SILVIO MEIRA

o grande roubo de banco

phinshing id theft um grande banco internacional acaba de admitir formalmente que, há três anos, roubaram dados pessoais de 24.000 de seus clientes. o evento estaria longe de ser um dos roubos de bancos mais importantes da história, se não fossem os tais clientes de uma subsidiária de “private banking”’, que só atende grandes [e gigantescas] fortunas. e na suíça, como se não bastasse, país que está sob constante pressão da comunidade internacional por causa de suas estritas normas de sigilo bancário, usadas por muita gente do bem mas também por quem teria seríssimas dificuldades de passar pelo fundo de uma agulha, por mais larga que fosse.

mais complicado é que não se trata de ladrões de identidade invadindo o banco atrás de dados dos clientes para roubar seus caraminguás depois, mas de funcionário da instituição copiando os dados para, supostamente, vender a autoridades federais de outros países. confusão, como se vê, de grande porte.

pelo que se sabe, autoridades fiscais da alemanha, em decisão tomada pelo próprio ministros das finanças wolfgang schaeuble, compraram parte dos dados bancários roubados para ir atrás de supostos sonegadores, como se os fins justificassem quaisquer que fossem os meios. segundo quem está por dentro do assunto, US$3.5 milhões teriam sido pagos pelos dados de 1.500 contas, na esperança de recuperar US$135 milhões em impostos sonegados.

olhando só os números, o retorno do investimento é mais de 40 vezes e, por esta ótica, o negócio vale a pena. além do mais, o governo de angela merkel já havia comprado dados de outro roubo de identidade em liechtenstein, de onde conseguiu recuperar US$278 milhões em impostos sonegados. para os governos, tem sido um bom negócio. os governos da frança [3.000 contas, no caso suíço] e da inglaterra [número não revelado de contas, no caso de liechtenstein] também estão no negócio de comprar dados roubados.

em breve, se a moda pega, teremos o estado, no mundo inteiro, incentivando hackers a invadir os bancos de dados dos bancos para depois adquirir os resultados da pescaria [no mercado negro?…], como forma de burlar o constitucional e internacionalmente garantido sigilo bancário dos cidadãos. será?

o roubo de identidade é uma pandemia global. na maior parte dos países, não há estatísticas sobre o assunto. nos que há, os números assustam. nos EUA, só em 2009, foram comunicados mais de 264 mil casos de roubo de identidade [incluindo a do presidente do banco central de lá] e mais de 721 mil casos de fraude. no brasil, os casos são muitos e, se houvesse um registro oficial aberto, saberíamos de muitos mais.

quer ver? leia esta reportagem do correio do brasil, deste mês, sobre clonagem de cartões de crédito e as extensas ramificações da quadrilha envolvida, que ia desde vender dados dos cartões até fazer vestibular por terceiros, numa verdadeira operação de “falsidade ideológica como serviço”. os dados eram negociados por valores entre R$3 [quando havia poucas informações sobre o cliente] até R$150 por cartão [quando se sabia a validade, código de segurança, limite de crédito, CPF, endereço de cobrança…].

além dos milionários que têm contas numeradas na suíça, eu e você temos que nos preocupar com o assunto, que pode afetar todo e qualquer um que tem cartão de crédito ou conta bancária por aqui.

até porque uma das agendas [nem tão] escondidas que chegou a fazer parte da famigerada “lei azeredo” tinha por objetivo transferir pra nós, clientes e correntistas, a obrigação de provar [contra a advocacia dos bancos, imagine qual seria sua chance de ganhar] que dados usados para uma fraude qualquer haviam sido roubados e não, digamos assim, facilitados por nós próprios para o crime, organizado ou não. em 2008, quando este assunto estava quente, as estimativas eram de que, como resultado de fraude na rede, os bancos perdiam R$500 milhões de rais por ano.

se fraude na rede fosse mais uma categoria de “comércio eletrônico” e este “segmento do mercado” tivesse as mesmas taxas de crescimento do comércio eletrônico legal, que andam acima de 25% por ano de 2007 pra cá, os bancos devem estar perdendo perto de R$1 bilhão por ano, uns R$3 milhões por dia. minhas fontes do setor de segurança de informação dizem que este número é otimista e que o prejuízo pode estar sendo muito maior.

pra encurtar uma longa história, e daí, principalmente pra nós que pagamos os impostos e não temos o fisco a temer? por incrível que pareça, nossa posição perante o roubo de identidade é exatamente a mesma dos supostos sonegadores que têm conta na suíça: da mesma forma que ladrões não deveriam poder capturar nossos dados para usar nossos cartões de crédito, governos não podem, ou não deveriam poder, entrar em conluio com ladrões para adquirir dados que, de outra forma, não chegariam ter. ao invés, negociem e mudem as normas internacionais sobre bancos e impostos, por exemplo.

isso porque a manutenção das normas da civilização depende da observação, por todos, de um amplo conjunto de contratos sociais de âmbito local, nacional, regional e internacional. onde se vê todos, leia-se todos, entenda-se todos, e isso inclui governos. todos os governos.

se os governos, e principalmente de países supostamente civilizados [portanto, mantenedores e cumpridores das regras] como alemanha, frança e inglaterra estão dispostos a “tudo” para atingir certos objetivos… então é porque tudo pode acontecer. tudo mesmo, incluindo as ações e eventos fazem a civilização degenerar rapidamente para a barbárie, como tortura para obter confissões e prisioneiros políticos por “periculosidade”, sem culpa formada ou direito de defesa, sequestro e assassinato de supostos inimigos do estado em terra estrangeira e por aí vai.

é difícil, muito difícil, manter as bases da civilização funcionando. mas nós já sabemos, quando nos distanciarmos dela, quais são as consequências. principalmente quando enfrentamos estados totalitários. nos EUA, só 41% dos cidadãos acham que controlam a informação sobre si próprios e, no topo disso, mais de 71% não confiam no governo federal como guardião de seus dados. por alguma razão, por aqui, apesar de estarmos entre os povos mais preocupados do planeta em relação à segurança dos nossos dados, parecemos achar que eles estão seguros nos bancos de dados do governo federal, e isso quando o último levantamento sobre segurança de informação no .gov.br indicava que 64% das instituições federais não tinha qualquer política de segurança de informação.

o que me leva a pensar, considerando todos os fatores, que o grande roubo de banco na sociedade da informação sempre vai ser, na verdade, ao banco de dados…

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Silvio Meira é cientista-chefe da TDS.company, professor extraordinário da CESAR.school e presidente do conselho do PortoDigital.org

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