IA e Criatividade: Uma Nova Era ou o Fim da Originalidade?

1. O Dilema da Deezer e a Encruzilhada Criativa

Em janeiro de 2025, a plataforma de streaming Deezer revelou um dado perturbador: mais de 10.000 músicas que sobem em seu catálogo todo dia  haviam sido geradas por inteligência artificial. Isso é algo como 10% de todas as músicas digitais publicadas todo dia. Essa estatística é um reflexo direto do impacto crescente de IA em indústrias criativas, especialmente no setor musical. Ferramentas como Suno e Udio facilitaram a criação automática de faixas em uma escala sem precedentes, muitas vezes com o objetivo de gerar receita por meio de reproduções em plataformas digitais. O anúncio, detalhado por Griffin (2025), expôs uma realidade que artistas como Paul McCartney e Elton John já temiam: IA não é mais uma ferramenta marginal, mas uma força capaz de inundar o mercado com conteúdo sintético, diluindo a autenticidade e desafiando a noção de originalidade.

Este episódio simboliza a dicotomia central de nossa era: IA pode ser uma aliada na ampliação da criatividade humana ou uma ameaça existencial à sua essência. Enquanto modelos generativos como ChatGPT e DALL-E desafiam limites artísticos, governos e instituições correm para estabelecer regras que protejam direitos autorais e identidade cultural. Como destacou Crabtree-Ireland (2025), o futuro depende de escolhas éticas feitas hoje — escolhas que definirão se seremos curadores ou espectadores passivos de nossa própria cultura.

2. Criatividade: Humana, Artificial e Híbrida

A filósofa Margaret Boden, em sua obra seminal Creativity and Artificial Intelligence (1998, neste link), define criatividade como a capacidade de gerar ideias novas, valiosas e surpreendentes. Para humanos, isso envolve intuição, contexto emocional e uma jornada de tentativa e erro. Já IA opera em um paradigma distinto: analisa petabytes de dados, identifica padrões e os recombina com eficiência algorítmica.

Boden propõe que criatividade pode ser dividida em três categorias principais: criatividade combinatória, exploratória e transformacional.

  1. Criatividade combinatória: Envolve a recombinação de ideias ou conceitos já existentes de maneiras novas e inesperadas. Por exemplo, a criação de uma nova receita culinária combinando ingredientes comuns de maneiras únicas é um exemplo clássico dessa categoria. IA se destaca particularmente aqui, pois sua capacidade de processar grandes volumes de dados e identificar padrões permite que ela combine elementos de formas inovadoras.

  2. Criatividade exploratória: Refere-se à capacidade de expandir os limites de um campo específico, explorando novas possibilidades dentro de regras ou paradigmas estabelecidos. É nesse nível que artistas experimentam com novos estilos ou cientistas testam hipóteses fora do convencional. IA começa a mostrar potencial nessa área, mas ainda depende de humanos para definir os parâmetros e avaliar os resultados.

  3. Criatividade transformacional: Trata-se de reescrever completamente as regras ou criar novos paradigmas, algo que redefine o campo criativo como um todo. Exemplos incluem a introdução do cubismo na pintura ou a teoria da relatividade na física. Boden argumenta que esse nível de criatividade é tipicamente humano, pois exige uma compreensão profunda e intuitiva de um campo que ainda está fora do alcance de IA.

Embora IA tenha feito progressos notáveis na criatividade combinatória, ainda está amplamente limitada em sua capacidade de explorar ou transformar campos criativos. Isso ocorre porque IA, ao contrário dos humanos, não temintuição, curiosidade ou motivação intrínseca para desafiar as normas estabelecidas. Mas… e se isso tudo fossem algoritmos?… Bem…

Estudos recentes revelam nuances intrigantes. ChatGPT, por exemplo, superou 99% dos humanos no Teste Torrance de Pensamento Criativo ao gerar ideias divergentes em escala industrial Guzik et al. (2023). No entanto, como aponta Marrone et al. (2024), IA falha em julgar quais ideias são culturalmente relevantes ou emocionalmente ressonantes. Sua “criatividade” é, muitas vezes, um espelho distorcido do humano — brilhante em quantidade, mas superficial em profundidade.

É aqui que surge o conceito de criatividade aumentada: uma simbiose onde humanos entram com a direção ética e contextual, enquanto IA expande o espaço de possibilidades. Não se trata de substituição, mas de colaboração.

3. IA em Diferentes Campos Criativos

3.1 Música: Entre a Eficiência e o Fantasma do Plágio

O caso Deezer não é isolado. Plataformas como Boomy e Soundful permitem que usuários gerem músicas completas em minutos, alimentando debates sobre autenticidade. Paul McCartney, em entrevista ao The Guardian (2025), alertou: “Se não regulamentarmos IA, artistas serão espoliados de suas vozes e identidades.”

IA já é usada para remasterizar clássicos (como a “nova” música de John Lennon) e compor trilhas personalizadas para filmes. Mas seu uso indiscriminado ameaça homogenizar o mercado — um risco que exige soluções como o Artistic Rights Treasury (A.R.T.), sistema que gerencia direitos digitais e assegura compensação justa aos criadores Crabtree-Ireland (2025).

3.2 Artes Visuais: Democratização vs. Diluição

Ferramentas como MidJourney e DALL-E democratizaram a criação visual, permitindo que qualquer pessoa produza obras complexas. No entanto, Zhou e Lee (2024) identificaram um paradoxo: enquanto IA aumenta a produtividade individual em 25%, reduz a diversidade coletiva. Seus algoritmos, treinados em datasets majoritariamente ocidentais, tendem a replicar estereótipos, limitando a exploração de estilos marginalizados.

3.3 Literatura: Coautoria ou Crise de Autoria?

Durante a Feira Internacional do Livro de Guadalajara de 2024, IA foi um tema central de discussão, destacando questões sobre direitos autorais e autoria literária. Entre os principais tópicos debatidos, estava a atribuição de crédito em romances escritos com a ajuda de ferramentas de IA, como Sudowrite. Essas ferramentas são cada vez mais utilizadas por autores para superar bloqueios criativos e aprimorar seus textos. No entanto, quando uma IA é responsável por até 70% do conteúdo final de uma obra, surgem questões éticas e práticas: quem deve ser reconhecido como o verdadeiro autor? O humano, IA ou ambos? Esse debate reflete o impacto crescente da tecnologia na literatura e a necessidade de regulamentações e diretrizes claras para garantir a integridade da autoria e da criatividade no campo literário.

3.4 Teatro: O Palco como Laboratório de Inovação

Diretores como Michael Rau estão abrindo novos caminhos para a integração entre inteligência artificial (IA) e teatro, demonstrando como a tecnologia pode atuar como uma coadjuvante criativa em vez de uma substituta. Um exemplo notável é a peça experimental “The Next You”, onde algoritmos avançados ajustam os diálogos em tempo real com base nas emoções do público, captadas por sensores e analisadas por modelos de IA.

Esse processo vai além do simples uso de tecnologia como ferramenta. A peça transforma a relação entre os atores e a audiência, desafiando os performers a reagirem de maneira autêntica e espontânea às sugestões fornecidas por IA. Como explicou Rau (2025), “IA, nesse contexto, não substitui os atores. Ela os desafia a explorar novas dimensões de improvisação e conexão emocional, criando um ambiente onde humano e máquina colaboram para expandir os limites da narrativa teatral.”

O impacto dessa abordagem vai muito além do palco. Primeiro, abre caminho para novas formas de storytelling em que o público se torna um participante ativo e influente na narrativa, algo que Rau chama de “performance adaptativa”. Segundo, representa uma oportunidade para explorar as capacidades emocionais de IA, que, embora ainda limitadas, mostram potencial para imitar e amplificar reações humanas. Finalmente, eleva o nível técnico e criativo necessário dos atores, que precisam não apenas interpretar, mas também adaptar suas performances em tempo real para corresponder às sugestões de IA.

Além disso, essas inovações destacam a crescente necessidade de treinamento especializado para atores que trabalharão com tecnologia no futuro. Assim como as mudanças trazidas pela iluminação elétrica no início do século 20 transformaram a maneira como o teatro era encenado, a integração de IA exige novas habilidades e formas de colaboração. No entanto, Rau enfatiza que, mesmo com a introdução de IA, o foco continua sendo a humanidade inerente à performance teatral: “O que torna o teatro poderoso é sua conexão humana. IA está aqui para complementar, não dominar, essa experiência.”

As implicações de projetos como “The Next You” vão além do teatro, influenciando campos como o cinema, os jogos e até mesmo a educação. O uso de IA em performances adaptativas é uma metáfora poderosa para o futuro da criatividade humano-tecnológica: um espaço de colaboração onde máquinas amplificam, mas não substituem, a singularidade da expressão humana. Este é o início de um debate profundo sobre o papel da tecnologia no desempenho criativo, e “The Next You” é apenas o primeiro ato de uma história que está se desenrolando diante de nossos olhos.

4. Perspectivas Futuras: Utopia, Distopia ou Realismo Crítico?

O futuro da interação entre IA e criatividade apresenta cenários contrastantes e fascinantes, oscilando entre promessas de inovação revolucionária e riscos de perda de autenticidade humana. Esses cenários podem ser analisados em três horizontes temporais, considerando os impactos práticos, éticos e culturais da integração de IA em processos criativos.

4.1 Curto Prazo (1-5 anos): Regulamentação e Experimentação

Nos próximos cinco anos, o uso de IA em processos criativos será amplamente difundido, mas ainda estará em fase de amadurecimento. Plataformas como MidJourney, DALL-E e ChatGPT (e aplacações em seus ecossistemas) se tornarão onipresentes em estúdios, editoras e plataformas de produção e disseminação de conteúdo. A acessibilidade dessas tecnologias permitirá que milhões de pessoas, muitas vezes sem formação técnica ou artística formal, desbloqueiem sua criatividade de maneiras antes inimagináveis.

Leis como o NO FAKES Act, nos Estados Unidos, e as diretrizes emergentes da União Europeia buscarão estabelecer limites claros para o uso de IA, protegendo direitos autorais e garantindo a transparência sobre a origem das obras. Essas regulamentações não apenas beneficiarão artistas e criadores, mas também serão essenciais para preservar a confiança dos consumidores em um ambiente saturado por conteúdo sintético.

No entanto, a explosão de material gerado por IA trará novos desafios. Como já vimos, plataformas de streaming já lidam com a inundação de faixas criadas artificialmente, muitas das quais nem sequer são reproduzidas, mas ocupam espaço e complicam a curadoria de conteúdo. Isso exigirá esforços redobrados para garantir que a curadoria humana continue sendo uma força essencial na filtragem e valorização de obras genuinamente impactantes.

Além disso, o período será marcado por uma onda de experimentação em indústrias criativas. Projetos teatrais como “The Next You” exemplificam o uso de IA para criar experiências interativas em tempo real, enquanto artistas visuais exploram os limites de ferramentas generativas para expandir estilos e técnicas.

4.2 Médio Prazo (5-10 anos): A Ascensão dos Híbridos

No horizonte de cinco a dez anos, o conceito de co-criação entre humanos e IA se consolidará como o padrão em indústrias criativas. Filmes estrelados por atores digitais controlados por humanos, como avatares hiper-realistas, se tornarão comuns, e livros coescritos por IA ganharão popularidade, permitindo que autores acelerem seus processos e alcancem públicos maiores. No entanto, essa integração trará uma nova série de tensões. Como alertam Haase e Pokutta (2024),

a dependência excessiva de algoritmos pode resultar em uma “criatividade preguiçosa“, onde os humanos delegam tanto à máquina que começam a perder habilidades críticas, como a capacidade de julgamento e o refinamento estético. A criatividade, nesse cenário, corre o risco de se tornar uma mera curadoria de outputs gerados por IA, sem a profundidade emocional e a singularidade que caracterizam a expressão humana.

Por outro lado, as indústrias criativas podem testemunhar um aumento exponencial na eficiência. Projetos que antes exigiam meses ou anos para serem concluídos poderão ser desenvolvidos em semanas, permitindo ciclos de produção mais rápidos. Contudo, isso também pode levar à saturação de conteúdo, onde a qualidade é sacrificada em nome da quantidade.

Debates éticos e legais também ganharão força nesse período. À medida que IA contribui com parcelas significativas de uma obra, questões sobre propriedade intelectual e autoria híbrida se tornarão mais complexas. Será que obras co-criadas por IA e humanos devem ser protegidas pelos mesmos direitos autorais que criações exclusivamente humanas?

4.3 Longo Prazo (10+ anos): Redefinindo a Essência Humana

O longo prazo apresenta o cenário mais especulativo e, ao mesmo tempo, o mais transformador. À medida que IA evolui, é possível que ela alcance um nível de autonomia criativa que desafie nossas concepções fundamentais sobre autoria, originalidade e cultura. Nesse futuro, conceitos como “obra de arte” e “criador” poderão ser completamente ressignificados.

Elton John, em um comentário irônico, levantou a questão sobre o futuro da cultura: será ela dominada por obras “sem pai nem mãe”, criadas por máquinas que sintetizam ideias sem uma conexão real com a experiência humana (John, 2025)? Por outro lado, outros defendem que IA pode amplificar a centelha humana, permitindo que artistas explorem dimensões criativas que seriam inatingíveis sozinhos (Haase & Pokutta, 2024).

Nesse cenário, novas formas de arte poderão emergir, misturando a intuição humana com a precisão de IA de maneiras que ainda não conseguimos prever. No entanto, a centralidade do humano será testada. Haverá espaço para a criatividade puramente humana? Ou a colaboração com IA será inevitável em todas as formas de expressão cultural?

Além disso, surgirá a necessidade de frameworks éticos e legais globais, que garantam que as máquinas não dominem completamente os processos criativos e que o valor da criatividade humana continue sendo reconhecido e valorizado. Será uma era de escolhas difíceis, onde precisaremos decidir o que queremos preservar como exclusivamente humano e o que estamos dispostos a compartilhar com a tecnologia.

Independentemente do cenário que prevalecer, o futuro da criatividade será marcado pela interação entre humanos e máquinas. Se essa interação será uma parceria harmoniosa ou uma batalha por relevância dependerá das escolhas que fazemos hoje: como regulamos, utilizamos e valorizamos IA no contexto cultural. Como sociedade, precisamos manter a criatividade como um reflexo autêntico da experiência humana, mesmo em um mundo onde máquinas já são parte integral do processo criativo.

5. Preservando a Centelha no Século da Máquina (Inteligente)

IA é um espelho: reflete tanto nosso potencial quanto nossa arrogância. Se a usarmos para automatizar a mediocridade, seremos engolidos por um oceano de conteúdo vazio. Mas se a adotarmos como ferramenta de amplificação, poderemos alcançar uma Renascença digital — onde a criatividade humana, guiada por ética e diversidade, brilha mais forte.

O exemplo da SAG-AFTRA, que em 2023 estabeleceu cláusulas pioneiras para proteger atores de réplicas digitais não autorizadas, mostra que a regulamentação não precisa ser um freio à inovação, mas uma ponte para equilíbrio. Acordos como o A.R.T. (Artistic Rights Treasury) e leis como o NO FAKES Act são faróis de esperança, provando que é possível alinhar tecnologia com direitos humanos. Na música, projetos como o “Human Artistry Campaign”, apoiado por dezenas organizações globais, defendem a transparência no uso de IA, exigindo que plataformas como Spotify e Deezer identifiquem claramente obras geradas por algoritmos.

Mas a verdadeira revolução está na educação. Instituições como o MIT Media Lab e a Royal College of Art já integram disciplinas de “co-criação humano-IA”, ensinando novas gerações a usar ferramentas como o DALL-E não como substitutos, mas como lentes para ampliar perspectivas. Artistas como Refik Anadol — que transforma dados em esculturas digitais imersivas — demonstram que IA pode expandir a expressão humana sem apagá-la, desde que mantida sob direção ética e intencionalidade artística.

Como defende Crabtree-Ireland (2025), a resposta talvez esteja na governança colaborativa: unindo artistas, legisladores, tecnólogos e negócios de tecnologia para construir sistemas que valorizem a singularidade humana. A União Europeia, por exemplo, já debate diretrizes para classificar obras “híbridas” (humanas com IA), garantindo que créditos e royalties reflitam contribuições reais. Enquanto isso, iniciativas como o “Creative Commons for AI” buscam criar licenças flexíveis que protejam criadores sem estrangular a inovação.

No entanto, o maior desafio é filosófico: se IA pode recriar a Mona Lisa, mas não a inquietude de Da Vinci ao pintá-la, nossa originalidade reside justamente no inquantificável — na vulnerabilidade, na contradição, no acaso. Um poeta poderia dizer que… “a arte é como um gemido de dor, transformado em canção”.

E IA não geme. Processa.

O futuro da criatividade quase certamente não será definido por máquinas, mas por nossa capacidade de reafirmar o humano em meio ao universo algorítmico.

Referências

  1. Griffin, A. (2025, 24 de janeiro). Huge number of AI-generated songs on streaming services exposed by Deezer. The Independent. Disponível em: https://www.independent.co.uk/tech/ai-music-deezer-streaming-b2000000.html

  2. Rau, M. (2025, 15 de janeiro). AI brings new potential to the art of theater. Stanford Report. Disponível em: https://news.stanford.edu/stories/2025/01/ai-brings-new-potential-to-the-art-of-theater

  3. Zhou, E., & Lee, D. (2024). Generative artificial intelligence, human creativity, and art. PNAS Nexus. Disponível em: https://academic.oup.com/pnasnexus/article/3/3/pgae052/7618478

  4. Crabtree-Ireland, D. (2025). Artificial intelligence must serve human creativity, not replace it. World Economic Forum. Disponível em: https://www.weforum.org/stories/2025/01/artificial-intelligence-must-serve-human-creativity-not-replace-it/

  5. McCartney, P. (2025). Paul McCartney says change in law over AI could rip off artists. The Guardian. Disponível em: https://www.theguardian.com/technology/2025/jan/25/paul-mccartney-says-change-in-law-over-ai-could-rip-off-artists

  6. John, E. (2025). Elton John and Paul McCartney in harmony over the dangers of AI. The Times. Disponível em: https://www.thetimes.co.uk/article/elton-john-and-paul-mccartney-in-harmony-over-the-dangers-of-ai-w8jzhzvwb

  7. Zhou, E., & Lee, D. (2024). Generative artificial intelligence and creative productivity: A study of digital art. PNAS Nexus. Disponível em: https://academic.oup.com/pnasnexus/article/3/3/pgae052/7618478

  8. Atores refletem sobre o impacto da inteligência artificial. (2024). GDA Portugal. Disponível em: https://www.gda.pt/atores-refletem-sobre-o-impacto-da-inteligencia-artificial/

  9. Inteligência artificial e produção artística: uma ameaça ou oportunidade? (2024). We Are Iteca. Disponível em: https://weareiteca.com/inteligencia-artificial-e-a-producao-artistica-uma-ameaca-ou-oportunidade-para-os-artistas/ 

  10. Haase, P., & Pokutta, S. (2024). Human–AI Co-Creativity in Art and Music: Opportunities and Challenges. Journal of AI and Creativity Studies. Disponível em: https://journals.ai-creativity.org/human-ai-co-creativity-in-art-and-music

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Silvio Meira é cientista-chefe da TDS.company, professor extraordinário da CESAR.school e presidente do conselho do PortoDigital.org

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