SILVIO MEIRA

jornais da TV: perto do fim? por que?

Uma das notícias da semana, que os jornais “da TV” não deram [pelo menos eu não vi, porque não vejo jornais “na TV”] é que há muito menos gente vendo jornais “na TV”. e há quem comemore uma prematuro fim dos jornais “da TV”, como se isso fosse consequência de um viés editorial conservador das TVs e seus “jornais”. e no brasil. mas não é. a TV –como um todo- é uma das instituições afetadas pelo fim do parêntesis de gutenberg, e isso é um fenômeno mundial. quer ver? olhe um gráfico de 20 anos de audiência das três principais redes de TV dos EUA, que é de onde a gente –literalmente- copiou a TV.

o fenômeno vem de antes da internet, causado pelo aumento da penetração da TV a cabo, que aumentou em ordens de magnitude o universo de canais e escolhas. se você olhar para notícias e TV, mais recentemente e em qualquer lugar, vai ver a queda de audiência de TV se acelerar ainda mais, mesmo em anos eleitorais, onde o debate político deveria fazer o contrário. o gráfico abaixo mostra tal tendência para os estados unidos, nas TVs locais.

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e o que a internet tem a ver com isso? tudo. olhe o gráfico abaixo, de novo sobre o mercado americano. toda a mídia clássica cai, e muito, com os jornais reduzidos a 2/3 de seu público e a audiência dos jornais noturnos de TV a menos da metade

e o que a internet –em especial a rede móvel– tem a ver com isso? tudo. como se pode ver no gráfico a seguir [de novo sobre os EUA, mas  se trata de um fenômeno global], a queda dos noticiários dos jornais, rádio e TV tem muito boa correlação com o aumento radical das notícias nos dispositivos móveis.

daí… o que a tabela abaixo mostra, sobre a queda de audiência dos telejornais no brasil, é fato indiscutível. e não tem absolutamente nada a ver com a qualidade e viés editorial dos jornais e suas empresas. é simplesmente um efeito colateral da entrada de uma nova infraestrutura, serviços e aplicações que têm hoje, no brasil, 70% de quem nasceu depois de 1985 e tem 18 anos ou mais com um smartphone e presente, na rede móvel, sete horas por dia, em média, como mostra este link. se isso não mudasse o cenário da mídia, em qualquer país, o que mudaria?…

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a audiência do que ainda é o principal jornal da TV brasileira, na década passada, está abaixo; compare com o primeiro e terceiro gráficos do texto e notará que o “nacional” caiu bem menos do que as TVs americanas [e seus noticiários]. e nem isso é uma boa notícia para a TV brasileira ou o brasil; quer dizer, simplesmente, que estamos atrasados, que a penetração de redes fixas e móveis, no brasil, ainda está muito longe do que deveria ser, que nossa banda larga daqui não é tão larga assim e que nosso poder aquisitivo médio ainda está longe de deixar a TV pra lá.

olhe que os dados dos dois gráficos anteriores, do ibope, são apenas da grande são paulo, a maior, mais rica e mais bem conectada região metropolitana do brasil.

ainda há um grande país ao redor, mais de oito milhões de quilômetros quadrados dele, pra ter rede, banda e cobertura móvel como são paulo. a TV e seus jornais, queiramos ou não, vão levar um tempo pra se tornar irrelevantes em seu formato atual. mas, por outro lado, isso é só questão de tempo… pouco, talvez. só depende de rede, fixa e móvel, cobertura, banda, renda e… educação. só depende da gente construir, bem mais rápido, o país que deveríamos estar construindo há tempos.

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Silvio Meira é cientista-chefe da TDS.company, professor extraordinário da CESAR.school e presidente do conselho do PortoDigital.org

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