas últimas semanas, quando cinco décadas de um processo de transformação digital que vinha,

UM ANTIVÍRUS para a HUMANIDADE

SARS-COV-2 é só um dos milhares de coronavírus que a ciência estima existir, ínfima parte dos 1,7 milhões de vírus desconhecidos que os modelos matemáticos

Mundo Injusto, Algoritmos Justos?

Se um sistema afeta a vida das pessoas, exige-se que seu comportamento seja justo. Pelo menos no que costumamos chamar de civilização. Ser justo é

Das nuvens, também chovem dados

Há uns meses, falamos de Três Leis da Era Digital, inspiradas nos princípios de Asimov para a Robótica. As Leis eram… 1ª: Deve-se proteger os

As Três Leis da Era Digital

Há setenta e oito anos, Isaac Asimov publicava a primeira versão do que todos conhecem como as Três Leis da Robótica[1]. A Primeira diz que

o apocalipse digital…

…segundo silvio meira, capítulo 55, versículo 2019, parágrafos 1 a 8. escrito em plena sexta-feira 13, num dos grupos de inovação [corporativa] mais animados e

por uma educação
“sem” distância

Uma versão editada do texto abaixo foi publicada no ESTADÃO em 28/08/2019, quando ninguém tinha a menor ideia de que toda a educação do país

uma classe para o brasil

este texto tem origem numa discussão [em grupos de zap, que depois se tornaram mesas de bar…] sobre o protagonismo do brasil em um particular cenário

os EUA, imitando Taperoá?

lá em 2009, ainda nos tempos de terra magazine [que foi um dos melhores repositórios de textos e debates da web brasileira, assim como o

Brasil, o país onde o futuro passa batido

“O futuro passa batido nas grandes rodadas de decisão sobre o país. Passamos um monte de tempo, aqui, decidindo o passado…” [Texto integral de entrevista

Silvio Meira é cientista-chefe da TDS.company, professor extraordinário da CESAR.school e presidente do conselho do PortoDigital.org

contato@tds.company

Rua da Guia, 217, Porto Digital Recife.

tds.company
somos um negócio de levar negócios para o futuro, nosso objetivo é apoiar a transformação de negócios nascentes e legados nas jornadas de transição entre o presente analógico e o futuro digital.

strateegia
é uma plataforma colaborativa de estratégia digital para adaptação, evolução e transformação de negócios analógicos em plataformas e ecossistemas digitais, desenvolvido ao longo de mais de uma década de experiência no mercado e muitas na academia.