SILVIO MEIRA

pesquisa, desenvolvimento e resultados: conexões?…

este post é uma espécie de intervalo técnico para a série sobre educação empreendedora aqui do blog. antes deste texto, já foram publicados os "capítulos" 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15,16, 17, 18 e 19; depois, nenhum, ainda. simbora.

. : . : . : .

somando os recursos públicos com os da iniciativa privada, o brasil gastou 1,57% de seu produto interno bruto de 2009 em ciência e tecnologia, segundo dados do governo. em reais de 2009, os gastos da década são mostrados abaixo.

image

como se vê, tanto os gastos privados como públicos cresceram em valor de forma acentuada desde 2005, e isso correspondeu a um aumento, em termos de percentual de PIB, de mais de 20%.

image

ainda não temos os dados para 2010, que pode ter sido tão bom quanto 2009, mas já sabemos que –pelo menos do lado dos financiamentos públicos- 2011 será pior, pois o orçamento do ministério de ciência e tecnologia sofreu um corte de R$1,7 bilhões e não se sabe de onde poderiam vir as compensações que manteriam o investimento nacional em pesquisa e desenvolvimento pelo menos igual ao de 2010, que podemos supor ser da mesma ordem de 2009.

quando se diminui o investimento público em ciência e tecnologia, vem à tona a idéia de que as empresas deveriam investir mais em "pesquisa", como se diz na linguagem dos cientistas.

mas, mesmo em países em que as empresas têm tradição em investir em seus laboratórios, os cortes federais em tempos de crise [como é o caso do desencontro entre compromissos e receitas do governo federal, que tem causa conhecida…] a coisa não é tão simples: na crise européia, o governo inglês detonou parte do orçamento nacional para pesquisa e as empresas e fundações disseram que

The private sector spends around £13bn a year on R&D in the UK, and a significant portion is spent in partnership with universities to fund basic science or to turn ideas into commercial products. But all that investment is dependent on a strong, publicly funded university system…

…boa parte da produtividade dos recursos empresariais destinados a C&T depende do vigor de um sistema universitário de qualidade como eles têm por lá, financiado por recursos públicos. o que as empresas querem dizer, talvez, é o mesmo que constata esta notícia sobre os investimentos das empresas de tecnologias de informação e comunicação nos seus laboratórios.

se o brasil investe menos de 2% do PIB em C&T, sabe quanto investe a microsoft em pesquisa e desenvolvimento? 13,9% de seu faturamento. a nokia? ainda mais: 14,4%. e google? 12,8%. o que os investimentos da microsoft e nokia têm em comum? nenhuma conexão com a participação das empresas no mercado; as duas vêm perdendo compradores, clientes e usuários há anos, mais notadamente a nokia. e google? não há nenhum resultado prático dos bilhões de dólares que a empresa investe anualmente em pesquisa que esteja, hoje, em qualquer linha de receita.

enquanto isso, sabe quanto a apple investe? 2,9% de sua receita. em ciência e tecnologia? nenhum centavo. a apple investe em inovação e desenvolvimento de produtos. comparando, a microsoft gastou mais em pesquisa em 2010 do que a apple em inovação toda a década passada. agora compare as ações de AAPL, MSFT e GOOG no gráfico abaixo e se pergunte em posse de qual delas você queria estar…

image

empresas podem fazer ciência, pensada como o avanço do conhecimento, sem restrições? sim, em certos casos talvez até devam, se isso estiver alinhado com sua estratégia de inovação [no caso, de longo prazo].

empresas têm que desenvolver tecnologia? sim, se forem intensivas em tecnologia [e não só de informação e comunicação], é muito provável que não haja como levar certos produtos ao mercado a não ser com um boa dose de investimento próprio em desenvolvimento tecnológico.

mas o que empresas têm mesmo que fazer para sobreviver e, fazendo isso, agregar valor à sua rede de compradores, clientes e usuários e, por causa disso, ao acionista, é desenvolver produtos e serviços que atendam, de forma competitiva e sustentada, demandas do mercado. às vezes demandas que o mercado –e cada indivíduo- nem sabe que tem. afinal de contas, quantos dos milhões de usuários de hoje usuários estavam na porta da apple pedindo, exigindo que ela desenvolvesse um iPad?… bem antes dele aparecer?…

CEOs must be designers, já dizia muito apropriadamente bruce nussbaum, numa escola de design em londres:

I think managers have to BECOME designers, not just hire them. I think CEOs have to embrace design thinking, not just hire someone who gets it. I think many business schools have to merge with design schools, not just play poke and tickle with them.

vá ler o texto de nussbaum. faz todo o sentido do mundo e se aplica, linha por linha, à nossa discussão.

microsoft, nokia e google parecem não ter aprendido nada com o palo alto research center, ou PARC, um dos maiores, mais criativos e mais caros laboratórios de todos os tempos. muitas das tecnologias desenvolvidas no PARC só chegaram ao mercado através de empreendedores que deixaram a empresa e criaram seus próprios startups, como descrito neste artigo.

qual era o problema, no PARC? um monte de gente muito competente, uma montanha –quase infinita- de recursos, oriundos de uma companhia à época muito lucrativa, muito pouca agenda e quase nenhum design de que tipos de problemas e nichos de mercado deveriam ser atacados, explorados ou resolvidos. resultado? PARC deu uma contribuição muito menor do que poderia dar à empresa e, em último caso, muito do que foi investido por lá serviu de semente para a criação de muitas das empresas que tornaram a própria xerox obsoleta.

mãe de todas as tecnologias que criaram as interfaces que usamos na informática mundial, a xerox vale 1/14 da microsoft e 1/21 da apple. aliás, foi numa visita a PARC, em 1979, que steve jobs descobriu o mouse, ícones, janelas e muitas outras das coisas que o laboratório havia inventado a para os quais a xerox não tinha nada em mente. steve, hoje sabemos, tinha.

antes que você vá lá nos comentários dizer que empresas não são países, não é isso que estamos dizendo neste artigo. estamos tentando fazer ver que são as visões, os grandes desenhos de cenários competitivos [ou de resolução de problemas] que criam as agendas de sucesso para o desenvolvimento científico e tecnológico. nos negócios e nos países. parte da indústria de informática que conhecemos hoje surgiu da do desejo americano de ir à  lua; outra parte, do desejo de –e consequente desenho para- criar uma rede de comunicação de dados resistente a tentativas de aniquilação nuclear.

estes desejos eram desenhos –designs, como pode e deve ser o caso de qualquer esforço, nacional ou empresarial, que vá resultar em investimento de unidades, dezenas ou centenas de bilhões de qualquer moeda mundial em conhecimento e suas aplicações.

tais desenhos são passíveis de serem tratados em termos de processos, como o mostrado na figura abaixo. e tal tratamento cria, na maioria das vezes deliberadamente, problemas que levam à descoberta de conhecimento novo, ao avanço da ciência [que às vezes se convenciona chamar de básica], dentro de um contexto que, no caso das nações, está ligado às grandes estratégias nacionais e, no caso das empresas de todos os portes, à sobrevivência.

image

mas você é um cientista [no jargão da academia, você faz "pesquisa básica"] e perguntaria: "e a minha liberdade de fazer o que quiser, para descobrir novas fronteiras… e a quantidade de coisas, a partir de tais buscas pessoais por novas fronteiras e fundamentos, que acabou no mercado, revolucionando o mundo e a vida"?…

fique tranquilo, sua liberdade está garantida. se você trabalha mesmo com fundamentos, saiba que só uns poucos por cento de todos os cientistas do planeta são como você e que qualquer sistema de financiamento à ciência, tecnologia e inovação do porte do brasileiro vai levar suas competências e características em conta e nunca lhe irão faltar os meios para realizar seu trabalho.

o danado é que, sob uma capa de estar trabalhando em "ciência", há um grande número de acadêmicos trabalhando em "tecnologia sem cliente", fugindo à sua responsabilidade de atacar problemas de mercado talvez porque complexos ou talvez porque, no recôndito do laboratório, seja mais fácil e efetivo manter aquele fluxo de publicação de trabalhos científicos que lhe garante os galardões e mais acesso a financiamentos para fazer ainda mais "tecnologia sem cliente".

se sua empresa está tentando interagir com a universidade e está achando muito difícil, talvez a principal razão seja a dificuldade de mudar as agendas de pesquisadores que estão [re]descobrindo "tecnologias sem cliente", em função de um sistema de reconhecimento e mérito que quase só mede, como performance acadêmica, publicações por unidade de tempo.

o que nos falta, como país? seria um design? talvez o mesmo design que falte a empresas como nokia, microsoft e google, do ponto de vista da interação entre o que se gasta em ciência e tecnologia e o resultado no mercado?

olhe só o que aconteceu nos últimos dez anos das exportações brasileiras, segundo dados oficiais. a exportação de manufaturados caiu 30% na década. e isso na década em que aumentamos 60% os recursos para ciência e tecnologia… o que, pelo menos em parte, deveria resultar em mais e melhores resultados de pesquisa e desenvolvimento tecnológico que deveriam se tornar inovação, no mercado. internacional, inclusive.

image

mas não foi isso que aconteceu… muito pelo contrário. somos cada vez mais exportadores de commodities e, mesmo nos setores industriais, diminuiu a intensidade de média e alta tecnologia nas exportações.

image

e o número de empresas que exportaram em 2010 é só marginalmente superior ao de 2001, e mais de 2.500 empresas abaixo do pico de 2004.

image

ah… você diria, isso não tem nada a ver com C&T e suas consequências para inovação, estamos falando de câmbio e das mais variadas facetas do custo brasil. sim, estamos falando de câmbio e custos do brasil, e isso é parte do grande design.

o que quer dizer que mesmo havendo muito mais foco [na forma de uma agenda bem definida, como a inglaterra está tentando] no investimento em ciência e tecnologia e um conjunto simples e efetivo de incentivos para inovar, se não houver num posicionamento de mercado que demande tais resultados como parte de uma plataforma [de empresa, região, país] de diferenciação e competitividade no mercado… mais recursos em C&T não irão resultar, necessariamente, em mais receitas, resultados e lucros.

ou, no caso de um país, e no nosso foco em educação empreendedora, na criação e desenvolvimento sustentado de um número bem maior de novos negócios inovadores de crescimento empreendedor que tenham presença significativa no mercado nacional e internacional.

Outros posts

Efeitos de Rede e Ecossistemas Figitais [XII]

Uma série, aqui no blog [o primeiro texto está em… bit.ly/3zkj5EE, o segundo em bit.ly/3sWWI4E, o terceiro em bit.ly/3ycYbX6, o quarto em… bit.ly/3ycyDtd, o quinto

Efeitos de Rede e Ecossistemas Figitais [xi]

Uma série, aqui no blog [o primeiro texto está em… bit.ly/3zkj5EE, o segundo em bit.ly/3sWWI4E, o terceiro em bit.ly/3ycYbX6, o quarto em… bit.ly/3ycyDtd, o quinto

Efeitos de Rede e Ecossistemas Figitais [x]

Uma série, aqui no blog [o primeiro texto está em… bit.ly/3zkj5EE, o segundo em bit.ly/3sWWI4E, o terceiro em bit.ly/3ycYbX6, o quarto em… bit.ly/3ycyDtd, o quinto

Efeitos de Rede e Ecossistemas Figitais [ix]

Uma série, aqui no blog [o primeiro texto está em… bit.ly/3zkj5EE, o segundo em bit.ly/3sWWI4E, o terceiro em bit.ly/3ycYbX6, o quarto em… bit.ly/3ycyDtd, o quinto

Efeitos de Rede e Ecossistemas Figitais [vi]

Uma série, aqui no blog [o primeiro texto está em… bit.ly/3zkj5EE, o segundo em bit.ly/3sWWI4E, o terceiro em bit.ly/3ycYbX6, o quarto em… bit.ly/3ycyDtd, o quinto

Efeitos de Rede e Ecossistemas Figitais [v]

Uma série, aqui no blog [o primeiro texto está em… bit.ly/3zkj5EE, o segundo em bit.ly/3sWWI4E, o terceiro em bit.ly/3ycYbX6, o quarto em… bit.ly/3ycyDtd, o quinto

Efeitos de Rede e Ecossistemas Figitais [iv]

Uma série, aqui no blog [o primeiro texto está em… bit.ly/3zkj5EE, o segundo em bit.ly/3sWWI4E, o terceiro em bit.ly/3ycYbX6, o quarto em… bit.ly/3ycyDtd, o quinto

chatGPT: cria ou destrói trabalho?

O potencial de relevância e impacto inovador de transformadores [veja A Grande Transformação dos Transformadores, em bit.ly/3iou4aO e ChatGPT is everywhere. Here’s where it came

A Grande Transformação dos Transformadores

Um transformador, na lembrança popular, era [ainda é] a série de filmes [Transformers, bit.ly/3Qp97cu] onde objetos inanimados, inconscientes e -só por acaso- alienígenas, que existiam

Começou o Governo. Cadê a Estratégia?

Estamos em 02/01/2023. Ontem foram as posses e os discursos. Hoje começam a trabalhar um novo Presidente da República, dezenas de ministros e ainda serão

23 anotações sobre 2023 [xxiii]

Este é o 23° de uma série de textos sobre o que pode acontecer, ou se tornar digno de nota, nos próximos meses e poucos

23 anotações sobre 2023 [xxii]

Este é o 22° de uma série de textos curtos, de uns poucos parágrafos e alguns links, sobre o que pode acontecer, ou se tornar

23 anotações sobre 2023 [xxi]

Este é o 21° de uma série de textos curtos, de uns poucos parágrafos e alguns links, sobre o que pode acontecer, ou se tornar

23 anotações sobre 2023 [xx]

Este é o 20° de uma série de textos curtos, de uns poucos parágrafos e alguns links, sobre o que pode acontecer, ou se tornar

23 anotações sobre 2023 [xix]

Este é o 19° de uma série de textos curtos, de uns poucos parágrafos e alguns links, sobre o que pode acontecer, ou se tornar

23 anotações sobre 2023 [xviii]

Este é o 18° de uma série de textos curtos, de uns poucos parágrafos e alguns links, sobre o que pode acontecer, ou se tornar

23 anotações sobre 2023 [xvii]

Este é o 17° de uma série de textos curtos, de uns poucos parágrafos e alguns links, sobre o que pode acontecer, ou se tornar

23 anotações sobre 2023 [xvi]

Este é o 16° de uma série de textos curtos, de uns poucos parágrafos e alguns links, sobre o que pode acontecer, ou se tornar

23 anotações sobre 2023 [xv]

Este é o 15° de uma série de textos curtos, de uns poucos parágrafos e alguns links, sobre o que pode acontecer, ou se tornar

23 anotações sobre 2023 [xiv]

Este é o décimo quarto de uma série de textos curtos, de uns poucos parágrafos e alguns links, sobre o que pode acontecer, ou se

23 anotações sobre 2023 [xiii]

Este é o décimo terceiro de uma série de textos curtos, de uns poucos parágrafos e alguns links, sobre o que pode acontecer, ou se

23 anotações sobre 2023 [xii]

Este é o décimo segundo de uma série de textos curtos, de uns poucos parágrafos e alguns links, sobre o que pode acontecer, ou se

23 anotações sobre 2023 [xi]

Este é o décimo primeiro de uma série de textos curtos, de uns poucos parágrafos e alguns links, sobre o que pode acontecer, ou se

23 anotações sobre 2023 [x]

Este é o décimo de uma série de textos curtos, de uns poucos parágrafos e alguns links, sobre o que pode acontecer, ou se tornar

23 anotações sobre 2023 [ix]

Este é o nono de uma série de textos curtos, de uns poucos parágrafos e alguns links, sobre o que pode acontecer, ou se tornar

23 anotações sobre 2023 [viii]

Este é o oitavo de uma série de textos curtos, de uns poucos parágrafos e alguns links, sobre o que pode acontecer, ou se tornar

23 anotações sobre 2023 [vii]

Este é o sétimo de uma série de textos curtos, de uns poucos parágrafos e alguns links, sobre o que pode acontecer, ou se tornar

23 anotações sobre 2023 [vi]

Este é o sexto de uma série de textos curtos, de uns poucos parágrafos e alguns links, sobre o que pode acontecer, ou se tornar

23 anotações sobre 2023 [v]

Este é o quinto de uma série de textos curtos, de uns poucos parágrafos e alguns links, sobre o que pode acontecer, ou se tornar

23 anotações sobre 2023 [iv]

Este é o quarto de uma série de textos curtos, de uns poucos parágrafos e alguns links, sobre o que pode acontecer, ou se tornar

23 anotações sobre 2023 [iii]

Este é o terceiro de uma série de textos curtos, de uns poucos parágrafos e alguns links, sobre o que pode acontecer, ou se tornar

23 anotações sobre 2023 [ii]

Este é o segundo de uma série de textos curtos, de uns poucos parágrafos e alguns links, sobre o que pode acontecer, ou se tornar

23 anotações sobre 2023 [i]

Esta é uma série de textos curtos, de uns poucos parágrafos e alguns links, sobre o que pode acontecer, ou se tornar digno de nota,

Efeitos de Rede e Ecossistemas Figitais [ii]

Uma série, aqui no blog [o primeiro texto está em… bit.ly/3zkj5EE, o segundo em bit.ly/3sWWI4E, o terceiro em bit.ly/3ycYbX6, o quarto em… bit.ly/3ycyDtd, o quinto

Efeitos de Rede e Ecossistemas Figitais [i]

Uma série, aqui no blog [o primeiro texto está em… bit.ly/3zkj5EE, o segundo em bit.ly/3sWWI4E, o terceiro em bit.ly/3ycYbX6, o quarto em… bit.ly/3ycyDtd, o quinto

O Metaverso, Discado [4]

Este é o quarto post de uma série dedicada ao metaverso. É muito melhor começar lendo o primeiro [aqui: bit.ly/3yTWa3g], que tem um link pro

O Metaverso, Discado [3]

Este é o terceiro post de uma série dedicada ao metaverso. É muito melhor começar lendo o primeiro [aqui: bit.ly/3yTWa3g], que tem um link pro

O Metaverso, Discado [2]

Este é o segundo post de uma série dedicada ao metaverso. É muito melhor ler o primeiro [aqui: bit.ly/3yTWa3g] antes de começar a ler este aqui. Se puder, vá lá, e volte aqui.

O Metaverso, Discado [1]

O metaverso vai começar “discado”. E isso é bom. Porque significa que vai ser criado e acontecer paulatinamente. Não vai rolar um big bang vindo

chega de reuniões

um ESTUDO de 20 empresas dos setores automotivo, metalúrgico, elétrico, químico e embalagens mostra que comportamentos disfuncionais em REUNIÕES [como fugir do tema, reclamar, criticar…

Definindo “o” Metaverso

Imagine o FUTEBOL no METAVERSO: dois times, A e B, jogam nos SEUS estádios, com SUAS bolas e SUAS torcidas. As BOLAS, cada uma num

Rupturas, atuais e futuras,
no Ensino Superior

Comparando as faculdades com outras organizações na sociedade,percebe-se que sua peculiaridade mais notável não é seu produto,mas a extensão em que são operadas por amadores.

O que é Estratégia?

A primeira edição do Tractatus Logico-Philosophicus [TLP] foi publicada há exatos 100 anos, no Annalen der Naturphilosophie, Leipzig, em 1921. Foi o único livro de

O Brasil Tem Futuro?

Uma das fases mais perigosas e certamente mais danosas para analisar e|ou entender o nosso país é a de que “O Brasil é o país

Os Velhos Envelopes, Digitais

Acho que o último envelope que eu recebi e não era um boleto data da década de 1990, salvo uma ou outra exceção, de alguém

Houston, nós temos um problema…

Este texto é uma transcrição editada de uma intervenção no debate “De 1822 a 2022 passando por 1922 e imaginando 2122: o salto [?] da

Pessoas, Games, Gamers, Cavalos…

Cartas de Pokémon voltaram à moda na pandemia e os preços foram para a estratosfera. Uma Charizard holográfica, da primeira edição, vale dezenas de milhares

As Redes e os Currais Algorítmicos

Estudos ainda limitados[1] sobre política e sociedade mostram que a cisão entre centro [ou equilíbrio] e anarquia [ou caos] é tão relevante quanto a divisão

O Trabalho, em Transição

Trabalho e emprego globais estão sob grande impacto da pandemia e da transformação digital da economia, em que a primeira é o contexto indesejado que

O ano do Carnaval que não houve

Dois mil e vinte e um será, para sempre, o ano do Carnaval que não houve. Quem sentirá na alma são os brincantes para quem

Rede, Agentes Intermediários e Democracia

Imagine um provedor de infraestrutura e serviços de informação tomando a decisão de não trabalhar para “um cliente incapaz de identificar e remover conteúdo que

21 anotações sobre 2021

1 pode até aparecer, no seu calendário, que o ano que vem é 2021. mas não: é 2025. a aceleração causada por covid19, segundo múltiplas

A Humanidade, em Rede

Redes. Pessoas, do mundo inteiro, colaborando. Dados, de milhares de laboratórios, hospitais, centros de pesquisa e sistemas de saúde, online, abertos, analisados por sistemas escritos

tecnologia e[m] crises

tecnologia, no discurso e entendimento contemporâneo, é o mesmo que tecnologias da informação e comunicação, TICs. não deveria ser, até porque uma ponte de concreto

o que aconteceu
no TSE ontem?

PELA PRIMEIRA VEZ em muitos anos, o BRASIL teve a impressão de que alguma coisa poderia estar errada no seu processo eleitoral, e isso aconteceu

CRIAR um TEMPO
para o FUTURO

em tempos de troca de era, há uma clara percepção de que o tempo se torna mais escasso. porque além de tudo o que fazíamos

Duas Tendências Irreversíveis, Agora

O futuro não acontece de repente, todo de uma vez. O futuro é criado, paulatinamente, por sinais vindos de lá mesmo, do futuro, por caminhos

futuro: negócios e
pessoas, figitais

em tempos de grandes crises, o futuro, às vezes mais do que o presente, é o centro das preocupações das pessoas, famílias, grupos, empresas e

bom senso & saber

uma pergunta que já deve ter passado pela cabeça de muita gente é… o que é o bom senso, e como é que a gente

uma TESE são “só” 5 coisas…

…e uma dissertação e um trabalho de conclusão de curso, também. este post nasceu de um thread no meu twitter, sumarizando perguntas que, durante a

os novos NORMAIS serão FIGITAIS

há muitas empresas achando que… “agora que COVID19 está passando, bora esquecer essa coisa de DIGITAL e trazer os clientes de volta pras lojas”… enquanto

Novas Formas de Pensar em Tempos Incertos

O HOMO SAPIENS anatomicamente moderno tem ceca de 200.000 anos. Há provas de que tínhamos amplo controle do fogo -talvez “a” tecnologia fundadora da humanidade-

Efeitos não biológicos de COVID19

A PARTIR do que já sabemos, quais os impactos e efeitos de médio e longo prazo da pandemia?… O que dizem as pesquisas, não sobre

APRENDER EM VELOCIDADE DE CRISE

TODOS OS NEGÓCIOS estiveram sob gigantesca pressão para fazer DUAS COISAS nas últimas semanas, quando cinco décadas de um processo de transformação digital que vinha,

UM ANTIVÍRUS para a HUMANIDADE

SARS-COV-2 é só um dos milhares de coronavírus que a ciência estima existir, ínfima parte dos 1,7 milhões de vírus desconhecidos que os modelos matemáticos

Mundo Injusto, Algoritmos Justos?

Se um sistema afeta a vida das pessoas, exige-se que seu comportamento seja justo. Pelo menos no que costumamos chamar de civilização. Ser justo é

Das nuvens, também chovem dados

Há uns meses, falamos de Três Leis da Era Digital, inspiradas nos princípios de Asimov para a Robótica. As Leis eram… 1ª: Deve-se proteger os

As Três Leis da Era Digital

Há setenta e oito anos, Isaac Asimov publicava a primeira versão do que todos conhecem como as Três Leis da Robótica[1]. A Primeira diz que

o apocalipse digital…

…segundo silvio meira, capítulo 55, versículo 2019, parágrafos 1 a 8. escrito em plena sexta-feira 13, num dos grupos de inovação [corporativa] mais animados e

por uma educação
“sem” distância

Uma versão editada do texto abaixo foi publicada no ESTADÃO em 28/08/2019, quando ninguém tinha a menor ideia de que toda a educação do país

uma classe para o brasil

este texto tem origem numa discussão [em grupos de zap, que depois se tornaram mesas de bar…] sobre o protagonismo do brasil em um particular cenário

os EUA, imitando Taperoá?

lá em 2009, ainda nos tempos de terra magazine [que foi um dos melhores repositórios de textos e debates da web brasileira, assim como o

Brasil, o país onde o futuro passa batido

“O futuro passa batido nas grandes rodadas de decisão sobre o país. Passamos um monte de tempo, aqui, decidindo o passado…” [Texto integral de entrevista

Silvio Meira é cientista-chefe da TDS.company, professor extraordinário da CESAR.school e presidente do conselho do PortoDigital.org

contato@tds.company

Rua da Guia, 217, Porto Digital Recife.

tds.company
somos um negócio de levar negócios para o futuro, nosso objetivo é apoiar a transformação de negócios nascentes e legados nas jornadas de transição entre o presente analógico e o futuro digital.

strateegia
é uma plataforma colaborativa de estratégia digital para adaptação, evolução e transformação de negócios analógicos em plataformas e ecossistemas digitais, desenvolvido ao longo de mais de uma década de experiência no mercado e muitas na academia.