SILVIO MEIRA

educação empreendedora: 6

este post é parte de uma série sobre educação empreendedora, derivado de uma palestra dada no sebrae nacional, em brasilia, no 27 de janeiro passado. pode até ser que você entenda o texto que se segue sem ler os posts anteriores; mas os textos foram escritos como se fossem uma palestra, uma conversa, o que significa que há uma sequência, começo meio e, espero, um fim, uma conclusão que faça sentido.

o primeiro post da série está neste link… passe por lá, até para entender o preâmbulo e contexto desta conversa.

nesta série, antes deste texto: 1, 2, 3, 4, 5; depois, nenhum, ainda. simbora.

. : . : . : .

no texto anterior desta série, falamos de negócios; em particular, tentamos definir um negócio usando uma trinca de expressões de david neeleman, o que nos dá, ao fim, uma definição bem simples do que é um negócio: clientes e colaboradores, mediados por atendimento. em cima disso, dissemos que a complexidade da demanda dos clientes e usuários deve ser atendida por performances simples, que um bom negócio, na economia do conhecimento, é uma comunidade que compartilha propósitos, e não um produto qualquer e que tais comunidades só serão bem atendidas [e o negócio só será sustentável] se nosso negócio funcionar como um startup, conjunção de trabalho e pessoas, times coesos resolvendo problemas.

negócios são feitos de empreendedores; não saem de um vácuo qualquer…  e tampouco são criados a partir de esforços de governo, de cima para baixo. o problema é que vez por outra a máquina estatal de incentivo à inovação [criar um negócio é, em si, um ato inovador…] e seus burocratas passa a achar que um certo nível de "criacionismo" vai resultar em clusters ou sistemas locais de inovação sustentáveis… o que nunca acontece na prática, mesmo quando se tem a qualidade da máquina pública e a quantidade de investimento do japão, como mostra este exemplo.

claro que os nossos…

…vão acontecer em muito maior quantidade, qualidade, performance e sustentabilidade se houver políticas públicas verdadeiras, de qualidade e longo prazo, que os fomentem. mas, por trás de cada um destes negócios tem que haver um…

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capaz de responder, na prática e no exercício do negócio, no tempo em que as coisas acontecem [e não depois… com "se eu soubesse… teria feito isso, aquilo…"] a um conjunto de perguntas [que reescrevi a partir de um texto de martin zwilling] que não é, de maneira alguma, de fácil resposta e implementação prática.

já dissemos que, nos mercados em rede, sua empresa é uma rede; dentro do negócio e fora dele. e que o negócio inteiro é centrado em execução, também feita por gente… e que a base do negócio é ter um grupo de colaboradores satisfeitos, sem o que será impossível ter clientes satisfeitos.

isso torna a primeira pergunta quase óbvia: será que nosso candidato a empreendedor de sucesso consegue…

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como não deve ser difícil de imaginar, escolher as competências e pessoas certas para o time que vai criar um negócio não é trivial. depois de dezenas de negócios que vi surgirem no c.e.s.a.r e porto digital, passei a ter a certeza de que esta é a parte mais crítica de todo o negócio. antes, durante e depois de seu processo de criação. o principal papel de um líder de um novo negócio é montar e liderar um time, sem que isso torne o "dono" ou manda-chuva do empreendimento nascente.

liderar não é mandar, não é criar estruturas. liderar é, cada vez mais, criar redes; redes de entendimento e propósito, de integridade e confiança, de determinação, dedicação e capacidade de execução.

e a tal "montagem do time vencedor" é negligenciada pelos jovens empreendedores a ponto de vermos, o tempo todo, times onde todas as competências, de todos os envolvidos na partida do negócio, são iguais. pior: vez por outra são grupos a maior parte das conversas difíceis ["não, não é você que vai fazer isso porque você não é o cara para isso"…] foram evitadas… em nome da amizade e convivência..

em negócios de tecnologia de informação, tipicamente, o grupo é um conjunto de nerds [amigos] que não faz idéia do que é mercado, clientes, usuários, formação de preços, investimento, e por aí vai. e olhe que não estou nem levando em conta se o time inicial tem alguém minimamente competente para gerir pessoas e seus conflitos, algo que não é incomum no processo de criação de negócios, dadas as condições e tensões dentro das quais todos vão viver por muito tempo.

o time vencedor, num novo negócio, é uma mistura equilibrada de todas as competências que são essenciais para dar partida no empreendimento. claro que você não precisa começar com um CEO, um CTO, um CFO e um CLO [não sabe nem o que é isso? veja aqui]… mas pense seriamente em ter no time alguém que vai liderar a construção da oferta do seu negócio, outro alguém que vai entender tudo do mercado associado e trazer clientes e usuários e um[a] carinha que põe a mão na massa de forma radical e entende tudo do que está por trás da cadeia de valor da construção e entrega de seu produto ou serviço, se possível em escala global, pra tomar decisões sobre o que, como, com quem e onde fazer e saber explicar, sempre que necessário porque fazer do jeito que está sendo ou foi feito.

o "time vencedor" inicial não deve ter menos de duas pessoas. não converso mais [sobre propostas de negócios] com candidatos a empreendedor que me chegam sozinhos, e eu sou o primeiro cara com quem eles querem falar… sem nunca tiveram uma conversa comigo até então. pense bem: se você acha que consegue montar um negócio da china [hoje, literalmente…] e não consegue convencer seus dois melhores amigos e [ou] colegas de trabalho [pelo menos um, em último caso] da sua proposição… por que você me convenceria ou, de outra forma, a qualquer outro analista, consultor, investidor, cliente ou consumidor?…

negócios existem no mercado, mercados são conversações conduzidas por vozes humanas. converse, converse, e… depois que tiver conversado tudo o que tinha que conversar, converse o dobro disso, até ter alguma certeza de que sua proposta de negócios para em pé.

o "time vencedor" é uma rede social, um conjunto de interações humanas que tem um processo de construção, evolução e manutenção próprios e onde você, que lidera o empreendimento, vai ter que tomar decisões complexas, como tirar alguém do time no meio do processo. ou no começo, às vezes. ao contrário do que pode parecer, trata-se de um evento muito comum que, quando não tratado no devido tempo e com a firmeza e delicadeza exigidas, quase sempre põe todo o esforço a perder.

já vi times muito bons se perderem porque um dos "sócios" resolveu que o papel dele era, digamos, observar o trabalho dos outros, talvez porque se achasse mais "sênior"… quando na verdade não passava de um menino. pois é. montar um "time vencedor" não é nada simples e, como se não bastasse, trata-se da principal atividade do negócio, para sempre. mesmo que você tenha o tal time vencedor no começo, nada garante que, se ele não for dedidamente mantido, incentivado, redesenhado, reeducado, reorientado, seu negócio ainda vai estar no ar, digamos, mil dias depois da partida.

aqui no brasil, 22% das micro e pequenas empresas morrem antes de completar três anos de vida, segundo os últimos dados oficiais. nos EUA, só 44% das empresas completa quatro anos; qual a porcentagem dos novos negócios brasileiros que completa quatro anos?… que percentagem está andando de banda, como caranguejo, aos quatro anos? o "instituto dataMeira" acha que menos de 25% das novas empresas continuam sendo um bom negócio depois de quatro anos. e que a taxa de fechamento de empresas no brasil é menor que nos EUA porque somos mais afeitos a baixas performances aqui e, como se não bastasse, é muito difícil fechar uma empresa no brasil. e tenho quase certeza de que, se a gente for olhar de perto, a causa mortis principal [excluídas as razões contextuais] é a inadequação do time para o negócio.

resumindo: sua empresa, ou proposta de uma, tem que ser tratada como um time; um time coeso, feito de trabalho e pessoas, criando, descobrindo e resolvendo problemas. nunca, jamais escolha seus parceiros e parceiras de aventura empreendedora [só] porque gosta delas. se for assim, o negócio muito provavelmente vai dar errado e, no correr do tempo, você quase certamente destruirá seu círculo de amizades. a isso, é preferível ficar com os amigos, que são coisa preciosa, pra se guardar, e deixar este negócio de empresa prá lá…

amanhã, neste mesmo canal, passamos pra segunda pergunta que você tem que responder: será que você –e seu time- consegue…

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qual? como? pra quem? por quanto? …? …?

pense nas perguntas a fazer sobre esta pergunta. amanhã voltamos ao assunto. até lá…

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Silvio Meira é cientista-chefe da TDS.company, professor extraordinário da CESAR.school e presidente do conselho do PortoDigital.org

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