SILVIO MEIRA

e-gov: os problemas e o tamanho da oportunidade

o tribunal de contas da união informa: “há uma total ausência de comprometimento dos altos escalões com a área [de tecnologias de informação e comunicação do governo federal]”. o TCU vem analisando a infraestrutura e sistemas de informação de governo, sob várias perspectivas, desde 2007, de uma forma sistemática. mas o interesse do tribunal de contas e sua influência sobre os negócios federais de informática vem de longe, como mostra o gráfico abaixo.

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a imagem acima vem de uma apresentação do ministro aroldo cedraz no dia 26 de maio pp., e aponta um aumento de 15 vezes no número de decisões do TCU sobre “contratações de TI” em um período de 15 anos. isso é muito e dá uma idéia da importância que o tribunal credita às tecnologias de informação e comunicação e suas aplicações na gestão e nos serviços públicos.

para entender a quantas anda a governança dos sistemas públicos de TICs e aplicações, vá ver os slides da apresentação do ministro cedraz, onde se aponta os dez órgãos de governança superior que deveriam dar conta da política, estratégia, planejamento e operações de TICs na gestão pública e nas estatais.

com tantas deliberações e órgãos para dar conta da TI federal, como anda o estado da arte da informática nas instituições federais? veja o slide abaixo, que reporta a pesquisa feita pelo TCU com 300 órgãos públicos em 2010 e tire suas próprias conclusões…

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que tal ler, detalhando um pouco mais, a imagem acima?… mais da metade das instituições públicas faz software de forma amadorística; mais de 60% não tem [na prática] política e estratégia para sua informática e segurança de informação; 74% não têm nem mesmo as bases de um processo de gestão de ciclo de vida de informação; por conseguinte, há informação que detêm e não sabem e outras que não, mas que acham que sim, está em algum lugar, só não pode ser encontrada “agora”. um dia, quem sabe?…

e tem mais: 75% não gerencia incidentes de segurança de informação, como invasão de sites e sistemas e perdas ou [pior?] alteração de dados; 83% não faz ideia dos riscos a que a informação sob sua responsabilidade está sujeita, quase 90% não classifica informação para o negócio, o que significa que a instituição está sob provável e permanente caos informacional e quase 100% não tem um plano de continuidade de negócio em vigor. ‘

o que quer dizer que se o lugar for atingido por uma pane elétirca grave, enchente, raio, incêndio… a comunidade alvo dos serviços do órgão pode ficar semanas sem ser atendida e pode haver descontinuidades muito graves do ponto de vista da história da informação no [e para o] governo e os serviços públicos.

se informação e informática são tão importantes para empresas, governo e sociedade, porque estamos neste estado de coisas no governo federal? a pesquisa do TCU dá uma boa idéia das razões…

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mais da metade de quem manda no lugar não se responsabiliza pelas políticas de TI, o que quer dizer, na prática, que “não estão nem aí” para o que estiver sendo feito ou acontecendo; quase metade não designou um comitê de gestão para TI, quase 60% dos altos gestores das organizações não estabeleceu objetivos de gestão e uso para a área de TI e, finalmente, 76% não estabeleceu indicadores de desempenho para a área.

observado deste ponto de vista, os resultados do slide anterior não surpreendem, não é mesmo?…

neste contexto, há razões para ser otimista? pode não parecer, mas há. a secretaria de fiscalização de tecnologia da informação do TCU está trabalhando em conjunto com muita gente para criar e manter políticas de sistemas e informação nos órgãos federais. e isso quer dizer operar o presente de forma eficaz, eficiente e segura e criar o futuro ao mesmo tempo. não estamos falando de uma área que evolui lentamente ou que tem pouca demanda interna e externa. a tendência, no governo, tem sido a de informatização do caos, coisa que este blog apontou neste texto e comentou neste áudio, na CBN.

como os dados da SEFTI/TCU mostram, estamos muito longe do ideal. neste momento, isso é uma grande oportunidade, pois as infraestruturas e sistemas de informação estão mudando de forma radical.

todos governos mundiais estão planejando, iniciando e operando federações de infra e serviços [a tal “nuvem”, veja mais aqui] que vai mudar a visão de mundo da informática pública [city of orlando CIO: “I want to get out of the server business and into the services business.”], gerando economias de escala antes inimagináveis, como a redução do custo operacional total das infraestruturas de informação federais em 2/3 ou mais.

nos EUA, o governo obama criou o posto de CIO –chief information officer- federal, responsável por pensar, planejar, orientar, articular toda a estratégia e operações federais de TICs e suas aplicações. até abril passado, só em 2011 o CIO vivek kundra havia fechado 39 data centers, dos 137 que fechará este ano. até 2015, 800 dos atuais 2094 data centers federais deixarão de funcionar.

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tais centros não estão sendo fechados porque é “moda”, mas porque novas formas de coletar, processar, conectar, compartilhar e preservar dados estão disponíveis e permitem, através de seu uso criativo e inovador, realizar muito mais com muito menos, em termos de investimento em informática e sistemas de informação em rede.

há uma “nova” forma de fazer informática, baseada em “máquinas sociais”, sistemas programados e programáveis em rede, conectados e integrados pela rede. na verdade, a idéia não é nem tão nova assim: olhe aqui o que este blog escreveu sobre “informaticidade” na revista CIO em 2006 e veja aqui uma revisão de 2008 sobre o mesmo assunto.

as oportunidades de simplificação de infraestrutura e ganhos de escala nos sistemas de informação e seu desenvolvimento, manutenção e evolução. criadas por infraestrutura e software como serviço, na nuvem, deveriam ser combinadas com a necessidade de mais e melhor governança apontadas pelo TCU para abrir um amplo espaço de criatividade, inovação, operação e gestão na informática pública brasileira.

e isso pode ter pouco a ver com fazer cada órgão da informática pública federal cumprir o caderno de determinações do TCU na “sua” informática, mas começar a fazer com que uma verdadeira “rede” de infra, sistemas e serviços federais seja formada a partir dos órgão mais competentes, mais determinados e mais abertos a realizar um papel bem maior e acima do que dar conta, simplesmente, do seu quintal.

as economias de escala e a simplificação dos processos, inclusive os de controle, são óbvios. a dificuldade de implementar tal estratégia em um país como o nosso também é óbvia. seria mais fácil primeiro levar todo mundo a um nível mínimo de proficiência e, depois, fazer um processo de seleção não natural. mas esta seria a forma certa, também, de perdermos esta década fazendo o que os outros países fizeram na década passada.

com tanto poder e capacidade de articulação e alinhamento à disposição do TCU, bem que o tribunal poderia agitar o cenário um pouco mais e fazer com que as “TICs” federais gastassem bem menos e fizessem bem mais nesta década, evitando a duplicação de sistemas e equipes e, ainda por cima, um aumento significativo da informatização do caos.

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Silvio Meira é cientista-chefe da TDS.company, professor extraordinário da CESAR.school e presidente do conselho do PortoDigital.org

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