Se você nasceu de 1985 pra cá e já tem 18 anos ou mais… está na categoria que se resolveu chamar dos millennials, a turma do novo milênio, galera que vai mandar em boa parte do século 21. se você é um deles, as chances de [no mundo] você ter um smartphone são mais que 3 em cada 4, segundo uma pesquisa FT/telefonica em 27 países de 6 regiões do mundo, inclusive o brasil.
aqui na américa latina, 68% dos “jovens” têm um smartphone e o mais interessante é que, junto com a américa do norte, que tem muito mais poder aquisitivo e mais acesso a redes, de melhor qualidade, lideramos o mundo no número de horas de uso de rede por dia: nada menos que sete. são 49 horas por semana, duas vezes e meia o número médio de horas de uso da rede por semana, quando se considera a população americana como um todo. é muito.
à medida que os nascidos depois de 1985 tomarem conta do mundo, a resposta à pergunta quantas horas você está em rede, por dia?… será todas. porque mesmo quando você não está usando a rede, algum dos seus dispositivos está, em rede, e fazendo transações por você [atualizando seu software, suas apps, por exemplo].
a pesquisa FT/telefonica é interessante, sofisticada e merece muita reflexão. e é muito longa pra discutir todos os detalhes aqui. sugiro clicar aqui pra ter acesso ao material e ao link para um debate, hoje, aqui em são paulo, ao vivo, a partir das 0910h [o blog participa de um painel às 1230, sobre Changing the world through technology and entrepreneurship. venha ver.
antes, veja a imagem abaixo, que valida a tese [de douglas adams] segundo a qual tudo o que já existia quando você nasceu é absolutamente normal e que tudo o que rola até seus 20 anos de idade é uma oportunidade para aprender e empreender…
a maioria absoluta dos jovens adultos crê que tecnologia cria mais oportunidades para todos e tal sentimento, na américa latina, é mais forte do que na média global. gigantescas oportunidades à vista. será, por outro lado, que nossos jovens adultos estão preparados, de fato, para aproveitá-las? será que o ambiente ao seu redor, em um dos países mais complicados do mundo, ajuda? se não, o que fazer pra que muito mais gente consiga aproveitar tal onda de inovação, enquanto ela é a favor? perguntas, problemas… e de onde virão as respostas, soluções?…