O Metaverso, Discado [3]

Este é o terceiro post de uma série dedicada ao metaverso. É muito melhor começar lendo o primeiro [aqui: bit.ly/3yTWa3g], que tem um link pro segundo [bit.ly/3IFX5aU] e depois ler este aqui.

Há sinais do metaverso? Onde?

Desde que a conversa sobre o metaverso virou assunto de mesa de bar, festa de família, depois de um certo CEO dizer que sua rede social era, já, um deles, o metaverso começou a aparecer em todo canto. Até telecirurgia, agora, “é” um caso de uso do metaverso. Mesmo?

A ideia de cirurgias remotas é da década de 1970, quando a NASA se perguntava como seria possível realizar uma cirurgia em astronautas numa missão espacial. E tal tipo de procedimento existe desde 2001 -quando a internet era quase discada-, e os pioneiros, em New York, operaram uma paciente em Strasbourg [veja bit.ly/3ObA3JP]. Desde meados da década passada, times de todo mundo realizam o procedimento como se estivessem na mesma sala do paciente, mas estão a centenas ou milhares de quilômetros de distância.

Na imagem acima, de uma cirurgia de 2014 [no Canadá, bbc.in/3AuuoFb], o cirurgião está a 400km de distância, e aparece na tela da TV ali atrás. Nas telas dele, cirurgião [veja a imagem abaixo], aparece o que ele está manipulando remotamente ao realizar a cirurgia.

Onde é que está… “um fluxo de experiências intensivo em presença, identidade e continuidade” [definição elementar de metaverso no início desta série, aqui: bit.ly/3yTWa3g] que deveria caracterizar o metaverso, na cirurgia? É preciso muita licença poética para dizer que uma cirurgia robótica remota é um exemplo de experiência intensiva no metaverso. Se for, então qualquer coisa associada a telemetria, e quase tudo que começar por “tele” e tiver algum grau de interatividade -só pra gente excluir “tele”visão da parada- também é.

Você nunca ouviu falar de telemetria? Em grego, tele, “remoto” e metron, “medida”; está aí desde o começo da era do vapor e, desde o século passado, na forma que entendemos hoje: linhas telefônicas já transmitiam dados sobre operação de usinas elétricas para um escritório central em Chicago, em 1912 [veja em bit.ly/3IP2wnE]. Bote controle na conversa e surge a capacidade de, além de sensoriar, atuar à distância. O que o cirurgião da imagem está fazendo é, literalmente, pilotar um sistema de telemetria [que traz dados do paciente e contexto, inclusive imagens] e telecontrole, que leva seus comandos para o sistema de cirurgia robótica que, à distância, recebe suas instruções e, literalmente, opera segundo as ordens.

Se a gente quiser, sim… este é um bom exemplo do metaverso “discado”, e bem rudimentar. Mas uma cirurgia no metaverso deveria, por exemplo, reunir no espaço virtual um time de cirurgia disperso no espaço físico e seu paciente… todos eles com suas representações virtuais lá no mundo abstrato. Aí… como num game que teria consequências no espaço concreto onde as pessoas estão fisicamente, uma intervenção realizada no paciente “virtual” teria efeitos correspondentes no paciente “físico”. Imagine o grau de fidelidade das representações no espaço virtual deveriam ter para que algum cirurgião corresse o risco de realizar, “do” metaverso, uma operação num paciente “concreto” passando por lá. Estamos muito longe disso -e quero ver como vai ser regulada por conselhos de medicina de países como o Brasil.

Mas sabe o que parece muito com isso? No ambiente industrial e na transformação de produtos em serviços… os gêmeos digitais. Na wikipedia [bit.ly/3okwo27], um gêmeo digital é “uma representação virtual que serve como a contrapartida digital em tempo real de um objeto ou processo físico”. Se a gente esquecer quase tudo o que define o metaverso [veja Definindo “o” metaverso, em… bit.ly/3vM6KaK] e pensar em cirurgia no metaverso, dá pra pensar que a “reunião” virtual de todos os gêmeos digitais de tudo o que haveria na sala de cirurgia física [incluindo o paciente, médicos, auxiliares e instrumentos] equivale à sala concreta, se a toda ação realizada na dimensão virtual corresponder outra, igual e simultânea, na dimensão física.

Ninguém vai tentar fazer isso agora, e nem tão cedo. A não ser que… [imagine em que condições você toparia ser o pagciente desta cirurgia…]. Sim, algum hora, vai ser tentado, mesmo com os altíssimos riscos envolvidos.

Mas digital twins estão sendo cada vez mais utilizados em situações onde o desenho de uma intervenção no mundo concreto pode ser validado num modelo vriirtual de alta resolução antes que se incorra nos custos de realizar a intervenção propriamente dita. Um exemplo são as montadoras de automóveis usando gêmeos digitais do “chão de fábrica” [como o da imagem abaixo] para otimizar o tempo e custo da produção. Mas isso não existia há tempos?

Aí é onde entra a noção e a utilidade de “gêmeo”: “A diferença entre agora e o passado é que temos uma plataforma que obedece às leis da física e trata cenários fiéis à realidade; não uma aproximação ou representação, mas uma realidade verdadeira”, segundo o discurso de vendas de um fornecedor [cbsn.ws/3Ba8Xjl] de plataformas para design colaborativo em 3D. Não tem quase nada de metaverso; mas a plataforma [pra design e simulação em 3D, bit.ly/3BiwYVs] é impressionante.

Se a gente se dedicar a estudar o que a indústria vem fazendo para observar [telemetria!] e controlar [telecontrole!] seus produtos em situações de uso real, há muita coisa a se aprender a partir de lá, porque é uma história de mais de um século de tentativas, erros e… aprendizados, como não poderia deixar de ser. E um aprendizado é que gêmeos digitais, estes “primos pobres” dos avatares do metaverso, dependem de e são muito intensivos em dados.

Quem quiser brincar de metaverso deveria entender o que a indústria está fazendo [ou precisa fazer] para estabelecer uma gestão estratégica do ciclo de vida de informação para o negócio como um todo [escrevi sobre isso no link bit.ly/2HAOpH6: “Chegou a hora das estratégias de informação”], sem o que tratar um ou outro gêmeo digital, aqui e ali, não serve de muita coisa. Aliás, uma das melhores definições de gêmeos digitais, para a indústria, é… uma representação digital de um item ou montagem física integrando simulação, dados de serviço e informação de múltiplas fontes em todo o ciclo de vida do produto [daqui: bit.ly/3BfhNwB]. Sem dados, sem gêmeos.

Ainda mais interessante é que, quando se pensa em metaverso e em quão intenso tudo -lá- será em dados, os desenhos de arquitetura sistêmica feitos pela indústria, a partir da experiência com gêmeos digitais, começam a ficar muito parecidos com os da internet. No esquema abaixo [daqui: bit.ly/3RRfOnZ], se o mundo físico for tratado como a camada 0 do metaverso, gêmeos digitais são a camada 1, que para a indústria é IIoT, a Internet of Industrial Things. Alguma hora vamos chegar num acordo, e quando houver um metaverso, as coisas vão se articular, na indústria e tudo mais, ao redor de protocolos abertos, e não em um mundinho fechado da empresa X ou Y. É só uma questão de tempo.

Uma coisa pra gente considerar é que, tanto nas conversas sobre o metaverso como um todo [no nível de “vapourware” do momento] quanto nos gêmeos digitais na indústria, há um viés muito forte para se tratar, discutir e promover visualização, suas qualidades e seus [d]efeitos. Claro que isso é muito relevante. Mas… e se o visual do metaverso ou do gêmeo digital não guardar nenhuma relação [e das fortes] com a entidade física correspondente… qual é mesmo a diferença do metaverso para os games? Nenhuma. Na indústria, para os sistemas de telemetria de 1912? Ah, pelo menos os sensores da telemetria nos davam os dados para tentar entender o comportamento das coisas no mundo físico… o que visualização “pura”, num game, não faz nem de longe.

O metaverso, quando existir, é capaz de revolucionar a educação, entretenimento e varejo? Sim, não há a menor dúvida. Mas a indústria faz parte do problema e da solução e já vem fazendo coisas que parecem com o metaverso, discado, há tempos. E a maioria das pessoas nem imagina.

Essa série continua. O próximo episódio,… E o varejo, no metaverso?… está em bit.ly/3OUx354.

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Eu vou dar um mini-curso sobre o METAVERSO na academy.TDS.company começando no dia 3 de agosto. Muito mais conceito do que hype, muito mais hipóteses do que certezas, mas muito mais realidade do que virtual, pra gente discutir como chegar de verdade, MVP a MVP, lá no metaverso, a partir de agora. Vá ver; não há pré-requisitos, todos são bem vindos.

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Este é o terceiro post de uma série dedicada ao metaverso. É muito melhor começar lendo o primeiro [aqui: bit.ly/3yTWa3g], que tem um link pro

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Este é o segundo post de uma série dedicada ao metaverso. É muito melhor ler o primeiro [aqui: bit.ly/3yTWa3g] antes de começar a ler este aqui. Se puder, vá lá, e volte aqui.

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Silvio Meira é cientista-chefe da TDS.company, professor extraordinário da CESAR.school e presidente do conselho do PortoDigital.org

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