…pra descobrir eventos específicos, como acidentes e infrações de trânsito, trocam informação entre si, com outros sistemas móveis especiais [a polícia, por exemplo]… este é o conteúdo da palestra de mario gerla, que está rolando esta tarde, no XXVII simpósio brasileiro de redes de computadores, em recife.
gerla, da university of california los angeles, está falando sobre sistemas de informação [veicular] móveis, e exemplificando, em particular, o ambiente mobEyes, no qual está diretamente envolvido. as perspectivas são imensas, da mesma forma que os problemas; afinal de contas, você [nem ninguém] quer que seu carro saia por aí, fotografando a tudo e a todos, e depois dedando à polícia.
mas que ia ser massa se os carros ao redor do seu tivessem fotografado, ou melhor, gravado, em áudio e vídeo, aquela batida na qual um sem noção qualquer destruiu sua lateral e quer que você seja o culpado… lá isso ia. até porque o carro do doidão teria gravado a mesma coisa também, no caso dele incluindo velocidade, posição, freio, condição do sinal [que ele cruzou…] etc.
pela proposta de gerla, apenas os metadados [informação sobre a informação real que o carro detém] seria passado a outros carros [e aos “agentes especiais”…], garantindo que somente em certas condições se teria acesso à informação gerada no [ou pelo] carro. beleza. mas… e os hackers?… e os grampos, que haveria, certamente no brasil, nos carros?…
pode ser que, com o tempo, os carros não saiam por aí “gravando” tudo e todos. mas algo me diz que eles vão estar em rede, entre eles e com as ruas [e sinais, e radares…] muito em breve. e que este tipo de pesquisa vai ser fundamental pra isso.