SILVIO MEIRA

{ Closed vs. Open = No }

Uma das leis fundamentais dos mercados em rede é a lei de formação de grupos, ou lei de Reed, segundo a qual o valor de uma rede (R, composta por n elementos) é a soma do valor de todas as sub-redes (de 1, 2, 3… até n elementos) que podem ser formadas dentro de R. Os n elementos de R dão origem a 2^n redes, no total, o que tem explicado muitas do que parece inusitado sobre a internet. Claro, um monte de outras leis, inclusive a lei clássica de oferta e procura, valem no mercado (aberto) das redes; mas entender o grau de conectividade que redes não hierarquizadas como a internet têm, com links, emeio, spam, blogs e tudo o mais, é fundamental para entender o que o “mercado” vai ser – qualquer que seja ele – daqui para a frente.

Isso porque parece que tudo o que existir, se e quando (ainda) existir, existirá em rede. Mais dia, menos dia, numa única rede: de servidores a celulares, de automóveis a desktops, de animais de estimação a corações artificiais, de cachos de banana a carrinhos de supermercado, geladeiras, televisores e chuveiros. Tudo isso terá que conviver sobre alguma infra-estrutura, no topo da qual estarão disponíveis os serviços que tornarão possível, à rua, controlar o fluxo, mão e velocidade dos carros. Nada de multas, nunca mais. As aplicações mais diversas, como roteamento de transportes ou rastreamento de bananas, serão parte de um grande universo de coisas em rede, distribuídas, descentralizadas, minimalistas. Só têm que carregar o que precisam carregar de qualquer jeito. Um cacho de bananas com smart dust (ou algum tipo de RFID) não terá bateria nem sistema operacional. Mas saberá fazer e responder, dentro de alguns contextos, um número de perguntas… como “onde você esteve desde que saiu do pé”?

Ainda estamos na idade da pedra das redes, e o horizonte delineado acima está daqui a duas gerações da rede, uns vinte a trinta anos no futuro. Pode estar valendo, nos melhores lugares do mundo, em vinte anos. É o que alguns chamariam de convergência digital (total). Seja o que for, dependerá quase exclusivamente de software. Algum hardware, uma arquitetura de comunicação, protocolos – mecanismos de comunicação para garantir que os mais diversos agentes se entendem – e software de todo tipo para fornecer serviços e aplicações. A idade das redes é a era do software, que reescreve, inclusive, a legislação ao seu redor, vide a distribuição de conteúdo digital via redes P2P. Software puro e simples, na maioria dos casos, e caos total no universo das gravadoras.

Cada rede P2P, em sua imensidão de milhões de usuários, não passa de uma sub-rede a mais na grande rede (R) de que falamos antes. Em cada uma delas, uma curiosidade: ao mesmo tempo em que se abstrai a representação de conteúdo, os usuários ainda disputam a posse física do conteúdo, a música-em-mp3-na-minha-máquina, só e somente só porque a rede ainda não é tão ubíqua e pervasiva como deveria ser. Se ela estivesse em “todos” os lugares e neles, o tempo todo, para que ter certeza de que a “música” estaria em seu Winchester? Bastaria querer ouvir e pronto, ela estaria lá, música-como-serviço. Esta é, aliás, a idéia por trás de mercora, onde você não consegue fazer download de nada, mas sim ouvir o que está na rede. Se, um dia, tiver muita gente, a lei de Reed garante que será o mesmo que ter as músicas no seu winchester.

A rede é um serviço e não um bem. É um serviço público, aliás, destes que ninguém quer ter parte dele (ou com ele) a menos que todas as outras partes façam sentido e funcionem razoavelmente bem. De nada adianta uma ligação, na sua casa ou na minha, a 512Kbps, se a rede ao nosso redor só entrega 128Kbps. Software, também, e ao contrário do que às vezes chega a parecer, é um serviço e não um bem. A maior parte do software que nós usamos muda quase todo dia e, para qualquer usuário, é perda de tempo se preocupar e investir para saber o que precisa estar na sua máquina e, de resto, quebrar a cabeça para se manter “em dia”. O que não significa estar “na moda”, mas “funcionando”. A quantidade de objetos que precisa estar “em dia”, num micro normal, é de tal monta que quase a totalidade dos usuários nunca está par e passo com as atualizações da sua máquina, o que significa que muitas coisas, talvez essenciais, não rodarão justamente na hora em que mais precisar.

Aí entra software como serviço, propriamente dito, e sob demanda. Coisas que nunca se instalam na sua máquina, de forma alguma: passam por ela, vez por outra, quando você precisa, seja lá para quê. Esta promessa é velha, vem do Java dos anos 90 e chegou a ter em marimba uma realização lenta e pouco prática. Mas já começa a se tornar realidade em oddpost, por exemplo, um sistema de webmeio que tem um dos clientes mais interessantes que eu já vi. Em tudo, parece com um cliente de emeio instalado na sua máquina, a menos do fato de que não está: é Java, sob demanda. É muito esperto e de design limpo, levando a crer que um monte de coisas do mesmo tipo vai aparecer em breve, o que resolveria outro problema, o das licenças.

Rodar alguma coisa normalmente significa lidar com a instalação, no mínimo. Software sob demanda (SSD), just in time, resolve este problema: instala-se quando você precisa. O outro problema é que, às vezes, há uma licença. SSD lida com isso vendendo, quando for o caso, um serviço: em oddpost, não é o software que importa, e sim o serviço de webmeio, pelo qual se paga (no caso, em blocos de 50MB…). O mesmo poderia ser feito para qualquer coisa, inclusive para a declaração do imposto de renda… Ou radicalize mais e imagine que o fabricante de seu laptop lhe venda um serviço de backup “eterno”: tudo o que você fizer será guardado por cinco anos (nos discos dele, na rede, que passam a ser sincronizados com os seus), o que está incluído no preço da máquina. Daí para a frente, paga-se uma manutenção (mensal, anual) ou, trocando de equipamento, ganha-se mais uns anos de dados guardados. No pacote, poder-se-ia usar qualquer software com o qual o fabricante do laptop tivesse um acordo anterior… Porque o que conta, aqui, são os dados que você gera, captura, processa, armazena e recupera, e não os programas que por acaso são necessários para tal.

Software como serviço, deste jeito, pode descentralizar de vez o uso de informática (e redes, sendo viabilizado por estas), ao mesmo tempo em que reescreve o paradigma dos negócios de software e sistemas de informação, que passariam a ser centrados no uso (e persistência da informação) e não na propriedade de uma licença para operar algum programa. Ao mesmo tempo, nos deixaria independentes de hardware: em algum lugar, atrás de fios, cabos e telas, serviços universais de informação nos dariam a oportunidade de usar o que fosse nosso (e o que estiver no domínio público ou autorizado, de alguma forma, para nós) sem que para isso tivéssemos que carregar qualquer tipo de hardware. Ou software. À frente de um terminal, num aeroporto qualquer do mundo, no celular, ou num telefone público em Lagoa do Carro (através da interface de voz), poderíamos extrair dos sistemas a que temos acesso, seja lá onde estiverem, a informação que queremos. E deixá-la armazenada enquanto quisermos. Sem instalar nenhuma linha de código em lugar nenhum, até porque não teremos onde, ou não precisaremos de…

Na próxima era do software, quase não haverá software, pelo menos não à vista do usuário. O que faz todo o sentido do mundo: software não é e nunca vai ser simples. Para que a maior quantidade de pessoas venha a poder usá-lo, é bom que esteja fora do alcance, pelo menos do ponto de vista de instalação, licenças, fontes e tudo o mais. Porque o que importa, no fundo, é o que o usuário faz com ele, e não o que ele é. Isso está começando a acontecer agora, e vai ganhar uma velocidade muito grande nos próximos anos, à medida em que se entenda que a informatização que verdadeiramente interessa, para os seres humanos, não é a da alfabetização computacional, para aprender a usar interfaces barrocas e, na maior parte dos casos, inúteis. Interessante será raciocinar sobre as perguntas e respostas que a maioria dos sistemas de informação, hoje, ainda é incapaz de nos oferecer mas que, à medida em que forem se sofisticando, exigirão um preparo cada vez mais sofisticado de seus “usuários”.

Aí, pouco importará se o software é fechado ou aberto, pois serviço será. Será por decisão dos maiores grupos formados (lá atrás, pela lei de Reed) na rede, que dificilmente resistirão à simplicidade de software-como-serviço. Na rede, como em qualquer mercado, quem manda é o freguês, que deverá criar um novo tempo. No seu tempo, o do “no source”, nossa (técnica) principal preocupação será regulamentar os provedores (públicos, privados) de infra-estrutura de informação (as teles?…), que podem ser poucos e aí, inevitavelmente, muito poderosos. Ao invés de lutar apenas batalhas do presente (ou do passado), seria bom começar, talvez, a fazer alguns protótipos do futuro, para que não venhamos, como sempre, no Brasil,…

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Silvio Meira é cientista-chefe da TDS.company, professor extraordinário da CESAR.school e presidente do conselho do PortoDigital.org

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