SILVIO MEIRA

internet em 2020, [3]: as interfaces

relatório do pew internet project [PIP] sobre o futuro da rede, publicado neste fim de ano, chegou a seis conclusões, depois de consultar mais de mil especialistas, teóricos e práticos das tecnologias e vida na rede. este blog está comentando os achados do projeto e tentando imaginar o cenário equivalente no brasil. o primeiro da nossa série foi sobre MOBILIDADE e o segundo sobre PRIVACIDADE e TRANSPARÊNCIA.

hoje, vamos falar sobre interfaces. o PIP prevê que... Voice recognition and touch user-interfaces with the internet will be more prevalent and accepted by 2020…. reconhecimento de voz e interfaces sensíveis ao toque serão predominantes e aceitas pelo grande público em 2020.

há décadas, o paradigma que guia nossa interação com sistemas de informação é baseado em janelas, ícones, menus e apontadores [o acrônimo do conjunto, em inglês, é WIMP {para windows, icons, menus & pointing devices}, explicado neste link]. tal conjunto está quase que diretamente associado à metáfora do "desktop", ou topo de mesa de trabalho, ao redor da qual foram construídos quase todos os mecanismos conhecidos de interação entre os usuários e computadores. daí que vêm acessórios dos sistemas operacionais [como as calculadoras e blocos de notas], as latas de lixo e por aí vai.

se você está sentado em uma mesa de trabalho num escritório, wimp & desktops fazem muito sentido. mas e se estamos jogando star wars num console? ou tentando nos entender com um sistema de informação através do telefone?… e se você não pode usar as mãos, por alguma razão [no momento] ou tem dificuldades auditivas, visuais ou motoras, permanentes?… e se você estiver perguntando alguma coisa ao carro

imagine-se, pra começar, na chuva, à noite, perdido em algum lugar de são paulo, capital. se um guarda pegar você usando o celular, quase cem paus de multa mais quatro pontos na carteira. mas é mais provável que o risco de usar celular ao dirigir seja menor do que o de interagir com o sistema de navegação por satélite, que aqui terminamos por chamar de GPS. tente. e não diga que eu não avisei.

mas não é só. e se, no futuro [estamos falando de 2020, pelo menos] você estiver interagindo com sua casa? este é o caso, por sinal, no presente. temos que interagir com TVs [algumas têm menus ilegíveis e ininteligíveis], micro-ondas, lavadoras, aquecedores, sem falar em programar o ar-condicionado. tudo isso é interface.

aliás, é muito mais do que interface. o PIP, ao invés de discutir interfaces, talvez devesse ter considerado os próximos tipos de "experiência de uso" ou "de usuário" que gostaríamos de criar e ter.

e você diria: qual a diferença? em all tomorrow’s parties, colin laney, um dos caracteres usados por william gibson na trama, está conectado diretamente a um dos pontos centrais da internet de sua época. direto, direto mesmo: a rede direto no seu nervo ótico. a experiência de uso que laney tem da internet não se parece com nada que a gente possa pensar, na prática, hoje. daí que vem parte da diferença: a interface com o usuário é uma parte da experiência de uso. pequena, talvez.

whitney hess criou uma lista do que experiência do usuário [UX, do inglês user experience] não é… onde ela diz que interface é só uma parte do quebra-cabeça de interação; ou que seria, como dizem alguns, "parte do processo". segundo hess, UX é o processo. um pouco mais além, eric heiss define UX como sendothe perception left in someone’s mind following a series of interactions between people, devices, and events – or any combination thereof… a percepção deixada na mente depois de uma série de interações envolvendo qualquer combinação de pessoas, dispositivos e eventos.

pela definição acima, UX tem a ver com tudo ao nosso redor, gente, coisas e eventos, e não só com PCs, celulares, telas multitoque, voz e internet. isso deveria ter, como consequência, que os desenhistas das coisas todas deveriam estar preocupados em entender as pessoas, coisas e eventos ao seu redor e ter métodos e processos para tal. voltando alguns parágrafos, e face ao passo acelerado em que as tecnologias de comunicação e computação avançam, o PIP deveria ter perguntado sobre as experiências que as pessoas provavelmente estarão tendo em 2020, e não se telas sensíveis ao toque e/ou voz serão preponderantes.

mas o futuro é um tempo-espaço muito esquisito. na maioria das vezes, tendemos a projetar uma combinação de passado recente e descobertas tecnológicas atuais que nos parecem "de futuro" como a solução [ou a visão] do futuro. veja a imagem abaixo…

villemard gente voando paris 1910 2000

a gravura acima é uma entre uma dúzia de litografias de villemard, datadas de 1910, imaginando o mundo em 2000 [cortesia da bibiooteca da frança: vá ver o resto, vale a pena]. tal tipo de previsão de futuro, a noventa anos de distância, quase nunca acerta o alvo: segundo a visão do artista, o meio de transporte padrão, hoje, seriam aviões pessoais parecidos com a demoiselle [construída em 1908] de santos dumont… que era considerado herói em paris à época. note que não há trânsito na rua…

porque isso acontece? observe o gráfico a seguir, de um dos relatórios do projeto intelligent infrastructure systems do foresight institute do governo inglês:

disruptions foresight graph

em qualquer presente, há bolsões de futuro. as três curvas acima, no presente [2005, na imagem] correspondem a 1] ao que está sendo criado, desenvolvido e usado agora [a linha vermelha; exemplo: telas multitoque, como no iPhone e em todos os net e notebooks que vão aparecer em breve]; 2] ao que está sendo demonstrado, usado em pouca escala e pode vir a assumir o lugar das tecnologias correntes no curto prazo [a linha azul; dentro de 10, 15 anos, que tal papel e caneta, de novo? veja a liveScribe pulse smartPen, por exemplo]; finalmente, 3] o que está sendo pensado, explorado como conceito e incorporado em dispositivos e pode vir a ser usado em 30, 40 anos.

no último caso [a linha verde], poderiam ser as lentes de contato conectadas à internet com as quais os personagens de rainbows end, novela de ficção científica de vernor vinge, se comunicam usando sming, ou silent messaging. você pensa, seu pensamento busca [na rede], conecta a busca com alguém, chama um taxi, abre a casa… sming pra tudo e muito mais. sem falar que as lentes, assumindo o papel de filtro e displays, também servem pra lhe mostrar o mundo através de skins: você está na marginal do tietê, mas vê, ao invés, o champs élysèes. radical. e vinge datou sua novela como near future history, daqui a poucas décadas.

mas vamos dar razão ao PIP: talvez nada disso role até 2020, que é só daqui a uma década. talvez seja mesmo o caso que, daqui até lá, o que gostaríamos que fosse um conjunto de experiências de uso muito mais sofisticadas e elegantes acabe sendo apenas mais telas multitoque e mais voz como interface. e pior: pode ser que quase tudo, na internet, continue andando segundo a lei de nielsen para UX na rede: segundo ela, como todo mundo passa muito mais tempo nos outros sites do que no seu, todos querem ver seu site como todos os outros sites. daí, fica tudo na mesma e pouca coisa muda. se for só isso, vai ser uma pena, pois estaremos vendo mais do horizonte vermelho do gráfico acima.

mac128 first MAc mas o futuro vem do futuro e nos reserva muitas surpresas. sempre. eu mesmo vi muita gente, quando apareceu o primeiro mac lá em 1984, dizer que aquela "coisa" de "interface gráfica" nunca ia pegar. e olha que o mac era o futuro vindo do passado… assim como UX. ao contrário do PIP, prevejo que, no futuro próximo, a experiência, o processo, valerão muito mais do que a interface em si. quem viver verá.

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Silvio Meira é cientista-chefe da TDS.company, professor extraordinário da CESAR.school e presidente do conselho do PortoDigital.org

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