SILVIO MEIRA

apps: smart markets?…

o presidente da GSMA, rob conway, disse na futurecom [em são paulo , nesta semana] que o o número de smartphones ultrapassará o de PCs [e laptops] em 2013. o slide que mostra isso está abaixo…

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…e a fonte da previsão é o gartner group, originalmente neste link.

smartphones, por definição, estão em rede e a [quase] única forma de modificar suas funcionalidades é através da rede, instalando software que convencionamos chamar de aplicações ou apps.

num planeta de smartphones, os mercados de aplicações vão acabar sendo "redes sociais de software", quase que completamente virais. terão que ser plataformas de desenvolvimento, descoberta, aquisição, entrega, interação e evolução de aplicações, quase cada uma delas concebida e implementada como a interface de um serviço que está na rede, certamente na web 3.0, a web que nós todos podemos [e vamos] programar.

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mas os app markets de hoje ainda são espaços muito rudimentares, quase só de entrega de aplicações. em vasta quantidade, é certo; o slide acima, da amesma presentação de conway, diz que o "store" da apple tem mais de 250 mil aplicações e seis e meio bilhões de downloads e o "market", de google, passa de 80.000 apps e teria 1.4 bilhão de downloads. os dados de conway são antigos; o store tem mais de 300.000 apps e o market já tem mais de 100.000, como você pode ver neste link.

só que os mercados de apps para os smartphones podem ser tudo, menos smart, ou seja, simples, funcionais, eficientes e eficazes em prover o serviço que deveriam. até achar uma aplicação qualqeur, hoje, ainda é um problema considerável. sem falar na balcanização do mercado que mais cresce no mundo, android, que além do mercado tocado por google tem um da motorola, outro da verizon e por aí vai.

esta combinação de problemas cria uma grande oportunidade no planeta smartphone, o do desenvolvimento e estabelecimento de smart markets de aplicações móveis [e fixas, para TV, por exemplo…], mercados que só serão verdadeiramente smart quando forem redes sociais no nível 9 desta hierarquia.

dado que o tal nível 9

nove: a empresa –ou empreendimento- é uma rede social de fato; toda a conversa [corporativa] é viral e os processos de negócio, internos e externos, são realizados em comunidades das mais diversas redes sociais, inclusive e principalmente a sua.

…está lá no topo da escada de valores das redes sociais, isso não vai ser fácil de fazer e o que estamos vendo agora [os mercados atuais] são simples pontos de partida para os smart markets, as redes sociais de aplicações de um futuro bem próximo. pode apostar.

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Silvio Meira é cientista-chefe da TDS.company, professor extraordinário da CESAR.school e presidente do conselho do PortoDigital.org

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