SILVIO MEIRA

As três hélices da inovação –que são cinco, afinal

Em 1995, Etkowitz e Leydesdorff propuseram um modelo que viria a se tornar a referência para discussão global sobre os processos de inovação. Os autores criaram uma explicação original para a interação entre governo, academia e indústria, simulada por um modelo de três hélices em interação (TriX), da mesma forma que a dupla hélice do DNA interage para criar, manter e evoluir a vida.

A primeira versão deste modelo era estrutural, se concentrando nos papéis de cada uma das “hélices”, definindo o papel de cada uma das instituições no arranjo; já a segunda explorava os processos de comunicação entre as entidades e com os ecossistemas de conhecimento ao redor e a terceira, enfim, tratava as organizações híbridas que se desenvolveram com a participação de mais de uma das hélices.

Com o tempo, começou a se tornar claro que não era apenas a tripla governo, academia e indústria que tinha a responsabilidade sobre inovação na sociedade e economia e que uma visão de mundo limitada a elas, apenas, ficava longe de explicar o universo da inovação na prática. O problema óbvio, a partir de tal conclusão, é… quem mais deveria fazer parte do modelo de quatro hélices (QuaX)? Uns promoviam as instituições que mediam os processos de inovação e que não são nem academia, nem governo ou indústria e sim organizações intermediárias como o Núcleo de Gestão do Porto Digital. Outros entendiam que o “público”, as pessoas que podem ser tanto críticas e divergir do processo inovador como fomentadoras do mesmo e seu principal cliente, deveria ser a quarta hélice. E cada autor, uma cabeça, há tantas versões da quarta hélice para complementar teoria original quantos autores escreveram sobre o assunto.

Um projeto que tentava sistematizar a evolução das três para quatro hélices escolheu o usuário como a quarta hélice e mostrou, de mais de uma forma, que o modelo QuaX explicava um conjunto de desenvolvimentos que não cabia em TriX. Neste, era muito fácil explicar a inovação associada a “big science”, que depende de grandes insumos governamentais e de programas de pesquisa de longo prazo na academia e desta em conjunto com a grande indústria, além do esforço e investimento da última para levar os resultados ao mercado. Mas modelo QuaX, ao inserir o usuário no contexto e criar uma base para “user-driven innovation”, ou inovação centrada (ou puxada) pelo usuário, inclui o conhecimento do usuário, as inovações realizadas com sua participação, as pequenas e médias empresas e, quase acima de tudo, do modelo de inovar mais perto da demanda, enquanto TriX está sempre, por natureza, mais perto de modelar a oferta.

Das muitas classes de usuários que são representados pelo “eixo” correspondente, é preciso dar destaque a três fundamentais, relacionados ao tipo de envolvimento do usuário com o processo: paracom e pelo(usuário). Como assim? O usuário pode fazer parte do processo de design da inovação em uma destas capacidades: a inovação pode ser pensada ou feita para o usuário, ele pode fazer parte do processo de design e, de forma intermediária, a inovação pode ser feita como usuário. QuaX, então, traz o usuário (ou cliente, ou os dois) para dentro do processo de inovação e representação, mas ainda falta coisa no modelo “das hélices”.

Na verdade, pode se arguir que faltaria muito mais coisa, e não pouca. Recentemente, o próprio Leydesdorff disse que não vê apenas um modelo de três ou mesmo quatro hélices, mas modelos generalizados de “n” hélices interativas que expliquem, por sua vez (e sem complicações desnecessárias) o funcionamento dos sistemas globais, nacionais, regionais, locais de inovação, sem deixar de lado as considerações sobre firmas individuais. Além do usuário (ou de seus representantes, o “público” ou “mídia”), há quem proponha uma quinta hélice representando o ambiente(ou “ambiente social”) onde as inovações ocorrem, tratando assim das interações entre conhecimento, inovação e ambiente em um mesmo cenário.

Aceitando tal modelagem como representação do cenário amplo, podemos ser bem mais específicos no contexto local e de um sistema de inocação como o Porto Digital ou similar. Nossa proposta é que a quinta hélice (de um modelo “QuiX”) seja o capital empreendedor.E nossa justificativa é que a prática, no tempo, de um ambiente como o Porto Digital (ou outro qualquer, como o Silicon Valley) mostra que os conceitos, capacidades e conexões associadas a investimento de risco e seus agentes são absolutamente essenciais para os processos de inovação. E este é especialmente o caso quando a geografia (o “ambiente”) que os modelos TriX ou QuaX tentam explicar prescinde de grandes indústrias competindo em mercados “globais”. Mesmo se forem grandes, empresas que competem em mercados fechados como o Brasil não precisam de grandes operações de inovação e, por grande que seja o esforço de governo e academia, nada de muito inovador irá ao mercado.

Por outro lado, ao levar em conta a quarta hélice (no modelo QuaX), trazendo o usuário, pequenas e médias empresas e startups para o cenário e estendendo tal modelo com uma quinta vertente, representando o capital empreendedor (nosso cenário final, QuiX), passam a estar no lugar as condições para que a interação entre todas as hélices ocorra de maneira construtiva e mais acelerada. Em particular, pode-se teorizar que um sistema local de inovação será tão mais criativo (medido pela capacidade de gerar novos negócios inovadores de crescimento empreendedor) e pujante (medido pela capacidade de criação de diferenciais competitivos sustentáveis) quanto mais profunda (medido pela existência dos múltiplos níveis da cadeia de valor de capital empreendedor em sua geografia) e competitiva (medido pela quantidade, diversidade e conectividade dos agentes de capital de risco) for sua “quinta hélice”.

O problema, no Brasil, está claro: ainda nem entendemos direito o modelo TriX a ponto da academia assumir seu papel no cenário como um todo, do governo ter políticas públicas coerentes e de longo prazo e das empresas estarem de fato dispostas a competir globalmente. Onde tal articulação já existe, como é o caso de uns poucos arranjos como o Porto Digital, ainda estamos pondo em prática as premissas que, em larga escala, nos fariam dizer que sim, nosso sistema local de inovação pode ser modelado por um sistema do tipo QuaX. E são menos ainda os lugares –quase certamente nenhum, no país- que atendem aos pressupostos de um modelo QuiX completo e minimamente sofisticado.

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