SILVIO MEIRA

quem é o consumidor móvel em 2011?…

wMcCann e grupo.mobi publicaram uma pesquisa muito interessante sobre o comportamento digital, conectado e móvel dos brasileiros e o blog conversou com ricardo cavallini, que conduziu o trabalho pela wMcCann, sobre o que está por trás do trabalho e a interpretação de alguns dos resultados.

ricardo cavallini, que reside em http://cava.net.br/, é vice presidente de convergência da wMcCann e autor dos livros "o marketing depois de amanhã", sobre novas tecnologias e seu impacto sobre o comportamento do consumidor, "onipresente", que coloca em um contexto histórico a transição do mercado de comunicação, de "mobilize", sobre as possibilidades de propaganda e marketing no universo móvel e "a arte de desperdiçar energia", sobre o site pornô mais famoso do brasil.

a seguir, nossa conversa, pautada por slides da apresentação da pesquisa, que estão neste link. os itálicos e negritos, nas respostas, são daqui do blog.

pergunta 1, sobre o slide 9: qual o sentimento de vocês sobre os 44.4% dos proprietários de celulares convencionais que pretende trocar de celular nos próximos seis meses? as ofertas existentes no mercado farão que parte deste público de dezenas de milhões de usuários migrar para smartphones, e consequentemente, acesso a internet móvel? e quais serão as consequências disso?

image

Nenhuma pesquisa traz respostas exatas ou definitivas, mas uma pesquisa bem conduzida pode servir para entendermos uma tendência, um norte. Quando escrevi o livro Mobilize ano passado, com o Leo Xavier e o Alon Sochaczewski, tivemos muita dificuldade para levantar números mais precisos ou oficiais sobre muitas coisas. O universo móvel está crescendo rapidamente, temos mais de 200 milhões de linhas de celular mas ainda conhecemos muito pouco sobre os hábitos dos brasileiros.

A velocidade de troca é um destes assuntos. Através de informações internas de operadoras e especialistas, era de conhecimento comum que a troca de aparelho no brasil ocorria a cada 2 anos (de 18 a 24 meses em média). Mas na pesquisa ficou claro que existe uma faixa da população (de 20% a 30%) que não costuma trocar de aparelho nunca. Esta faixa empurra a média para cima. Se ignorarmos esses "atrasados", a maioria das pessoas troca de aparelho em até 1 ano. Só não podemos dizer que o aparelho celular virou descartável porque sabemos que uma pessoa passa seu telefone para frente (para família ou amigos) quando compra um aparelho novo.

Por não atingir a maior parte da população, a posse do smartphone está
hoje nas mãos dos mais conectados. Por outro lado, o fato da tecnologia estar cada vez mais disponível e mais fácil pode acelerar esta curva de adoção. A banda larga móvel ainda não está disponível para todas as cidades mas estará em poucos anos. As vendas de smartphone estão acelerando e agora sendo impulsionadas pelos subsídios das operadoras.

Quanto mais acessível, mais fácil e mais possibilidades tivermos, mais
usaremos. O iPhone é um ótimo exemplo disso. Por sua facilidade, seu uso e interação é muito mais forte que em outros aparelhos. Por isso digo que o crescimento de vendas de smartphone poderá causar uma explosão no uso como acesso à internet, download de aplicativos e
acelerar a queda de uso de SMS. Quando falamos de acesso à internet e outras coisas, o smartphone é causa, mas também é consequência.

pergunta 2, sobre o slide 31: pelos resultados da pesquisa, 40.8% dos consultados já acessa a internet através do celular. mais gente, proporcionalmente, do que a internet "fixa" quatro anos atrás. 83% do acesso vem de smartphones. as empresas, de mídia e negócios, estão preparadas para esta mudança? deveriam? por que? como?

image

Se compararmos com a internet fixa de quatro anos atrás, ela recebia
muito mais investimento (suor, atenção e grana) do que o universo móvel hoje. Acredito que isso aconteça por dois fatores. Primeiro, acho que não aprendemos com os nossos erros. Muitos ignoraram o digital nos últimos 15 anos e vão continuar ignorando as mudanças que estamos sofrendo.

O segundo fator é também um agravante, mobile está crescendo e
evoluindo muito mais rápido do que a internet fixa
. E isso não é algo novo, já aconteceu várias vezes (internet atingiu 50 milhões de usuários mais rápido que TV, que por sua vez cresceu mais rápido que o rádio, que cresceu mais rápido que o telefone fixo, etc.), e continuará acontecendo.

Para empresas cuja estrutura e cultura não é concebida para evolução e inovação, está cada vez mais difícil acompanhar a mudança. Talvez por  isso temos tantos exemplos atuais de empresas que eram líderes há poucos anos e hoje se encontram em situações tão delicadas (Nokia, por exemplo).

No livro, mostramos vários cases de empresas que já estão trabalhando no universo móvel. Apesar disso, o número de empresas que vejo perder
oportunidades é muito maior do que as que estão experimentando.

Em resumo, na minha opinião, as empresas deveriam estar se preparando e rápido, para não cometerem o mesmo erro que cometeram com a internet nos últimos 15 anos. Assim como a internet, o celular não é apenas mais um meio (como muitos comunicadores acreditam). É muito mais do que isso. É uma mudança de comportamento e cultural, isso é bem maior do que apenas propaganda e marketing.

pergunta 3, sobre o slide 42: mesmo na classe C, que tem o menor acesso a smartphones [19%, contra 49,7% na classe A], o acesso móvel a faceBook está bem perto de orkut [50,3% vs. 56,4%]. o que isso quer dizer? que futuro você prevê para orkut? qual será o papel de google+ neste cenário?

image

No acesso via computador, o crescimento do Facebook foi brutal nos
últimos 2 anos. Apesar do Orkut continuar crescendo, não é mais um líder isolado. Segundo a ComScore, o Facebook já tem 70% dos usuários do Orkut.

Ainda assim, é interessante ver que no acesso móvel esta diferença caiu para margem de erro, mesmo na classe C. Esta pequena diferença também acontece quando olhamos para usuários de celular convencional.

O valor de uma comunidade não são suas features ou suas ferramentas, mas sim a própria comunidade (segundo a lei de Metcalfe). Não quer dizer que o Orkut está morto, mas quero dizer que o maior diferencial do Orkut deixou de ser diferencial.

Também mostrou que a leitura de que "Orkut é coisa de pobre" e "Facebook é coisa de rico" era apenas uma visão preconceituosa. Estávamos passando por uma migração e não uma segregação. Com o provável crescimento do Google+, será interessante descobrirmos se existe espaço para termos 3 "sugadores de atenção" tão parecidos. Eu não arriscaria um palpite agora, é uma discussão mais longa, mas seria interessante lembrar que, com tantas opções, ninguém é mais fiel a nada. Nem a produtos e serviços, nem a comunidades online.

pergunta 4, sobre o slide 65: cerca de 15% dos usuários já comprou alguma coisa a partir do seu -como dizem os portugueses, telemóvel. como você vê a evolução deste cenário nos próximos 1.000 dias e como será o impacto disso, principalmente sobre o varejo tradicional e os shoppings, por exemplo?…

image

Dos cerca de 40% que acessam a internet pelo celular, cerca de 15% já
compraram através do aparelho. A maior parte deles, da Classe A. É um número absoluto muito baixo. Por outro lado, segundo a ebit, temos 23 milhões de compradores online. Se temos 81 milhões de internautas (segundo o Datafolha), significa que cerca de 28% deles são compradores.

Dado a escassez (ou melhor, quase inexistência) de lojas adaptadas para o ambiente móvel, com este comparativo, os 15% se tornam monstruosamente grandes para dados coletados no começo de 2011.

Todos os hábitos adquiridos e conquistados no acesso via computador
serão transferidos para o celular
. Toda a curva de aprendizado, mudança comportamental e cultural não precisaram ser "reconstruídas", foram herdadas.

Os brasileiros têm o hábito de acessar redes sociais e levaram este comportamento para o celular. Os brasileiros que compram pela internet o farão no ambiente móvel também. Então, o resultado pode não vir no curtíssimo prazo, mas se eu fosse um varejista, começaria ontem a experimentar e marcar minha presença no ambiente móvel.

Nos próximos mil dias, acho que a influência do celular na compra será  mais importante do que a compra em si através do celular. O aparelho  será nossa grande interface com o mundo analógico. Poderemos comparar preços, ver opinião de outros consumidores e até achar lojas próximas com ofertas melhores. Todo aquele poder que a internet trouxe para o consumidor, na sua mão, o tempo todo.

pergunta 5, sobre o slide 49: os aplicativos mais instalados nos celulares de todos os tipos são jogos [cada vez mais sociais…] redes sociais e variados tipos de instant messenger. os aplicativos considerados mais importantes são os de redes sociais e mensagens [como mostra o slide 50]. somos todos, mesmo, móveis, conectados, sociais? que consequências isso pode ter para os negócios?

image

O celular é um sucesso no Brasil. Redes sociais então, nem se fala. Era quase óbvio que iria terminar em casamento.

Em outra pesquisa da WMccann, olhando apenas para o comportamento digital da Classe C, descobrimos que os consumidores emergentes usam as redes sociais muito mais profundamente do que algumas pessoas imaginam. Além de usar para socializar, usam também para realizar negócios, ajudar na carreira e até na família. Coisas como aprender a ser melhores pais, interagir com especialistas da sua profissão e até mesmo ganhar dinheiro, vendendo na web.

Ironicamente, o brasileiro aprendeu usar as redes sociais de maneira mais profunda e intensa do que a maioria das empresas, mesmo comercialmente falando.

Respondendo a pergunta, para quem ainda acredita que redes sociais é apenas coisa de desocupado, nenhum impacto. Para quem percebeu o tamanho da mudança que isso representa, o impacto é monstruoso.

Na próxima década, o celular será a interface das pessoas com o mundo à sua volta, provendo localização, contexto e comunicação com lugares, pessoas e objetos. Novamente, é quase óbvio que isso vai trazer mais opção e mais poder para o consumidor. E isso muda tudo, de novo.

pesquisas como esta estão melhorando muito nosso conhecimento sobre o mercado brasileiro em muitos sentidos. sempre fomos famosos [notórios, talvez] por não termos dados sobre quase nada do que acontecia no país. fazer tais pesquisas e liberar boa parte do resultado para o grande público é uma contribuição ímpar para um melhor conhecimento do mercado brasileiro e para o desenvolvimento, por todos e para todos, de uma economia digital mais sustentável. a wMcCann e o grupo.mobi estão de parabéns. e nós todos esperamos que o esforço não seja episódico, mas parte de um trabalho estrutural que possa continuar ainda por muito tempo.

Outros posts

Efeitos de Rede e Ecossistemas Figitais [XII]

Uma série, aqui no blog [o primeiro texto está em… bit.ly/3zkj5EE, o segundo em bit.ly/3sWWI4E, o terceiro em bit.ly/3ycYbX6, o quarto em… bit.ly/3ycyDtd, o quinto

Efeitos de Rede e Ecossistemas Figitais [xi]

Uma série, aqui no blog [o primeiro texto está em… bit.ly/3zkj5EE, o segundo em bit.ly/3sWWI4E, o terceiro em bit.ly/3ycYbX6, o quarto em… bit.ly/3ycyDtd, o quinto

Efeitos de Rede e Ecossistemas Figitais [x]

Uma série, aqui no blog [o primeiro texto está em… bit.ly/3zkj5EE, o segundo em bit.ly/3sWWI4E, o terceiro em bit.ly/3ycYbX6, o quarto em… bit.ly/3ycyDtd, o quinto

Efeitos de Rede e Ecossistemas Figitais [ix]

Uma série, aqui no blog [o primeiro texto está em… bit.ly/3zkj5EE, o segundo em bit.ly/3sWWI4E, o terceiro em bit.ly/3ycYbX6, o quarto em… bit.ly/3ycyDtd, o quinto

Efeitos de Rede e Ecossistemas Figitais [vi]

Uma série, aqui no blog [o primeiro texto está em… bit.ly/3zkj5EE, o segundo em bit.ly/3sWWI4E, o terceiro em bit.ly/3ycYbX6, o quarto em… bit.ly/3ycyDtd, o quinto

Efeitos de Rede e Ecossistemas Figitais [v]

Uma série, aqui no blog [o primeiro texto está em… bit.ly/3zkj5EE, o segundo em bit.ly/3sWWI4E, o terceiro em bit.ly/3ycYbX6, o quarto em… bit.ly/3ycyDtd, o quinto

Efeitos de Rede e Ecossistemas Figitais [iv]

Uma série, aqui no blog [o primeiro texto está em… bit.ly/3zkj5EE, o segundo em bit.ly/3sWWI4E, o terceiro em bit.ly/3ycYbX6, o quarto em… bit.ly/3ycyDtd, o quinto

chatGPT: cria ou destrói trabalho?

O potencial de relevância e impacto inovador de transformadores [veja A Grande Transformação dos Transformadores, em bit.ly/3iou4aO e ChatGPT is everywhere. Here’s where it came

A Grande Transformação dos Transformadores

Um transformador, na lembrança popular, era [ainda é] a série de filmes [Transformers, bit.ly/3Qp97cu] onde objetos inanimados, inconscientes e -só por acaso- alienígenas, que existiam

Começou o Governo. Cadê a Estratégia?

Estamos em 02/01/2023. Ontem foram as posses e os discursos. Hoje começam a trabalhar um novo Presidente da República, dezenas de ministros e ainda serão

23 anotações sobre 2023 [xxiii]

Este é o 23° de uma série de textos sobre o que pode acontecer, ou se tornar digno de nota, nos próximos meses e poucos

23 anotações sobre 2023 [xxii]

Este é o 22° de uma série de textos curtos, de uns poucos parágrafos e alguns links, sobre o que pode acontecer, ou se tornar

23 anotações sobre 2023 [xxi]

Este é o 21° de uma série de textos curtos, de uns poucos parágrafos e alguns links, sobre o que pode acontecer, ou se tornar

23 anotações sobre 2023 [xx]

Este é o 20° de uma série de textos curtos, de uns poucos parágrafos e alguns links, sobre o que pode acontecer, ou se tornar

23 anotações sobre 2023 [xix]

Este é o 19° de uma série de textos curtos, de uns poucos parágrafos e alguns links, sobre o que pode acontecer, ou se tornar

23 anotações sobre 2023 [xviii]

Este é o 18° de uma série de textos curtos, de uns poucos parágrafos e alguns links, sobre o que pode acontecer, ou se tornar

23 anotações sobre 2023 [xvii]

Este é o 17° de uma série de textos curtos, de uns poucos parágrafos e alguns links, sobre o que pode acontecer, ou se tornar

23 anotações sobre 2023 [xvi]

Este é o 16° de uma série de textos curtos, de uns poucos parágrafos e alguns links, sobre o que pode acontecer, ou se tornar

23 anotações sobre 2023 [xv]

Este é o 15° de uma série de textos curtos, de uns poucos parágrafos e alguns links, sobre o que pode acontecer, ou se tornar

23 anotações sobre 2023 [xiv]

Este é o décimo quarto de uma série de textos curtos, de uns poucos parágrafos e alguns links, sobre o que pode acontecer, ou se

23 anotações sobre 2023 [xiii]

Este é o décimo terceiro de uma série de textos curtos, de uns poucos parágrafos e alguns links, sobre o que pode acontecer, ou se

23 anotações sobre 2023 [xii]

Este é o décimo segundo de uma série de textos curtos, de uns poucos parágrafos e alguns links, sobre o que pode acontecer, ou se

23 anotações sobre 2023 [xi]

Este é o décimo primeiro de uma série de textos curtos, de uns poucos parágrafos e alguns links, sobre o que pode acontecer, ou se

23 anotações sobre 2023 [x]

Este é o décimo de uma série de textos curtos, de uns poucos parágrafos e alguns links, sobre o que pode acontecer, ou se tornar

23 anotações sobre 2023 [ix]

Este é o nono de uma série de textos curtos, de uns poucos parágrafos e alguns links, sobre o que pode acontecer, ou se tornar

23 anotações sobre 2023 [viii]

Este é o oitavo de uma série de textos curtos, de uns poucos parágrafos e alguns links, sobre o que pode acontecer, ou se tornar

23 anotações sobre 2023 [vii]

Este é o sétimo de uma série de textos curtos, de uns poucos parágrafos e alguns links, sobre o que pode acontecer, ou se tornar

23 anotações sobre 2023 [vi]

Este é o sexto de uma série de textos curtos, de uns poucos parágrafos e alguns links, sobre o que pode acontecer, ou se tornar

23 anotações sobre 2023 [v]

Este é o quinto de uma série de textos curtos, de uns poucos parágrafos e alguns links, sobre o que pode acontecer, ou se tornar

23 anotações sobre 2023 [iv]

Este é o quarto de uma série de textos curtos, de uns poucos parágrafos e alguns links, sobre o que pode acontecer, ou se tornar

23 anotações sobre 2023 [iii]

Este é o terceiro de uma série de textos curtos, de uns poucos parágrafos e alguns links, sobre o que pode acontecer, ou se tornar

23 anotações sobre 2023 [ii]

Este é o segundo de uma série de textos curtos, de uns poucos parágrafos e alguns links, sobre o que pode acontecer, ou se tornar

23 anotações sobre 2023 [i]

Esta é uma série de textos curtos, de uns poucos parágrafos e alguns links, sobre o que pode acontecer, ou se tornar digno de nota,

Efeitos de Rede e Ecossistemas Figitais [ii]

Uma série, aqui no blog [o primeiro texto está em… bit.ly/3zkj5EE, o segundo em bit.ly/3sWWI4E, o terceiro em bit.ly/3ycYbX6, o quarto em… bit.ly/3ycyDtd, o quinto

Efeitos de Rede e Ecossistemas Figitais [i]

Uma série, aqui no blog [o primeiro texto está em… bit.ly/3zkj5EE, o segundo em bit.ly/3sWWI4E, o terceiro em bit.ly/3ycYbX6, o quarto em… bit.ly/3ycyDtd, o quinto

O Metaverso, Discado [4]

Este é o quarto post de uma série dedicada ao metaverso. É muito melhor começar lendo o primeiro [aqui: bit.ly/3yTWa3g], que tem um link pro

O Metaverso, Discado [3]

Este é o terceiro post de uma série dedicada ao metaverso. É muito melhor começar lendo o primeiro [aqui: bit.ly/3yTWa3g], que tem um link pro

O Metaverso, Discado [2]

Este é o segundo post de uma série dedicada ao metaverso. É muito melhor ler o primeiro [aqui: bit.ly/3yTWa3g] antes de começar a ler este aqui. Se puder, vá lá, e volte aqui.

O Metaverso, Discado [1]

O metaverso vai começar “discado”. E isso é bom. Porque significa que vai ser criado e acontecer paulatinamente. Não vai rolar um big bang vindo

chega de reuniões

um ESTUDO de 20 empresas dos setores automotivo, metalúrgico, elétrico, químico e embalagens mostra que comportamentos disfuncionais em REUNIÕES [como fugir do tema, reclamar, criticar…

Definindo “o” Metaverso

Imagine o FUTEBOL no METAVERSO: dois times, A e B, jogam nos SEUS estádios, com SUAS bolas e SUAS torcidas. As BOLAS, cada uma num

Rupturas, atuais e futuras,
no Ensino Superior

Comparando as faculdades com outras organizações na sociedade,percebe-se que sua peculiaridade mais notável não é seu produto,mas a extensão em que são operadas por amadores.

O que é Estratégia?

A primeira edição do Tractatus Logico-Philosophicus [TLP] foi publicada há exatos 100 anos, no Annalen der Naturphilosophie, Leipzig, em 1921. Foi o único livro de

O Brasil Tem Futuro?

Uma das fases mais perigosas e certamente mais danosas para analisar e|ou entender o nosso país é a de que “O Brasil é o país

Os Velhos Envelopes, Digitais

Acho que o último envelope que eu recebi e não era um boleto data da década de 1990, salvo uma ou outra exceção, de alguém

Houston, nós temos um problema…

Este texto é uma transcrição editada de uma intervenção no debate “De 1822 a 2022 passando por 1922 e imaginando 2122: o salto [?] da

Pessoas, Games, Gamers, Cavalos…

Cartas de Pokémon voltaram à moda na pandemia e os preços foram para a estratosfera. Uma Charizard holográfica, da primeira edição, vale dezenas de milhares

As Redes e os Currais Algorítmicos

Estudos ainda limitados[1] sobre política e sociedade mostram que a cisão entre centro [ou equilíbrio] e anarquia [ou caos] é tão relevante quanto a divisão

O Trabalho, em Transição

Trabalho e emprego globais estão sob grande impacto da pandemia e da transformação digital da economia, em que a primeira é o contexto indesejado que

O ano do Carnaval que não houve

Dois mil e vinte e um será, para sempre, o ano do Carnaval que não houve. Quem sentirá na alma são os brincantes para quem

Rede, Agentes Intermediários e Democracia

Imagine um provedor de infraestrutura e serviços de informação tomando a decisão de não trabalhar para “um cliente incapaz de identificar e remover conteúdo que

21 anotações sobre 2021

1 pode até aparecer, no seu calendário, que o ano que vem é 2021. mas não: é 2025. a aceleração causada por covid19, segundo múltiplas

A Humanidade, em Rede

Redes. Pessoas, do mundo inteiro, colaborando. Dados, de milhares de laboratórios, hospitais, centros de pesquisa e sistemas de saúde, online, abertos, analisados por sistemas escritos

tecnologia e[m] crises

tecnologia, no discurso e entendimento contemporâneo, é o mesmo que tecnologias da informação e comunicação, TICs. não deveria ser, até porque uma ponte de concreto

o que aconteceu
no TSE ontem?

PELA PRIMEIRA VEZ em muitos anos, o BRASIL teve a impressão de que alguma coisa poderia estar errada no seu processo eleitoral, e isso aconteceu

CRIAR um TEMPO
para o FUTURO

em tempos de troca de era, há uma clara percepção de que o tempo se torna mais escasso. porque além de tudo o que fazíamos

Duas Tendências Irreversíveis, Agora

O futuro não acontece de repente, todo de uma vez. O futuro é criado, paulatinamente, por sinais vindos de lá mesmo, do futuro, por caminhos

futuro: negócios e
pessoas, figitais

em tempos de grandes crises, o futuro, às vezes mais do que o presente, é o centro das preocupações das pessoas, famílias, grupos, empresas e

bom senso & saber

uma pergunta que já deve ter passado pela cabeça de muita gente é… o que é o bom senso, e como é que a gente

uma TESE são “só” 5 coisas…

…e uma dissertação e um trabalho de conclusão de curso, também. este post nasceu de um thread no meu twitter, sumarizando perguntas que, durante a

os novos NORMAIS serão FIGITAIS

há muitas empresas achando que… “agora que COVID19 está passando, bora esquecer essa coisa de DIGITAL e trazer os clientes de volta pras lojas”… enquanto

Novas Formas de Pensar em Tempos Incertos

O HOMO SAPIENS anatomicamente moderno tem ceca de 200.000 anos. Há provas de que tínhamos amplo controle do fogo -talvez “a” tecnologia fundadora da humanidade-

Efeitos não biológicos de COVID19

A PARTIR do que já sabemos, quais os impactos e efeitos de médio e longo prazo da pandemia?… O que dizem as pesquisas, não sobre

APRENDER EM VELOCIDADE DE CRISE

TODOS OS NEGÓCIOS estiveram sob gigantesca pressão para fazer DUAS COISAS nas últimas semanas, quando cinco décadas de um processo de transformação digital que vinha,

UM ANTIVÍRUS para a HUMANIDADE

SARS-COV-2 é só um dos milhares de coronavírus que a ciência estima existir, ínfima parte dos 1,7 milhões de vírus desconhecidos que os modelos matemáticos

Mundo Injusto, Algoritmos Justos?

Se um sistema afeta a vida das pessoas, exige-se que seu comportamento seja justo. Pelo menos no que costumamos chamar de civilização. Ser justo é

Das nuvens, também chovem dados

Há uns meses, falamos de Três Leis da Era Digital, inspiradas nos princípios de Asimov para a Robótica. As Leis eram… 1ª: Deve-se proteger os

As Três Leis da Era Digital

Há setenta e oito anos, Isaac Asimov publicava a primeira versão do que todos conhecem como as Três Leis da Robótica[1]. A Primeira diz que

o apocalipse digital…

…segundo silvio meira, capítulo 55, versículo 2019, parágrafos 1 a 8. escrito em plena sexta-feira 13, num dos grupos de inovação [corporativa] mais animados e

por uma educação
“sem” distância

Uma versão editada do texto abaixo foi publicada no ESTADÃO em 28/08/2019, quando ninguém tinha a menor ideia de que toda a educação do país

uma classe para o brasil

este texto tem origem numa discussão [em grupos de zap, que depois se tornaram mesas de bar…] sobre o protagonismo do brasil em um particular cenário

os EUA, imitando Taperoá?

lá em 2009, ainda nos tempos de terra magazine [que foi um dos melhores repositórios de textos e debates da web brasileira, assim como o

Brasil, o país onde o futuro passa batido

“O futuro passa batido nas grandes rodadas de decisão sobre o país. Passamos um monte de tempo, aqui, decidindo o passado…” [Texto integral de entrevista

Silvio Meira é cientista-chefe da TDS.company, professor extraordinário da CESAR.school e presidente do conselho do PortoDigital.org

contato@tds.company

Rua da Guia, 217, Porto Digital Recife.

tds.company
somos um negócio de levar negócios para o futuro, nosso objetivo é apoiar a transformação de negócios nascentes e legados nas jornadas de transição entre o presente analógico e o futuro digital.

strateegia
é uma plataforma colaborativa de estratégia digital para adaptação, evolução e transformação de negócios analógicos em plataformas e ecossistemas digitais, desenvolvido ao longo de mais de uma década de experiência no mercado e muitas na academia.