SILVIO MEIRA

internet em 2020 [6]: o futuro da infra-estrutura

relatório do pew internet project [PIP] sobre o futuro da rede, publicado no fim do ano passado, chegou a seis conclusões. para tal, mais de mil especialistas, teóricos e práticos das tecnologias e vida na rede foram consultados. este blog está comentando os achados do projeto e tentando imaginar o cenário equivalente no brasil. o primeiro da nossa série foi sobre MOBILIDADE, o segundo sobre PRIVACIDADE e TRANSPARÊNCIA, o terceiro sobre o futuro das INTERFACES, o quarto sobre PROPRIEDADE INTELECTUAL e o quinto sobre as REALIDADES [física e virtual] e os TEMPOS [do trabalho e pessoal], em tempos de rede.

este é o último capítulo desta série, onde vamos considerar a previsão do PIP sobre a evolução das tecnologias da rede. o PIP prevê que... Next-generation engineering of the network to improve the current internet architecture is more likely than an effort to rebuild the architecture from scratch: é mais provável que as próximas gerações de engenharia de redes melhorem as bases da internet atual do que reconstruam a rede a partir do zero.

pra entender porque tal previsão faz muito sentido, é preciso considerar qual foi o ponto de partida da internet [em 1968!…] e o que, de lá pra cá, foi feito pra implementar a rede como imaginada pelos visionários de conectividade lá no começo dos tempos. leonard kleinrock, cuja tese de doutoramento no MIT estabeleceu alguns dos fundamentos das modernas redes de comunicação e que foi responsável pela primeira conexão entre computadores numa forma em que hoje reconheceríamos como internet, relembrou, em um artigo publicado em 2003 [An Internet vision: the invisible global infrastrucutre]  que sua visão original da internet envolvia cinco princípios: 1. The Internet technology will be everywhere; 2. It will be always accessible; 3. It will be always on; 4. Anyone will be able to plug in from any location with any device at any time; 5. It will be invisible.

em bom português, 1. a tecnologia de internet vai estar em todo lugar; 2. o acesso à rede será permanente; 3. a rede vai estar sempre ligada; 4. qualquer um vai poder entrar na rede a partir de qualquer lugar, com qualquer tipo de dispositivo, a qualquer hora e 5. a rede será invisível. segundo o próprio kleinrock [e qualquer um de nós pode comprovar isso] os princípios 1-3 estão sendo implementados paulatinamente, apesar de sua distribuição na sociedade e na geografia não ser exatamente uma beleza. mas os padrões de internet se tornaram universais e a prefeitura de taperoá, se quiser cobrir a cidade com wi-fi, sabe exatamente como fazê-lo. e, bem feito, vai ficar tão bom quanto em san francisco e será "a mesma" internet.

claro que a gente pode reclamar muito, ainda, do "sempre ligada": meus dois provedores de rede não parecem ter lido o artigo de kleinrock e, muito menos, terem ouvido falar em direitos dos usuários ou acordo de nível de serviço. se me fornecem mais banda, tenho que pagar mais; se passam 10% do mês fora do ar, me cobram a mesma coisa…

mas o bicho pega, do ponto de vista da separação entre visão e realidade, quando se considera os itens 4 e 5 da visão de kleinrock. conectar qualquer coisa, a partir de qualquer lugar, a qualquer hora, décadas atrás, significava conectar terminais e computadores, que estavam dentro de centros de computação, uns aos outros. hoje, usando uma infra-estrutura que herdou muitas características da original, tenta-se conectar literalmente tudo à rede, de brinquedos, geladeiras, fechaduras de portas, automóveis e aviões até sensores implantados em seres humanos. tudo passou a ser tudo mesmo e qualquer lugar e hora passaram a ser tratados literalmente: são qualquer lugar do planete [e fora dele] e 24x7x365.

isso é muito bom, porque passamos todos a usar, como meio de troca de informação, a mesma plataforma de rede, seu hardware, seus processos, seus protocolos. o problema é que a rede, como pensada originalmente, não previa que um dos seus principais usos seria servir de base para outras redes, como é o caso das comunidades P2P criadas sobre a infra-estutura de internet. estes "outros usos" forçam os limites da rede até pontos de ruptura, como é o caso quando provedores americanos constragem tráfego de certos tipos [P2P, VOIP…] para garantir serviços que consideram essenciais…

ou pior: sempre se tratou a casa do usuário como sendo um lugar para onde iam dados e de onde, com muito menor intensidade, vinham dados. na hora em que a audiência, conceitual e praticamente, se transformou em comunidade, os usuários podem ser, em um número cada vez mais frequente de situações, o lugar de onde os dados estão vindo. e aí, como a infra-estrutura não aguenta, começam nossos conflitos com os provedores. quanto mais fora do centro da rede você está, maior a chance de não haver banda suficiente para você ser parte da comunidade e ter seu papel restrito [se tanto] a audiência.

mas o ideal está ainda mais longe da realidade quando se considera o item 5 da visão de kleinrock: a rede será invisível. disso ainda estamos tão distantes que, quando a rede nos der tal tipo de experiência, vamos achar que estamos usando a "próxima" geração da internet. invisível, neste caso, poderia ser qualificado como, por exemplo, tão invisível como no caso da eletricidade. lá, você transfere toda a complexidade do sistema para a geração e distribuição e na sua casa há nada mais que tomadas e interruptores. se tudo correr bem, você só lembra que vive completamente imerso em eletricidade [água, esgoto, telefone, iluminação, elevador, internet… tudo depende dela] quando falta. e isso ocorre com uma frequência cada vez menor.

a invisibilidade da rede [e da infra-estrutura de informação, como um todo] é parte do que eu venho chamando, há algum tempo, de informaticidade, como no texto que se segue, de 2006:

a era da informação, segundo peter drucker, não começou com a internet, mas bem antes, ao fim da segunda guerra mundial. até então, vivíamos a era da energia, ao redor da qual estavam centrados os negócios e a atividade científica, tecnológica e inovadora. as palavras de ordem eram mais forte, mais rápido, mais potente, num universo de pressões, temperaturas e velocidades. o domínio da tecnologia nuclear e a possibilidade de simular processos estelares deu um ar de fim-da-história ao mundo da energia. a partir daí, os processos biológicos passaram a ser a dominar o cenário e estes, apesar de baseados em energia, estão organizados ao redor de inforrmação e seu processamento.

temos meio século, pois, de era da informação, o que coincide com a idade das máquinas computacionais, digamos, modernas, inauguradas com o eniac em 1946. os primeiros processadores eletrônicos de informação eram tão complexos que as organizações que os tinham em casa foram obrigadas a criar departamentos de tecnologia, populados por gente que entendia de sistemas computacionais -os computadores propriamente ditos e sua infra-estrutura de software-, capaz de fazer as “máquinas” produzirem os “resultados” exigidos pelos negócios. da mesma forma como, no princípio dos tempos da energia, as indústrias de sucesso tinham seu próprio departamento de energia [e algumas o têm até hoje], os negócios mais inovadores destes sessenta anos de era da informação foram aqueles que melhor souberam tirar proveito dos computadores, usando para isso a competência tecnológica interna e de tantos parceiros quantos foi possível.

os computadores e seu uso nos negócios foram inovações radicais do século XX, mudando o mundo e criando possibilidades que, processando dados à mão, eram impensáveis. mas toda inovação é incompleta, imperfeita e impermanente, e sempre chega, de novo, a hora de inovar. não que informática tenha se tornado commodity e qualquer um, em qualquer lugar, possa provê-la. mas, lá atrás, energia se tornou eletricidade, disponível na tomada, e não queremos saber como nos chega. usamos, pagamos e pronto.

da mesma forma, processamento de informação vira informaticidade: interfaces especificadas e entendidas, escondendo funções e procedimentos que queremos, sim, saber o que fazem. suas propriedades são mais complexas do que os fluxos de corrente (da “energia elétrica”) que produzem calor, luz e movimento.  mas, uma vez a par dos significados por trás das interfaces e tendo acesso remoto, confiável, de alta performance e barato, não precisamos, para usar tal informaticidade, de departamentos de tecnologia do lado de cá da rede.

e isso é uma boa notícia para todos. primeiro, para o pessoal “de tecnologia”, que vai trabalhar onde os problemas “tecnológicos” estão, e onde é mais interessante e divertido estar: lugares como amazon s3 [armazenamento on-line], netvibes.com [ecologia de informação] e salesforce.com [cadeia de valor de processos de automação de negócios]. todos são exemplos de informaticidade, atrás do conector, sem que o usuário pense em segurança, performance, updates, backup… problemas lá do pessoal “de tecnologia”.

software-como-serviço é outro nome que se dá a informaticidade; mas esta é bem mais que aquela: inclui hardware-como-serviço, rede-como-serviço e, quase de brincadeira, serviço-como-serviço, quando não temos que fazer o serviço que deveríamos, pois tal poderia ser realizado compondo outros, já disponíveis na rede.

por outro lado, quem ficar do lado de cá do conector terá que se concentrar no que é essencial para o negócio: informação. durante muito tempo -quase todos estes sessenta anos- os interesses informacionais dos negócios estiveram subjugados às competências, humores e modismos de seu pessoal de “tecnologia”. apesar do chefe, lá, atender pelo título de chief information officer, que significava, de fato, chief information technology officer. com a tecnologia escondida na informaticidade, o pessoal “de tecnologia” que restar será o que der conta, enfim, da informação.

a agenda dos “novos” cios, nos negócios, será pautada na criação, manutenção, implantação e operação de políticas e estratégias de informação, cobrindo o ciclo de vida de informação no negócio, de criação ou captura até  terminação, passando por  processamento, armazenamento, preservação, apresentação…  para o que precisarão desenhar sistemas de informação, parte da funcionalidade dos quais, breve, será provida pela informaticidade da rede, através da composição de funções disponíveis em muitos fornecedores. e o resto, que tivermos que definir e escrever nós mesmos, será em boa parte complementos e conexões de coisas que outros irão nos fornecer como serviço.

em algum lugar, lá atrás, estarão, a suportar tudo, as tecnologias de informação. gozando pela primeira vez, em sua curta história, da imunidade do anonimato. algo me diz que, neste novo mundo, as coisas serão muito mais calmas e que, por isso mesmo, poderemos inovar muito mais.

tal conjunto de conceitos deixa bastante claro que informaticidade é algo bem mais amplo do que computação ubíqua, "cloud computing", software como serviço ou qualquer outro subconjunto do que queremos ver -e ter- como a infra-estrutura prá lá e nós pra cá, usando a máquina de inovar que é a internet como plataforma universal de criatividade e empreendedorismo e não como foco de nossas preocupações e atenções, como se fosse fundamental, para cada um, saber como funciona um proxy, o que é um servidor de DNS e coisas do tipo. não, não é.

enquanto for… a quinta e mais importante parte da visão de kleinrock sobre o futuro da internet [visto a partir de 1969!…] não terá sido realizada. e isso vai continuar lembrando que o nosso principal papel, na engenharia e interfaces de rede, será a de continuar transformando nossa infra-estutura de conexão e interação para que sua implementação e uso venham a ser, no futuro, tão simples como foi pensada lá no começo.

por isso que é mais que claro que nenhuma revolução fundamental vai ocorrer na internet na próxima década, como o PIP descobriu. pode até ser que novos sistemas de computação e comunicação, novos protocolos e novas interfaces se tornem realidade. mas serão apenas meios para se atingir uma visão simples e ao mesmo tempo genial que, depois de quarenta anos, ainda estamos implementando.

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Silvio Meira é cientista-chefe da TDS.company, professor extraordinário da CESAR.school e presidente do conselho do PortoDigital.org

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