SILVIO MEIRA

quem [ou o que] cria empresas “de tecnologia”?…

comecei minha vida profissional como programador de mainframes num banco. resolvi fazer pós-graduação, vim pra universidade e estou lá até hoje, às vias de cumprir meu tempo e me aposentar em 2011. entre estes dois pontos, resolvi, junto com um bocado de gente, participar de um projeto de intervenção econômica e social que começou pelo c.e.s.a.r e passa hoje, também, pelo porto digital e as consequências dos dois e muito mais.

o c.e.s.a.r sempre teve como princípio e papel fazer a diferença na construção da diversidade empreendedora no recife e depois, mais especificamente, no porto digital. é um caminho que está sendo percorrido há quinze anos e, mesmo que você seja muito lento ou não preste muita atenção na estrada, aprende muita coisa.

falando de diversidade empreendedora e criação de novos negócios, uma das coisas de que tínhamos certeza no começo do c.e.s.a.r era que “empresas de tecnologia são construídas pelo conhecimento e por gente de tecnologia”. isso era algo evidente, até porque em quase todos os polos tecnológicos [e arredores das universidades] do brasil os únicos atores visíveis e ativos no cenário à época [e até agora] eram, exatamente, as pessoas que entendem, fazem e vivem de tecnologia.

depois de muita tentativa, erro, reflexão sobre o papel e os processos do c.e.s.a.r e porto digital, aliados à observação dos lugares onde as coisas realmente dão certo em grande [e global] escala, estou chegando à conclusão que empresas “de tecnologia” não são construídas “com tecnologia” e, muito menos, por gente “de tecnologia”. pelo menos as empresas que saem da indigência empresarial que assola, por exemplo, mais de 98% das empresas brasileiras de software. você pode conferir os dados numa palestra minha sobre o setor de software e as micro e peqeunas empresas, cujos slides estão aqui.

boa parte das mais de 98% de empresas brasileiras de software não são micro e pequenas porque este é o estágio atual de seu processo de desenvolvimento e crescimento. estas micro e pequenas, pelo tipo e ambiente de negócio, pela formação e expectativas de seus empreendedores, pela qualidade e produtividade de seus processos, pelo tipo de produto [que a quase totalidade, inclusive, não tem], pelo ambiente, quantidade e qualidade de seu investimento e conexões,  estão condenadas a morrer de morte morrida, que é, como empresa, quando mais se sofre…

empresas de tecnologia, ou de qualquer coisa, precisam, claro, do conhecimento e da capacidade de seus empreendedores, mas é cada vez mais claro que seu crescimento sustentado depende, ainda mais essencialmente, de DIC, dinheiro inteligente conectado.

DIC é o dinheiro que pode até ser pouco e/ou representar uma pequena parcela do negócio. mas é o dinheiro que abre portas, que encurta circuitos de negócio, que conhece clientes, que entende as cadeias e redes de valor do ponto de vista dos processos decisórios, da alocação de poder de compra. já vi muitas [chute um número nas dezenas] empresas passarem um a dois anos tentando se encontrar com o poder de decisão de clientes potenciais que fariam seu negócio se tornar multimilionáario em pouco tempo, sem conseguir, enquanto queimavam todo o capital empreendedor [seu e dos outros] investido no negócio… e faliam logo depois.

DIC tem uma agenda inteligente e sabe conectá-la aos empreendedores de tecnologia [de um lado] e parceiros e clientes em potencial [de outro]. sem tais conexões, a sorte passa a desempenhar um papel muito maior do que o que dela se quer, e fica tudo entregue à lei das probabilidades… que normalmente trabalha contra o desenvolvimento de negócios, especialmente pequenos, ainda mais de tecnologia, que dependem de janelas de oportunidade muito específicas e apertadas.

DIC é o tipo de dinheiro que existe em escala no silicon valley e que começa a aparecer no brasil, em lugares como a CRP, FIR capital, ideiasNet e no novo fundo de capital semente do c.e.s.a.r, que deve começar a operar dentro de algumas semanas. depois de 15 anos tratando negócios de tecnologia como tecnologia, parece que aprendemos uma boa parte do caminho das pedras e vamos passar a tratar negócios de tecnologia como negócios.

quão distante estamos, no brasil, de DIC em grande escala, que é o que existe no silicon valley, por exemplo? muito. muito mesmo. veja o gráfico abaixo, que mostra a retomada do investimento [conhecido] em novos negócios, por lá, depois da crise…

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o quatro trimestre de 2009 representa um aumento de 113% sobre o mesmo trimestre de 2008 e 78% sobre o terceiro trimestre de 2009. coisa de gente grande. o gráfico abaixo mostra o número de companhias que receberam investimento, por trimestre, em linha com o aumento do valor das inversões.

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agora divida, arredondando, US$15 bilhões por mil empresas: dá um investimento médio de quinze milhões de dólares por negócio. no meio deste bolo, aí em cima, estão algumas dezenas de empresas das quais compraremos muita tecnologia no futuro próximo, ajudando a aumentar o déficit da balança comercial de que falamos neste blog várias vezes, como em PCs e a balança e depois em a balança de eletrônicos como um todo, falando de 2008, que foi negativa em quase 25 bilhões de dólares. mais recentemente, conversamos sobre a balnaça de eletrônicos de 2009 que, mesmo na crise, nos custou mais de 15 bilhões de dólares, enquanto [pra comparar] as exportações de soja geraram cerca de 10 bilhões de dólares.

falando de balança comercial, a de 2009 teve o pior saldo em sete anos e a maior queda nas exportações desde 1950. foi uma marolinha que passou em nossa vida. segundo roberto nicolski, da protec, sociedade brasileira pró-inovação tecnológica, o “crescimento através da exportação de agroprodutos, minérios e matérias primas é insustentável”.

nicolski diz que…

A indústria instalada no País, seja eletrônica, farmacêutica, de máquinas e equipamentos etc., importa mais e mais componentes com os quais finaliza ou monta os produtos, sem que o Governo aja na defesa da renda e dos empregos industriais. Já tivemos a quinta indústria de bens de capital do mundo e hoje temos apenas a décima quarta, com muito menos conteúdo tecnológico próprio. Isto é a desindustrialização! Entre 2006 e 2008, o deficit do comércio exterior em produtos de maior valor agregado e alta intensidade tecnológica quadruplicou, alcançando US$ 51 bilhões, enquanto exportávamos cada vez mais commodities.

A consequência dessa inconsistente política industrial é que o crescimento da indústria de transformação tem sido inferior ao do PIB. Só em 2008, enquanto a produção interna bruta total cresceu 5,08%, a indústria de transformação registrou um acréscimo de apenas 0,85%, perdendo quatro pontos percentuais de participação no PIB, o que significa menor oferta de empregos de qualidade nos centro urbanos e menor massa salarial na economia.

e isso ocorre também [e talvez principalmente] porque não investimos o suficiente para inovar e porque um bom número de empresas de micro e pequeno porte, de todos os setores, que poderiam se tornar os futuros fornecedores e exportadores de produtos e serviços de grande valor agregado fica esperando a morte chegar, na sua eterna condição de pequena empresa de base tecnológica.

na vida de uma empresa intensiva em tecnologia, ser micro ou pequeno é um ponto de partida, e não um destino. no setor de TICs, há boas empresas com poucos funcionários, o que não significa que são “pequenas”; estamos falando de empresas de 20 pessoas com R$500.000 de faturamento per capita. este tipo de “micro”, em tamanho, tá de bom tamanho…

mas, se o seu negócio ainda é uma idéia revolucionária em busca um destino muito maior, você precisa de DIC, dinheiro inteligente conectado. para que ele exista, precisamos criar as condições para que o dinheiro se movimente, saia dos seus berços esplêndidos nos bancos e venha pra vida real, do lado de cá do caixa, para ajudar a criar um brasil muito mais inovador, competente, lucrativo.

porque é mesmo muito provável, como diz nicolski, que um crescimento com mais e melhores oportunidades para todos, pela via das commodities, seja insustentável.

abaixo, uma destas operações de commodities: o estrago, na floresta amazônica, feito por uma das maiores operações de minério de ferro do mundo, visto do espaço pelo advanced land imager no satélite EO-1 da NASA, em julho de 2009.

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considerando o preço de atual da tonelada de minério, cada 35.000 quilos tirados de carajás e entregues na china paga um laptop de menos de dois quilos como o que foi usado para escrever este texto…

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Silvio Meira é cientista-chefe da TDS.company, professor extraordinário da CESAR.school e presidente do conselho do PortoDigital.org

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