uma carta do National Highway Traffic Safety Administration [NHTSA], equivalente americano do nosso DENATRAN [mas anos-luz à frente da operação tupiniquim…] acaba de resolver uma boa parte do problema dos carros sem motorista.
isso porque uma significativa porção da legislação sobre carros é, também e principalmente, de regras sobre o que os motoristas são, podem e não podem fazer. a carta da NHTSA, em resposta a uma pergunta da divisão de carros de google, diz simplesmente que…
“If no human occupant of the vehicle can actually drive the vehicle, it is more reasonable to identify the ‘driver’ as whatever (as opposed to whoever) is doing the driving.”
google quer -e tem que- certificar seus carros, antes que eles cheguem nas estradas e nas ruas. não necessariamente os carros dele, google, mas os sistemas ‘de google’ em carros de… quem faz carros. os velhos carros analógicos que google, apple, microsoft e outros certamente querem digitalizar. isso ainda vai dar muito o que falar e os desafios legais, éticos e práticos não são triviais.
mas uma coisa é certa: a carta da NHTSA já entrou na história.
e o que resta para periferias como brasil, nessa parada? bem… parados do jeito que estamos, dentro do ciclo de inovações que vem sendo habilitado por revoluções digitais há cinco décadas, nos resta o papel de consumidor de soluções vindas de onde elas são parte de políticas públicas do lugar. se tem uma coisa que eu queria ver era qual seria resposta que o DENATRAN [aquele do vai-e-vem dos extintores, lembram?…] daria pra pergunta de google… e quando.
PARA LER MAIS:
carros como serviço: quando, aqui? no meu blog, neste link.
trânsito mata. solução? tirar os “motoristas” de lá… no meu blog, neste link.
carros sem motorista: sinal de que é preciso uma nova filosofia?… no meu blog, neste link.