SILVIO MEIRA

A arte de transformar sonhos em realidade

Os grandes sonhos duram mais que vidas inteiras. De muita gente. Sonhos como sonhos de país. De futuro, de longo prazo, muito maiores do que as vidas dos que se acham, hoje, atores principais das peças que a vida lhes prega. Sonhos, de comunidades, são histórias, de vitórias a comemorar e de derrotas a servir de ensinamento. Quando servem. Felizes dos derrotados que aprendem com suas retiradas e feridas. Nem todos… na verdade, muito poucos conseguem. E os sonhos coletivos, destes que viram realidades, que poderíamos chamar de histórias, são escritos, em versões definitivas, não pelos seus agentes, mas pelos resultados que seus atos, acertos, omissões, falhas, simpatias, erros, descuidos…, no passado e no presente, tiverem nos possíveis futuros que estão, hoje, começando a ser escritos. Coitados dos que acham ter a visão de mundo (dos outros) sob controle. Nunca funcionou. Nem nunca vai. O máximo que podemos dizer dos nossos sonhos é contar que sonhamos, e como sonhamos, e que parte destes sonhos, às vezes delírios, achamos que estão se tornando, pouco a pouco, realidade.

Não se sonha sonhos só. Sonhos são parte da nossa (in)consciência. Se a consciência é a síntese espaço-temporal das nossas experiências subjetivas, nossos sonhos certamente são parte dela. E nossa consciência não é “nossa”, nem são só nossos os “nossos” sonhos. Homens e mulheres contam histórias, fazem planos. Projetos, planos, idéias, às vezes só visões, abstratas – sonhos, mesmo -, que se transformam, se houver muita dedicação, paciência, energia, alguns parcos recursos e muita coragem pessoal, de muita gente, em realidade. Realidades não são só “sonhos” concretos. Parte da vida real é de pesadelos e personagens saídos dos lados mais negros dos sonhos que, mesmo nos nossos melhores dias, tivemos. A sós ou em conjunto. A experiência de lidar com o lado adverso da força faz parte da vida real, assim como da nossa (in)consciência. E está lá, dizem as lendas, para nos ajudar: o mal, vez por outra, trabalha pro bem. O mal é, simplesmente, um bem que se perdeu. Degenerou.

Sonhos não têm líderes. Têm, às vezes, arquitetos do imaginário, (ir)responsáveis a criar possibilidades que podem, ou não, incendiar a imaginação de outros construtores de imaginários, e fazer-lhes dedicar anos, às vezes décadas, de suas vidas, a possíveis futuros. Os sonhadores, em coletivo, podem tornar possíveis as mais delirantes e improváveis imaginações. Nada resiste ao trabalho – e à persistente paciência – dos sonhadores. Nada. Mesmo que eles desapareçam; como todos os humanos, finitos, somem algum dia, mas seu sonho fica. Apropriado por quem um dia, também, sonhou que podia. Fazer, até porque não sabia que era impossível. Pequenos conjuntos de atores, periféricos às vezes, mas dedicados a causas nas quais acreditam piamente, causas-sonho, são os motores das mudanças do mundo. Até porque, ingênuos e inocentes, na maioria das vezes, não sabiam, quando o sonho estava desembarcando de suas consciências, que era impossível fazer. Às vezes, era impossível começar. Sem saber, começaram e tentaram tanto, com tanto afinco, que chegaram lá. Em algum lugar.

Porque nunca se chega exatamente onde se estava indo. Mesmo que seja uma cidade, com seus milanos de idade, ela e seu povo, e seus sonhos, mudam a cada pequena efeméride. Entre duas idas nossas, em pouco tempo, às vezes mudou tanto que não há, lá, mais lugar pros nossos sonhos. Às vezes, no pior caso, porque o povo do lugar deixou de sonhar. Noutras, porque nós caímos nas armadilhas do dia a dia, das exigências burocráticas da vida, e morremos. Estamos vivos, mas sem sonhos. E sem sonhos, sem futuro. Ou sem destino. E quando se está sem destino, não se tem alma. Ou então ela se esconde, de nós, para não perder tempo viajando para lugar nenhum. As almas sabem o que fazem. As almas estão nos nossos sonhos, naqueles construídos com muito mais gente, dentro e fora das nossas vidas, que aprendem a interpretar os possíveis futuros conosco. As almas e os sonhos são conspirações. Conspirações de futuros, de possibilidades, de gentes interligadas, que crêem, que nunca desistem.

Medir sonhos em tempo de décadas é pouco. Mas neste ano, e hoje, um sonho começa a fazer três décadas. Ainda não é uma vida e pouco se sabe sobre o futuro que o espera, por ainda tão jovem. Hoje, 13/12/2004, começamos a comemorar os trinta anos do Centro de Informática da UFPE, na verdade as três primeiras décadas de ensino e pesquisa em informática na UFPE, em Recife, um sonho que começou – por incrível que pareça, pois tão recente – há tanto tempo que nenhum dos sonhadores originais está no Centro, hoje. Estão em nós, que estamos, que somos sonhos como os sonhos deles. Eles sonharam, na verdade, trabalhar. Trabalho que deveria criar as condições para que Recife fizesse parte do mapa – pelo menos – nacional de informática. E não trabalharam pouco nem tiveram poucos desafios. Testemunho de seu trabalho é, também, as boas-vontades criadas em tantos cantos, que resultaram em um sonho que se transforma, dia após noite e dia, em realidade. Sonho que se ama, como se ama a vida, mesmo na morte. Que não deveríamos temer, nem a nossa nem a de nossos sonhos, como pouco dela fazia Manuelzão, das Veredas de Guimarães: “Não tenho medo da morte porque sei que vou morrer. Tenho medo é de amor falso que mata sem Deus querer.” Os sonhos são mortos por amores falsos. Quem são? Ninguém sabe, nem eles mesmos, só os sonhos sabem… e só saberemos depois, quando o tempo nos disser. Melhor, pois, pra cuidar dos sonhos, não deixar morrer o menino que mora no coração dos homens (e a menina das mulheres), quase sempre ferido de morte por ilusões e amores falsos…

Os sonhos, como o Centro de Informática, são lugares, também. Lugares reais e imaginários, ao mesmo tempo, concretos e virtuais, lugares que quase só vivem nos poetas. Mais importantes que os lugares de onde a gente vem vindo, ou onde a gente nasce, são os lugares que nascem no coração da gente. Quando os meninos ainda estão vivos, quando ainda pensam no futuro, quando ainda arriscam, quando ainda sonham com a garota da janela, seu sorriso, seus futuros, a terra do coração é fértil, brota sonhos em realidades. Realidades que crescem. Rápido, às vezes em trinta anos, ficam do tamanho do Brasil, são nacionais. Difícil, para os sonhos enquanto se tornam grandes realidades, é manter suas caras de sonho. Às vezes, viram só sono. Não aqui, ainda. Ainda sonhamos, ainda temos um estoque de riscos que nem tocamos, outro de futuros que nos esperam, um de caminhos que não tentamos, várias coleções de problemas que ainda nem pensamos em resolver. No topo de trinta anos de realizações, é certo que ainda temos uns trezentos anos de tentações e tentativas. E muito mais que trinta copos de chopp para comemorá-los.

Comemoramos realidades. Como hoje. Mas, movidos a sonhos, ainda estamos aprendendo a traduzi-los, talvez sem ter entendido o manual dos poetas, para tal. Gullar, um dia, dizia: “Uma parte de mim pesa, pondera: outra parte delira. Uma parte de mim é permanente: outra parte se sabe de repente… Traduzir-se uma parte na outra parte – que é uma questão de vida ou morte – será arte?” É arte sim. Arte de viver. De saber viver. Viver sonhos, como devem ter vivido, no começo, os que montaram o Centro de Informática que começa, agora, a fazer trint’anos. E como – viver sonhos – deveríamos todos, que estão aqui, nós que teremos que sonhar os próximos trinta.

*************************

Este texto foi escrito para as comemorações dos 30 anos do Centro de Informática da UFPE, em meados de 2004, há 15 anos, pois. Nas páginas da época, Clylton Fernandes está sério e compenetrado no seu gabinete de Diretor do NPD na década de 70 [eu tive a honra de trabalhar com ele, lá!] e eu mesmo e Paulo Cunha estamos de fantasia dos Diabéticos e Anjoadas no Galo da Madrugada. Não lembro porque ou quem decidiu que as fotos seriam essas… mas achei massa.

Outros posts

Efeitos de Rede e Ecossistemas Figitais [XII]

Uma série, aqui no blog [o primeiro texto está em… bit.ly/3zkj5EE, o segundo em bit.ly/3sWWI4E, o terceiro em bit.ly/3ycYbX6, o quarto em… bit.ly/3ycyDtd, o quinto

Efeitos de Rede e Ecossistemas Figitais [xi]

Uma série, aqui no blog [o primeiro texto está em… bit.ly/3zkj5EE, o segundo em bit.ly/3sWWI4E, o terceiro em bit.ly/3ycYbX6, o quarto em… bit.ly/3ycyDtd, o quinto

Efeitos de Rede e Ecossistemas Figitais [x]

Uma série, aqui no blog [o primeiro texto está em… bit.ly/3zkj5EE, o segundo em bit.ly/3sWWI4E, o terceiro em bit.ly/3ycYbX6, o quarto em… bit.ly/3ycyDtd, o quinto

Efeitos de Rede e Ecossistemas Figitais [ix]

Uma série, aqui no blog [o primeiro texto está em… bit.ly/3zkj5EE, o segundo em bit.ly/3sWWI4E, o terceiro em bit.ly/3ycYbX6, o quarto em… bit.ly/3ycyDtd, o quinto

Efeitos de Rede e Ecossistemas Figitais [vi]

Uma série, aqui no blog [o primeiro texto está em… bit.ly/3zkj5EE, o segundo em bit.ly/3sWWI4E, o terceiro em bit.ly/3ycYbX6, o quarto em… bit.ly/3ycyDtd, o quinto

Efeitos de Rede e Ecossistemas Figitais [v]

Uma série, aqui no blog [o primeiro texto está em… bit.ly/3zkj5EE, o segundo em bit.ly/3sWWI4E, o terceiro em bit.ly/3ycYbX6, o quarto em… bit.ly/3ycyDtd, o quinto

Efeitos de Rede e Ecossistemas Figitais [iv]

Uma série, aqui no blog [o primeiro texto está em… bit.ly/3zkj5EE, o segundo em bit.ly/3sWWI4E, o terceiro em bit.ly/3ycYbX6, o quarto em… bit.ly/3ycyDtd, o quinto

chatGPT: cria ou destrói trabalho?

O potencial de relevância e impacto inovador de transformadores [veja A Grande Transformação dos Transformadores, em bit.ly/3iou4aO e ChatGPT is everywhere. Here’s where it came

A Grande Transformação dos Transformadores

Um transformador, na lembrança popular, era [ainda é] a série de filmes [Transformers, bit.ly/3Qp97cu] onde objetos inanimados, inconscientes e -só por acaso- alienígenas, que existiam

Começou o Governo. Cadê a Estratégia?

Estamos em 02/01/2023. Ontem foram as posses e os discursos. Hoje começam a trabalhar um novo Presidente da República, dezenas de ministros e ainda serão

23 anotações sobre 2023 [xxiii]

Este é o 23° de uma série de textos sobre o que pode acontecer, ou se tornar digno de nota, nos próximos meses e poucos

23 anotações sobre 2023 [xxii]

Este é o 22° de uma série de textos curtos, de uns poucos parágrafos e alguns links, sobre o que pode acontecer, ou se tornar

23 anotações sobre 2023 [xxi]

Este é o 21° de uma série de textos curtos, de uns poucos parágrafos e alguns links, sobre o que pode acontecer, ou se tornar

23 anotações sobre 2023 [xx]

Este é o 20° de uma série de textos curtos, de uns poucos parágrafos e alguns links, sobre o que pode acontecer, ou se tornar

23 anotações sobre 2023 [xix]

Este é o 19° de uma série de textos curtos, de uns poucos parágrafos e alguns links, sobre o que pode acontecer, ou se tornar

23 anotações sobre 2023 [xviii]

Este é o 18° de uma série de textos curtos, de uns poucos parágrafos e alguns links, sobre o que pode acontecer, ou se tornar

23 anotações sobre 2023 [xvii]

Este é o 17° de uma série de textos curtos, de uns poucos parágrafos e alguns links, sobre o que pode acontecer, ou se tornar

23 anotações sobre 2023 [xvi]

Este é o 16° de uma série de textos curtos, de uns poucos parágrafos e alguns links, sobre o que pode acontecer, ou se tornar

23 anotações sobre 2023 [xv]

Este é o 15° de uma série de textos curtos, de uns poucos parágrafos e alguns links, sobre o que pode acontecer, ou se tornar

23 anotações sobre 2023 [xiv]

Este é o décimo quarto de uma série de textos curtos, de uns poucos parágrafos e alguns links, sobre o que pode acontecer, ou se

23 anotações sobre 2023 [xiii]

Este é o décimo terceiro de uma série de textos curtos, de uns poucos parágrafos e alguns links, sobre o que pode acontecer, ou se

23 anotações sobre 2023 [xii]

Este é o décimo segundo de uma série de textos curtos, de uns poucos parágrafos e alguns links, sobre o que pode acontecer, ou se

23 anotações sobre 2023 [xi]

Este é o décimo primeiro de uma série de textos curtos, de uns poucos parágrafos e alguns links, sobre o que pode acontecer, ou se

23 anotações sobre 2023 [x]

Este é o décimo de uma série de textos curtos, de uns poucos parágrafos e alguns links, sobre o que pode acontecer, ou se tornar

23 anotações sobre 2023 [ix]

Este é o nono de uma série de textos curtos, de uns poucos parágrafos e alguns links, sobre o que pode acontecer, ou se tornar

23 anotações sobre 2023 [viii]

Este é o oitavo de uma série de textos curtos, de uns poucos parágrafos e alguns links, sobre o que pode acontecer, ou se tornar

23 anotações sobre 2023 [vii]

Este é o sétimo de uma série de textos curtos, de uns poucos parágrafos e alguns links, sobre o que pode acontecer, ou se tornar

23 anotações sobre 2023 [vi]

Este é o sexto de uma série de textos curtos, de uns poucos parágrafos e alguns links, sobre o que pode acontecer, ou se tornar

23 anotações sobre 2023 [v]

Este é o quinto de uma série de textos curtos, de uns poucos parágrafos e alguns links, sobre o que pode acontecer, ou se tornar

23 anotações sobre 2023 [iv]

Este é o quarto de uma série de textos curtos, de uns poucos parágrafos e alguns links, sobre o que pode acontecer, ou se tornar

23 anotações sobre 2023 [iii]

Este é o terceiro de uma série de textos curtos, de uns poucos parágrafos e alguns links, sobre o que pode acontecer, ou se tornar

23 anotações sobre 2023 [ii]

Este é o segundo de uma série de textos curtos, de uns poucos parágrafos e alguns links, sobre o que pode acontecer, ou se tornar

23 anotações sobre 2023 [i]

Esta é uma série de textos curtos, de uns poucos parágrafos e alguns links, sobre o que pode acontecer, ou se tornar digno de nota,

Efeitos de Rede e Ecossistemas Figitais [ii]

Uma série, aqui no blog [o primeiro texto está em… bit.ly/3zkj5EE, o segundo em bit.ly/3sWWI4E, o terceiro em bit.ly/3ycYbX6, o quarto em… bit.ly/3ycyDtd, o quinto

Efeitos de Rede e Ecossistemas Figitais [i]

Uma série, aqui no blog [o primeiro texto está em… bit.ly/3zkj5EE, o segundo em bit.ly/3sWWI4E, o terceiro em bit.ly/3ycYbX6, o quarto em… bit.ly/3ycyDtd, o quinto

O Metaverso, Discado [4]

Este é o quarto post de uma série dedicada ao metaverso. É muito melhor começar lendo o primeiro [aqui: bit.ly/3yTWa3g], que tem um link pro

O Metaverso, Discado [3]

Este é o terceiro post de uma série dedicada ao metaverso. É muito melhor começar lendo o primeiro [aqui: bit.ly/3yTWa3g], que tem um link pro

O Metaverso, Discado [2]

Este é o segundo post de uma série dedicada ao metaverso. É muito melhor ler o primeiro [aqui: bit.ly/3yTWa3g] antes de começar a ler este aqui. Se puder, vá lá, e volte aqui.

O Metaverso, Discado [1]

O metaverso vai começar “discado”. E isso é bom. Porque significa que vai ser criado e acontecer paulatinamente. Não vai rolar um big bang vindo

chega de reuniões

um ESTUDO de 20 empresas dos setores automotivo, metalúrgico, elétrico, químico e embalagens mostra que comportamentos disfuncionais em REUNIÕES [como fugir do tema, reclamar, criticar…

Definindo “o” Metaverso

Imagine o FUTEBOL no METAVERSO: dois times, A e B, jogam nos SEUS estádios, com SUAS bolas e SUAS torcidas. As BOLAS, cada uma num

Rupturas, atuais e futuras,
no Ensino Superior

Comparando as faculdades com outras organizações na sociedade,percebe-se que sua peculiaridade mais notável não é seu produto,mas a extensão em que são operadas por amadores.

O que é Estratégia?

A primeira edição do Tractatus Logico-Philosophicus [TLP] foi publicada há exatos 100 anos, no Annalen der Naturphilosophie, Leipzig, em 1921. Foi o único livro de

O Brasil Tem Futuro?

Uma das fases mais perigosas e certamente mais danosas para analisar e|ou entender o nosso país é a de que “O Brasil é o país

Os Velhos Envelopes, Digitais

Acho que o último envelope que eu recebi e não era um boleto data da década de 1990, salvo uma ou outra exceção, de alguém

Houston, nós temos um problema…

Este texto é uma transcrição editada de uma intervenção no debate “De 1822 a 2022 passando por 1922 e imaginando 2122: o salto [?] da

Pessoas, Games, Gamers, Cavalos…

Cartas de Pokémon voltaram à moda na pandemia e os preços foram para a estratosfera. Uma Charizard holográfica, da primeira edição, vale dezenas de milhares

As Redes e os Currais Algorítmicos

Estudos ainda limitados[1] sobre política e sociedade mostram que a cisão entre centro [ou equilíbrio] e anarquia [ou caos] é tão relevante quanto a divisão

O Trabalho, em Transição

Trabalho e emprego globais estão sob grande impacto da pandemia e da transformação digital da economia, em que a primeira é o contexto indesejado que

O ano do Carnaval que não houve

Dois mil e vinte e um será, para sempre, o ano do Carnaval que não houve. Quem sentirá na alma são os brincantes para quem

Rede, Agentes Intermediários e Democracia

Imagine um provedor de infraestrutura e serviços de informação tomando a decisão de não trabalhar para “um cliente incapaz de identificar e remover conteúdo que

21 anotações sobre 2021

1 pode até aparecer, no seu calendário, que o ano que vem é 2021. mas não: é 2025. a aceleração causada por covid19, segundo múltiplas

A Humanidade, em Rede

Redes. Pessoas, do mundo inteiro, colaborando. Dados, de milhares de laboratórios, hospitais, centros de pesquisa e sistemas de saúde, online, abertos, analisados por sistemas escritos

tecnologia e[m] crises

tecnologia, no discurso e entendimento contemporâneo, é o mesmo que tecnologias da informação e comunicação, TICs. não deveria ser, até porque uma ponte de concreto

o que aconteceu
no TSE ontem?

PELA PRIMEIRA VEZ em muitos anos, o BRASIL teve a impressão de que alguma coisa poderia estar errada no seu processo eleitoral, e isso aconteceu

CRIAR um TEMPO
para o FUTURO

em tempos de troca de era, há uma clara percepção de que o tempo se torna mais escasso. porque além de tudo o que fazíamos

Duas Tendências Irreversíveis, Agora

O futuro não acontece de repente, todo de uma vez. O futuro é criado, paulatinamente, por sinais vindos de lá mesmo, do futuro, por caminhos

futuro: negócios e
pessoas, figitais

em tempos de grandes crises, o futuro, às vezes mais do que o presente, é o centro das preocupações das pessoas, famílias, grupos, empresas e

bom senso & saber

uma pergunta que já deve ter passado pela cabeça de muita gente é… o que é o bom senso, e como é que a gente

uma TESE são “só” 5 coisas…

…e uma dissertação e um trabalho de conclusão de curso, também. este post nasceu de um thread no meu twitter, sumarizando perguntas que, durante a

os novos NORMAIS serão FIGITAIS

há muitas empresas achando que… “agora que COVID19 está passando, bora esquecer essa coisa de DIGITAL e trazer os clientes de volta pras lojas”… enquanto

Novas Formas de Pensar em Tempos Incertos

O HOMO SAPIENS anatomicamente moderno tem ceca de 200.000 anos. Há provas de que tínhamos amplo controle do fogo -talvez “a” tecnologia fundadora da humanidade-

Efeitos não biológicos de COVID19

A PARTIR do que já sabemos, quais os impactos e efeitos de médio e longo prazo da pandemia?… O que dizem as pesquisas, não sobre

APRENDER EM VELOCIDADE DE CRISE

TODOS OS NEGÓCIOS estiveram sob gigantesca pressão para fazer DUAS COISAS nas últimas semanas, quando cinco décadas de um processo de transformação digital que vinha,

UM ANTIVÍRUS para a HUMANIDADE

SARS-COV-2 é só um dos milhares de coronavírus que a ciência estima existir, ínfima parte dos 1,7 milhões de vírus desconhecidos que os modelos matemáticos

Mundo Injusto, Algoritmos Justos?

Se um sistema afeta a vida das pessoas, exige-se que seu comportamento seja justo. Pelo menos no que costumamos chamar de civilização. Ser justo é

Das nuvens, também chovem dados

Há uns meses, falamos de Três Leis da Era Digital, inspiradas nos princípios de Asimov para a Robótica. As Leis eram… 1ª: Deve-se proteger os

As Três Leis da Era Digital

Há setenta e oito anos, Isaac Asimov publicava a primeira versão do que todos conhecem como as Três Leis da Robótica[1]. A Primeira diz que

o apocalipse digital…

…segundo silvio meira, capítulo 55, versículo 2019, parágrafos 1 a 8. escrito em plena sexta-feira 13, num dos grupos de inovação [corporativa] mais animados e

por uma educação
“sem” distância

Uma versão editada do texto abaixo foi publicada no ESTADÃO em 28/08/2019, quando ninguém tinha a menor ideia de que toda a educação do país

uma classe para o brasil

este texto tem origem numa discussão [em grupos de zap, que depois se tornaram mesas de bar…] sobre o protagonismo do brasil em um particular cenário

os EUA, imitando Taperoá?

lá em 2009, ainda nos tempos de terra magazine [que foi um dos melhores repositórios de textos e debates da web brasileira, assim como o

Brasil, o país onde o futuro passa batido

“O futuro passa batido nas grandes rodadas de decisão sobre o país. Passamos um monte de tempo, aqui, decidindo o passado…” [Texto integral de entrevista

Silvio Meira é cientista-chefe da TDS.company, professor extraordinário da CESAR.school e presidente do conselho do PortoDigital.org

contato@tds.company

Rua da Guia, 217, Porto Digital Recife.

tds.company
somos um negócio de levar negócios para o futuro, nosso objetivo é apoiar a transformação de negócios nascentes e legados nas jornadas de transição entre o presente analógico e o futuro digital.

strateegia
é uma plataforma colaborativa de estratégia digital para adaptação, evolução e transformação de negócios analógicos em plataformas e ecossistemas digitais, desenvolvido ao longo de mais de uma década de experiência no mercado e muitas na academia.