a leitura sugerida neste post é, por sua vez, uma indicação de arnoud, num comentário sobre o dominó de sorocaba. ele aponta para um texto de martin varsavsky, argentino radicado na espanha e ceo de fon, rede compartilhada de acesso à internet através de wifi que tem uma presença bastante relevante em algumas partes do planeta [e quase nada no brasil].
no texto, varsavsky comenta as razões de empresas americanas dominarem o mundo, particularmente a web e, ainda mais ao ponto, porque google tem a bola que tem. com a palavra, o ceo de fon: ...¿por qué Google? Y mi respuesta es que en Google y en todo Silicon Valley hay tantas nacionalidades trabajando juntas (el 53% de los trabajadores de Silicon Valley no son nativos norteamericanos) que el nacionalismo como tal no existe. Es lo opuesto que en España. Los ingenieros de Google simplemente no piensan en términos nacionales, en términos históricos sino justamente buscan lo contrario, lo que toda la humanidad tiene en común.
falou e disse. olhando para os nossos próprios umbigos e nos achando o centro do mundo, nos agarramos cada um às nossas pequenas árvores e esquecemos da floresta. quase qualquer estudante de graduação de informática brasileiro poderia ter escrito coisas como orkut, flickr, twitter, digg, hypem… e tantas outras mais. mas ficamos parados, mirando um mundinho onde não há nenhuma possibilidade de negócios na rede. até porque pensamos em tecnologia, na quase totalidade das vezes, e não em negócios.
parece que ainda não entendemos que todos os negócios locais de algum futuro, no futuro próximo [hoje!] são, na verdade, negócios de caráter global. negócios, pode-se dizer, glocais. precisamos nascer pro mundo globalizado… antes tarde do que nunca. nem que seja preciso ir atrás de negócios onde eles estão, como varsavsky foi, pra espanha. com os carinhas de google como sócios. vá ler o texto indicado por arnoud. vale a pena.
a conclusão? …Hasta en las historias de éxito la monoexperiencia cultural juega en contra. El futuro del mundo no está en las monoculturas sino en la diversidad. En Fon hemos aprendido esto, empezamos basados en Alcobendas y teniendo una gran mayoría de gestores y empleados españoles y ahora hemos cambiado y Fon es dirigida aún desde España pero con una plantilla mucho más internacional. Los resultados son muy buenos. Como dice la canción, la pureza está en la mezcla, y en el caso de las nuevas tecnologías esto es más verdad que nunca.