SILVIO MEIRA

educação empreendedora: 19

este post é parte de uma série sobre educação empreendedora, derivado de uma palestra dada no sebrae nacional, em brasilia, no 27 de janeiro passado. pode até ser que você entenda o texto que se segue sem ler os posts anteriores; mas os textos foram escritos como se fossem uma palestra, uma conversa, o que significa que há uma sequência, começo meio e, espero, um fim, uma conclusão que faça sentido.

o primeiro post da série está neste link… passe por lá, até para entender o preâmbulo e contexto desta conversa.

nesta série, antes deste texto: 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18; depois, nenhum, ainda. simbora.

. : . : . : .

nosso problema hoje é tentar discutir porque e como a política nacional de empreendedorismo deveria mudar…

…que é uma política de retrovisor, destinada principalmente a evitar que os "coitados" dos empreendedores em dificuldades entrem em processo falimentar, para uma de…

…que, se quisermos, é uma política de óculos [se olhar muito perto], binóculos [se pensar um pouco mais longe] ou telescópio, se realmente pensar do tamanho do país, de suas oportunidades e do papel dos novos negócios inovadores de crescimento empreendedor no aumento da performance da economia nacional.

a figura abaixo é um link para o modelo de empreendedorismo usado no global entrepreneurship monitor [GEM], página 13 deste documento.

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caso você não vá lá’ver em melhor resolução do que o formato deste blog permite, saiba o GEM estuda o que está na parte verde escura da figura, que recebe o nome de "total early-stage entrepreneurship activity, TEA", o período que vai desde a criação do negócio até seus 3,5 anos de vida.

onde está o brasil neste cenário? a figura abaixo está na página 25 do relatório, que mostra a porcentagem da população entre 18 e 64 que está "em TEA", ou nos estágios iniciais do processo empreendedor.

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o brasil não está mal; nas economias em desenvolvimento [o grupo da esquerda do gráfico], a maioria das pessoas que está empreendendo e o alto grau de TEA se deve à pobreza, falta de oportunidades de trabalho ou colapso econômico do país em pauta. o ponto mais alto da curva, mais de 50% em TEA, está vanuatu. o brasil tem TEA perto de 20%… com um problema, mostrado na figura abaixo…

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…que mostra nosso nível de empreendedorismo por necessidade em relação ao PIB per capita em termos de poder paritário de compra: estamos "fora da curva" e para estar nela deveríamos diminuir em 50% a galera empreendendo por necessidade. pra lembrar, este é povo que está montando um negócio porque não encontra outra ocupação econômica… muito provavelmente a galera atendida pelo "retrovisor" da políticas públicas de empreendedorismo. será que é por causa do que o gráfico abaixo demonstra?…

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o histograma acima diz que só 20% dos empreendedores em estágio inicial de construção de seus negócios, por aqui, acha que vai criar 20 ou mais empregos. igual a à zâmbia e bolívia. e metade da áfrica do sul, e menos da metade de chile e colômbia.

nosso "pequeno empreendedor" pensa muito pequeno e, pelo visto, não gera tantos empregos quantos poderia gerar. por que? pela percepção de risco nas relações trabalhistas? sentimento de incapacidade empreendedora? falta de preparo? falta de recursos, baixa densidade da cadeia de valor de investimentos, excesso de impostos sobre a folha ou sobre todo o negócio?… é preciso descobrir e agir sobre as causas… senão sempre estaremos muito abaixo do potencial de empreendedorismo do país. e, como se sabe, mais empreendimentos significa mais trabalho, mais empregos.

se você achou que nossos problemas terminavam aí, lamento desapontá-lo. dos 59 países analisados no relatório GEM 2010, temos o menor índice de inovação na avaliação dos próprios empreendedores, e ficamos abaixo de uganda!…

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… seguido do menor índice de internacionalização entre nossos pares, globalmente acima apenas de gana e índia, e por muito pouco, como mostra o histograma abaixo.

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aí não dá mesmo; sem inovar e sem pensar no mundo como mercado, reféns de uma política paleolítica de "substituição de importações", usufrutuários de reservas de mercado resultantes de barreiras injustificáveis criadas e mantidas por nós e para nós que estamos aqui, porque o brasil é um país "difícil"… tem como resultado, no cenário global de inovação e empreendedorismo… que não iremos para lugar nenhum. e, óbvio, que não vai levar muito tempo para a propaganda oficial desqualificar o relatório do GEM e dizer que não… pelos "nossos" dados, somos os tais.

se somos mesmo, se fôssemos, porque a balança comercial de tecnologia é tão desfavorável aos nossos interesses?…

o diagrama abaixo [do paper foresight in economic development policy: shaping the institutional context for entrepreneurial innovation, de colwell e narayanan, neste link] descreve um cenário que pode explicar porque nós, no brasil, estamos onde estamos.

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somos uma economia emergente, então estamos na coluna do meio. e nosso ambiente para empreendedorismo e investimento empreendedor se situa entre a base e o topo desta coluna, mais para a base do que para o topo, na minha opinião. ou seja, estamos no estágio de desenvolvimento de uma cultura empreendedora que encoraja ações criadoras e aceita a falha e o sucesso empreendedor, com algumas poucas e desarticuladas ações destinadas  a desenvolver as macro instituições que apóiam a atividade empreendedora ao mesmo tempo em que gradualmente se remove as barreiras para tal.

sem querer ser pessimista ou desnecessariamente desestimular ninguém, por aqui fala-se muito na [e da] micro e pequena empresa e seus problemas, nas dificuldades e do quase heroísmo do pequeno empreendedor, dos cabeludos problemas da malha burocrática e fiscal, sabidamente complexas demais, e toda uma ladainha que não precisamos repetir.

aí, entra governo e sai governo, há promessas muitas de se criar condições efetivas para diminuir [em muito] a mortalidade das empresas nascentes e aumentar seu potencial econômico [e de geração de empregos]… e o resultado disso tudo é… a criação de um ministério para micro e pequenas empresas. ou seja, resolve-se aumentar o tamanho do governo, como se a única forma de realizar políticas públicas fosse através do aumento do tamanho da máquina estatal. será que o novo ente federal vai, pelo menos, se articular com o SEBRAE?… ou irá competir com ele? no brasil, ninguém nunca sabe, pois nossos governos parecem ser feitos de estrutura só na coleta de impostos; todo o resto é conjuntura.

uma coisa é certa: precisamos subir a escada das políticas de suporte ao empreendedorismo, em escala nacional, e uma das coisas que isso deveria implicar seria um foco, político, estratégico, tático, operacional, objetivo, determinado e de longo prazo em micro e pequenas empresas promissoras.

e quem são elas? pense… e claro, você acertou: são os novos negócios inovadores de crescimento empreendedor. são as iniciativas que podem mudar para melhor nossa posição em todos os gráficos acima… e que dependem, entre muitos outros, da solução dos problemas apontados pelos gráficos abaixo.

aidis et al. fizeram um estudo que considera os vários fatores que definem o grau de liberdade de um mercado e o compararam ao tamanho do governo…

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…num monte de países. e olhe só o que eles encontraram:

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o tamanho do governo em relação à economia, no brasil, é maior que na argentina e méxico e o grau de liberdade do mercado é menor que na áfrica do sul e jordânia.

isso não pode ser bom, não é? o que aidis et al. concluem, na sua pesquisa, usando dados do mesmo GEM que mencionamos acima?… que "entrepreneurial entry is inversely related to the size of the government, and more weakly to the extent of corruption". que quanto maior é o estado [e a corrupção] menores são as chances de que se comece novos negócios. poderíamos adicionar que menores ainda são as chances de se começar negócios inovadores e que empregam mais gente, se a geografia onde estariam tem um estado grande, confuso e instável.

por isso que a tese desta série, desde lá do segundo capítulo, é que o estado tem tres papeis principais no  apoio à inovação e empreendedorismo: 1. educar gente; 2. criar oportunidades e 3. sair da frente. e o que fica cada vez mais claro é que precisamos de um conjunto de políticas públicas –e não necessariamente de um ministério a mais- que efetivamente realizem estas tres coisas, senão vamos continuar chovendo no molhado e vendo, ainda por muito tempo, gráficos e histogramas como os desta página.

passando a limpo nossa conversa, apoiar as MPEs [ou SMEs, na terminologia inglesa] mais promissoras quer dizer 1. educar mais gente, com mais qualidade, com uma visão de mundo e não de seu quintal, gente muito melhor educada e com uma visão global a partir do seu local; 2. criar oportunidades efetivas de empreender, reescrevendo de forma radical as regras para tal no país, incentivando o empreendedorismo e o investimento de risco em novos negócios empreendedores de crescimento inovador e redesenhando os mecanismos já existentes de apoio e suporte ao empreendedorismo, visando empresas mais inovadoras e capazes de gerar mais trabalho, emprego, renda e sua distribuição e 3. sair da frente.

sair da frente, claro, é uma "meia palavra". pra um bom governo, meia palavra basta. o governo, um bom governo, tem muito o que fazer para estar gastando sua preciosa energia se metendo em tudo. um bom governo se concentra no que tem que fazer e só pode ser feito pelo governo e sai da frente e abre espaço para quem sabe, pode e quer fazer o resto melhor do que ele.

ficou longa, nossa conversa de hoje? ficou, desculpem. mas o assunto não era simples não. talvez seja mais fácil e direto falar, no nosso próximo encontro, da formação das…

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…de seu negócio. não saia daí… e até lá.

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Silvio Meira é cientista-chefe da TDS.company, professor extraordinário da CESAR.school e presidente do conselho do PortoDigital.org

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