SILVIO MEIRA

fabricar e prover TICs: aqui?

e se você estivesse, no brasil, no negócio de "fabricar" coisas? sim, aqueles objetos que a gente, literalmente, manipula. há um grande mercado, de 200 milhões de consumidores potenciais. ávidos por novas soluções para quase qualquer coisa. porque ainda há muito a ser "feito" por aqui. mas… o quê?

bem, boa parte das coisas inovadoras que usamos foi criada pelos suspeitos usuais: os EUA, japão, coréia e alguns países da europa. ninguém deve se lembrar de algum produto [ou serviço] inovador que é usado em larga escala, aqui, e que foi criado [ou feito, ou fornecido] por um país da américa latina.

e ninguém ignora que a china [imitando taiwan], depois de decidir que faria isso, se tornou a fábrica do mundo. especialmente quando se trata de TICs, qualquer "coisa" que seja ou tenha a ver com tecnologias de informação e comunicação. ninguém vê ou usa um celular alemão. tampouco desenhado lá. houvesse, seria feito na china. mas não, usamos smartphones e tablets criados nos EUA [apple, motorola, microsoft, amazon], na finlândia [nokia], canadá [blackberry], coréia [samsung, LG] e taiwan [htc]. a china, que era só a fábrica do desenho dos outros, está no brasil com a ZTE, e pode ter bem mais gente na área em pouco tempo. quase por milagre, a positivo tem um tablet no mercado, o YPY.

e o que se fabrica aqui? desde a reserva de mercado da década de 80, o brasil é um mercado [semi-]fechado. os impostos para se importar qualquer produto de TICs são tão altos que não vale a pena trazer nada de fora. e o tal do custo brasil, reverso da moeda da barreira de entrada, faz com que quase tudo que é produzido aqui não seja competitivo no mercado mundial. isenção de impostos para quem investe em inovação no país, por outro lado, não tem sido suficiente para criar [tampouco fabricar…] qualquer coisa brasileira que tenha chances no mercado mundial.

como se não bastasse, não há um serviço em rede [numa web de serviços globais] brasileiro de classe mundial. algo que fosse "feito" aqui e, daqui, provido para o mundo. que emeio você usa? onde fica? as chances são que, mesmo para coisas elementares como emeio, uma vasta maioria use algum serviço global de informaticidade para atender necessidades pessoais e corporativas associadas a sistemas de informação. e não há nenhum sinal de que isso vá mudar, como provam os serviços de google e da microsoft, faceBook, iTunes, twitter, tumblr, airBNB, salesforce, steam, app markets, em suma, uma longa lista que só aumenta, quase todo dia. conhece ifttt?

a longa lista de serviços citada acima vem toda dos EUA. não há um só serviço web de classe mundial que venha da europa. ou de qualquer outro lugar do planeta. os chineses, via baidu, poderão desafiar este status quo muito em breve. enquanto isso, só fabricamos aqui os produtos de TICs protegidos pelas nossas múltiplas barreiras de entrada e saída, ao mesmo tempo em que consumimos cada vez mais informaticidade vinda de fora e, quando nos sentamos para pensar o futuro de tais coisas, invariavelmente somos levados a planejar o passado.

imagecomo assim? há décadas que a discussão sobre o futuro das TICs no país gira em torno da balança comercial, do fato que o déficit, lá, só faz crescer, como mostram os gráficos ao lado. fora 2009, ano que se seguiu à última grande crise mundial, o déficit cresce pelo menos 20% por ano. nada mais natural, considerando que a demanda nacional por soluções de computação, comunicação e controle está muito longe de ser atendida. e como os produtos do setor evoluem de forma difícil de ser imaginada em outras facetas da economia, deve-se supor que tal demanda é estrutural e não conjuntural, temporária. e o que fazem os estrategistas de plantão? olham pro gráfico, descobrem que as barras vermelhas de importação estão cheias de chips, tablets, smartphones e… numa atitude típica da década de 50, resolvem que o país tem que produzir tais insumos e produtos aqui. e só para o mercado interno, pois sabem que não seremos competitivos em outros mercados, sem que sejam feitas as reformas que todos sabem que têm que ser feitas para reduzir o custo e a complicação brasil.

em 1993, paulo bastos tigre já dizia que

Competir no mercado de produtos eletrônicos de massa tem se tornado cada vez mais difícil para empresas nacionais, principalmente no mercado de equipamentos tecnologicamente sofisticados de amplo e crescente consumo pessoal… A competição nestes mercados se caracteriza pelo rápido ritmo de inovação e redução de preços implicando na necessidade de grande capacitação e articulação tecnológica dos fabricantes. O sucesso competitivo também requer investimentos em larga escala não só no processo de fabricação como também em distribuição, marketing e serviços.

de lá pra cá, ficou mais difícil competir. ou, face à internet, ficou muito mais fácil, se você tiver produtos e serviços globalmente competitivos. ao fim e ao cabo, este é o verdadeiro problema da estratégia brasileira de e para TICs. ao invés de investir, de forma estrutural e no longo prazo, para criar produtos e serviços de classe mundial, que poderiam entrar do lado certo da balança comercial, tratamos o problema de forma conjuntural e no muito curto prazo, tentando mitigar o resultado da balança comercial, repetindo a velha receita da substituição das importações.

a política para o setor [e seu modelo de incentivos fiscais] não vai mudar tal estado de coisas de forma significativa, nem mesmo o preço local, como é o caso recente do iPhone 4 produzido no brasil. a zona franca de manaus [de onde é mais caro mandar um contêiner pra são paulo do que na china], em permanente embate com o resto do brasil, só complica o cenário e dispersa nossa energia numa luta interna e sem qualquer futuro.

fabricar produtos de TICs ou prover, daqui, serviços de TICs para o mundo requer investimento em criatividade, inovação e empreendedorismo de classe mundial, resolvendo problemas bem maiores e mais complexos que "manter viva a chama da indústria nacional" que atinge, quando dá, o mercado local. ainda por cima, pouco foi feito, nas últimas décadas, para criar uma indústria de capital empreendedor, no brasil, que corra o risco de criar, aqui e com gente daqui e de fora, os tais produtos e serviços "de classe mundial".

todo o resto, incluindo a "absorção de tecnologia" de montadoras mundiais instaladas no país, não esconde a pura e simples falta de competitividade brasileira em TICs, resultado de nossa incapacidade histórica de enfrentar os problemas muito difíceis de política, estratégia e investimento nacionais.

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Silvio Meira é cientista-chefe da TDS.company, professor extraordinário da CESAR.school e presidente do conselho do PortoDigital.org

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