pra onde vai a internet? [1]

a gente poderia dizer que a rede não vai a lugar nenhum. está aí, parece que desde sempre, e estará aí, e pra sempre. pra começar, a internet está aí, hoje, porque a rede, como pensada inicialmente, tinha princípios bem simples, fáceis de entender, implementar e usar. por todos. técnicos que estavam escrevendo a rede, gente do poder que estava financiando o esforço, cientistas, em áreas fora da computação, que usavam a infraestrutura em seus laboratórios e escolas e, depois, por pessoas como eu e você e por todo tipo de instituição, negócios, governo e terceiro setor. em 2008, quando se comemoravam 40 anos do que poderia ser classificada como a declaração de princípios da internet, feita por leonard kleinrock na university of california em los angeles, havia um slide numa palestra minha sobre [e comemorando] as bases filosóficas da internet. olha ele aí.

image

a internet que se tornou a rede que a gente conhece hoje tinha estes cinco princípios e um outro, radical, que fez com que a rede fosse o que é hoje: cada um só paga seu acesso ao ponto mais próximo onde já há rede. não fosse isso, a rede seria como o correio: quanto mais distante está o destinatário [da carta] maior o preço do transporte entre os dois pontos. imagine se isso valesse para seu emeio e grupos de faceBook, além dos sites que você acessa quase todo dia. se a gente pagasse por distância e volume de dados, na internet, a rede não teria mudado o mundo tanto quanto mudou nos últimos 20 anos, desde a internet comercial pra cá.

mas a internet -suas infraestruturas, serviços e aplicações- não operou uma mudança tão radical nas relações econômicas e sociais, ainda, como a troca [lá no começo da era do vapor] do trabalho manual pelas máquinas [e a criação das fábricas na escala em que conhecemos] ou pela transição entre a tração animal e os veículos a motor, no começo do século 20. nestas duas transições, não havia ambientes regulatórios do passado, e ainda menos instituições de regulação que continuaram existindo depois da transição. mas a mudança de telecom para internet trouxe, junto com ela, o regulador do passado. como a ITU, a federação internacional de teles e governos que ordena quase tudo o que transmite informação entre dois ou mais pontos, a menos da internet, até aqui, pelo menos. desde que começou esta “coisa” de internet que o grande sonho [e desígnio, e planos…] da ITU e da vasta maioria dos reguladores nacionais [como a ANATEL] é decidir e controlar o que pode e o que não pode rolar na internet. e como. e quem pode ou não fazer o que…

por que? porque a internet, desde sempre, funciona sobre a rede das teles. hoje, nem é assim; a “rede” que a gente usa, do lado de cá, é a rede das teles, do lado de lá. e o que é que isso tem a ver com a minha, a sua, a nossa internet?… tudo. porque, se a gente não tiver quem garanta que a rede vai obedecer os princípios gerais que leonard kleinrock traçou há quase meio século, mais alguns outros que descobrimos que a rede tinha que ter depois, pode muito bem ser que a rede, daqui a alguns anos, seja mais pra uns do que pra outros. e, mesmo que a gente tenha –em tese- quem garanta que a rede deveria ser pra todos, é capaz da rede, ainda assim, ser mais pra uns do que pra outros. oxe… como assim?

um texto recente e muito interessante de robert m. mcDowell, ex-conselheiro da FCC [a ANATEL americana] descreve como neutralidade de rede pode ser “apenas” uma plataforma de lançamento para que [lá nos EUA] o regulador nacional de telecom passe a controlar, também, o espaço econômico e negocial da internet. como a rede foi criada nos EUA e ainda [apesar da grita mundial pós-snowden] é centrada lá… é bom prestar atenção nos acontecimentos americanos, pra tentar entender o que pode rolar noutras plagas, como a nossa, apesar de todo tipo de bravata de políticos e administradores nacionais.

nos EUA, um provedor de conteúdo [NETFLIX], que chega a ocupar mais de um terço de toda a banda larga nacional no horário de pico [os mesmos da TV; surpresa?] paga, hoje, para que os principais provedores não limitem o tráfego entre os datacenters onde estão os filmes e séries e as casas dos clientes que querem vê-los. mesmo com os clientes pagando à netflix pelos filmes e aos provedores pela banda. sua banda. mesmo assim, a netflix está pagando, digamos “proteção” para os seus fluxos de dados, como se o recurso “banda” fosse escasso. e como se houvesse uma máfia de conexão em rede nos EUA…

o predecessor da ANATEL, o DENTEL, tratava primordialmente de um recurso escasso [dentro da limitação teórica e prática de décadas atrás], o espectro eletromagnético. se concordarmos que a rede, hoje e daqui pra frente, também é um recurso escasso, e que um dos pilares essenciais da internet, contratação e garantia de banda por um usuário final tem que ser entregue pelo seu provedor, está aberto à discussão irrestrita, é porque aceitamos que a rede, no futuro, não será o que foi até aqui. se, como diz mcDowell, a neutralidade de rede for usada como uma agenda para dar à ANATEL [e ao governo, portanto, e a ITU, globalmente] o dever de garantir uma internet igual pra todos… dentro dos limites do que cada um pode pagar pelo que deveria ter [que já não é tão igual assim, convenhamos!], nós temos um problema.

sabe porque?… porque os processos “abertos”, as audiências públicas das agências, no mundo inteiro, quase nunca ouvem, de fato, o cidadão comum. um estudo americano mostra que mais de 95% das intervenções nas audiências são ingênuas e desinformadas e que as agências reguladoras [e os órgãos de governo em geral, em seus processos abertos] tendem a dar atenção aos longos estudos e intervenções de corporações bilionárias e seus advogados. e o mesmo acontece na internet e seus reguladores, globalmente. na atual discussão sobre se a rede americana deve ter mais ou menos intervenção da FCC, enquanto os cidadãos submetem parágrafos ou páginas, quando muito, a verizon [um dos provedores que cobra da netflix] apresentou um comentário de 184 páginas, fartamente referenciado, trabalho que deve ter custado muito em tempo e recursos. e que deve fazer parte, quer a FCC queira ou não, do raciocínio e regulação final sobre o que vai rolar na rede americana. até porque, se não for atendida [pelo menos em parte] pela agência, a verizon [e os outros provedores] irão até a suprema corte para defender sua posição. ou você acha que não? e aqui… seria diferente por que?

o fato é que, nesta década, o conceito fundamental da internet completa 50 anos e a rede, prática, 25 anos de existência. já deu pra todo mundo entender o que é, como se faz, pra que serve, o que está em jogo e qual é o lado de cada um. a humanidade –as pessoas, empresas, instituições, repartições e governos, e mais os órgãos internacionais e multilaterais- entrou no jogo. quando isso acontece, e acontece com algo tão poderoso como a internet, das duas, uma: ou eles tomam conta do espaço e nós somos só usuários [como sempre, se tanto], ou nós damos as cartas. como dávamos lá no começo da internet. será que isso volta?

sei não. sabe por que? porque, há décadas, os cientistas e engenheiros por trás do que viria a ser o futuro da rede [hoje!] já estavam mostrando como era que dava para [ou seria preciso] fazer acomodação dinâmica de tráfego [ou traffic shaping, na linguagem técnica]. a figura a seguir, de um artigo de bhargava et al., dos 25 anos dos princípios de kleinrock, já dizia o que [e o artigo, um entre centenas, mostrava como]. aí, o policy database é onde fica escrito quem tem prioridade sobre quem, como e porque… nos roteadores da rede.

image

tecnologia é o domínio das possibilidades. se algo pode ser feito, será feito. a menos que haja uma imensa energia social, articulada e de muito longo prazo, para que um outro conjunto de coisas seja feito. passar um código como o marco civil da internet é parte do processo, mas nem de longe garante que a rede do futuro é a nossa… e não a deles.

a gente vai voltar ao assunto breve, aqui. você, aliás, já ouviu falar em OTT? e sabia que a dívida da deutsche telekom, a principal operadora dos campeões do mundo, é do pouco menor que a dívida da colômbia e que, se a operadora alemã fosse um país, estaria entre as 50 maiores dívidas do mundo [e teria um PIB 50% maior do que o uruguai]? pois é. o setor global de telecom é de gigantes. maiores do que os menores países, e capazes de falar bem mais alto do que eles. aí é onde moram os problemas. e boa parte das soluções, por sinal.

Outros posts

Carl Sagan, a internet e o bostejo

Vivemos em uma era de interconectividade sem precedentes, onde a informação se propaga em uma velocidade espantosa através das redes sociais e outros meios digitais.

EFEITOS de REDE

Este post é um índice de leitura dos textos da série “Efeitos de Rede e Ecossistemas Figitais”, com a co-autoria de André Neves. O texto

O Risco dos Manifestos

Um manifesto é sempre algo [muito] arriscado. Porque um manifesto expressa uma insatisfação com a realidade estabelecida, imediata, ao nosso redor. Um manifesto  não é

IA, no blog: Sugestões de Leitura

Se você está procurando textos sobre IA por aqui… Comece pela série E AÍ… IA: o primeiro texto, Introdução, está no link… tinyurl.com/2zndpt3r; o segundo,

E AÍ… IA [III]

Mas IA, de onde vem, pra onde vai?…   No futuro, há três tipos de inteligência: individual, social e artificial. E as três já são

E AÍ… IA [II]

Trabalho, Emprego e IA   Há uma transformação profunda do trabalho e da produção, como parte da transformação figital dos mercados, da economia e da

EFEITOS DE REDE E ECOSSISTEMAS FIGITAIS [XV]

Uma série, aqui no blog [o primeiro texto está em… bit.ly/3zkj5EE, o segundo em bit.ly/3sWWI4E, o terceiro em bit.ly/3ycYbX6, o quarto em… bit.ly/3ycyDtd, o quinto

E AÍ, IA… [I]

IA fará com que todos sejam iguais em sua capacidade de serem desiguais. É o maior paradoxo desde que Yogi Berra disse… ‘Ninguém mais vai

Efeitos de Rede e Ecossistemas Figitais [XII]

Uma série, aqui no blog [o primeiro texto está em… bit.ly/3zkj5EE, o segundo em bit.ly/3sWWI4E, o terceiro em bit.ly/3ycYbX6, o quarto em… bit.ly/3ycyDtd, o quinto

Efeitos de Rede e Ecossistemas Figitais [xi]

Uma série, aqui no blog [o primeiro texto está em… bit.ly/3zkj5EE, o segundo em bit.ly/3sWWI4E, o terceiro em bit.ly/3ycYbX6, o quarto em… bit.ly/3ycyDtd, o quinto

Efeitos de Rede e Ecossistemas Figitais [x]

Uma série, aqui no blog [o primeiro texto está em… bit.ly/3zkj5EE, o segundo em bit.ly/3sWWI4E, o terceiro em bit.ly/3ycYbX6, o quarto em… bit.ly/3ycyDtd, o quinto

Efeitos de Rede e Ecossistemas Figitais [ix]

Uma série, aqui no blog [o primeiro texto está em… bit.ly/3zkj5EE, o segundo em bit.ly/3sWWI4E, o terceiro em bit.ly/3ycYbX6, o quarto em… bit.ly/3ycyDtd, o quinto

Efeitos de Rede e Ecossistemas Figitais [vi]

Uma série, aqui no blog [o primeiro texto está em… bit.ly/3zkj5EE, o segundo em bit.ly/3sWWI4E, o terceiro em bit.ly/3ycYbX6, o quarto em… bit.ly/3ycyDtd, o quinto

Efeitos de Rede e Ecossistemas Figitais [v]

Uma série, aqui no blog [o primeiro texto está em… bit.ly/3zkj5EE, o segundo em bit.ly/3sWWI4E, o terceiro em bit.ly/3ycYbX6, o quarto em… bit.ly/3ycyDtd, o quinto

Efeitos de Rede e Ecossistemas Figitais [iv]

Uma série, aqui no blog [o primeiro texto está em… bit.ly/3zkj5EE, o segundo em bit.ly/3sWWI4E, o terceiro em bit.ly/3ycYbX6, o quarto em… bit.ly/3ycyDtd, o quinto

chatGPT: cria ou destrói trabalho?

O potencial de relevância e impacto inovador de transformadores [veja A Grande Transformação dos Transformadores, em bit.ly/3iou4aO e ChatGPT is everywhere. Here’s where it came

A Grande Transformação dos Transformadores

Um transformador, na lembrança popular, era [ainda é] a série de filmes [Transformers, bit.ly/3Qp97cu] onde objetos inanimados, inconscientes e -só por acaso- alienígenas, que existiam

Começou o Governo. Cadê a Estratégia?

Estamos em 02/01/2023. Ontem foram as posses e os discursos. Hoje começam a trabalhar um novo Presidente da República, dezenas de ministros e ainda serão

23 anotações sobre 2023 [xxiii]

Este é o 23° de uma série de textos sobre o que pode acontecer, ou se tornar digno de nota, nos próximos meses e poucos

23 anotações sobre 2023 [xxii]

Este é o 22° de uma série de textos curtos, de uns poucos parágrafos e alguns links, sobre o que pode acontecer, ou se tornar

23 anotações sobre 2023 [xxi]

Este é o 21° de uma série de textos curtos, de uns poucos parágrafos e alguns links, sobre o que pode acontecer, ou se tornar

23 anotações sobre 2023 [xx]

Este é o 20° de uma série de textos curtos, de uns poucos parágrafos e alguns links, sobre o que pode acontecer, ou se tornar

23 anotações sobre 2023 [xix]

Este é o 19° de uma série de textos curtos, de uns poucos parágrafos e alguns links, sobre o que pode acontecer, ou se tornar

23 anotações sobre 2023 [xviii]

Este é o 18° de uma série de textos curtos, de uns poucos parágrafos e alguns links, sobre o que pode acontecer, ou se tornar

23 anotações sobre 2023 [xvii]

Este é o 17° de uma série de textos curtos, de uns poucos parágrafos e alguns links, sobre o que pode acontecer, ou se tornar

23 anotações sobre 2023 [xvi]

Este é o 16° de uma série de textos curtos, de uns poucos parágrafos e alguns links, sobre o que pode acontecer, ou se tornar

23 anotações sobre 2023 [xv]

Este é o 15° de uma série de textos curtos, de uns poucos parágrafos e alguns links, sobre o que pode acontecer, ou se tornar

23 anotações sobre 2023 [xiv]

Este é o décimo quarto de uma série de textos curtos, de uns poucos parágrafos e alguns links, sobre o que pode acontecer, ou se

23 anotações sobre 2023 [xiii]

Este é o décimo terceiro de uma série de textos curtos, de uns poucos parágrafos e alguns links, sobre o que pode acontecer, ou se

23 anotações sobre 2023 [xii]

Este é o décimo segundo de uma série de textos curtos, de uns poucos parágrafos e alguns links, sobre o que pode acontecer, ou se

23 anotações sobre 2023 [xi]

Este é o décimo primeiro de uma série de textos curtos, de uns poucos parágrafos e alguns links, sobre o que pode acontecer, ou se

23 anotações sobre 2023 [x]

Este é o décimo de uma série de textos curtos, de uns poucos parágrafos e alguns links, sobre o que pode acontecer, ou se tornar

23 anotações sobre 2023 [ix]

Este é o nono de uma série de textos curtos, de uns poucos parágrafos e alguns links, sobre o que pode acontecer, ou se tornar

23 anotações sobre 2023 [viii]

Este é o oitavo de uma série de textos curtos, de uns poucos parágrafos e alguns links, sobre o que pode acontecer, ou se tornar

23 anotações sobre 2023 [vii]

Este é o sétimo de uma série de textos curtos, de uns poucos parágrafos e alguns links, sobre o que pode acontecer, ou se tornar

23 anotações sobre 2023 [vi]

Este é o sexto de uma série de textos curtos, de uns poucos parágrafos e alguns links, sobre o que pode acontecer, ou se tornar

23 anotações sobre 2023 [v]

Este é o quinto de uma série de textos curtos, de uns poucos parágrafos e alguns links, sobre o que pode acontecer, ou se tornar

23 anotações sobre 2023 [iv]

Este é o quarto de uma série de textos curtos, de uns poucos parágrafos e alguns links, sobre o que pode acontecer, ou se tornar

23 anotações sobre 2023 [iii]

Este é o terceiro de uma série de textos curtos, de uns poucos parágrafos e alguns links, sobre o que pode acontecer, ou se tornar

23 anotações sobre 2023 [ii]

Este é o segundo de uma série de textos curtos, de uns poucos parágrafos e alguns links, sobre o que pode acontecer, ou se tornar

23 anotações sobre 2023 [i]

Esta é uma série de textos curtos, de uns poucos parágrafos e alguns links, sobre o que pode acontecer, ou se tornar digno de nota,

Efeitos de Rede e Ecossistemas Figitais [ii]

Uma série, aqui no blog [o primeiro texto está em… bit.ly/3zkj5EE, o segundo em bit.ly/3sWWI4E, o terceiro em bit.ly/3ycYbX6, o quarto em… bit.ly/3ycyDtd, o quinto

Efeitos de Rede e Ecossistemas Figitais [i]

Uma série, aqui no blog [o primeiro texto está em… bit.ly/3zkj5EE, o segundo em bit.ly/3sWWI4E, o terceiro em bit.ly/3ycYbX6, o quarto em… bit.ly/3ycyDtd, o quinto

O Metaverso, Discado [4]

Este é o quarto post de uma série dedicada ao metaverso. É muito melhor começar lendo o primeiro [aqui: bit.ly/3yTWa3g], que tem um link pro

O Metaverso, Discado [3]

Este é o terceiro post de uma série dedicada ao metaverso. É muito melhor começar lendo o primeiro [aqui: bit.ly/3yTWa3g], que tem um link pro

O Metaverso, Discado [2]

Este é o segundo post de uma série dedicada ao metaverso. É muito melhor ler o primeiro [aqui: bit.ly/3yTWa3g] antes de começar a ler este aqui. Se puder, vá lá, e volte aqui.

O Metaverso, Discado [1]

O metaverso vai começar “discado”. E isso é bom. Porque significa que vai ser criado e acontecer paulatinamente. Não vai rolar um big bang vindo

chega de reuniões

um ESTUDO de 20 empresas dos setores automotivo, metalúrgico, elétrico, químico e embalagens mostra que comportamentos disfuncionais em REUNIÕES [como fugir do tema, reclamar, criticar…

Definindo “o” Metaverso

Imagine o FUTEBOL no METAVERSO: dois times, A e B, jogam nos SEUS estádios, com SUAS bolas e SUAS torcidas. As BOLAS, cada uma num

Rupturas, atuais e futuras,
no Ensino Superior

Comparando as faculdades com outras organizações na sociedade,percebe-se que sua peculiaridade mais notável não é seu produto,mas a extensão em que são operadas por amadores.

O que é Estratégia?

A primeira edição do Tractatus Logico-Philosophicus [TLP] foi publicada há exatos 100 anos, no Annalen der Naturphilosophie, Leipzig, em 1921. Foi o único livro de

O Brasil Tem Futuro?

Uma das fases mais perigosas e certamente mais danosas para analisar e|ou entender o nosso país é a de que “O Brasil é o país

Os Velhos Envelopes, Digitais

Acho que o último envelope que eu recebi e não era um boleto data da década de 1990, salvo uma ou outra exceção, de alguém

Houston, nós temos um problema…

Este texto é uma transcrição editada de uma intervenção no debate “De 1822 a 2022 passando por 1922 e imaginando 2122: o salto [?] da

Pessoas, Games, Gamers, Cavalos…

Cartas de Pokémon voltaram à moda na pandemia e os preços foram para a estratosfera. Uma Charizard holográfica, da primeira edição, vale dezenas de milhares

As Redes e os Currais Algorítmicos

Estudos ainda limitados[1] sobre política e sociedade mostram que a cisão entre centro [ou equilíbrio] e anarquia [ou caos] é tão relevante quanto a divisão

O Trabalho, em Transição

Trabalho e emprego globais estão sob grande impacto da pandemia e da transformação digital da economia, em que a primeira é o contexto indesejado que

O ano do Carnaval que não houve

Dois mil e vinte e um será, para sempre, o ano do Carnaval que não houve. Quem sentirá na alma são os brincantes para quem

Rede, Agentes Intermediários e Democracia

Imagine um provedor de infraestrutura e serviços de informação tomando a decisão de não trabalhar para “um cliente incapaz de identificar e remover conteúdo que

21 anotações sobre 2021

1 pode até aparecer, no seu calendário, que o ano que vem é 2021. mas não: é 2025. a aceleração causada por covid19, segundo múltiplas

A Humanidade, em Rede

Redes. Pessoas, do mundo inteiro, colaborando. Dados, de milhares de laboratórios, hospitais, centros de pesquisa e sistemas de saúde, online, abertos, analisados por sistemas escritos

tecnologia e[m] crises

tecnologia, no discurso e entendimento contemporâneo, é o mesmo que tecnologias da informação e comunicação, TICs. não deveria ser, até porque uma ponte de concreto

o que aconteceu
no TSE ontem?

PELA PRIMEIRA VEZ em muitos anos, o BRASIL teve a impressão de que alguma coisa poderia estar errada no seu processo eleitoral, e isso aconteceu

CRIAR um TEMPO
para o FUTURO

em tempos de troca de era, há uma clara percepção de que o tempo se torna mais escasso. porque além de tudo o que fazíamos

Duas Tendências Irreversíveis, Agora

O futuro não acontece de repente, todo de uma vez. O futuro é criado, paulatinamente, por sinais vindos de lá mesmo, do futuro, por caminhos

futuro: negócios e
pessoas, figitais

em tempos de grandes crises, o futuro, às vezes mais do que o presente, é o centro das preocupações das pessoas, famílias, grupos, empresas e

bom senso & saber

uma pergunta que já deve ter passado pela cabeça de muita gente é… o que é o bom senso, e como é que a gente

uma TESE são “só” 5 coisas…

…e uma dissertação e um trabalho de conclusão de curso, também. este post nasceu de um thread no meu twitter, sumarizando perguntas que, durante a

os novos NORMAIS serão FIGITAIS

há muitas empresas achando que… “agora que COVID19 está passando, bora esquecer essa coisa de DIGITAL e trazer os clientes de volta pras lojas”… enquanto

Novas Formas de Pensar em Tempos Incertos

O HOMO SAPIENS anatomicamente moderno tem ceca de 200.000 anos. Há provas de que tínhamos amplo controle do fogo -talvez “a” tecnologia fundadora da humanidade-

Silvio Meira é cientista-chefe da TDS.company, professor extraordinário da CESAR.school e presidente do conselho do PortoDigital.org

contato@tds.company

Rua da Guia, 217, Porto Digital Recife.

tds.company
somos um negócio de levar negócios para o futuro, nosso objetivo é apoiar a transformação de negócios nascentes e legados nas jornadas de transição entre o presente analógico e o futuro digital.

strateegia
é uma plataforma colaborativa de estratégia digital para adaptação, evolução e transformação de negócios analógicos em plataformas e ecossistemas digitais, desenvolvido ao longo de mais de uma década de experiência no mercado e muitas na academia.