SILVIO MEIRA

jornalismo se reescreve… ultralocal?

há cinco anos, este blog escrevia que

a pergunta já não é mais, há tempos, se dá pra salvar os jornais em seu formato atual. não dá mais…

e alongava a conversa dizendo que, quando a tecnologia estivesse no lugar, seria a hora de…

voltar a pensar em modelos de negócio capazes de sustentar, de novo e daqui pra frente, um jornalismo de qualidade. possivelmente em rede [e social] como nunca foi antes. e que talvez seja uma das únicas saídas

de 2011 pra cá, rolou muita coisa. faceBook se tornou onipresente, se bem que não onipotente [ainda]. muitos jornais e muitos tipos de criadores e provedores de conteúdo de quase tudo se mudaram pra lá, achando que era a saída. mas, certas horas, a saída de um lugar não muito bom onde se está é, na verdade, a entrada para uma situação ainda pior. como se sabe, [parte d]o negócio das redes sociais –como faceBook- é atrair tanta gente quanto possível [como prosumer] e depois fazer com que os consumidores tenham acesso restrito à informação, para que produtores tenham que pagar para seu produto ser visto por quem de interesse [dele].

por outro lado, o modelo de compras dentro de apps, especialmente na apple, pode tornar o app store seu sócio no negócio [ao tom de 30%, no caso de cupertino], inclusive na venda de conteúdo. mesmo se você topar esse modelo para seu “jornal”, olhe a imagem abaixo

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…que nos mostra que, tirando meia dúzia de países, menos de 10% de quem quer acesso a informação paga por ela. o que deixa qualquer projeto ortodoxo, canônico, de jornais –ou de mídia- a ver… nada.

por outro lado, grandes geradores globais de informaticidade [google, apple, amazon, facebook, microsoft…] atraíram, para suas redes, ecossistemas inteiros que quase não deixam os produtores com outras alternativas a não ser depositar sua sorte [e esforço] em seus silos. mas alternativas. para os jornais, o que acabou não foi o jornalismo, mas uma certa forma de fazer jornal. e era óbvio [mas poucos queriam ver…] que esse seria o caso: quantos “cadernos internacionais” de “jornais locais” ou “regionais” iriam sobreviver à internet?

basicamente, nenhum. como se deu, depois de duas décadas de rede. por outro lado, quantos “jornais quase globais” como o guardian ou financial times [dois modelos diferentes, em inglês, da inglaterra para o mundo] vamos ter, ou, mais precisamente, são [economicamente] sustentáveis? poucos, muito poucos. o guardian se estabelece como uma opinião inglesa sobre o mundo que fala ingês, enquanto o new york times e washington post disputam tal posicão a partir dos EUA. dois destes três são operações sem fins lucrativos, no momento; o guardian é sustentado pelo scott trust e o washington post é da família bezos, cujo investimento em informação de qualidade, independente e transparente, talvez seja pensado como base para a democracia e, quem sabe, de negócios sustentáveis noutras plagas que não informação [como e-commerce…].

curiosamente –ou não- jack ma, o alter ego de jeff bezos na china, resolveu comprar, na pessoa jurídica, o south china morning post, principal jornal em língua inglesa da ásia, hoje sitiado numa hong kong cada vez menos independente. segundo ma, readers deserve a fair chance to understand what is happening in china. não é muito diferente do editorial do centenário do guardian [em 1921], onde c. p. scott escreveu que

comment is free, but facts are sacred
the voice of opponents no less than that of friends has a right to be heard.”

há tantos pseudo-informativos que poderiam se beneficiar desta leitura que deveria haver um recital do texto de c. p. scott em salas de notícias brasileiras toda semana, talvez, tal a distância que muitas delas fazem questão de guardar dos fatos. como resultados, perderam os leitores, sua comunidade. ficaram com os acólitos, os que acreditam, por fé, no que A ou, no polo oposto, B publica. e ninguém vive disso.

mas a humanidade é feita de histórias. e de tecnologia. e a combinação das duas tem mais de 7.000 anos [veja este link, sobre os tabletes de tărtăria…] e continuará, daqui pra frente, acontecendo com o que acontece. nós continuaremos contando histórias, tão simples e puramente porque nós, de todos os lados de todas as versões das histórias, somos parte de e estamos interessados nelas. não em qualquer e todas as histórias. em histórias que, de uma forma ou de outra, nos dizem respeito; a ideia de notícias que você pode usar deveria ser a base do projeto de qualquer jornal. se o jornal é de filosofia, o debate, lá, não pode ser obtuso a ponto de não servir para melhorar nosso entendimento do mundo. se é de automóveis é porque, em última análise, deveria nos levar a um maior e melhor entendimento do objeto de seu discurso. se é um diário –ou um jornal- sobre um lugar, deve ser um espaço para que melhor se entenda o lugar, no contexto e complexidade devida.

aí é onde entra o jornalismo hiperlocal. as notícias hiperlocais dizem respeito ao que acontece ao nosso redor e são úteis quase que por definição, porque têm impacto direto sobre nossas vidas, o tempo todo. pode ser o jornal de um negócio [o lugar, aqui, é virtual, e sua representação pode estar em sua intranet], o diário de um condomínio, a rede de informações de um clube, o blog de uma torcida de remo, de um clube de boliche, de uma sociedade de poetas. a BBC está investido em news you can use para atrair audiências –comunidades, eles deveriam dizer- que nunca haviam pensado em ter como usuários de sua informação.

uma das alternativas com maior potencial para reinventar o jornalismo -e seu imenso potencial de articulação de comunidades- são as redes de informação ultralocais –do ponto de vista físico: o “velho” e bom jornal da associação, da pequena cidade ou do bairro, só que digital, móvel. o SJCC, no recife, está prototipando uma rede de jornais de bairro, o PORAQUI, feito de histórias ultra ou hiperlocais, começando por um bairro que ainda não existe [setúbal, no sul da cidade, parte do atual bairro de boa viagem] e a coisa está ficando muito interessante. até porque setúbal não é um bairro [pelo menos não ainda…] e o surgimento do jornal ultralocal do “bairro” aumentou muito a “liga” entre os agentes que vinham, no lugar e há tempos, trabalhando pela nova classificação da região, que virá a ter impactos tanto no espaço quanto na sua administração pela prefeitura da cidade.

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vá ver os textos; e vídeos; vá ver como se faz um jornal digital desde o zero, móvel que também aparece na web, com notificações, geolocalização, e onde se publica notas, histórias e fatos de interesse da comunidade. e que, ainda mais, começa a ser feito por ela mesma. isso pode mudar a forma de você entender o potencial do jornalismo no lugar, em rede, formando grandes redes, e redesenhando o modelo de negócios dos jornais.

PORAQUI está na web… em http://bit.ly/2aiuasv; em ANDROID no link http://bit.ly/2awRepb e em iOS em… http://apple.co/2aipIdr. breve, no recife, eu espero que esteja no nosso e em cada bairro. e, brasil afora, no seu bairro!…

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PS: o conceito, projeto, tecnologia e operação por trás de PORAQUI é da galera de xarx.co, se chama TRIX [The Real-Time Information eXchange] e minha opinião sobre o que eles estão fazendo e o potencial de aplicação da plataforma pode estar severamente polarizada, dado que estou trabalhando com a galera desde o começo do projeto.

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Silvio Meira é cientista-chefe da TDS.company, professor extraordinário da CESAR.school e presidente do conselho do PortoDigital.org

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