é possível inovar em educação? [2]

este é o segundo post de uma série sobre a pergunta-título do acontece educação, evento do C.E.S.A.R e instituto singularidades, em são paulo. eu fui um dos responsáveis, junto com muita gente boa, pelas provocações por lá. e o evento, sabiamente, não permitiu apresentações visuais. mas eu tomei umas notas pra guiar minha fala, e é a partir delas que este texto foi escrito. eu anotei dez pontos, abordados em sequência, numa intervenção de vinte minutos. a primeira parte está neste link; vá ler antes de entrar nesta aqui, senão é bem capaz de nada –aqui- fazer sentido.

*  *  *  *  *  *  *

clip_image002[5]

boa parte do nosso problema educacional mora no curto prazo, no imediatismo das ações de governo e outros agentes. político, como se sabe, é um animal que se reproduz em urnas. a [alta] quantidade e [baixa] qualidade de eventos eleitorais, no brasil, combinadas com a baixo grau profissionalização de um serviço público onde [no nível federal] há dezenas de milhares de cargos de confiança deveriam nos deixar desconfiados de que nada que precisa de política, estratégias, planejamento e ações de longo prazo vai vir, naturalmente, do sistema e instituições correntes. mas é sem tocar nelas que muitos, nelas e fora delas, querem inovar.

eu estou no sistema educacional há décadas. fui aluno [no brasil, da alfabetização ao mestrado], professor de todos os níveis da carreira em universidade federal [me aposentei da UFPE em 2014 como professor titular], fui coordenador de laboratórios, cursos de graduação e pós, participei de foros e conselhos de muitos órgãos relacionados a educação e ciência no brasil, em vários níveis e por muito tempo. minha conclusão é que, sem mudar o sistema, a educação brasileira não mudará o quanto precisa mudar para que o país, através dela, evolua como poderia evoluir. em outras palavras e sendo bem objetivo, o potencial do brasil jamais será atingido com a educação atual; e ela, a educação que temos hoje, nunca será verdadeiramente modificada dentro do sistema atual.

já que estamos falando de inovação em educação, seria bom definir o que é inovação. pra mim, peter drucker deu a definição mais simples, concisa, atemporal e, por causa disso, perene:

inovação é a mudança do comportamento de agentes, no mercado, como fornecedores e consumidores de qualquer coisa.

pra não ferir certos susceptibilidades, é possível mudar a definição, sem alterar seu significado, trocando as palavras mercado, fornecedor e consumidor por sociedade, provedor e usuário mas, por razões didáticas, é bom –até no caso de educação- usar a definição original. porque a educação, como qualquer outra área de atuação humana, obedece a leis de mercado, de oferta e procura; o mercado de educação é regido por demandas por quantidade, qualidade, performance, efetividade… e a falta delas, entre outras, define a sorte dos fornecedores em relação aos consumidores. não fosse assim, ninguém falaria de avaliação da qualidade, por exemplo, da educação.

muito já se disse, no brasil, sobre o que se tem que fazer para que o país tenha um sistema educacional público, gratuito e de qualidade. mas parece a única palavra cuja semântica está bem estabelecida, entre os proponentes de tal tríade, é que público quer dizer o mesmo que estatal. disputa-se o significado de gratuito… e o de qualidade, então, pouca gente sabe o que é. e o problema é que público, pra começar, não é o mesmo que estatal. mas essa é outra longa, complexa e difícil discussão, com cada um dos muitos lados ancorado nos seus dogmas e preconceitos. resultado?… não dá pra discutir o sistema e sua evolução, pois não se consegue acordar ao redor de que princípios deveria se constituir as instituições que lhe dão vida e se dar seu conjunto de processos de operação, manutenção e evolução.

clip_image004[5]

é aí que a gente chega no quinto ponto da conversa, mais ou menos o meio da minha intervenção. inovar em educação não só é possível; é necessário, mas não é suficiente. por que há todo um legado com o qual se há de conviver. como, aliás, em qualquer instituição [ou negócio], especialmente os de grande porte [como o sistema educacional]. é preciso dar manutenção num passado [do qual ainda precisamos, pelo menos em parte], operar um presente [que está aí, todo santo dia] e estes dois precisam ser postos de lado [ao mesmo tempo] para dar lugar ao futuro, que não acontece de graça e tem que ser criado. todo santo dia. o que é um parto, dos grandes.

o ponto 5, acima, exige instituições que operam em duas velocidades: lenta, para o passado e presente e rápida, para o futuro e isso cria, naturalmente, um grande número de tensões, quando não embates entre os que querem e não querem o futuro [ou o presente e o passado]. a solução, quando há visão, iniciativa, talento e engajamento para tal, é trabalhar em pelo menos duas dimensões temporais [agora e depois] e outras duas, espaciais, a da corporação já existente e a do startup que vai tratar de revisá-la, reescrevê-la, destruí-la, se for preciso, para trazer o futuro para o nosso novo negócio [de educação].

isso não quer dizer que vamos necessariamente nos envolver numa guerra organizacional sem quartel, para mudar o mundo de uma vez, de um sopapo. muito pelo contrário. no caso de inovação no sistema educacional, que está consolidado há séculos na sociedade [e no caso da maioria das organizações, há décadas], é preciso deixar o estilo “guerra” [ou revolução] de lado e descobrir o espaço e o tempo para consolidar um conjunto de tentativas de “guerrilha” [ou evolução], que certamente hão de levar muito mais tempo para fazer um efeito significativo mas que, por outro lado, têm maior chance de ter um impacto estrutural e de longo prazo no sistema. é isso o que diz a imagem abaixo…

clip_image006

a anotaçãi acima é para ser lida –e se alguém for tentar, realizada- mais ou menos assim:

a inovação no sistema educacional, para ser verdadeira, tem que ser sistêmica, de fato; isso quer dizer que, no estado atual da maioria dos sistemas educacionais, é preciso ganhar espaço e credibilidade fazendo inovações incrementais, pontuais, até que um certo conjunto delas possa se transformar num processo de ruptura [as palavras disruptura e disrupção não existem na língua portuguesa e… soam horríveis. as duas.]; por outro lado, os processos de mudança têm que ser iterativos: cada passo incremental pode ter que ser reiterado, repetido um bom número de vezes até que se chegue ao ponto onde se pode dar o próximo passo; isso parece simples, mas não é; pois fazer algo de forma incremental, mas sem iteratividade, pode levar a lugar nenhum e, quase sempre, leva; à medida que o incremental, iterativo, começar a estabelecer práticas, elas vão –com alguma sorte- começar a virar rotinas… vão começar a ter impacto no sistema e, aí sim, devem começar a ser medidas! quando as coisas são medidas é porque, pelo menos em tese, elas são [se tornaram] essenciais e a performance das operações para chegar no resultado e o resultado em si deve ser comparada com ótimos teóricos que se quer alcançar. isso deve continuar acontecendo, até que as rotinas estabelecidas não mais dêem conta do recado, quando o ciclo começa, lá de trás, outra vez. ad aeternum. amen.

qual é o outro lado desta moeda? é tentar usar o sistema de medição vigente para avaliar o impacto de uma primeira rodada incremental de mudança. taí uma receita certa pra matar qualquer possibilidade de inovação na raiz. o novo não pode, nem deve, ser medido da mesma forma, com a mesma ótica, crivo e valores do velho. imagine se [só pra exagerar] automóveis [para transporte pessoal] fossem avaliados de acordo com as mesmas métricas usadas para cavalos. pense. a única coisa parecida é que certos motoristas têm um comportamento, ao volante, mais indômito do que os cavalos bravios. fora isso…

deixando essa comparação [pense outras, suas!…] pra lá, o que a gente deve estar mesmo preocupado, a esta altura dos acontecimentos, é que começamos falando de inovação e, de repente, medida entrou no jogo de novo. isso quer dizer que, depois de todo esforço para mudar, vamos nos sujeitar a medições ortodoxas, clássicas, que já faziam parte do sistema? sim. e não. primeiro, é preciso reconhecer que há objetivos, em qualquer sistema, que são invariantes. se for um sistema de ou para entretenimento, o objetivo é entreter as pessoas e uma das medidas de qualidade do sistema é se as pessoas estão se entretendo ou não. enquanto estivermos no negócio de entretenimento, não há como escapar dessa métrica, derivada de um dos objetivos invariantes do sistema. o mesmo pode valer, em muitos casos, para qualquer tipo de sistema, inclusive o educacional.

por outro lado, assim como no caso do transporte pessoal, um novo sistema [carros, no exemplo] terá que atender a preceitos de qualidade que não existiam antigamente. como julgar a vedação do habitáculo de um cavalo e seu nível de ruído interno?… pois é, não dá. o problema da maioria dos sistemas, face às mudanças causadas pelos processos de inovação, é que não se vai até as fundações do sistema como um todo e se muda, lá, os princípios –também- de sua avaliação. mudar princípios vai certamente levar à mudança de invariantes. senão, voltamos à estaca zero, talvez pior, agora com o novo medido pela métrica do velho. clip_image008

inovação sistêmica, em qualquer sistema, envolve mudar tantos de seus princípios e instituições quantos forem necessários e suficientes para que o novo sistema seja sustentável. senão, tudo terá sido só um experimento, por maior, demorado, doloroso e caro que tenha sido chegar lá.

*  *  *  *  *  *  *

[este é o segundo de uma série de quatro textos sobre inovação em educação; links pra todos? primeiro, segundoterceiro e quarto. é só clicar.]

Outros posts

Carl Sagan, a internet e o bostejo

Vivemos em uma era de interconectividade sem precedentes, onde a informação se propaga em uma velocidade espantosa através das redes sociais e outros meios digitais.

EFEITOS de REDE

Este post é um índice de leitura dos textos da série “Efeitos de Rede e Ecossistemas Figitais”, com a co-autoria de André Neves. O texto

O Risco dos Manifestos

Um manifesto é sempre algo [muito] arriscado. Porque um manifesto expressa uma insatisfação com a realidade estabelecida, imediata, ao nosso redor. Um manifesto  não é

IA, no blog: Sugestões de Leitura

Se você está procurando textos sobre IA por aqui… Comece pela série E AÍ… IA: o primeiro texto, Introdução, está no link… tinyurl.com/2zndpt3r; o segundo,

E AÍ… IA [III]

Mas IA, de onde vem, pra onde vai?…   No futuro, há três tipos de inteligência: individual, social e artificial. E as três já são

E AÍ… IA [II]

Trabalho, Emprego e IA   Há uma transformação profunda do trabalho e da produção, como parte da transformação figital dos mercados, da economia e da

EFEITOS DE REDE E ECOSSISTEMAS FIGITAIS [XV]

Uma série, aqui no blog [o primeiro texto está em… bit.ly/3zkj5EE, o segundo em bit.ly/3sWWI4E, o terceiro em bit.ly/3ycYbX6, o quarto em… bit.ly/3ycyDtd, o quinto

E AÍ, IA… [I]

IA fará com que todos sejam iguais em sua capacidade de serem desiguais. É o maior paradoxo desde que Yogi Berra disse… ‘Ninguém mais vai

Efeitos de Rede e Ecossistemas Figitais [XII]

Uma série, aqui no blog [o primeiro texto está em… bit.ly/3zkj5EE, o segundo em bit.ly/3sWWI4E, o terceiro em bit.ly/3ycYbX6, o quarto em… bit.ly/3ycyDtd, o quinto

Efeitos de Rede e Ecossistemas Figitais [xi]

Uma série, aqui no blog [o primeiro texto está em… bit.ly/3zkj5EE, o segundo em bit.ly/3sWWI4E, o terceiro em bit.ly/3ycYbX6, o quarto em… bit.ly/3ycyDtd, o quinto

Efeitos de Rede e Ecossistemas Figitais [x]

Uma série, aqui no blog [o primeiro texto está em… bit.ly/3zkj5EE, o segundo em bit.ly/3sWWI4E, o terceiro em bit.ly/3ycYbX6, o quarto em… bit.ly/3ycyDtd, o quinto

Efeitos de Rede e Ecossistemas Figitais [ix]

Uma série, aqui no blog [o primeiro texto está em… bit.ly/3zkj5EE, o segundo em bit.ly/3sWWI4E, o terceiro em bit.ly/3ycYbX6, o quarto em… bit.ly/3ycyDtd, o quinto

Efeitos de Rede e Ecossistemas Figitais [vi]

Uma série, aqui no blog [o primeiro texto está em… bit.ly/3zkj5EE, o segundo em bit.ly/3sWWI4E, o terceiro em bit.ly/3ycYbX6, o quarto em… bit.ly/3ycyDtd, o quinto

Efeitos de Rede e Ecossistemas Figitais [v]

Uma série, aqui no blog [o primeiro texto está em… bit.ly/3zkj5EE, o segundo em bit.ly/3sWWI4E, o terceiro em bit.ly/3ycYbX6, o quarto em… bit.ly/3ycyDtd, o quinto

Efeitos de Rede e Ecossistemas Figitais [iv]

Uma série, aqui no blog [o primeiro texto está em… bit.ly/3zkj5EE, o segundo em bit.ly/3sWWI4E, o terceiro em bit.ly/3ycYbX6, o quarto em… bit.ly/3ycyDtd, o quinto

chatGPT: cria ou destrói trabalho?

O potencial de relevância e impacto inovador de transformadores [veja A Grande Transformação dos Transformadores, em bit.ly/3iou4aO e ChatGPT is everywhere. Here’s where it came

A Grande Transformação dos Transformadores

Um transformador, na lembrança popular, era [ainda é] a série de filmes [Transformers, bit.ly/3Qp97cu] onde objetos inanimados, inconscientes e -só por acaso- alienígenas, que existiam

Começou o Governo. Cadê a Estratégia?

Estamos em 02/01/2023. Ontem foram as posses e os discursos. Hoje começam a trabalhar um novo Presidente da República, dezenas de ministros e ainda serão

23 anotações sobre 2023 [xxiii]

Este é o 23° de uma série de textos sobre o que pode acontecer, ou se tornar digno de nota, nos próximos meses e poucos

23 anotações sobre 2023 [xxii]

Este é o 22° de uma série de textos curtos, de uns poucos parágrafos e alguns links, sobre o que pode acontecer, ou se tornar

23 anotações sobre 2023 [xxi]

Este é o 21° de uma série de textos curtos, de uns poucos parágrafos e alguns links, sobre o que pode acontecer, ou se tornar

23 anotações sobre 2023 [xx]

Este é o 20° de uma série de textos curtos, de uns poucos parágrafos e alguns links, sobre o que pode acontecer, ou se tornar

23 anotações sobre 2023 [xix]

Este é o 19° de uma série de textos curtos, de uns poucos parágrafos e alguns links, sobre o que pode acontecer, ou se tornar

23 anotações sobre 2023 [xviii]

Este é o 18° de uma série de textos curtos, de uns poucos parágrafos e alguns links, sobre o que pode acontecer, ou se tornar

23 anotações sobre 2023 [xvii]

Este é o 17° de uma série de textos curtos, de uns poucos parágrafos e alguns links, sobre o que pode acontecer, ou se tornar

23 anotações sobre 2023 [xvi]

Este é o 16° de uma série de textos curtos, de uns poucos parágrafos e alguns links, sobre o que pode acontecer, ou se tornar

23 anotações sobre 2023 [xv]

Este é o 15° de uma série de textos curtos, de uns poucos parágrafos e alguns links, sobre o que pode acontecer, ou se tornar

23 anotações sobre 2023 [xiv]

Este é o décimo quarto de uma série de textos curtos, de uns poucos parágrafos e alguns links, sobre o que pode acontecer, ou se

23 anotações sobre 2023 [xiii]

Este é o décimo terceiro de uma série de textos curtos, de uns poucos parágrafos e alguns links, sobre o que pode acontecer, ou se

23 anotações sobre 2023 [xii]

Este é o décimo segundo de uma série de textos curtos, de uns poucos parágrafos e alguns links, sobre o que pode acontecer, ou se

23 anotações sobre 2023 [xi]

Este é o décimo primeiro de uma série de textos curtos, de uns poucos parágrafos e alguns links, sobre o que pode acontecer, ou se

23 anotações sobre 2023 [x]

Este é o décimo de uma série de textos curtos, de uns poucos parágrafos e alguns links, sobre o que pode acontecer, ou se tornar

23 anotações sobre 2023 [ix]

Este é o nono de uma série de textos curtos, de uns poucos parágrafos e alguns links, sobre o que pode acontecer, ou se tornar

23 anotações sobre 2023 [viii]

Este é o oitavo de uma série de textos curtos, de uns poucos parágrafos e alguns links, sobre o que pode acontecer, ou se tornar

23 anotações sobre 2023 [vii]

Este é o sétimo de uma série de textos curtos, de uns poucos parágrafos e alguns links, sobre o que pode acontecer, ou se tornar

23 anotações sobre 2023 [vi]

Este é o sexto de uma série de textos curtos, de uns poucos parágrafos e alguns links, sobre o que pode acontecer, ou se tornar

23 anotações sobre 2023 [v]

Este é o quinto de uma série de textos curtos, de uns poucos parágrafos e alguns links, sobre o que pode acontecer, ou se tornar

23 anotações sobre 2023 [iv]

Este é o quarto de uma série de textos curtos, de uns poucos parágrafos e alguns links, sobre o que pode acontecer, ou se tornar

23 anotações sobre 2023 [iii]

Este é o terceiro de uma série de textos curtos, de uns poucos parágrafos e alguns links, sobre o que pode acontecer, ou se tornar

23 anotações sobre 2023 [ii]

Este é o segundo de uma série de textos curtos, de uns poucos parágrafos e alguns links, sobre o que pode acontecer, ou se tornar

23 anotações sobre 2023 [i]

Esta é uma série de textos curtos, de uns poucos parágrafos e alguns links, sobre o que pode acontecer, ou se tornar digno de nota,

Efeitos de Rede e Ecossistemas Figitais [ii]

Uma série, aqui no blog [o primeiro texto está em… bit.ly/3zkj5EE, o segundo em bit.ly/3sWWI4E, o terceiro em bit.ly/3ycYbX6, o quarto em… bit.ly/3ycyDtd, o quinto

Efeitos de Rede e Ecossistemas Figitais [i]

Uma série, aqui no blog [o primeiro texto está em… bit.ly/3zkj5EE, o segundo em bit.ly/3sWWI4E, o terceiro em bit.ly/3ycYbX6, o quarto em… bit.ly/3ycyDtd, o quinto

O Metaverso, Discado [4]

Este é o quarto post de uma série dedicada ao metaverso. É muito melhor começar lendo o primeiro [aqui: bit.ly/3yTWa3g], que tem um link pro

O Metaverso, Discado [3]

Este é o terceiro post de uma série dedicada ao metaverso. É muito melhor começar lendo o primeiro [aqui: bit.ly/3yTWa3g], que tem um link pro

O Metaverso, Discado [2]

Este é o segundo post de uma série dedicada ao metaverso. É muito melhor ler o primeiro [aqui: bit.ly/3yTWa3g] antes de começar a ler este aqui. Se puder, vá lá, e volte aqui.

O Metaverso, Discado [1]

O metaverso vai começar “discado”. E isso é bom. Porque significa que vai ser criado e acontecer paulatinamente. Não vai rolar um big bang vindo

chega de reuniões

um ESTUDO de 20 empresas dos setores automotivo, metalúrgico, elétrico, químico e embalagens mostra que comportamentos disfuncionais em REUNIÕES [como fugir do tema, reclamar, criticar…

Definindo “o” Metaverso

Imagine o FUTEBOL no METAVERSO: dois times, A e B, jogam nos SEUS estádios, com SUAS bolas e SUAS torcidas. As BOLAS, cada uma num

Rupturas, atuais e futuras,
no Ensino Superior

Comparando as faculdades com outras organizações na sociedade,percebe-se que sua peculiaridade mais notável não é seu produto,mas a extensão em que são operadas por amadores.

O que é Estratégia?

A primeira edição do Tractatus Logico-Philosophicus [TLP] foi publicada há exatos 100 anos, no Annalen der Naturphilosophie, Leipzig, em 1921. Foi o único livro de

O Brasil Tem Futuro?

Uma das fases mais perigosas e certamente mais danosas para analisar e|ou entender o nosso país é a de que “O Brasil é o país

Os Velhos Envelopes, Digitais

Acho que o último envelope que eu recebi e não era um boleto data da década de 1990, salvo uma ou outra exceção, de alguém

Houston, nós temos um problema…

Este texto é uma transcrição editada de uma intervenção no debate “De 1822 a 2022 passando por 1922 e imaginando 2122: o salto [?] da

Pessoas, Games, Gamers, Cavalos…

Cartas de Pokémon voltaram à moda na pandemia e os preços foram para a estratosfera. Uma Charizard holográfica, da primeira edição, vale dezenas de milhares

As Redes e os Currais Algorítmicos

Estudos ainda limitados[1] sobre política e sociedade mostram que a cisão entre centro [ou equilíbrio] e anarquia [ou caos] é tão relevante quanto a divisão

O Trabalho, em Transição

Trabalho e emprego globais estão sob grande impacto da pandemia e da transformação digital da economia, em que a primeira é o contexto indesejado que

O ano do Carnaval que não houve

Dois mil e vinte e um será, para sempre, o ano do Carnaval que não houve. Quem sentirá na alma são os brincantes para quem

Rede, Agentes Intermediários e Democracia

Imagine um provedor de infraestrutura e serviços de informação tomando a decisão de não trabalhar para “um cliente incapaz de identificar e remover conteúdo que

21 anotações sobre 2021

1 pode até aparecer, no seu calendário, que o ano que vem é 2021. mas não: é 2025. a aceleração causada por covid19, segundo múltiplas

A Humanidade, em Rede

Redes. Pessoas, do mundo inteiro, colaborando. Dados, de milhares de laboratórios, hospitais, centros de pesquisa e sistemas de saúde, online, abertos, analisados por sistemas escritos

tecnologia e[m] crises

tecnologia, no discurso e entendimento contemporâneo, é o mesmo que tecnologias da informação e comunicação, TICs. não deveria ser, até porque uma ponte de concreto

o que aconteceu
no TSE ontem?

PELA PRIMEIRA VEZ em muitos anos, o BRASIL teve a impressão de que alguma coisa poderia estar errada no seu processo eleitoral, e isso aconteceu

CRIAR um TEMPO
para o FUTURO

em tempos de troca de era, há uma clara percepção de que o tempo se torna mais escasso. porque além de tudo o que fazíamos

Duas Tendências Irreversíveis, Agora

O futuro não acontece de repente, todo de uma vez. O futuro é criado, paulatinamente, por sinais vindos de lá mesmo, do futuro, por caminhos

futuro: negócios e
pessoas, figitais

em tempos de grandes crises, o futuro, às vezes mais do que o presente, é o centro das preocupações das pessoas, famílias, grupos, empresas e

bom senso & saber

uma pergunta que já deve ter passado pela cabeça de muita gente é… o que é o bom senso, e como é que a gente

uma TESE são “só” 5 coisas…

…e uma dissertação e um trabalho de conclusão de curso, também. este post nasceu de um thread no meu twitter, sumarizando perguntas que, durante a

os novos NORMAIS serão FIGITAIS

há muitas empresas achando que… “agora que COVID19 está passando, bora esquecer essa coisa de DIGITAL e trazer os clientes de volta pras lojas”… enquanto

Novas Formas de Pensar em Tempos Incertos

O HOMO SAPIENS anatomicamente moderno tem ceca de 200.000 anos. Há provas de que tínhamos amplo controle do fogo -talvez “a” tecnologia fundadora da humanidade-

Silvio Meira é cientista-chefe da TDS.company, professor extraordinário da CESAR.school e presidente do conselho do PortoDigital.org

contato@tds.company

Rua da Guia, 217, Porto Digital Recife.

tds.company
somos um negócio de levar negócios para o futuro, nosso objetivo é apoiar a transformação de negócios nascentes e legados nas jornadas de transição entre o presente analógico e o futuro digital.

strateegia
é uma plataforma colaborativa de estratégia digital para adaptação, evolução e transformação de negócios analógicos em plataformas e ecossistemas digitais, desenvolvido ao longo de mais de uma década de experiência no mercado e muitas na academia.