SILVIO MEIRA

na economia do conhecimento, empresas de aprendizado

a maioria das decisões que as pessoas –e, pasme, as empresas– tomam não tem qualquer base científica.

isso deveria ser uma grande surpresa… mas não é. como disse carl sagan, “organizamos uma civilização global cujos elementos cruciais dependem profundamente de ciência e tecnologia. e a organizamos de tal forma que quase ninguém entende de ciência e tecnologia. esta é uma receita para o desastre. podemos escapar por um tempo, mas cedo ou tarde pagaremos caro por essa mistura explosiva de ignorância e poder.” verdade na sociedade, na política, na economia e… nas empresas.

mas até que enfim a forma das empresas tomarem decisões está mudando. realizar experimentos e seguir o método científico era domínio de cientistas, mas parece que a experimentação para criar e evoluir estratégias começa a fazer parte da cultura dos negócios.

um dia, vai ser a norma. e vamos achar muito esquisito que não era assim antes, que ficávamos atrás de exemplos, modelos e benchmarks que quase sempre davam errado no nosso negócio, mas que todo mundo fazia… porque aprendeu no mba. ou porque um guru citou.

um dia, também, vamos descobrir que aqueles exemplos de estratégia, inovação, posicionamento… daquelas empresas que faturam bilhões de dólares por mês quase nunca fazem sentido na nossa, dez, cem, mil vezes menor. é a vida. mas a gente aprende. breve, experimentos, inferência causal e até o teorema de bayes… numa diretoria perto de você.

porque estamos na sociedade e na economia do conhecimento, e porque, se a economia é do conhecimento, os mercados o são, e se torna incontornável que a sua empresa seja, também, de conhecimento, para ser competitiva. e sobreviver. pra quem, há tanto tempo, defende menos intuição baseada em puro sentimento e, ao mesmo tempo, mais intuição baseada em fatos, dados, análises, métodos, processos e estratégias… é como se um certo negacionismo de negócios estivesse sendo abalado. e um dia fosse cair. 

claro que ainda não chegamos lá. o mundo -e principalmente países de segunda classe como o brasil– ainda está cheio de negócios onde as decisões são tomadas por decisão divina, de cima para baixo. o processo de tomada de decisão quase nunca é compartilhado com os trabalhadores -a não ser como programação, quase certamente via motivação e mantras de auto-ajuda, para execução. e muito menos tem a participação deles e dos clientes no processo de articulação das verdadeiras redes de conhecimento que criam, de fato, as estratégias, e possibilitam sua execução com alta performance e sustentabilidade.

é por isso que a vasta maioria dos negócios -de todos os tipos, em todos os mercados-, não é sustentável, principalmente em grandes choques tecnológicos, como o que está acontecendo agora. presidentes, diretores e gerentes -muitos- agindo como monarcas absolutos, ignorando a revolução digital, e os poderes das redes e a transformação dos seus mercados, além da criação de muitos outros novos mercados, correm imenso risco. porque há uma renascença digital aí, agora. e rupturas.

num mercado qualquer, uma ruptura é a consequência de novas tecnologias habilitando novos modelos de negócios assimétricos demais para os incumbentes, a ponto destes nem tentarem usá-las. os novos modelos de negócios emergentes evoluirão rapidamente e aí, de repente, já é futuro. só por completude, modelos de negócios assimétricos são aqueles que migram valor entre mercados. para refletir sobre isso, pense como máquinas de busca e redes sociais causaram rupturas nos mercados de mídia, especialmente notícias, em particular jornais.

depois de 50 anos de [r]evoluções digitais, desde os primeiros mainframes e redes digitais privadas até plataformas digitais, robótica móvel, inteligência artificial, blockchain e internet das coisas, o futuro figital chegou como uma ruptura. quais são seus impactos e consequências? que mudanças temos no trabalho, na educação, saúde, privacidade, segurança… na vida familiar e pessoal? nos negócios?… no conhecimento sobre e para os negócios?

conhecimento pode ser entendido como compreensão teórica ou prática de um assunto. e pode ser implícito [como habilidade prática] ou explícito [como compreensão teórica de um tema] e informal [um discurso articulado] ou formal [codificado como uma teoria formal]. as teorias satisfazem a necessidade humana de ordenar nossa experiência de vida no mundo. mesmo que informais e implícitas, as teorias prevêem ou explicam fenômenos. ainda que informais, as teorias podem se tornar muito complexas, vide algumas que sua turma tem [sobre um monte de coisas].

teorias de qualquer campo do conhecimento mudam continuamente, sendo raro chegar a um sistema elaborado e logicamente resolvido de teorias. teorias de qualidade são a base para uma prática sólida, informada e o desenvolvimento contínuo e maturidade do campo.

exemplo de um estágio de jornada estratégica em strateegia.digital. clique na imagem pra testar a plataforma.
exemplo de um estágio de jornada estratégica em strateegia.digital. clique na imagem pra testar a plataforma.

quando conhecimento é demandado para criar valor –de gerar eletricidade a criar vacinas- sua aquisição se dá pelo método científico: investigação baseada em evidências observáveis e mensuráveis, submetidas a argumentação e experimentação. o método científico coleta dados por meio da observação e experimentação e pela formulação e teste de hipóteses.

porque estamos na economia do conhecimento, sua empresa é de conhecimento. e todo negócio, e sua empresa, tem uma teoria. a teoria de qualquer negócio é baseada em premissas que tratam do ambiente de competição [a sociedade, o mercado, clientes, tecnologias] e ao mesmo tempo definem a remuneração do negócio; noutras,  definem a missão, o porquê da existência e também indicam a diferença que a empresa causa no mercado e seus resultados; por fim, há premissas que dizem das competências do negócio, necessárias para dar cabo da missão,sinalizando no que o negócio deve se destacar para [tentar] liderar no seu mercado.

como teorias de qualquer campo do conhecimento mudam continuamente e seu negócio, e sua empresa, é uma teoria, ele está mudando o tempo todo. uma das razões pelas quais os líderes -e ainda mais os donos- descartam essa mudança tão fundamental é que ela sempre se dá num ambiente de invariável incerteza. mas, feliz ou infelizmente, não há outro jeito.

nosso conhecimento de mundo quase sempre tem alguma incerteza, que trabalha contra a mente humana, atrapalhando suas tentativas de ordenar nossa experiência de mundo. mas a mente não trava na dúvida, e é por isso que subimos tantos degraus na escada evolutiva. e a mente criou dispositivos para lidar com a incerteza, até quando a incerteza ocorre no processo de aquisição de conhecimento –de evolução das teorias e da própria ciência.

nos negócios de conhecimento, vamos depender cada vez mais de conhecimento causal, que envolve a consciência e compreensão das relações de causa e efeito no mundo. o conhecimento causal é um dos componentes mais importantes da cognição humana, inseparável do pensamento e essencial para a sobrevivência. é o tipo de conhecimento que habilita um ator a prever o resultado de uma ação e dos mecanismos que a provocam, o que pode levar ao entendimento de como tentar alterar, deliberadamente, o estado do ambiente com intervenções pontuais ou sistêmicas.

o conhecimento causal pode ser definido como “aquele que é útil para um tipo muito específico de problema de previsão: como antecipar o que aconteceria se você, ou outro agente, agisse de uma certa forma com base em observações de situações em que você ou o outro agente [ainda] não agiu”. a eficácia e eficiência dos negócios dependem de estruturas e processos organizacionais de tomada de decisão e escolhas estratégicas, amplamente baseadas no conhecimento causal.

ainda mais, negócios são estratégias por definição: hoje -e há muito tempo, já- a gestão de negócios é um ciclo permanente e entrelaçado [o que quer dizer que os “passos” abaixo não são executados de forma sequencial] de…

  1. definir que mudanças fazer -é bom ter uma estratégia pra isso;
  2. transformar mudanças em operação -é fundamental ter estratégia pra isso;
  3. avaliar resultados e recomeçar -medir impactos e resultados da estratégia e voltar para 1. 

isso quer dizer que se seu negócio tem futuro a cultura de lá é uma estratégia de mudança; eu e andré neves escrevemos sobre isso na MIT SMR BRASIL e o texto está aberto, grátis, no link… bit.ly/TDSCstrat.

para surpresa, no futuro, de um total de zero pessoas, as empresas que terão sobrevivido, na economia do conhecimento, serão empresas que aprendem, que têm estratégia para aprender. escolher o que aprender -e o que deixar de lado- já é fundamental, e há coisas sobre as quais seu negócio tem que aprender, pra sobreviver.

entender as dimensões do futuro figitalfísico, digital, social, é uma dos sine qua non, ainda por cima levando em conta que, neste futuro, quem não programa será programado. entender, na teoria e na prática, de plataformas e ecossistemas figitais é outro. descobrir quais são os efeitos de rede que podem beneficiar seu negócio, produtos e serviços, e como você pode -e talvez deva- usá-los é mais um. saber competir e ao mesmo tempo cooperar, no mundo figital, quase certamente de forma assimétrica, é ainda outro fundamento. entender que as empresas que estão crescendo muito mais do que a sua são redes, e descobrir como transformar sua empresa numa rede, é outro fundamento. agilidade, flexibilidade, velocidade… são só meios para chegar em algum lugar e a descoberta deste lugar e dos possíveis caminhos para chegar lá dependem de uma estratégia de transformação.

aprender é estratégia. é escolher o que, porque, quando, onde, com quem, pra que e como aprender.

mas nem sempre a estratégia de aprender -ou de qualquer outra coisa, controla seu tempo -e vários outros condicionantes. esta será a década da transformação figital dos mercados que ainda não estavam sendo transformados, a década da aceleração da transformação dos que já estavam a meio caminho e, por fim, a década da consolidação em mercados que já têm um bom grau de maturidade digital [que de resto já vem acontecendo há algum tempo]. aí, muito provavelmente, é certo que qualquer negócio -“digital” ou não- deveria ter uma longa agenda de aprendizado que envolve, agora transformação, figital e estratégia, tudo junto, teórico e prático. é isso que a gente desenhou no MiST, um master in strategic transformation, lá na cesar.school. vá ver porque, agora, faz todo sentido do mundo investir nisso. 

Outros posts

Efeitos de Rede e Ecossistemas Figitais [XII]

Uma série, aqui no blog [o primeiro texto está em… bit.ly/3zkj5EE, o segundo em bit.ly/3sWWI4E, o terceiro em bit.ly/3ycYbX6, o quarto em… bit.ly/3ycyDtd, o quinto

Efeitos de Rede e Ecossistemas Figitais [xi]

Uma série, aqui no blog [o primeiro texto está em… bit.ly/3zkj5EE, o segundo em bit.ly/3sWWI4E, o terceiro em bit.ly/3ycYbX6, o quarto em… bit.ly/3ycyDtd, o quinto

Efeitos de Rede e Ecossistemas Figitais [x]

Uma série, aqui no blog [o primeiro texto está em… bit.ly/3zkj5EE, o segundo em bit.ly/3sWWI4E, o terceiro em bit.ly/3ycYbX6, o quarto em… bit.ly/3ycyDtd, o quinto

Efeitos de Rede e Ecossistemas Figitais [ix]

Uma série, aqui no blog [o primeiro texto está em… bit.ly/3zkj5EE, o segundo em bit.ly/3sWWI4E, o terceiro em bit.ly/3ycYbX6, o quarto em… bit.ly/3ycyDtd, o quinto

Efeitos de Rede e Ecossistemas Figitais [vi]

Uma série, aqui no blog [o primeiro texto está em… bit.ly/3zkj5EE, o segundo em bit.ly/3sWWI4E, o terceiro em bit.ly/3ycYbX6, o quarto em… bit.ly/3ycyDtd, o quinto

Efeitos de Rede e Ecossistemas Figitais [v]

Uma série, aqui no blog [o primeiro texto está em… bit.ly/3zkj5EE, o segundo em bit.ly/3sWWI4E, o terceiro em bit.ly/3ycYbX6, o quarto em… bit.ly/3ycyDtd, o quinto

Efeitos de Rede e Ecossistemas Figitais [iv]

Uma série, aqui no blog [o primeiro texto está em… bit.ly/3zkj5EE, o segundo em bit.ly/3sWWI4E, o terceiro em bit.ly/3ycYbX6, o quarto em… bit.ly/3ycyDtd, o quinto

chatGPT: cria ou destrói trabalho?

O potencial de relevância e impacto inovador de transformadores [veja A Grande Transformação dos Transformadores, em bit.ly/3iou4aO e ChatGPT is everywhere. Here’s where it came

A Grande Transformação dos Transformadores

Um transformador, na lembrança popular, era [ainda é] a série de filmes [Transformers, bit.ly/3Qp97cu] onde objetos inanimados, inconscientes e -só por acaso- alienígenas, que existiam

Começou o Governo. Cadê a Estratégia?

Estamos em 02/01/2023. Ontem foram as posses e os discursos. Hoje começam a trabalhar um novo Presidente da República, dezenas de ministros e ainda serão

23 anotações sobre 2023 [xxiii]

Este é o 23° de uma série de textos sobre o que pode acontecer, ou se tornar digno de nota, nos próximos meses e poucos

23 anotações sobre 2023 [xxii]

Este é o 22° de uma série de textos curtos, de uns poucos parágrafos e alguns links, sobre o que pode acontecer, ou se tornar

23 anotações sobre 2023 [xxi]

Este é o 21° de uma série de textos curtos, de uns poucos parágrafos e alguns links, sobre o que pode acontecer, ou se tornar

23 anotações sobre 2023 [xx]

Este é o 20° de uma série de textos curtos, de uns poucos parágrafos e alguns links, sobre o que pode acontecer, ou se tornar

23 anotações sobre 2023 [xix]

Este é o 19° de uma série de textos curtos, de uns poucos parágrafos e alguns links, sobre o que pode acontecer, ou se tornar

23 anotações sobre 2023 [xviii]

Este é o 18° de uma série de textos curtos, de uns poucos parágrafos e alguns links, sobre o que pode acontecer, ou se tornar

23 anotações sobre 2023 [xvii]

Este é o 17° de uma série de textos curtos, de uns poucos parágrafos e alguns links, sobre o que pode acontecer, ou se tornar

23 anotações sobre 2023 [xvi]

Este é o 16° de uma série de textos curtos, de uns poucos parágrafos e alguns links, sobre o que pode acontecer, ou se tornar

23 anotações sobre 2023 [xv]

Este é o 15° de uma série de textos curtos, de uns poucos parágrafos e alguns links, sobre o que pode acontecer, ou se tornar

23 anotações sobre 2023 [xiv]

Este é o décimo quarto de uma série de textos curtos, de uns poucos parágrafos e alguns links, sobre o que pode acontecer, ou se

23 anotações sobre 2023 [xiii]

Este é o décimo terceiro de uma série de textos curtos, de uns poucos parágrafos e alguns links, sobre o que pode acontecer, ou se

23 anotações sobre 2023 [xii]

Este é o décimo segundo de uma série de textos curtos, de uns poucos parágrafos e alguns links, sobre o que pode acontecer, ou se

23 anotações sobre 2023 [xi]

Este é o décimo primeiro de uma série de textos curtos, de uns poucos parágrafos e alguns links, sobre o que pode acontecer, ou se

23 anotações sobre 2023 [x]

Este é o décimo de uma série de textos curtos, de uns poucos parágrafos e alguns links, sobre o que pode acontecer, ou se tornar

23 anotações sobre 2023 [ix]

Este é o nono de uma série de textos curtos, de uns poucos parágrafos e alguns links, sobre o que pode acontecer, ou se tornar

23 anotações sobre 2023 [viii]

Este é o oitavo de uma série de textos curtos, de uns poucos parágrafos e alguns links, sobre o que pode acontecer, ou se tornar

23 anotações sobre 2023 [vii]

Este é o sétimo de uma série de textos curtos, de uns poucos parágrafos e alguns links, sobre o que pode acontecer, ou se tornar

23 anotações sobre 2023 [vi]

Este é o sexto de uma série de textos curtos, de uns poucos parágrafos e alguns links, sobre o que pode acontecer, ou se tornar

23 anotações sobre 2023 [v]

Este é o quinto de uma série de textos curtos, de uns poucos parágrafos e alguns links, sobre o que pode acontecer, ou se tornar

23 anotações sobre 2023 [iv]

Este é o quarto de uma série de textos curtos, de uns poucos parágrafos e alguns links, sobre o que pode acontecer, ou se tornar

23 anotações sobre 2023 [iii]

Este é o terceiro de uma série de textos curtos, de uns poucos parágrafos e alguns links, sobre o que pode acontecer, ou se tornar

23 anotações sobre 2023 [ii]

Este é o segundo de uma série de textos curtos, de uns poucos parágrafos e alguns links, sobre o que pode acontecer, ou se tornar

23 anotações sobre 2023 [i]

Esta é uma série de textos curtos, de uns poucos parágrafos e alguns links, sobre o que pode acontecer, ou se tornar digno de nota,

Efeitos de Rede e Ecossistemas Figitais [ii]

Uma série, aqui no blog [o primeiro texto está em… bit.ly/3zkj5EE, o segundo em bit.ly/3sWWI4E, o terceiro em bit.ly/3ycYbX6, o quarto em… bit.ly/3ycyDtd, o quinto

Efeitos de Rede e Ecossistemas Figitais [i]

Uma série, aqui no blog [o primeiro texto está em… bit.ly/3zkj5EE, o segundo em bit.ly/3sWWI4E, o terceiro em bit.ly/3ycYbX6, o quarto em… bit.ly/3ycyDtd, o quinto

O Metaverso, Discado [4]

Este é o quarto post de uma série dedicada ao metaverso. É muito melhor começar lendo o primeiro [aqui: bit.ly/3yTWa3g], que tem um link pro

O Metaverso, Discado [3]

Este é o terceiro post de uma série dedicada ao metaverso. É muito melhor começar lendo o primeiro [aqui: bit.ly/3yTWa3g], que tem um link pro

O Metaverso, Discado [2]

Este é o segundo post de uma série dedicada ao metaverso. É muito melhor ler o primeiro [aqui: bit.ly/3yTWa3g] antes de começar a ler este aqui. Se puder, vá lá, e volte aqui.

O Metaverso, Discado [1]

O metaverso vai começar “discado”. E isso é bom. Porque significa que vai ser criado e acontecer paulatinamente. Não vai rolar um big bang vindo

chega de reuniões

um ESTUDO de 20 empresas dos setores automotivo, metalúrgico, elétrico, químico e embalagens mostra que comportamentos disfuncionais em REUNIÕES [como fugir do tema, reclamar, criticar…

Definindo “o” Metaverso

Imagine o FUTEBOL no METAVERSO: dois times, A e B, jogam nos SEUS estádios, com SUAS bolas e SUAS torcidas. As BOLAS, cada uma num

Rupturas, atuais e futuras,
no Ensino Superior

Comparando as faculdades com outras organizações na sociedade,percebe-se que sua peculiaridade mais notável não é seu produto,mas a extensão em que são operadas por amadores.

O que é Estratégia?

A primeira edição do Tractatus Logico-Philosophicus [TLP] foi publicada há exatos 100 anos, no Annalen der Naturphilosophie, Leipzig, em 1921. Foi o único livro de

O Brasil Tem Futuro?

Uma das fases mais perigosas e certamente mais danosas para analisar e|ou entender o nosso país é a de que “O Brasil é o país

Os Velhos Envelopes, Digitais

Acho que o último envelope que eu recebi e não era um boleto data da década de 1990, salvo uma ou outra exceção, de alguém

Houston, nós temos um problema…

Este texto é uma transcrição editada de uma intervenção no debate “De 1822 a 2022 passando por 1922 e imaginando 2122: o salto [?] da

Pessoas, Games, Gamers, Cavalos…

Cartas de Pokémon voltaram à moda na pandemia e os preços foram para a estratosfera. Uma Charizard holográfica, da primeira edição, vale dezenas de milhares

As Redes e os Currais Algorítmicos

Estudos ainda limitados[1] sobre política e sociedade mostram que a cisão entre centro [ou equilíbrio] e anarquia [ou caos] é tão relevante quanto a divisão

O Trabalho, em Transição

Trabalho e emprego globais estão sob grande impacto da pandemia e da transformação digital da economia, em que a primeira é o contexto indesejado que

O ano do Carnaval que não houve

Dois mil e vinte e um será, para sempre, o ano do Carnaval que não houve. Quem sentirá na alma são os brincantes para quem

Rede, Agentes Intermediários e Democracia

Imagine um provedor de infraestrutura e serviços de informação tomando a decisão de não trabalhar para “um cliente incapaz de identificar e remover conteúdo que

21 anotações sobre 2021

1 pode até aparecer, no seu calendário, que o ano que vem é 2021. mas não: é 2025. a aceleração causada por covid19, segundo múltiplas

A Humanidade, em Rede

Redes. Pessoas, do mundo inteiro, colaborando. Dados, de milhares de laboratórios, hospitais, centros de pesquisa e sistemas de saúde, online, abertos, analisados por sistemas escritos

tecnologia e[m] crises

tecnologia, no discurso e entendimento contemporâneo, é o mesmo que tecnologias da informação e comunicação, TICs. não deveria ser, até porque uma ponte de concreto

o que aconteceu
no TSE ontem?

PELA PRIMEIRA VEZ em muitos anos, o BRASIL teve a impressão de que alguma coisa poderia estar errada no seu processo eleitoral, e isso aconteceu

CRIAR um TEMPO
para o FUTURO

em tempos de troca de era, há uma clara percepção de que o tempo se torna mais escasso. porque além de tudo o que fazíamos

Duas Tendências Irreversíveis, Agora

O futuro não acontece de repente, todo de uma vez. O futuro é criado, paulatinamente, por sinais vindos de lá mesmo, do futuro, por caminhos

futuro: negócios e
pessoas, figitais

em tempos de grandes crises, o futuro, às vezes mais do que o presente, é o centro das preocupações das pessoas, famílias, grupos, empresas e

bom senso & saber

uma pergunta que já deve ter passado pela cabeça de muita gente é… o que é o bom senso, e como é que a gente

uma TESE são “só” 5 coisas…

…e uma dissertação e um trabalho de conclusão de curso, também. este post nasceu de um thread no meu twitter, sumarizando perguntas que, durante a

os novos NORMAIS serão FIGITAIS

há muitas empresas achando que… “agora que COVID19 está passando, bora esquecer essa coisa de DIGITAL e trazer os clientes de volta pras lojas”… enquanto

Novas Formas de Pensar em Tempos Incertos

O HOMO SAPIENS anatomicamente moderno tem ceca de 200.000 anos. Há provas de que tínhamos amplo controle do fogo -talvez “a” tecnologia fundadora da humanidade-

Efeitos não biológicos de COVID19

A PARTIR do que já sabemos, quais os impactos e efeitos de médio e longo prazo da pandemia?… O que dizem as pesquisas, não sobre

APRENDER EM VELOCIDADE DE CRISE

TODOS OS NEGÓCIOS estiveram sob gigantesca pressão para fazer DUAS COISAS nas últimas semanas, quando cinco décadas de um processo de transformação digital que vinha,

UM ANTIVÍRUS para a HUMANIDADE

SARS-COV-2 é só um dos milhares de coronavírus que a ciência estima existir, ínfima parte dos 1,7 milhões de vírus desconhecidos que os modelos matemáticos

Mundo Injusto, Algoritmos Justos?

Se um sistema afeta a vida das pessoas, exige-se que seu comportamento seja justo. Pelo menos no que costumamos chamar de civilização. Ser justo é

Das nuvens, também chovem dados

Há uns meses, falamos de Três Leis da Era Digital, inspiradas nos princípios de Asimov para a Robótica. As Leis eram… 1ª: Deve-se proteger os

As Três Leis da Era Digital

Há setenta e oito anos, Isaac Asimov publicava a primeira versão do que todos conhecem como as Três Leis da Robótica[1]. A Primeira diz que

o apocalipse digital…

…segundo silvio meira, capítulo 55, versículo 2019, parágrafos 1 a 8. escrito em plena sexta-feira 13, num dos grupos de inovação [corporativa] mais animados e

por uma educação
“sem” distância

Uma versão editada do texto abaixo foi publicada no ESTADÃO em 28/08/2019, quando ninguém tinha a menor ideia de que toda a educação do país

uma classe para o brasil

este texto tem origem numa discussão [em grupos de zap, que depois se tornaram mesas de bar…] sobre o protagonismo do brasil em um particular cenário

os EUA, imitando Taperoá?

lá em 2009, ainda nos tempos de terra magazine [que foi um dos melhores repositórios de textos e debates da web brasileira, assim como o

Brasil, o país onde o futuro passa batido

“O futuro passa batido nas grandes rodadas de decisão sobre o país. Passamos um monte de tempo, aqui, decidindo o passado…” [Texto integral de entrevista

Silvio Meira é cientista-chefe da TDS.company, professor extraordinário da CESAR.school e presidente do conselho do PortoDigital.org

contato@tds.company

Rua da Guia, 217, Porto Digital Recife.

tds.company
somos um negócio de levar negócios para o futuro, nosso objetivo é apoiar a transformação de negócios nascentes e legados nas jornadas de transição entre o presente analógico e o futuro digital.

strateegia
é uma plataforma colaborativa de estratégia digital para adaptação, evolução e transformação de negócios analógicos em plataformas e ecossistemas digitais, desenvolvido ao longo de mais de uma década de experiência no mercado e muitas na academia.