SILVIO MEIRA

Efeitos de Rede e Ecossistemas Figitais [ix]

Uma série, aqui no blog [o primeiro texto está em… bit.ly/3zkj5EE, o segundo em bit.ly/3sWWI4E, o terceiro em bit.ly/3ycYbX6, o quarto em… bit.ly/3ycyDtd, o quinto em bit.ly/3J51vZc, o sexto em… bit.ly/3Jkd8vC, o sétimo em… bit.ly/3JTlBHM e o oitavo em… bit.ly/42z6sT1], sobre Efeitos de Rede e Ecossistemas Figitais, com a co-autoria de André Neves. Esse texto é o rascunho de um documento que será publicado como um ebook pela TDS.company.

[1] Efeitos físicos.
Nós e links físicos como linha de defesa.

Os efeitos físicos de rede ocorrem quando o valor de um produto ou serviço aumenta à medida que mais pessoas o utilizam em uma geografia ou espaço físico específico e são frequentemente vistos no contexto de plataformas, ecossistemas e mercados em rede onde os usuários estão conectados [também] por uma infraestrutura ou ambiente físico.

Em ambientes muito competitivos, efeitos físicos de rede podem ser um diferenciador efetivo de um produto ou serviço dos concorrentes. Iniciar e sustentar estes efeitos pode envolver criação e|ou expansão de infraestrutura, como lojas, fábricas, centros de distribuição ou redes físicas incluindo as de suporte digital como torres de celular, cabos de fibra ótica ou redes de sensores, atuadores e de outros dispositivos conectados.

Efeitos físicos de rede importam em muitas condições:

  1. Economias de escala: à medida que uma empresa cresce, os efeitos físicos podem permitir que ela alcance economias de escala, reduzindo custos médios de produção e distribuição. Isso pode fortalecer a posição competitiva da empresa e torná-la mais resistente a novos entrantes no mercado.

  2. Barreiras de entrada: efeitos físicos podem criar obstáculos significativos para potenciais concorrentes, principalmente quando uma infraestrutura abrangente e eficiente está em jogo. Entrantes no mercado podem enfrentar desafios devido aos altos custos de capital e tempo necessários para desenvolver e implementar uma infraestrutura similar, tornando mais difícil competir com empresas estabelecidas que já dominam tal infraestrutura.

  3. Acesso a recursos e parcerias: empresas com efeitos físicos significativos tendem a desfrutar de acesso mais fácil a recursos, fornecedores e parceiros estratégicos, porque sua escala e alcance atraem outros players do mercado que desejam se beneficiar da relação. Com isso, a empresa pode negociar melhores condições e preços, solidificando ainda mais sua posição competitiva.

  4. Exclusividade e diferenciação: os efeitos físicos de rede podem ser fundamentais para criar e desenvolver propostas de valor únicas e diferenciadas para os clientes. Por exemplo, uma uma rede logística extensa e eficiente pode ser a base para oferecer prazos de entrega mais curtos e preços mais competitivos em comparação aos concorrentes. Essa vantagem pode se traduzir em maior fidelidade do cliente e participação de mercado, fortalecendo a posição da empresa a longo prazo.

Ao imaginar efeitos de rede, o foco tende a ser redes digitais. Mas efeitos físicos desempenham um papel crucial em determinados negócios e podem ser uma grande vantagem competitiva. Parece um contrassenso, mas uma rede de infraestrutura física que suporta serviços e aplicações de negócios intensamente digitais pode se tornar uma barreira de entrada praticamente intransponível para a maioria dos competidores. Exemplo claro disso é a dificuldade que um novo entrante enfrentaria ao tentar estabelecer uma rede de zonas em nuvens computacionais semelhante às dos gigantes do setor. Nos negócios de alta intensidade física[1], não é preciso discutir o assunto.

Esforço, competências, habilidades, custo e tempo de desenvolvimento e implementação enormes fazem com que só uma pequena parcela de empresas tenha condições de considerar tal empreitada. Mas… para quem consegue estabelecer essa rede, a nuvem pode se tornar um diferencial essencial para o sucesso de um negócio digital. Além disso, em muitos casos, a operação em nuvem pode ser a única fonte de lucro significativa para a empresa, já que outras áreas do negócio podem não gerar retornos tão expressivos. O que reforça a relevância de investimento em efeitos físicos para criação, evolução e defesa de modelos de negócios de muitos tipos, mesmo num espaço competitivo cada vez mais virtual e orientado para operações asset light.

Tal defesa é ainda mais efetiva se a rede em questão for um monopólio [quase] natural, como é o caso de redes de eletricidade, água e esgoto: são quase sempre concessionárias únicas em suas regiões de atuação. Mas tal capacidade de defesa não é sem problemas: os monopólios são quase sempre regulados, e sua natureza induz a comportamentos que se focam no objeto da concessão e, depois, criam uma indisposição para risco e –em consequência- inovação. Mesmo efeitos físicos de rede, quando congelados, vão se perdendo no tempo, como mostra a queda ou colapso de quem poderia dominar o espaço digital, agora –as teles-, mas são meros coadjuvantes. Pense nisso.

Em suma, se você tem uma rede física, cuide muito bem dela, e evolua sempre. Ela é uma excelente defesa para seu modelo de negócios. Redes físicas servem de base para atrair, adicionar ou acelerar outros efeitos de rede, como escala, padrões e incorporação. Todos os efeitos de rede são defesas do seu modelo de negócios. É pouco, ou quer mais?…

Dez formas práticas de criar, evoluir e manter efeitos físicos na sua rede são…

  1. Identificar oportunidades de efeitos de rede e infraestruturas associadas: analise o mercado e identifique oportunidades onde a criação de uma rede física possa proporcionar vantagens competitivas como redução de custos, melhor acesso a recursos e melhorias na experiência do cliente. A partir daí, considere investir em instalações, equipamentos e|ou sistemas que possam melhorar a eficácia, eficiência e a qualidade dos seus produtos e|ou serviços.

  2. Invista em expansão geográfica: aumente sua presença física expandindo a operação para novos mercados e|ou aumentando a cobertura geográfica de sua rede. Isso pode incluir a abertura de novas lojas [pontos de venda adicionais em locais estratégicos, acessos a novas demografias e mercados locais], centros de distribuição [melhorias na eficiência logística e redução de prazos de entrega] e|ou fábricas [melhorias na eficiência operacional], criação de novas rotas e conexões [para facilitar o fluxo de produtos e serviços] que podem auxiliar na atração de mais clientes e aumentar sua participação nos mercados.

  3. Otimize a logística e rede de suprimentos: investimentos em sistemas e tecnologias que possam melhorar a eficiência de sua logística e rede de suprimentos, como automação de processos [como robótica e sistemas de gerenciamento para diminuir tempo de resposta, aumentar a capacidade, gerando mais eficiência e economia] e uma plataforma de logística para planejar, executar e otimizar a movimentação de produtos, melhorando a gestão de inventário, a programação de entregas e o rastreamento de pedidos que podem, por sua vez, reduzir custos e melhorar a experiência do cliente.

  4. Considere a integração vertical de suas operações: dependendo do estágio[2] do ciclo de vida de modelo de negócios em que está sua empresa, considere integração vertical como forma de obter maior capacidade de orquestração de suas redes de suprimentos e distribuição, o que pode ajudar a melhorar a eficiência e a qualidade de seus produtos e serviços, além de permitir economias de escala e melhor coordenação entre os agentes das redes. É preciso identificar áreas que poderiam se beneficiar da integração, desde fornecedores de matéria-prima, fabricantes de componentes, distribuidores ou até mesmo canais de vendas.

    Análise de custos e benefícios potenciais de integrar essas operações antes de tomar uma decisão é uma questão vital e a integração vertical geralmente exige uma comunicação e coordenação eficazes entre diferentes áreas… o que complica a maioria das tentativas, porque processos e sistemas existentes para troca de informação e colaboração foram quase sempre foram pensados para a organização existente e não futura.
  5. Invista em infraestrutura de alta qualidade: uma rede física confiável requer investimentos em equipamentos de alta qualidade [desempenho, confiabilidade, escalabilidade e custo-benefício são fatores críticos, aqui] e um programa de manutenção regular [e preventiva, com inspeções regulares] associados a medidas de segurança e redundância para proteger sua infraestrutura contra falhas, desastres e ataques cibernéticos. O uso de indicadores de desempenho e ferramentas de análise para monitorar o desempenho de sua infraestrutura e identificar áreas de melhoria serão fundamentais para tomar decisão sobre investimento futuro. Dessa forma, é possível aumentar a garantia de que a infraestrutura seja capaz de suportar a demanda crescente e manter-se atualizada em relação aos padrões do mercado.

  6. Estabeleça padrões e protocolos e monitore desempenho e satisfação do cliente: padrões e protocolos consistentes em toda a rede, são bases para garantia de performance sistêmica e qualidade e eficiência dos produtos e serviços. Isso pode incluir a adoção de normas e regras do setor, a criação de diretrizes internas e procedimentos operacionais padronizados. Além disso, normalmente é essencial investir em sistemas de gestão de qualidade e práticas de manutenção preventiva, que ajudam a identificar e mitigar problemas antes que se tornem críticos, reduzindo o risco de interrupções na operação e impactos negativos na satisfação do cliente.

  7. Estabeleça parcerias estratégicas: trabalhar em conjunto com empresas cuja rede física é complementar pode ser uma estratégia eficaz na criação de vantagens competitivas e na ampliação do alcance e eficiência da sua rede. Parcerias podem envolver compartilhamento de infraestrutura, como torres de celular, cabos de fibra ótica, lojas, centros de distribuição e frotas de veículos, permitindo reduzir investimentos e maximizar a cobertura geográfica e o atendimento ao cliente. É importante estudar as sinergias entre os negócios envolvidos e garantir que os objetivos e valores das empresas estejam alinhados. Isso inclui avaliar a qualidade e compatibilidade dos ativos compartilhados, bem como as capacidades e competências das equipes envolvidas.

  8. Explore novas oportunidades de negóciose diversifique e expanda a oferta de produtos e serviços: embora as redes físicas possam ser defesas para um modelo de negócios, também podem ser uma fonte de novas oportunidades de receita. A oferta de serviços de rede pode permitir que uma empresa se diversifique e expanda sua base de clientes. Ao mesmo tempo, é preciso uma estratégia de marketing[3] para desenhar e explicitar benefícios e vantagens de sua rede física para os clientes, parceiros e outras partes interessadas. Isso pode ajudar a aumentar a percepção de valor da sua rede e impulsionar sua adoção como parte essencial das estratégias dos clientes.

  9. Cuidado com a regulamentação: em certos setores, especialmente aqueles com monopólios naturais, a regulamentação desempenha um papel crítico na garantia de serviços justos e acessíveis para os consumidores. Para aproveitar os efeitos físicos manter a sustentabilidade do negócio, é essencial entender e cumprir as regras e trabalhar em conjunto com os órgãos reguladores. Monopólios naturais são avaliados; caso você tenha tal status ou próximo dele, é fundamental trabalhar de maneira mais próxima com os reguladores para garantir que os interesses dos consumidores sejam protegidos e que sua empresa possa evoluir de forma sustentável.

    Apesar das garantias dos operadores, plataformas não são intermediários neutros[4] entre grupos de usuários. Práticas éticas e transparentes, garantia da qualidade e a acessibilidade dos serviços e investimento em inovação para melhoria contínua da experiência do cliente são parte essencial da equação de sustentabilidade. E o jogo político[5] não é trivial; quem não sabe brincar… não desce pro play.

  10. Fomente processos de melhoria e inovação contínua, incluindo facetas de sustentabilidade e responsabilidade social: efeitos físicos podem se desgastar com o tempo, especialmente se não forem atualizados regularmente; inovar continuamente e explorar novas tecnologias, modelos de negócios e oportunidades de mercado depende de uma estratégia de melhoria e inovação contínua e evolução constante da rede. À medida que a rede evolui, seu impacto ambiental e social deve ser avaliado e práticas sustentáveis e responsáveis para minimizá-los devem ser parte intrínseca do mesmo arcabouço dos efeitos físicos de rede.
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O resumo? Os efeitos físicos de rede ocorrem quando o valor de um produto ou serviço aumenta conforme mais pessoas o utilizam num espaço físico específico. Esses efeitos são cruciais em alguns negócios e podem ser uma vantagem competitiva, porque podem levar a economias de escala, criar barreiras de entrada, facilitar acesso a recursos e parcerias e gerar exclusividade e diferenciação.

Para criar, evoluir e manter efeitos físicos, considere… identificar oportunidades e infraestruturas associadas; investir em expansão geográfica; otimizar logística e rede de suprimentos; considerar integração vertical; investir em infraestrutura de qualidade; estabelecer padrões, protocolos e monitorar desempenho e satisfação do cliente; estabelecer parcerias estratégicas; explorar novas oportunidades e diversificar ofertas; respeitar regulamentação e fomentar processos de melhoria, inovação contínua e responsabilidade social.

Redes físicas são excelentes defesas para modelos de negócios e podem servir de base para atrair, adicionar ou acelerar outros efeitos de rede. A chave é cuidar bem da rede física, investir em sua evolução e adaptar-se às mudanças no mercado e às demandas dos clientes.


[1] Cosgrave, E. Et al., “Network Effects”, NESTA, 2020, bit.ly/3FM040S.

[2] Christensen, C. M. et al., “The Hard Truth About Business Model Innovation”, MITSMR, 2016, bit.ly/3TyA8M8.

[3] Rangaswamy, A. et al. “The role of marketing in digital business platforms.” JIM, 2020, bit.ly/3JvHs5p.

[4] Grabher, G., E. van Tuijl, “Uber-production: From global networks to digital platforms”, EaPA:EaS, 2020, bit.ly/3nfChQV.

[5] Valdez, J., “The politics of Uber: Infrastructural power in the US and EU”, R&G, bit.ly/3FJmyjs.

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Silvio Meira é cientista-chefe da TDS.company, professor extraordinário da CESAR.school e presidente do conselho do PortoDigital.org

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