SILVIO MEIRA

diagramas para entender, criar, inovar e empreender: 3

quando esta série sobre diagramas para criar, inovar e empreender começou, o plano era ter um livro sobre o tema pronto aqui em maio. do jeito que está indo, levada por um susto aqui, um sobressalto ali, o novo maio fica pelo menos no ano que vem. e olhe lá. mas não há tanta pressa assim, e a gente vai aprendendo mais coisas no caminho. e o caminho, não o destino, é o que importa mesmo.

no texto anterior, discutimos uns diagramas que classificam inovação de acordo com dimensões de uso e tecnologias, existentes ou não, em cada caso, e isso parecia nos dar um norte para classificar tipos de inovação além do conhecido binário evolucionária/revolucionária. o diagrama de norman e verganti, mostrado imageao lado, implica em quatro tipos de inovação: a que vem do mercado, a que é criada por uma mudança radical na tecnologia mas incremental no uso, outra que resulta de mudança radical no uso mas na mudança incremental na tecnologia e, por fim, uma que vem da mudança radical tanto nos fundamentos tecnológicos como nos usos que eles implicam.

o kindle está no quadrante verde. pense porque este é o caso e tente situar os objetos e serviços que você usa, hoje, nos quatro quadrantes. pode ser um exercício interessante para entender o grau de inovação das coisas ao seu redor.

se você refletir um pouco sobre o universo de mudança de cenários nos negócios, mercado ou sociedade, vai achar muito estranho que se tente classificar inovação at large em apenas quatro quadrantes. é mesmo, ainda que o diagrama acima seja contínuo e não discreto, que estar num quadrante queira dizer pouco certas horas, porque há muitos market pulls que parecem muito com tech pushes e anos de debate não vão separar os dois, até porque uma forma [linear, muito limitada, mas útil em certos contextos] de desenhar os caminhos pelos quais os dois evoluem levam a uma discussão do tipo ovo/galinha. às vezes, você tem certeza, a posteriori, que houve um market pull… quando o que mais provavelmente aconteceu foi um tech push. e vice versa.

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note que o primeiro diagrama deste texto não é tecnologia + mercados, mas tecnologias + significados. só com estes eixos, fica muito difícil explicar inovações como “o iPod” sem um monte de diagramas adicionais. até porque coisas [muitas] como o iPod já existiam antes dele… e a inovação do iPod tinha muito pouco a ver com o dispositivo físico em si, mas com a verticalização de uma cadeia de valor, fechada, para consumo de mídia, que decolou com iTunes Store, o serviço e não com iPod, o dispositivo.

mas o problema de classificar inovação não é trivial e muita gente boa já tentou, sem chegar a algo universal e aceito por todos, desde que joseph schumpeter começou a escrever sobre o assunto há mais de 100 anos. mas eu gosto de um método de classificação particular, em conjunto com a forma de representar a classificação, os diagramas de radar, uma forma de visualizar comparações entre dados multivariados em duas dimensões. logo abaixo, uma comparação entre brasil e chile, do global innovation index, usando 8 variáveis do estudo de 2014, onde o brasil foi classificado 61o e o chile em 46o. lugar. olhando o radar abaixo, você vê que o brasil fica na frente em educação, P&D e conexões para inovação… e perde, às vezes por muito, nas outras 5 facetas. a argentina, caso você queira saber, ficou em 70o. e a venezuela em 122o. lugar. o 1o. lugar é da suíça [claro]?

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para cada uma das variáveis consideradas, em uma escala que vai de 0 a x, para x = 80+ no diagrama acima, você também poderia considerar n níveis, se a medida fosse qualitativa, indo, por exemplo, de muito ruim até muito bom [passando por ruim, regular e bom] como é feito quando se avalia a percepção que temos dos governos, por exemplo.

pense num diagrama de radarimage [ou diagrama de aranha, fora da matemática e mapeamento de conceitos] como o mostrado ao lado, para “medir” a qualidade de decisões [quão boas são as suas?…] e imagine que vamos usá-lo para classificar inovação e tornar mais profundo o debate sobre o que é inovação e, talvez, esclarecer porque inovação acontece ou não, e em que contextos.

foi aí que o ARI [accelerated radical innovation], um grupo da university of TOLEDO chegou, tentando modelar os processos de inovação nas organizações e, em particular, tentando classificar inovação. antes, pra gente não ficar com uma ideia de que é um conjunto de diagramas bem simples que vai resolver a nossa vida, vamos ver as duas imagens, bem enroladas, que representam a ideia de accelerated radical innovation do ari de toledo.

mesmo levando em conta que o slide abaixo [imagem do artigo Accelerated radical innovation: Theory and application, de Bers et al., neste link] tem uns dez anos, não estamos falando de nada muito simples. a ideia é que accelerated innovation é inovar mais [mais mercado, mais notas fiscais], mais rápido e mais barato. olhe as duas curvas e você vai ver o que eles [e o diagrama] querem dizer.

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representar dinâmicas em diagramas estáticos é uma parada dura. a figura acima até que não é tão má e você pode imaginar uma animação, numa apresentação, lhe dando sentido. mas o desenho abaixo… nem pense; este é daqueles slides que deveriam ser proibidos numa apresentação. e olhe que é parte de um artigo científico!…

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a galera que fez este slide se recupera, em outro texto que lhe faz referência [Classifying Innovation, de Miller & Miller, neste link], com o desenho de um diagrama de radar para classificar inovação em quatro dimensões que fazem sentido prático, que é o que interessa de fato. imagine quatro dimensões de inovação, com quatro níveis por dimensão.

primeiro, vamos os níveis: status quo, onde não há qualquer melhoria ou pode até ser que as coisas, do ponto de vista de inovação, estejam piorando, com a fossilização de práticas, produtos e processos; conservador, no qual há melhorias, capazes de mudanças do patamar de performance numa dimensão; moderado, quando há grandes melhorias e suas consequências e avançado, quando novas técnicas, métodos, processos, plataformas ou produtos e serviços levam a mudanças muito significativas numa dimensão.

as dimensões do diagrama são quase as mesmas do passo número 3 da figura anterior: tecnologia, negócio, comercialização e mercado. vale a pena notar que, no artigo, eles dizem que são as mesmas; mas, se fossem, seriam [ciência e] tecnologia, negócio [e organização], agregado e rede e mercado [e sociedade]. não é difícil entender porque se incluiu [eu acho] cluster and network em market and societal e se explicitou sales; afinal de contas, na maior parte dos casos, as tentativas de inovação sofrem muito mais por causa de problemas na comercialização do que nas tecnologias ou em qualquer outra faceta do processo inovador. Há até quem diga que um negócio inovador é 90% vendas e 10% entrega. Mas vamos deixar isso pra lá, por enquanto, e olhar o diagrama de radar do ARI  para classificar inovação, a figura abaixo.

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eu gosto da ideia do diagrama de radar; ele é capaz de explicitar um número de aspectos de processos onde há múltiplas dimensões de performance e análise. gosto das dimensões escolhidas para o diagrama acima; é claro que pode haver muitas outras escolhas –faça as suas, levando em conta seu negócio. mas, quando considero as dimensões, seus nomes e a escala escolhida, além dos exemplos, me dá vontade de mudar algumas coisas, e não só por mudar. até porque, como você pode ver abaixo, é possível representar um bom número de atos inovadores [e seus resultados, usando o diagrama acima. reflita sobre as imagens abaixo, antes de continuar a leitura do texto.

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eu acho que o nome dos níveis [status quo, conservador, moderado, avançado] não diz tudo o que poderia. e não gosto dos exemplos dados, de algo ser novo para o produto, companhia ou mundo. apesar destes nomes estarem historicamente associados a medidas de inovação, imaginar que um grande número de mudanças vai acontecer local ou regionalmente, e nunca irá se espalhar mundo afora, mesmo que seja new to the world. em muitos casos, pouco importa se algo –tecnologia, produto, serviço, mercado- é novo no mundo ou não, o que imageimporta é o quanto o contexto –seja qual for- foi mudado por tal inovação. ao medirmos o grau de mudança de uma particular inovação, cada uma das dimensões deve ser considerada isoladamente e o todo, por sua vez, é resultado da conjunção das mudanças em cada dimensão.

um diagrama de radar para inovação teria que representar, nos níveis, desde nada mudou até tudo mudou. e isso é muito difícil de numa escala linear. não fica claro, no artigo de miller & miller, qual escala usada ou mesmo se alguma escala é usada.

aí é onde proponho o uso de uma escala logarítmica de base 10 para medir intensidade de inovação, como se usa a escala RICHTER para medir intensidade de terremotos. não com tantos níveis quanto na richter; dá pra ficar perto da proposta do ARI. aí, dá para descrever a intensidade de inovação [à la richter] como… entre os níveis 0-1: não dá para sentir nenhuma mudança; mesmo que algo tenha mudado, a percepção é de que nada mudou; entre 1 e 2, algumas coisas mudaram: é perceptível, dentro e fora de uma dimensão de inovação que está em consideração, de que houve mudanças, mas poucas, talvez muito poucas; entre 2-3, para qualquer das dimensões de inovação, é certo que várias coisas mudaram; a ideia, aqui, é que a intensidade de mudança neste nível é 10 vezes maior do que no nível anterior e 10 vezes menor do que no seguinte, 3-4; neste, muitas coisas mudaram, uma ordem de magnitude mais do que no anterior. por fim, nível 4-5: aqui é onde quase tudo, senão tudo, muda e é percebido como tal. como estamos medindo numa escala logarítmica, base 10, a magnitude 0 [o nada mudou] não é 5 pontos menos intensa do que a magnitude 5, mas 100.000 vezes [10^5] mais fraca do que ela. é aí que temos a real dimensão da diferença, em termos de inovação, entre diminuir o tamanho das válvulas [que eram usadas nos primeiros computadores digitais] para usar transistores. ou sair de transistores para chips. ou sair de fitas de rolo para cassette versus sair de cassette para memória flash para armazenar áudio e vídeo nos players [que deixaram de ser analógicos e se tornaram digitais nesta mudança].

nem que seja incidentalmente, a discussão anterior reestabelece uma ordenação semântica que o jornalismo brasileiro perdeu nos últimos anos: várias é menos, às vezes muito menos, do que muitas. e é mais do que algumas. sempre. anote isso.

e daí? daí que nosso diagrama de radar em escala logarítmica de base 10 para medir intensidade de inovação é mostrado na imagem abaixo. note que substituímos comercialização por marketing e vendas; e que mudar as duas não é a mesma coisa que mudar o mercado. nunca se esqueça que pode haver muita ciência por trás de uma tecnologia radicalmente inovadora… mas que uma inovação de ruptura pode acontecer sem nenhuma nova tecnologia por trás, muito menos qualquer ciência nova. o iPad que o diga, por sinal…

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taí. se tudo correr bem, qualquer hora destas, neste mesmo canal, vai rolar mais um texto desta série. tomara. pra mim, inclusive. pois que isso terá sido uma consequência direta do autor ter descoberto uma forma mágica de criar tempo. no meu caso… terá sido uma inovação estrutural!… até lá.

 

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Silvio Meira é cientista-chefe da TDS.company, professor extraordinário da CESAR.school e presidente do conselho do PortoDigital.org

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