observe a imagem abaixo. tirando 2008, quando o mundo quase se acabou[menos aqui, onde só houve uma "marolinha"…], ela mostra que as compras online no fim de ano estão crescendo muito acima da economia americana, que deve fechar o ano em torno de 2% de melhoria. os negócios online estão aumentando oito vezes mais [no período] do que a economia como um todo. o "online"está capturando negócios de outros quadrantes, como o "offline". segundo a forbes, 40% do total de vendas na "black friday" foram online, o que pode deixar quase qualquer um prever que, neste caso específico, o ecommerce vai passar o commerce já em 2012.
e mais: 10% das vendas da black friday foram para dispositivos móveis. na cyber monday, comparando com 2010 [em outra análise, da IBM], a porcentagem de "visitas móveis" a sites de ecommerce subiu de 3.9% para 10.8%. e as vendas de 2.3% para 6.6%. cerca de tres vezes mais, nos dois casos. no lado dos pagamentos, payPal registrou um aumento de 552% [em relação a 2010] no volume móvel na cyber monday. na inglaterra, a previsão é de que 1/4 de todas as compras eletrônicas sejam móveis já em 2015.
qual é a mensagem? os consumidores estão se informatizando de vez. em outubro de 2010 este blog publicou um texto [quem define o mercado?] afirmando que a tecnologia pessoal contemporânea combinava o digital com o conectado, o móvel e o programável.. e que sistemas pessoais de informação, que já eram digitais e conectados há tempos, se tornariam móveis rapidamente e, logo depois, programáveis. e a mensagem é para os negócios: se o seu [on ou offline] ainda não está preparado para tratar o tal consumidor digital, conectado, móvel, adote uma estratégia móvel, [olhe o que a chanel fez…]. e comece a agir. rápido. não só ele está bem perto de você mas vai se tornar programador daqui a pouco.
em dezembro de 2011 e janeiro de 2012, o blog publica [ao contrário da norma, aqui] bits: textos pequenos, bem mais frequentes, sobre nossa [mundana] vida digital. ao invés dos raciocínios estruturados e interligados de costume, vamos nos ater a TRÊS parágrafos, no máximo. boa leitura.