o que foi que eu andei lendo e dizendo esta semana? de cabeça pra baixo, os mais recentes antes, se seguem algumas das coisas da semana, vindos do meu twitter e comentados… rapidamente. acho que vou fazer isso mais frequentemente, aqui; como uso meu twitter em boa parte pra guardar links de coisas que acho importantes e sobre as quais terei [ou teria] que refletir ou escrever no futuro, vou começar a fazer isso aqui mesmo no blog, uma vez por semana, se der. este é o lote da semana que está acabando.
How do you build an $850 million fad? Simple: Start strong, then fail to evolve. Just like Bebo. http://edition.cnn.com/2010/TECH/04/08/cashmore.bebo/index.html?hpt=Sbin #PNW
o link do tweet acima cai direto numa história da CNN sobre como se morre na web -e de forma muito pouco graciosa, por sinal; como estamos num tempo de conhecimento em fluxo [e num tempo e sociedade fluidas, segundo zygmunt bauman] é muito fácil destruir valor quando você esquece que está numa corredeira e que tem muita gente descendo o mesmo rio que você. sem falar nas pedras rolando… mais rápidas que você. o exemplo é bebo, propriedade da AOL, que já foi um dos grandes aspirantes a ser “a” rede social. e que está indo, agora, pra lata de lixo da história. como, aliás, orkut. mas isso é outra história.
às 2300 na globoNews / entreAspas, @srlm no debate sobre mídia / cidadã / social… até lá.
o blog, sérgio bairon e david butter participaram nesta quinta, com mônica waldvogel, de um debate sobre a contribuição do que antes chamávamos de “leitor” e “espectador” na cobertura dos fatos correntes. informatizado, cada cidadão se torna um samuel pepys, online, em tempo real. e a periferia, conectada, contamina o centro. pra sempre. o link pro vídeo [25 min.] está aqui.
há um ano, no blog: vida + artificial = besouro-cyborg http://bit.ly/aejMUW /besouro como um organismo informacional?/ #HFC
vocês viram isso, antes, aqui mesmo no blog? este projeto, por sinal, foi terminado; ou então passou a ser tão secreto que desapareceu da web. vá ver.
After years of pretending to be a friend of Free and Open Source Software, IBM shows its true colors http://arstechnica.com/open-source/news/2010/04/ibm-breaks-oss-patent-promise-targets-mainframe-emulator.ars #HFC
não dá pra enganar todo mundo, nem uma parte do mundo o tempo todo. o post deste link dá conta da IBM, que há anos investe –pelo menos aparentemente- em projetos open source, ameaçando um projeto open source independente como seu vasto arquivo de patentes. clique aqui pra ver a confusão. neste assunto, e neste caso em particular, a IBM pode passar de patrono de OSS pra pisar, o tempo todo, num campo muito minado.
inovação? silicon valley gera, por ano, ~15 startups que vão faturar US$100+M/ano COMO? >leia> http://tcrn.ch/bQEAZn #HFC #PMN
michael arrington, de techcrunch, conversa com três dos mais interessantes operadores de capital empreendedor do silicon valley; é um vídeo, mas decuparam o texto inteiro com boa qualidade e vale a pena ler/ver, pra todo mundo que estiver interessado em entender o que é empreendedorismo de verdade [e integral] e o que está rolando no lugar mais quente do mundo. e como tudo, lá, depende de capital empreendedor; ajuda também a explicar porque não temos, aqui, a densidade empreendedora que gostamos de ver [e consumimos] em outros lugares.
FCC perde disputa sobre NEUTRALIDADE de rede para COMCAST e pode reclassificar ACESSO como TELECOM. http://blogs.barrons.com/techtraderdaily/2010/04/06/will-fcc-choose-the-nuclear-option-in-net-neutrality-fight/ #HFC
este aqui é o tema, na minha opinião, mais importante e complexo da semana, pelo menos pra quem que está na rede e preocupado com seu futuro. a COMCAST, nos EUA, é um provedor de acesso que faz traffic shaping, o processo de priorizar uns pacotes, em sua rede, em detrimento a outros. em particular, a COMCAST só deixa passar pacotes de torrent quando “dá”. que pode ser quase nunca; a FCC tentou obrigar a empresa a tratar todos os pacotes da mesma forma [neutralidade de rede é isso] e, na justiça, perdeu.
as consequências podem ser imensas. tipo transformar rede [banda larga] em telecom, trazendo junto com isso toda complexidade da regulamentação de telecom para um espaço que, até agora, era largamente desregulado. seja lá qual for o resultado nos estados unidos, o impacto vai ser global. que a rede nos proteja.