SILVIO MEIRA

em dez anos: mapeamento genético para todos?

sempre que este blog publica algum texto [mesmo que levemente] relacionado à convergência info-bio, ou seja, aos desenvolvimentos da informática que, cada vez mais, influenciam nosso entendimento da vida e dos seres vivos, algumas dezenas de comentários sem sentido são feitos quase imediatamente, contra um ou outro que considera aspectos relevantes do texto. até parece que uma certa classe de indivíduos, que ignora –e quer continuar ignorando- o que está acontecendo no mundo, se especializou em escrever comentários sem entender ou refletir sobre o assunto em pauta, até porque parece, sempre, não ter lido ou entendido o texto.

o tipo de assunto que parece atrair uma maioria de comentários despropositados, atirando ao fogo do inferno o responsável pelo blog e seja lá o que ou quem for que ele esteja reportando… é exatamente como os parágrafos abaixo, que tratam a possibilidade, cada vez maior, das tecnologias genômicas estarem disponíveis em escala social dentro de poucos anos.

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segundo declarações de jay flatley, da illumina, ao times de londres, uma leitura completa e economicamente viável do genoma de cada recém-nascido será possível dentro de cinco anos. nos países mais ricos, segundo dr. flatley, tal procedimento será tão comum –e obrigatório- como o teste do pezinho, dentro de dez anos. desnecessário dizer que, mesmo em periferias como o brasil, e mesmo que a escala social só venha a estar disponível em 20 anos, os mais abastados terão seus filhos "sequenciados" assim que o processo estiver disponível por preços que façam sentido. depois, a pressão social vai cuidar para que todos, indistintamente, tenham acesso a tal tecnologia.

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o que significa fazer sentido? o esforço de sequenciamento do dna humano, conduzido pelo human genome project, que publicou seus resultados em 2001, custou astronômicos US$4 bilhões. quando craig venter, da celera genomics, publicou seu próprio dna [em 2007], o custo havia caído para US$1 milhão, ou 4.000 vezes menos em pouco mais de meia década. pra continuar fazendo contas, há serviços de genotipia que podem esquadrinhar seu DNA [dos seis bilhões de letras, fazer uma procura em dois milhões] atrás de pistas para doenças diversas, por meros US$1.000. se você tem dinheiro e estiver realmente desconfiado de alguma surpresa letal escondida no seu DNA, US$100.000 pode decodificar o programa que, em muito boa parte, fez seu corpo chegar onde está hoje. e boa sorte.

image acontece que a empresa de flatley, a illumina, está para lançar um serviço que promete, daqui a dois anos, decodificar o seu e o meu programa genético completo por US$10.000 [ou US$5.000, este ano?] e reduzir este custo para US$1.000 em cinco anos. o que está por trás disso? o aumento exponencial da capacidade de processamento, tanto do lado das tecnologias da informação quanto genéticas, e a convergência das duas, o que faz com que os custos estejam –e continuem- caindo muito velozmente.

mas ter a tecnologia disponível em 2015 por mil dólares por pessoa, em 2023 por cem dólares e em 2030 por dez dólares ou reais não é o que vai definir, de pronto sua aceitação e uso universal. o próprio flatley diz que… “The limitations are sociological; when and where people think it can be applied, the concerns people have about misinformation and the background ethics questions"… claro que as limitações são sociológicas; quando, onde e pra que as pessoas entendem que a tecnologia deve ser usada, a desinformação e as questões éticas é que vão decidir quando teremos, todos, acesso a sequenciamento genético pelo SUS. na inglaterra, EUA e aqui.

além dos preconceitos e [ou por causa da] desinformação, há problemas sérios a tratar: a privacidade do genoma de cada um deve ser uma preocupação fundamental, apesar de ser impossível assegurá-la de todo. por onde passamos, deixamos um rastro genômico e é por causa dele, aliás, que alguns crimes já vêm sendo solucionados há tempos.

mas imagine que o meu e o seu código genético andam por aí e, na prática, denunciam que nós temos um risco muito alto de sofrer de certas doenças de tratamento demorado e caro, digamos, na meia idade. que empresa vai investir num funcionário que pode se tornar indisponível exatamente no que seria o retorno do investimento? que seguradora vai nos aceitar pelo mesmo prêmio de pessoas "normais", se não houver uma legislação, regulação e fiscalização severa que as obrigue a tal?

e o que vai acontecer se casais de namorados passarem a saber dos "bugs" [ou, como se diz em programação, os "defeitos"] no código de um e de outro, levando-os a saber, também, das consequências para os filhos que possam vir a ter? veja o "código" e os "bugs" do craig venter neste link; não se sabe o código da parceira dele. no futuro próximo, como os bebês [muito provavelmente] serão sequenciados, o que fará o estado quando eles resolverem ter filhos? desaconselhar certos tipos de acasalamento, em função do que sabe sobre a genética das pessoas, levando a novos e assombrosos tipos de eugenia fomentada pelo poder?

image ou será que, ao mesmo tempo em que sabemos do código inteiro de cada vez mais gente e uma capacidade cada vez maior para reprogramar organismos, vamos intervir e resolver os "bugs", no DNA, antes que eles causem danos aos seus portadores? afinal de contas, porque só a soja teria o direito de se tornar mais resistente? você sabia que mais de 60% da soja, no mundo, é geneticamente modificada? tanto quanto no caso da soja transgênica, tornada legal no brasil e que já é 64% da produção brasileira [e 85% da argentina], vamos querer que o poder intervenha? em certas condições, o sistema vai intervir de qualquer forma?… como?…

muitas, muitas coisas para discutir nesta fase de transição e de convergência que viveremos neste século. todas estas e muitas outras questões provavelmente estarão resolvidas no séc. XXII. nada que, a partir de onde já chegamos, 100 ou 200 anos de evolução não ajude a desenrolar. lá, no futuro, aquela parte dos comentários desinformados e preconceituosos deste e de muitos outros blogs que tratam deste tipo de assunto talvez seja lembrada e estudada como se nós, hoje, estivéssemos vivendo mais uma idade média, assombrada por fantasmas, bruxas, deuses, igrejas e falta de educação, conhecimento e imaginação que impedem as pessoas de pensar livremente.

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Silvio Meira é cientista-chefe da TDS.company, professor extraordinário da CESAR.school e presidente do conselho do PortoDigital.org

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