em 2010, a mcKinsey brasil promoveu um workshop, em são paulo, com a colaboração de muitos parceiros, pra tentar descobrir quem era o mais novo ator em todos os mercados, o “consumidor digital”. o “digital”, no título e lá em 2010, designa um agente independente, não corporativo, que sabia muito mais do que as empresas sobre o mundo em rede do que as empresas sabiam e, talvez até hoje, em sua vasta maioria, sabem. nosso “consumidor digital” é o grande vetor de mudança do comportamento das empresas de todos os tipos na internet.
as pessoas, e não as corporações, e os sistemas de informação em rede, de classe e alcance globais, para pessoas [pense faceBook], e não das e para as empresas e as relações delas com as pessoas, foram a grande novidade em rede de 2005 pra cá. a inovação, nos últimos cinco, sete anos, veio quase sempre das pessoas em rede [e suas demandas] para as empresas do que das empresas para as pessoas, como era o caso desde que o primeiro computador [e o software correspondente] começou a informatizar um negócio [LEO, na j. lyons & co. inglesa, há 61 anos!…].
o tempo passa, o tempo voa, já cantava a poupança. de LEO até a web, as empresas deram as cartas aos consumidores. depois que a rede [de pessoas, fora das grandes empresas] entendeu como programar a[s máquinas em] rede, mudou a velocidade da mudança no mundo digital. e no mundo inteiro, por sinal.
em 2010, vijay gosula [da mcKinsey] abriu o FWD2010 [slides neste link] para dezenas de executivos de grandes empresas brasileiras dizendo quem era o “novo consumidor digital”. não era definição da imaginação de alguém, mas resultado de estudos e pesquisas de campo da mcKinsey. o blog estava lá e falou sobre os “Cs do mundo em rede”: comunicação, conectividade, contexto, cenário para criação de conflitos criativos, entre consumidores, colaboradores, clientes… é tanto “C” que talvez valha a pena você clicar aqui pra saber mais.
mas 2010 é muito, muito longe, quando se mede a distância no tempo da rede. tão longe que rolou, ontem, o FWD2012, onde o assunto não era mais quem é o tal do consumidor digital mas o que, de 2010 pra cá, as empresas fizeram para entender o novo cenário e, em rede, redefinir parte [às vezes significativa] de seus negócios.
é disso que a gente vai falar a partir de amanhã, numa série do blog sobre negócios em rede, mais especificamente em rede social. até lá.