redes sociais nas empresas: hora de aprender

a serviço da deloitte, a opinion research consultou 2008 pessoas [empregados, na prática e em potencial] e 500 executivos de companhias americanas sobre redes [mídias] sociais e comportamento de cada um e o que é [ou seria] esperado, pelos executivos e pelas empresas, de seus colaboradores. parte dos resultados pode ser vista no histograma abaixo:

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um terço dos executivos está no facebook [que agora, em parte, tem os russos da DST por trás]; um terço também considera que redes sociais são parte do negócio e de sua estratégia e operações; perto disso usa redes sociais como parte da estratégia de comunicação interna do negócio… 14% dos CEOs tem um twitter, 13% bota algum vídeo corporativo no youTube e 11% tem um grupo, no facebook, ostensivamente patrocinado pela corporação.

no brasil? como sempre, faltam dados. mas não seria surpresa se os números aqui fossem bem mais modestos, devido a um processo mais lento de aculturação e, ao mesmo tempo, ao fato de que a rede social dominante no país, orkut, não tem “tanta cara” de negócio quanto facebook. que, convenhamos, também não é essas coisas todas pros negócios… mas tá lotada de gente e empresas.

mas o histograma acima vem dos 500 CEOs consultados. e os 2008 empregados, acham o que?… 53% têm certeza de que sua atividade online, seja onde e porque for, não é da conta de seus patrões, empresas ou clientes. vivam e deixem-me viver. no topo disso, mais de 1/3 de todos os empregadosnever consider what their bosses, clients or colleagues think before posting… não estão nem aí para o que patrões, clientes e colegas pensam antes de dizerem, eles próprios, o que pensam. para o mundo inteiro.

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resultado? 3/4 dos empregados acham que o uso de mídias sociais pode prejudicar a reputação de suas companhias… e isso enquanto apenas 17% dos CEOs tem algum tipo de programa ou operação de monitoramento e controle de danos dos efeitos das redes sociais nos seus negócios.

até aí, nada de novo. e o mundo [corporativo] vai se acabar por causa disso? não, certamente que não. pense bem: com toda a mídia negativa, de massa e social, dos últimos anos, o congresso brasileiro não acabou e ainda há quem se lixe. as empresas, principalmente as mais responsáveis, não vão acabar só porque um vídeo de funcionários trêbados na festa de fim de ano vazou no youTube.

depois de emeios, páginas e blogs, redes sociais são apenas mais um passo na escalada de conectividade –e consequente abertura- por que estamos passando na era da informação, nas nossas vidas e na das empresas [e partes do Estado]. em algum lugar, lá na frente, as coisas vão se equilibrar.

enquanto isso, quem vai perder? na minha opinião, as empresas que, por puro e simples temor do desconhecido [e descontrolado], perderem a oportunidade de aprender como usar [interna e externamente] as redes sociais e a internet em tempo real [coisas como twitter] para se tornarem mais capazes, enquanto é tempo. lá na frente, depois que muita gente já souber e praticar, vai ser sempre mais difícil e agregará, em relação ao que poderia fazer hoje, muito pouca competitividade adicional.  

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