o futuro, vez por outra, pode ser previsto com poucos erros…
…em relação aos muitos acertos embutidos na maioria das previsões.
tom selleck, de MAGNUM, falando pela AT&T, nestes vídeos de 1993, prevê [de uma forma ou de outra] tablets, eBooks, GPS, videoconferência… e erra nas "cabines telefônicas" e "fax". afinal de contas, a AT&T era uma empresa de telefonia.
veja os vídeos. imagine que eles foram feitos antes da internet. e pense no que vai rolar daqui a 20 anos. estaremos em 2031…
se a lei de moore continuar valendo até lá… seu celular vai ser pelo menos 10 vezes mais rápido e ter umas 20 vezes mais armazenamento do que tem hoje. e as redes móveis –em 2031- deverão prover dezenas de megabit por segundo, por usuário, a custos bem menores do que hoje. será?… se for, quais são as possibilidades de tal infraestrutura?… quais serão os novos serviços, aplicações, os novos hábitos, processos, práticas, culturas… que podem ser criados por [em] tal contexto?
o futuro é sempre uma grande incógnita. veja o diagrama abaixo, da roland berger…
…sobre inovações que aconteceram recentemente e podem acontecer em breve. já estamos na era do turismo sub-orbital com a virgin galactic. se tudo der certo, daqui a dez anos [na prática] poderemos ter estradas auto-reparáveis [tecnologia que é estudada há quase uma década]. mesmo? no país do DNIT, não dá pra acreditar.
mas dá pra tentar entender as "grandes ondas" de inovação por trás do que usamos nos últimos 250 anos e vamos ver nos próximos, pelo menos, 50…
…e, certamente, muito do que vai rolar terá a ver com ciências da vida. ray kurzweil costuma dizer que se você não morrer nos próximos 20 anos, não morrerá jamais. se não quiser, claro. por outro lado, há boas razões para morrer, depois de um certo –longo- tempo de vida. se este não for o caso, uma das grandes máximas da sociedade moderna deixará de valer, aquela que diz que só há duas coisas inevitáveis, os impostos e a morte.
vai ver que, numa destas ondas de kondratieff, dão conta dos impostos também. aí deve ser a vida eterna, amém…