SILVIO MEIRA

por uma universidade revolucionária

abaixo, e em português-de-fora-do-blog, com maiúsculas formais, a íntegra de uma entrevista que dei para a revista novas ideias, da UNI-RN, em maio, e que esta na versão impressa da revista que circula agora, com alguma edição. a conversa foi depois de uma palestra sobre o futuro do trabalho, no contexto da revolução digital, na abertura do congresso de iniciação científica da instituição.

os slides [190MB!] estão no link 1drv.ms/1xycLBr. passe lá e pegue pra ver. logo abaixo da imagem que abre o texto na revista, está a entrevista. minha crença, que está em negrito lá embaixo é de que, especialmente em países semi-desenvolvidos como o noss… A Universidade pode ter um papel revolucionário, ao invés de ser apenas um depósito de alunos e professores e uma impressora de diplomas entregues a aspirantes a vagas em concursos públicos.” boa leitura.

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Quando se fala em inovação um segmento vem muito forte à mente, o das startups, que conseguem levar soluções a problemas do dia a dia. Mas o senhor acredita que outras áreas além da digital também podem inovar? De que forma?

A intensidade de inovação e criação de novos negócios digitais está diretamente associado às revoluções digitais de hardware, software, redes, mobilidade e (internet das) coisas que estamos vivendo mais ou menos há meio século. Como há um número muito grande de plataformas de competitividade sendo mudadas pela revolução digital, o número de oportunidades para inovar no, para, ou com digital tende a ser muito maior do que em outras áreas da economia, como construção civil ou transporte de carga. Mas é claro que sempre há oportunidades para inovar em todas as áreas, especialmente onde haja deseconomias de escala, performance, qualidade…

Inovar apenas na área digital basta para um país ser competitivo no campo da inovação? Ou temos de levar essa cultura também para outros segmentos não tão avançados tecnologicamente, como o agronegócio?

O agronegócio de grande escala, no Brasil, é inovador, tecnologicamente avançado e muito competitivo globalmente. Uma inovação que beneficiaria muito o agronegócio brasileiro seria infraestrutura de qualidade fora da fazenda, entre a fazenda e os portos, por exemplo. Isso é algo que existe em outros países desde o século XIX e começo do século XX, mas que o governo brasileiro ainda não aprendeu que é essencial para a performance do país. Infraestrutura de qualidade, pois, seria uma grande inovação para o agronegócio brasileiro. Pena que a gente pode estar muito longe disso, dada a falta de sincronia entre o que o país precisa e o que o executivo pensa que precisa…

Qual a vantagem para uma sociedade quando se propaga a cultura da inovação tecnológica em determinados setores? Que benefícios isso gera em longo prazo?

A principal vantagem do domínio dos fundamentos para criar novas tecnologias e suas aplicações práticas é passar a resolver, naquela sociedade, problemas que muitas outras sociedades têm. Para dar um exemplo que é quase lugar comum, o Brasil tem se especializado, desde a era Vargas, em dominar tecnologias que servem para substituir importações… e quase nunca em desenvolver competências que serviriam para aumentar exportações. Uma parte significativa de nossos problemas estruturais de balança de comércio exterior vem da nossa incompetência tecnológica e da consequente impossibilidade de fazer, aqui e pro mundo, competitivamente, produtos e serviços intensivos em tecnologia.

O senhor acredita que as nossas universidades estão formando profissionais criativos e com foco na inovação ?

Não. Falta muito pra gente chegar lá. A universidade brasileira, como um todo, está décadas atrás do que se esperaria de um segmento da sociedade capaz de formar seu próprio futuro. A universidade brasileira, com raríssimas exceções, é conservadora, ortodoxa, avessa a mudanças e quase autista: ela se preocupa tanto com si própria que, na maioria dos casos e das principais competências demandadas pelo país, a economia e sociedade externas à universidade são quase um detalhe. Uma grande inovação, da qual o Brasil precisa muito e urgentemente, seria uma universidade inovadora, contemporânea, preocupada com e capaz de agregar mais valor à economia e à sociedade.

O senhor acredita que o setor produtivo, de certa forma, já entendeu que sem inovar não é possível torna-se competitivo? Ou ainda há uma certa apatia do empresariado, sobretudo nordestino, acerca desse tema?

O empresariado brasileiro se acostumou com um mercado fechado e de escassez de produtos e serviços, combinado com vôos de galinha da economia que, em conjunto, emitem um sinal bastante claro de que o longo prazo não passa de uma ilusão. Isso criou um empresariado, quando visto globalmente, de segunda divisão, quase sempre incapaz de competir fora do Brasil. É preciso mudar esta mentalidade, para que muito mais empresários, se achando capazes de competir globalmente, entendam que é a arquitetura, o arranjo competitivo do Brasil, da economia brasileira, que os impede de serem mais efetivos na tradução de seus anseios e planos globais. Se e quando muitos entenderem isso, vamos mudar nossas estruturas e patamares de competitividade local e seremos muito mais competitivos globalmente. Mas… peeense no tamanho da mudança que isso envolve. Imagine os cartórios que teriam que ser desmontados para que isso acontecesse, imagine quanto poder seria perdido por tanta gente que, hoje, só atrapalha a produtividade do país…

Na sua avaliação, quais seriam os desafios e os caminhos para tornar o Nordeste uma região mais competitiva?

Não tem muito segredo: primeiro e acima de tudo, educação de qualidade, universal. Pra isso, é preciso reformar muito mais do que as escolas, do ponto de vista predial; sem uma ampla reforma no processo de formação de professores e nos currículos, e sem que se engaje os alunos de forma dramática, fazendo com que a escola seja o lugar mais interessante para onde eles vão, todo dia, o dia todo… nada de significativo vai acontecer aqui no Nordeste por décadas a fio, ainda. Do lado da infraestrutura, mais de 70% das escolas públicas do Nordeste ainda não tem internet banda larga: como é que pode? Na zona rural do Nordeste, mais de 30% das escolas ainda não tem energia elétrica, uma infraestrutura do começo do século XX. Se não se levar a sério o drama educacional do Nordeste, não há nenhuma outra medida que vai mudar significativamente o cenário… por isso eu não vou nem falar o que eu acho que estaria em segundo lugar… fica para a imaginação de cada um.

É possível inovar sem empenhar grandes recursos e tecnologia de ponta, ou uma coisa está ligada a outra?

A definição clássica (de Peter Drucker) diz que inovação é a mudança de comportamento de agentes, no mercado, como fornecedores E consumidores de qualquer coisa. Tecnologia nem é mencionada aí, até porque em muitos casos inovação não tem nada a ver com tecnologia. E em muitas inovações em serviços, por exemplo, tecnologia é acessório. Veja o modelo do celular [ou qualquer serviço] pré-pago: nele, grande inovação é a noção de se pagar antecipadamente por algo que se vai usando paulatinamente, depois, sem ter uma “conta”, recorrente, por mês, o que cria um conjunto de obrigações muito mais complicadas. A inovação do pré-pago mudou o mundo; mais de 75% dos celulares brasileiros são pré-pagos; em países mais pobres este número é bem maior (90% no Egito) e tecnologia, aí, serviu apenas como suporte ao novo modelo de comercialização do serviço…

Por que perdemos tanto tempo para entender que avanço tecnológico tem a ver com mudança de padrão?

Porque apostamos que o passado vai continuar mandando no presente, ao invés que entender que é o futuro que está vindo para o presente, sempre. Pra perder menos tempo, temos que trocar saudade por esperança; saudade do passado por esperança no futuro.

Na sua opinião, qual seria o papel da universidade na difusão da cultura da inovação?

Imagine que as universidades brasileiras [dos seus cursos e professores aos eventos acadêmicos de discussão de conhecimento novo] estivessem em contato verdadeiro com o mercado. Só isso já bastaria para a universidade, aqui, operar revoluções como faz nos EUA. Ou a gente acha que os alunos do MIT, entre 1930 e 2010, geraram 25.800 companhias, responsáveis por 3.3 milhões de empregos e US$2 trilhões de faturamento anual sem qualquer envolvimento da instituição, do seu espírito empreendedor, de seus professores e do ecossistema ao seu redor? A Universidade pode ter um papel revolucionário, ao invés de ser apenas um depósito de alunos e professores e uma impressora de diplomas entregues a aspirantes a vagas em concursos públicos.

O senhor consegue ver relação entre inovação e interdisciplinaridade? E entre iniciação científica, que estimula a autonomia na busca por novos saberes. Isso é inovação também?

Inovação, de mais de uma forma, começa por fazer novas perguntas sobre velhos problemas. Ou criar problemas novos, daqueles que ninguém imaginava. Inovação quase nunca vem de pensamento ou práticas unidisciplinares, que tentam entender o mundo com uma ótica única e fechada. Inovação é transdisciplinar por definição e tem que ser autônoma por necessidade. Inova quem não está satisfeito, quem busca novos universos, novos entendimentos, novos problemas e oportunidades.

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Silvio Meira é cientista-chefe da TDS.company, professor extraordinário da CESAR.school e presidente do conselho do PortoDigital.org

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