relatório que acaba de ser publicado por cientistas americanos, sob encomenta da intel e microsoft, mostra que trazer música pra casa ou para seu celular, pela rede, tem um impacto energético e de CO2 bem menor do que comprar um CD numa loja.
segundo o estudo… despite the increased energy and emissions associated with Internet data flows, purchasing music digitally reduces the energy and carbon dioxide (CO2) emissions associated with delivering music to customers by between 40 and 80% from the best-case physical CD delivery, depending on whether a customer then burns the files to CD or not.
resumindo, os cientistas dizem que apesar do aumento das emissões e do consumo de energia associados ao uso da rede, as transações de música digital online reduzem o gasto total de energia e a emissão de CO2 entre 40 a 80%, dependendo do consumidor gravar sua música em um CD virgem ou não.
a figura abaixo mostra o gasto de energia para cada um dos casos estudados…
e a figura seguinte as emissões de CO2 correspondentes:
e isso nos estados unidos, onde a matriz de geração de energia elétrica envolve 50% de carvão, 20% de gás e 3% de petróleo. no brasil, a coisa é certamente bem melhor: aqui, as hidroelétricas respondem por mais de 75% da energia da rede, fazendo com que as transações online, no brasil, sejam bem mais limpas do que nos EUA e na europa.
como se já não bastasse tudo o que se sabe sobre CDs e a sua indústria, agora podemos ter certeza do que imaginávamos mas que ninguém havia medido com tanto cuidado: música digital online, pura, na rede, é muito mais ecologicamente correta do que o formato físico do CD que a suportou durante décadas.
comprar um CD na loja pode estar fazendo você, ouvinte, gerar mais de tres quilos [sim, tres quilos ou mais] de CO2, contra perto de quatrocentos gramas de CO2 para o mesmo conteúdo, digital, na rede. pense nisso antes de comprar ou queimar um CD… e passe a ouvir música, ao invés de aquecimento global.