Na figura abaixo, inclua impressoras 3D na classe dos robôs. Elas têm um quê de escultores robotizados. Se pergunte onde está “big data”, que não se vê em lugar nenhum… a não ser que, como nós, você os veja dentro de DADOS, que é onde deveriam estar; grandes volumes, ou grandes coleções de dados, processados por grandes algoritmos, vão nos dar contextos, a partir de um campo informacional global, com tudo e todos ao nosso redor gerando cada vez mais dados. “Big data” só era “big”, mesmo, quando era novidade [e isso foi lá antes de 2010]. Agora é a norma. E dados, em geral, passaram a ser norma: até os mais crédulos [ou mais intuitivos] começam a rezar, nos negócios, por um princípio antigo, o de basear decisões em medidas e os dados correspondentes. Mais cedo ou mais tarde, até na política, os dados vão vencer os argumentos. Mais que dados, estamos falando de ciclo de vida de dados e informação, de captura a terminação, passando por tudo o que você imaginar entre um e outro.
A figura é parte de desenhos de cenários que andamos fazendo, para pautar o que pode acontecer [e no que se vai prestar atenção e incentivar] daqui até o fim da década. Todo fim de ano se inventa esta coisa de discutir o que vai acontecer no próximo ano, como se o futuro marcasse seu tempo de forma digital, com tudo mudando no primeiro de janeiro.
Claro que as coisas mudam de um ano para outro, mas é um processo muito mais complexo do que se discutir –ou chutar- as tendências “para 2014”. Quando se faz deste jeito, sempre aparece alguém para dizer que será o ano dos vestíveis, da eletrônica digital que a gente vai usar colada no corpo, pra fazer… o que, mesmo? E a que preço? E com que interface? Ainda vai levar uma pá de tempo pra alguém acertar o formato de um “smart watch”, que quando for mesmo a coisa do ano, fará um monte de coisas que os de hoje não fazem, e de forma muito mais simples do que os de hoje fazem. Se é que a linha do tempo de 2000 pra cá deixou um legado, foi a simplicidade das coisas que deram –e dão- certo. E isso, tenha certeza, não é passageiro, é a tendência e realidade da década.
Tem muita gente escrevendo APPs, que são pontas, no universo móvel, de sistemas de informação que têm que existir em rede, e que dependem –radicalmente- de ciclos de vida de informação. Pouquíssimos destes APPs merecem atenção por mais de alguns segundos; os que a têm são partes de sistemas de informação, em rede, muito mais sofisticados e –principalmente- úteis do que um simples trecho de código rodando em um smartphone qualquer. APPs podem até estar na moda, hoje; mas, se a gente brincasse de tendências, e ano a ano… APPs são tão 2013…
Olhe pra imagem. Móvel. Redes. Robótica. Genética. Informaticidade. A combinação de partes ou de tudo isso, via seus ciclos de vida de dados e informação, na forma de Contexto. De Contextos. E tudo dependendo grandes coleções de dados e de grandes algoritmos sobre eles, para transformar dados brutos em informação e conhecimento. E resultados. E daí que vai vir o resto da década. Pode crer.