23 anotações sobre 2023 [xi]

Este é o décimo primeiro de uma série de textos curtos, de uns poucos parágrafos e alguns links, sobre o que pode acontecer, ou se tornar digno de nota, nos próximos meses e poucos anos. Como há uma tradição de, no fim do ano, pensar sobre as possibilidades do ano que vem, o título fala de… 23 anotações sobre 2023. O primeiro texto [Guerra. Eterna?] está no link bit.ly/3B0mysO, o segundo [Inflação. Recessão? E Investimento?] em… bit.ly/3ir4PUR, o terceiro [Energia e Descarbonização] em… bit.ly/3gUdD5w, o quarto [Sociedade & Política], em bit.ly/3FrM50P, o quinto [Pessoas & Costumes] em… bit.ly/3H7CAFb, o sexto [Plataformas & Ecossistemas], em bit.ly/3VEcxK3, o sétimo [Efeitos de Rede, Escala e Sustentabilidade]. em bit.ly/3BjJUK1, o oitavo [O Mundo é Figital], em bit.ly/3FEmMJ2, o nono [Marketing é Estratégia, Figital], em bit.ly/3FfDJrI e o décimo, [5G & Internet das Coisas], em bit.ly/3W8yVLC.

Indústria… 4.0?

A primeira revolução industrial foi uma grande transição na produção de coisas, com a manufatura sendo [em certos contextos muito rapidamente] substituída pela mecanização, associada à chegada de novos processos químicos, físicos, biológicos que levaram à criação de novos produtos e novos mercados.

As três primeiras revoluções industriais foram habilitadas pelas ondas de inovação [1] de mecanização e comércio -criando o varejo como o entendíamos até pouco tempo-, [2] de vapor e ferrovias -estas, centrais para o comércio à época, cuidaram até da padronização dos horários, o que só ocorre nos EUA no fim dos anos 1800. No começo do século XX, surgiu a onda de inovação da [3] eletricidade e automóvel, este uma das consequências dos motores à combustão, combustíveis fósseis e da linha de montagem.

O diagrama abaixo [em A Peaking and Tailing Approach to Education and Curriculum Renewal for Sustainable Development, Desha + Hargroves, 2014, bit.ly/3UN1HAc ] dá uma ideia de como as ondas aconteceram no tempo e da magnitude de seu impacto em termos de inovação.

As três grandes ondas de inovação mais recentes, que se estabelecem a partir da metade do séc. XX, são caracterizadas principalmente pelas inovações em e causadas por eletrônica, software e redes [abertas] de computadores e por sistemas em rede, que se tornam a fundação essencial de quase todas as inovações digitais [ou habilitadas pelo digital] do século XXI. Mas o paradigma e o modelo mental de quase toda a indústria, [quase] até agora, ainda é definido pela linha de montagem móvel e a produção em massa, fenômeno secular, associado a Ford e “sua” linha de montagem de 1913 em Highland Park. Mesmo assim, parte significativa da produção de artefatos do planeta, especialmente nos países em desenvolvimento, ainda não chegou nem “lá”… em 1913.

Ao contrário das máquinas [inclusive os aviões] que, até então, serviram de base para as revoluções industriais anteriores, o sistema basilar da quarta onda de inovação, o computador, é programável e pode ser reproposicionado para uma infinidade de aplicações, por usuários que, em último caso, não precisam de qualquer licença ou de competências equivalentes às do fabricante para “modificá-lo”. A quarta onda, que habilita a quinta e sexta, democratiza inovação e, nas redes de valor e na geografia global, universaliza os processos de criação, entrega e captura de valor, especialmente quando o mundo, na prática, se torna figital [veja o nono texto da série, aqui: bit.ly/3FEmMJ2].

Computadores são plataformas para criação de mundos virtuais por programadores, e isso fez com que a segunda onda da inovação em informática, de software e redes, fosse criada sobre a primeira, de computadores propriamente ditos e a terceira, dos sistemas em rede [incluindo a nuvem, código em rede -na forma de APIs e SaaS-, smartphones e a internet das coisas] fosse criada sobre as duas primeiras.

A diferença fundamental entre a sexta onda de inovação e as anteriores é que, agora, inovação é habilitada por código em larguíssima escala. O espaço figital onde competimos é continuamente [re]definido por código, e as dinâmicas de inovação dependem intrinsecamente das competências e habilidades dos agentes escreverem código, em rede, de forma ágil e rápida. E nunca nada mudou tanto, tão rapidamente, como agora.

Mas ainda não chegamos à aceleração que parece ser possível no futuro próximo. As ondas de inovação em eletrônica digital, software, redes e sistemas em rede interagem entre si e, ao mesmo tempo que habilitam umas às outras e ao espaço competitivo para o qual servem de base, provocam mudanças nos espaços competitivos futuros. Mas o que é que isso tem a ver com Indústria 4.0?…

Muito mais do que fábricas passando por um processo de automação inteligente [tomara!…; veja Bring on the Bots, Mark P. Mills, bit.ly/3LCzdpn], de automação sistêmica, integrada por redes em tempo real, usando sensores e atuadores em larga escala, orquestrando processos, sistemas, robôs e [re]educando pessoas para o exercício de atividades mais sofisticadas do que aquelas associadas às ondas de inovação pregressas… indústria 4.0 trata da fábrica sair da fábrica.

Indústria 4.0 é -ou já deveria estar sendo- a transformação de produtos em serviços, da mutação de clientes em usuários, em mercados em rede, que são ecossistemas habilitados por plataformas figitais, como discutimos no décimo texto da série, sobre 5G e internet das coisas [bit.ly/3W8yVLC].

A transformação dos mercados pela transição de produtos para serviços e a comoditização dos fabricantes de objetos por quem detém conexões, relacionamentos e interações com o cliente e usuário final, através dos produtos-como-serviços postos à sua disposição, é a maior oportunidade e a ameaça real [bit.ly/3Fmmrt1] ao status quo da indústria. Manufatura aditiva, automação, robotização, novos processos produtivos e até gêmeos digitais, se não forem parte de uma transformação estratégica do modelo de negócios da indústria, serão muito pouco para o que a indústria precisa fazer nos próximos anos e décadas.

A indústria pode aprender muito com o que aconteceu com as fábricas de celulares e operadoras de telecom quando apareceram os smartphones, exemplo [até agora] paradigmático de transformação de produtos em serviços e de redesenho radical de toda rede de valor [ver Business models of mobile ecosystems, Vision Mobile, 2013, bit.ly/3H4lyE8].

De celulares para smartphones, fábricas se tornaram irrelevantes, assim como as teles, que eram ainda mais importantes e tinham o papel central no ecossistema de comunicação pessoal. Na transformação, apenas duas entidades assumiram o papel de plataformas habilitadoras de dois ecossistemas de conectividade pessoal: Google [Android] e Apple [iOS]. Nenhuma produzia celulares, antes, e redefiniram o mercado, de comunicação para conectividade, quase certamente porque não tinham um legado a defender. Criaram plataformas e transformaram o produto [celular] no serviço [de conectividade, programável]. Daí pra frente… smartphones não são produtos, são serviços. É fácil de entender. E dá pra fazer.

Mas em muitas das definições mais referenciadas de indústria 4.0, como “um novo nível de organização e gestão da cadeia de valor ao longo do ciclo de vida dos produtos” [Chancen von Industrie 4.0 nutzen, Kagermann, 2017, bit.ly/3GXF4Cc], não há qualquer sinal da transformação de produtos em serviços e seus impactos nos modelos de negócios e arquitetura das empresas industriais.

Nas 18.000+ palavras de Industry 4.0 and the fourth industrial revolution explained [i-scoop.eu, 2016, bit.ly/3pokZzh] não há uma só menção a retail, commerce e ecommerce; consumer ganha 10 citações, e nenhuma delas indica que a indústria talvez devesse repensar seus modelos de negócios [business model aparece 13 vezes] em termos de redes de valor [value network; só uma aparição, na descrição de uma imagem] repensadas e centradas no usuário [user… que não é citado nenhuma vez].

Na indústria -como em qualquer outro setor- digitalização -o que mais se ouve falar, quando se discute futuros nas fábricas…- pode não levar a qualquer inovação relevante nem é, quase nunca, a base para uma transformação [digital] estratégica real. É preciso mudar, na indústria, o ponto de vista, a forma de pensar, o entendimento de mundo, criar conhecimento sobre o mundo figital [veja o oitavo texto da série, em bit.ly/3FEmMJ2] para poder rediscutir e redesenhar a estratégia, para o futuro, vindo do futuro.

Pra saber mais, vá ler as 19 páginas de “A indústria na hora da transformação figital”, que eu escrevi pra TDS.company e está no link… bit.ly/industriafigital.

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Silvio Meira é cientista-chefe da TDS.company, professor extraordinário da CESAR.school e presidente do conselho do PortoDigital.org

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