SILVIO MEIRA

o futuro da arqueologia digital

daqui a algumas décadas, talvez não haja como entender o que aconteceu na última eleição americana sem ter acesso aos sites dos candidatos, aos muitos milhares de blogs que se envolveram na disputa, às centenas de instâncias de redes sociais, aos posts no twitter, ao processo online de coleta de contribuições para as campanhas… e por aí vai. barack obama é o primeiro governante eleito -literalmente- na rede e há sinais de que seu governo fará uso intensivo das ferramentas de rede para se comunicar com os americanos.

em breve, todas as eleições de todos os lugares, assim como as transações entre o setor público e entes privados e, de resto, tudo o que acontecer na sociedade estará -temporariamente, pelo menos- registrado na rede. em alguma parte dela, nos blogs, redes sociais e sites variados.

e o problema está no fato o armazenamento de informação, na rede, tem um caráter essencialmente temporário. no passado, deixávamos nosso rastro social em papel e fita, nos jornais, rádios e TVs da mídia "central", que registrava, com sua visão, nosso dia-a-dia. hoje, graças às ferramentas de rede, cada um pode dizer o que acha e bem entende, onde e quando quiser. e isso é ótimo. o problema é quando queremos, anos ou décadas depois, entender o que estava acontecendo em um mundo que, se tudo continuar rolando como vai… poderá não ter deixado nenhuma memória.

seu blog pode ser removido pelo provedor [como foi o caso do sombarato], sua entrada numa rede social desaparece, o próprio provedor desaparece, a tecnologia que suportava sua história envelhece e você não consegue migrar seus dados para a próxima… a empresa não preserva sua história, o governo não cuida dos seus registros. e este não é um problema local, deste ou daquele país ou empresa primitiva ou desorganizada. é um problema global, de proporções dantescas, como aponta ro relatório parcial da Task Force on Sustainable Digital Preservation and Access, operação conjunta de instituições americanas e inglesas.

o relatório da força-tarefa estima que a informação no planeta terá saído dos 200 exabytes [1 exabyte = 1.152.921.504.606.846.976 bytes] de 2006 para cerca de 1.800 exabytes em 2011, sendo que a quantidade de armazenamento permanente para guardar tal material começou a se tornar escassa em 2007. pelas contas da IDC, mencionadas no relatório, a diferença entre a informação que deveria ser armazenada e a informação que será armazenada chegará a quase 1.000 exabytes em 2011. isso significa que a maioria da informação será transiente, ou terá existência efêmera, como um SMS que você manda e que, depois de lido e deletado, não está mais no seu celular e tampouco no de quem o recebeu.

é certo que nem tudo pode e deve ser gravado; mas o relatório trata justamente do material que deveria ser gravado e não está sendo porque a atitude da maioria das pessoas e instituições, hoje, é a de que um "outro" alguém deveria estar fazendo tal trabalho. como todo mundo está pensando desta forma, não há ninguém dando conta deste recado.

ou melhor, parece que vai haver, mas não exatamente para nos ajudar a entender o passado, lá no futuro. na inglaterra [como este blog noticiou tempos atrás] o GCHQ está pensando em gastar cerca de R$50B pra gravar absolutamente tudo o que circular no país, de chamadas telefônicas a SMS, passando por entradas em redes sociais e comentários em blogs… como forma de "proteger a sociedade".

não é exatamente nisso que se pensa quando se fala em preservar informação; a idéia mais ampla, e muito mais razoável do ponto de vista social, é preservar a informação que está publicamente disponível, no contexto de sua publicação e uso, criando um túnel do tempo através do qual gerações futuras poderiam descobrir, para um dado site e discussão, quais eram os links a partir dali [e o que eles armazenavam], que audiência a coisa teve, o que a causou e quais foram as suas conseqüências.

aí é onde mora o problema. segundo a força-tarefa, há um desalinhamento de interesses utilitários e econômicos entre quem poderia vir a fazer uso da informação e quem está disposto a investir para que tal informação [como o conteúdo deste blog] exista daqui a 30, 50, 100 anos… [se o terra resolver tirá-lo ao ar].

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pra se ter uma idéia, todo o site da NO., revista eletrônica muito importante do começo desta década, sumiu sem deixar rastro. uma pequena fração do conteúdo foi gravada pelo archive.org, mas não chega nem perto da riqueza original. semanas antes do site ir para o espaço de vez, consegui recuperar meus 100 textos escritos entre 2000 e 2002, que reuni em uma coletânea que pode ser baixada neste link. isso até que o serviço de compartilhamento de arquivos que uso saia do ar [não acho que eles ganham dinheiro com o que fazem…] e, aí… tudo será poeira digital. estes textos, por acaso, só existem em formato digital, no .PDF que você pode baixar a partir do link

[em 3/1/2013] pois: meus textos da NO. estavam em um arquivo .pdf no 4shared, que ainda está no ar, contra minha previsão de que iria para o espaço por falta de meios para se sustentar. talvez, afinal, isso ainda aconteça. danado é que a confusão do megaUpload fez com que sites como 4shared retirassem do ar todo e qualquer material que pudesse "criar problemas". e aí meu arquivo com os textos da NO. se foi. claro que 4shared não tinha condição de verificar, um por um, a propriedade dos arquivos, até descobrir que o meu… era meu mesmo. resultado? transformei a amazon em repositório para o material, e você [e eu] podemos encontrá-lo neste link. claro, no formato amazon, etc… o que vai continuar, no médio e longo prazos, sendo um grande problema para arqueologia digital. afinal, quem garante que a amazon [e meu arquivo] vão estar "no ar" daqui a 500 anos?

o futuro da arqueologia digital, pois, é nebuloso. aliás, é abstrato. demais, até: pode acabar sendo, todo ele, apenas uma vaga lembrança.

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Silvio Meira é cientista-chefe da TDS.company, professor extraordinário da CESAR.school e presidente do conselho do PortoDigital.org

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