SILVIO MEIRA

educação empreendedora: 10

este post é parte de uma série sobre educação empreendedora, derivado de uma palestra dada no sebrae nacional, em brasilia, no 27 de janeiro passado. pode até ser que você entenda o texto que se segue sem ler os posts anteriores; mas os textos foram escritos como se fossem uma palestra, uma conversa, o que significa que há uma sequência, começo meio e, espero, um fim, uma conclusão que faça sentido.

o primeiro post da série está neste link… passe por lá, até para entender o preâmbulo e contexto desta conversa.

nesta série, antes deste texto: 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9; depois, nenhum, ainda. simbora.

. : . : . : .

os quatro primeiros desafios do nosso candidato a empreendedor não são menos difíceis que os trabalhos de hércules. já discutimos os problemas dele montar um time vencedor, a complexidade de criar um produto ou serviço, o processo de comercializar o que criou e, se feito isso, se o fará por um preço maior que o custo. mas será que o nosso empreendedor consegue, no meio de tudo isso, ter um produto…

o que vem a ser um [novo] produto ou serviço competitivo? é um novo produto ou serviço que não é dominado por produtos já existentes no mercado. não ser "dominado", aqui, significa que seu produto tem um ou, de preferência, vários graus de liberdade, que podem ser manipulados para estabelecer sua posição no mercado. parece simples? nada disso: veja neste artigo o tamanho da confusão por trás do processo de criação de produtos competitivos, que não tinha um tratamento formal até 2009.

num debate recente na HBS, fred wilson, da union square ventures, alinhou um número de propriedades que produtos de um startup [nosso novo negócio inovador de crescimento empreendedor, lembra?] devem ter, entre as quais estão1. no começo do processo de criação de um negócio [ao redor de um produto], as decisões sobre o produto devem ser tomadas com base na intuição. isso deveria ser claro; se seu produto é verdadeiramente inovador, vai haver pouco ou quase nada que você possa fazer, do ponto de vista de análise, para ganhar confiança de que ele será competitivo no mercado, quando [e se] for lançado. mas… 1.5. assim que a idéia e sua perspectiva de negócios com ela começarem a amadurecer…, suas decisões devem ser tomadas com base em dados, oriundos de pesquisa e experimentos reais.

o segundo wilson, um empreendedor tem a intuição e entendimento do problema quando… 2. é um usuário muito competente dos produtos da categoria [identificando muito bem suas funcionalidades, benefícios, falhas e oportunidades] e [ou] tem uma verdadeira obsessão para resolver o problema ao qual está se propondo com seu startup e produto. se você acha que isso é a norma, ficaria surpreso ao saber que a maior parte dos candidatos a empreendedor com quem um investidor de risco [ou incubadoras] conversam não faz idéia do mercado em que está entrando. no meu caso particular, de conselheiro de muita gente que quer empreender em [ou com] tecnologia, fico surpreso como quase a totalidade das pessoas com quem converso não fez uma busca competente em google ou bing para identificar e entender os rudimentos mercado, seus problemas e os produtos competitivos que já estão lá. se não fizeram nem isso, como vão fazer, eles próprios, produtos competitivos?…

e isso é codificado por wilson aqui: 3. entendimento obsessivo do domínio do problema e seu mercado [isso quer dizer toda a cadeia de valor…] tem uma correlação muito alta com sucesso [e com os empreendedores do portfólio da USV, que inclui 10gen, boxee e foursquare]. de novo, deveria ser óbvio: se eu e você queremos produtos e serviços de quem entende o mercado como ninguém… por que eu e você, se fôssemos os empreendedores, não deveríamos entender o mercado como ninguém?… entender o problema, o mercado, a competição, os processos de criação, desenvolvimento e evolução da sua solução são elementos essenciais para criar um produto competitivo. e aquele "obsessivo" lá atrás deve ser entendido como… obsessivo mesmo. seja lá quanto você achar que sabe sobre o domínio do problema e do mercado, aprenda mais. neste caso, nunca é demais saber um pouco mais.

tal saber mais não deveria servir pra fazer o que todo mundo já está fazendo, o que é uma epidemia no empreendedorismo nacional. é assustador ver a quantidade de pessoas inteligentes, bem formadas e informadas, tentando fazer um "X" do B, onde "X" é alguma coisa que parece estar dando certo "lá fora" e que às vezes já tem muitas cópias mesmo aqui. a regra, ao contrário, é… 4. não faça o óbvio. até porque o ”óbvio" é o que "todo mundo" vai fazer, o que criará empreendimentos indiferenciados, cujos graus de liberdade competitivas se resumem a, quase que certamente, baixar preços e gastar mais para adquirir clientes e usuários. esta equação, como não é muito difícil imaginar, não fecha.

ah, sim: 4.5. se você tiver feito seu dever [a lista 1 – 4, até agora], não ligue se sua idéia for considerada ridícula pela maioria dos críticos, especialmente se eles estiverem bem melhor estabelecidos do que você. isso não quer dizer que qualquer ideia é boa quando considerada idiota pela maioria; mas que uma ideia coerente e bem fundamentada, quando chega seu tempo e é bem executada, tem uma chance muito boa de dar certo. se você nunca leu sobre a fedEx e como fred smith chegou lá, veja esta entrevista de 1988. vale a pena cada minuto.

finalmente, o último item da lista de fred wilson: 5. monetização deve estar embutida no desenho do seu produto desde o instante zero e deve fazer parte da experiência dos usuários. acho que não é preciso explicar porque. mas é bom lembrar que seu negócio tem contas a pagar; se seu produto não pode ser monetizado ou se você, desde o começo, não começa a descobrir como gerar renda com ele… houston, we have a problem. kinda big one.

note que competitividade não deve ser a única preocupação de seu produto e de sua linha de produção. sustentabilidade deve ser tratada como parte do problema e desenhada no processo de evolução de seu produto e negócio, fugindo de práticas e modelos insustentáveis, como mostrado no diagrama abaixo, oriundo desta apresentação… que você deveria ao menos folhear.

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talvez seja bom você saber que a competitividade de seu produto [ou serviço, como sempre] pode depender de redes globais de produção [e distribuição]. pense nisso; se for o caso, entenda disso. este texto de ernst & kimb é um bom começo. e isso muda com o tempo. pra ver o que era chamado do "novo ambiente competitivo" em 1995, leia este bom trabalho de bettis e hitt sobre como …technology is rapidly altering the nature of competition and strategy in the late twentieth century, moving us toward a ‘new competitive landscape’ in the twenty-first century.

olhando lá de 1995, eles prevêem que o número de PCs sairia de 150 milhões em 1994 para 278 milhões em 2010, como parte de um processo de aceleração da era da informação. só que a base global de PCs passou de 1 bilhão em 2008 e só em 2010 foram vendidos 351 milhões de PCs e o número total, ao fim do ano, passava de 1,5 bilhão de máquinas. e ninguém imaginava, há 15 anos, que coisas como o iPad já seriam 7% das vendas de sistemas de automação pessoal. o futuro, no passado, era muito mais lento. e vai ficar ainda mais rápido, no futuro. se lembre disso quando estiver pensando na competitividade de seu produto.

o que faz produtos competitivos, no seu negócio, são as competências-chave de sua empresa. nunca ouviu falar disso? leia [mais de uma vez] este ótimo texto de prahalad e hamel. vale cada segundo investido, inclusive na segunda leitura. e entenda que uma das competências essencias do seu negócio, no desenvolvimento de produtos competitivos, é fazer o que tem que ser feito "no tempo". no tempo do mercado, da competição, da demanda, o que tem significado cada vez mais fazer as coisas "antes do tempo".

e isso, do ponto de vista teórico, não é nenhuma novidade. em developing products on “internet time”: the anatomy of a flexible development process, de 2001, macCormack, verganti e iansiti já diziam que o desenvolvimento de produtos inovadores deveria sair de um processo linear, como mostrado abaixo…

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…para um processo muito mais flexível, capaz de produzir mais e melhores resultados mais rapidamente, como o mostrado na figura abaixo.

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o processo da segunda figura é quase como o da primeira, só que as fases se superpõem e, ainda na fase de desenvolvimento conceitual, temos um "produto" integrado, que pode ser testado e que serve para congelar, pelo menos temporariamente, os conceitos do produto, digamos, final. pelo menos por um tempo.

olhando por esta ótica, você e eu estamos sempre atrasados no processo de fazer um produto competitivo. estamos sempre correndo contra o tempo, e não podemos nos desesperar mas temos que nos apressar. a diferença entre os apressados e os desesperados é que ambos estão correndo para chegar a algum lugar… só que os desesperados não sabem nem onde fica. e os apressados sabem e têm um plano para chegar lá.

no próximo texto, vamos perguntar se nossos empreendedores, tendo feito o dever de casa até aqui, será que terão feito um produto competitivo e que…

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até o próximo capítulo. até lá… e nada de desespero.

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Silvio Meira é cientista-chefe da TDS.company, professor extraordinário da CESAR.school e presidente do conselho do PortoDigital.org

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