santa quitéria, gerrymandering, rússia e a política da desatenção: algumas das ameaças à representação democrática

começo pelo perto. santa quitéria, norte do CEARÁ. em 1º de julho de 2025, o TRE-CE cassou o prefeito josé braga barrozo, “braguinha”, e o vice, declarou ambos inelegíveis por oito anos e determinou nova eleição; o pleito suplementar foi marcado para hoje, 26 de outubro de 2025. o caso, tratado no estado como exemplo emblemático, envolve investigação de apoio de facção criminosa a uma chapa municipal. não é exceção folclórica, é sintoma de um vetor de captura no nível local que o sistema custa a enxergar e mais ainda a tratar cirurgicamente. 

a pergunta óbvia: como chegamos aqui? a resposta curta é que a democracia sempre foi uma tecnologia com superfície de ataque grande. no BRASIL, a história já teve nome próprio: “voto de cabresto”, na república velha, quando coronéis controlavam o sufrágio por coerção, dependência econômica e fraude. não falta literatura básica para lembrar disso. 

a resposta institucional moderna veio na virada dos anos 1990. a lei 9.840, de iniciativa popular, incluiu na lei das eleições o art. 41-A, que pune a captação ilícita de sufrágio com multa e cassação. um marco necessário, porém insuficiente quando a logística da compra de voto migra para o digital e o “varejo” de benesses passa a deixar rastro em transferências, notas e mensagens. 

em 2024, a operação do MJSP registrou, num único domingo de 1º turno, mais de três mil crimes eleitorais no país, e as ocorrências mais comuns foram boca de urna, compra de votos e propaganda irregular. números variam por fonte e recorte, mas o sinal é claro: persistência do problema, com novas formas de execução. 

nos eua, o vetor não é o “cabresto” local, é a engenharia do mapa. gerrymandering. a suprema corte decidiu, em 2019, que a versão partidária do problema é “não justiciável” no foro federal, empurrando o combate para os estados e suas comissões independentes. em 2024, no caso alexander v. south carolina, a corte ainda elevou a barra para provar gerrymander racial. resultado: a política dos mapas segue sendo um jogo de poder com efeitos sistêmicos de longo prazo, mitigados onde comissões funcionam. 

e o vetor transnacional? a RÚSSIA, obviamente, não sozinha, mas com histórico documentado. a avaliação da comunidade de inteligência dos EUA (2017) e o relatório bipartidário do senado (volume 5, 2020) detalham 2016 como operação multifásica, de hack-and-leak a guerra de atenção. o padrão se replicou, com variações, na FRANÇA, em 2017, nos “macron leaks”, e na união europeia em 2024, com a operação doppelganger atacando sobretudo FRANÇA e ALEMANHA durante as eleições europeias. nas federais alemãs de 2025, investigações de correctiv e newsguard mapearam mais de 100 sites gerados por IA, parte de uma rede que simulava ecossistemas de mídia para empurrar narrativas pró-kremlin. veja as referências 1, 2, 3, 4.

é aqui que o “vetor tecnológico” vira protagonista. em fevereiro de 2024, a FCC, nos EUA, enquadrou robocalls com voz gerada por IA como ilegais, sob o TCPA, medida catalisada por um caso que imitou a voz de biden nas primárias de new hampshire e terminou em multa milionária e ações correlatas contra fornecedores. no BRASIL, no mesmo mês, o TSE proibiu deepfakes na propaganda e impôs rotulagem de conteúdo sintético. não é censura, é governança mínima da autenticidade da mensagem política. 

o que tudo isso nos diz? que a representação democrática sofre hoje pressões simultâneas em pelo menos seis frentes:

  1. captura e coação local. compra de votos, milícias e facções sequestram o processo onde o estado é frágil. a resposta precisa combinar inteligência financeira e proteção a denunciantes, com execução coordenada entre justiça eleitoral, ministério público e forças de segurança. o caso de santa quitéria é um alarme sonoro. 

  2. manipulação estrutural dos mapas. quando a regra do jogo permite “packing and cracking”, o voto vira ineficiente por design. comissões independentes e métricas de viés, em alguns estados, mostram caminhos de mitigação que a política federal não entrega. 

  3. operações de influência estrangeira. do hack-and-leak ao clone de ecossistemas midiáticos, o objetivo é desalinhamento informacional e erosão de confiança, como parte de políticas de desinformação estratégica. a UE fala em FIMI foreign information manipulation and interference — e publica relatórios técnicos sobre o problema; mas é preciso muito mais. é hora de criar defesas, não só publicar manchetes.

  4. ia generativa, deepfakes e clones digitais. o custo marginal de fabricar “evidências” caiu a quase zero. sem rótulos obrigatórios, watermarking e trilhas de auditoria de anúncios, o eleitor vira alvo fácil de supressão e difamação algorítmicas.  

  5. ataques cibernéticos a campanhas e partidos. a infraestrutura digital é porosa, o incentivo ao vazamento estratégico é muito alto e a resposta, muitas vezes, é lenta e improvisada. padrões mínimos de segurança de informação não são luxo, são base. os ataques ao sistema eleitoral, como já vimos no brasil, vão continuar. e aumentar.

  6. assédio e intimidação de atores eleitorais. candidatos, mesários e eleitores viram alvo, especialmente em periferias dominadas pelo crime organizado. protocolos de proteção e canais de denúncia precisam funcionar em “horas, não semanas”. 

como “santa quitéria” poderia ter sido evitada? três movimentos práticos, com olho em 2026.

1) municipal primeiro. proteger a base. instalar gabinetes locais de integridade do pleito nas zonas críticas, rodar um mapa de calor com dados de ocorrências, histórico criminal e vulnerabilidade social, e estabelecer protocolos mínimos para segurança do eleitor, logística de urnas, perímetros de segurança e “botão de pânico” para presidentes de seção. se isso estivesse ativo em 2024–2025, o risco sistêmico em santa quitéria teria caído. meta para 2026: 100% das zonas de alto risco operando com protocolo e simulado concluído até agosto.

2) descontaminar a eleição local. cortar o oxigênio financeiro e informacional do esquema. articular as instituições de estado para varredura de transações atípicas (pix, saques, triangulações com “cabos eleitorais”), cadeia de custódia de prova digital (art. 41-A) e compliance mínimo de campanha (recibo digital, teto baixo para dinheiro vivo, auditoria surpresa em regiões críticas). com isso, a “compra de votos 2.0” vira alto risco e baixo retorno. meta para 2026: alertas automáticos ativos em todos os municípios de alto/altíssimo risco e tempo “coleta → representação” abaixo de 72 horas.

3) desarticular o crime organizado no pleito. presença, inteligência e pressão legal. força-tarefa eleitoral contra facções/milícias, medidas cautelares de afastamento no dia da votação, sequestro de bens e revisão de contratos municipais capturados. proteção de denunciantes e mesários com canal seguro e resposta em horas, não semanas. meta para 2026: pelo menos três ondas de operações pré-pleito nos principais hotspots, com queda mensurável de intimidação local.

resumo executivo: se começarmos agora, dá para chegar às eleições de 2026 com base protegida, dinheiro ilícito sob pressão e redes criminosas desarticuladas nos principais municípios. santa quitéria deixa de ser sintoma e vira ponto de inflexão.

no fim, a questão é quase de engenharia de sistemas.

democracias são redes socio-técnicas que competem contra adversários adaptativos. sem métricas, protocolos e responsividade, a gente entrega a vantagem à outra ponta.

santa quitéria nos lembra, de perto, que “pequenos” incidentes, se tolerados, viram padrão. os mapas nos EUA mostram que regras enviesadas moldam décadas. a EUROPA prova, todo ano, que operações de influência transnacionais seguem testando limites. se não fizermos upgrades contínuos na “pilha” da representação — do território ao feed —, o bug não é “eventual”. é feature.

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