SILVIO MEIRA

tempos de falar do futuro? tempos de fazer o futuro. aliás, de trazer o futuro para o presente. porque o futuro vem do futuro. como? “ouça”, a seguir, a versão editada de uma entrevista a marco lacerda, da rádio inconfidência, em 2010:

ML: Você é um cientista que passa a vida com os olhos voltados para o futuro. O que é o futuro pra você? A partir de que momento a noção de futuro surge pra humanidade?

SM: Na minha visão particular de mundo (talvez muito exótica para muitos), o futuro vem do futuro. Vamos pensar: se olhar para onde estou agora (presente) e para trás (todas as coisas que fiz), posso imaginar uma escadaria, onde cada ano era um passo no qual construí coisas e cheguei aqui. Mas essa explicação é um pouco falsa.

Digo falsa porque durante o tempo todo, no passado, pude escolher alternativas. Se iria ou não continuar estudando, fazer ou não fazer aquilo, namorar aquela menina ou aquela outra. Casar? Qual emprego pegar? A todo ano -e a cada passo- dei saltos, muitas vezes arriscados, que tinham a possibilidade de dar certo ou errado.

Quando olho para o passado como sendo uma escadaria que constrói o presente, estou excluindo todas as muitas alternativas que havia a cada degrau.

Então, na verdade, o futuro vem do futuro. São escadarias abstratas que se desenham de lá pra cá, do futuro para o presente, das muitas coisas que quero –ou acho que quero, ou talvez nem queira- fazer. Aí, a cada degrau, dou um salto arriscado para uma escada que não existe, e na primeira pessoa do (futuro do) presente, “eu salto”. Futuro do presente porque, no caso de certos verbos, como diria Chico Science… “um passo à frente e você já não está no mesmo lugar”.

Esta (uma, cada) escada existirá se eu convencer gente em quantidade suficiente a saltar prá lá. Ou se eu, sozinho, tiver energia, tempo, foco, determinação… para criar aquela nova escada sozinho, o que é sempre muito difícil. A verdade é que, a cada momento do presente, temos múltiplas visões e versões de futuros possíveis e assumimos riscos. Se fracassamos momentaneamente, temos que nos recuperar das cinzas tal fênix e continuar tentando, (re)criando. Pois o presente nunca foi, e não há história de algum dia ter ido –sozinho- pro futuro.

o futuro é resultado das mudanças radicais, no presente, que convencionamos chamar de inovação. coisa fácil de citar, mas difícil de definir. minha definição predileta é de drucker: inovação é a mudança de comportamento de agentes, no mercado, como fornecedores e consumidores de qualquer coisa. pense. reflita. veja como é simples e precisa. propriedade, normalmente, das definições geniais.

inovação acontece em ondas. desde o fogo até aqui e depois. hargroves & smith partiram da mecanização e comércio, no século XVII, e fizeram o gráfico a seguir.

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a onda de eletrônica, da segunda guerra mundial em diante, possibilitou uma revolução [transistores e, depois, circuitos integrados…] que [efeito conhecido como lei de moore, desde 1965] multiplicou a capacidade computacional pelo mesmo preço por um fator de um bilhão entre 1965 e 2005 e, entre 2005 e 2030, vai fazer o mesmo. isso se a lei [que daqui até lá pode não ter nada a ver com os princípios dele mesmo, lá dos tempos da fundação da intel…] sustentar a onda.

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o número de transistores por chip [da intel] entre 1971 e 2011 aparece na figura abaixo. cada chip saiu de 2300 para 2.6 bilhões de transistores, como se vê; mas algo ainda mais espetacular aconteceu na velocidade básica dos processadores. em 1971, o intel 4004 tinha rodava a 740KHz. em 2011, o XEON westmere saía da fábrica rodando a 3.73GHz, mais de 5000 vezes mais rápido. em cima da coxa, os números mostrariam que, em 40 anos, a velocidade bruta disponível, por chip, aumentou mais de 5 bilhões de vezes. e é por aí mesmo.image

resultado? quanta eletrônica da década de 70 você [e eu] ainda usamos? nenhuma. do começo dos anos 00? nenhuma. de cinco anos atrás? muito pouca, quase nada.

com a capacidade computacional pelo mesmo preço dobrando a cada ano e meio, não há informática que resista ao tempo. que tal uma comparação? uma BMW325i E36 1992, 20 anos de idade e valor de mercado no brasil perto de 15 mil reais, dá um suor danado a  outra, nova em folha, que custa bem mais de 200 mil. as duas rodam perto de 200km/h. nem pensar na comparação, fossem chips.

http://asksandyswain.com/limesurvey/locale/pt-BR/e36-french-i11.jpg

resultado? [quase] ninguém joga uma BMW no lixo a cada 18 [ou 36] meses. mas nos acostumamos a descartar toda eletrônica de três anos ou mais, até porque ela é incapaz de “rodar” as novas funcionalidades que queremos [e podemos] inserir, por software, no ambiente ao nosso redor. que precisam [claro, e porque existem] das últimas capacidades 3D, ultra-resolução, mega-banda, tera-armazenamento, peta-processamento, dos chips da hora.

no topo disso, sabe quanta energia é preciso pra rodar os serviços que eu e você usamos, na web? mais do que o consumo da argentina só para os datacenters americanos em 2010. um crescimento de 56% no consumo global de energia para datacenters entre 2005 e 2010. e por qualquer conta que se faça, o brasil está entre os dez primeiros no mercado de data centers…

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…em crescimento das operações [segundo], aumento percentual do investimento [nono] ou valor absoluto do investimento [sexto]. datacenters são intensivos em energia. aliás, podem ser “medidos” pelo seu consumo de energia. no brasil, a grade é muito mais “limpa” do que no resto do mundo. mas o novo datacenter da apple na carolina do norte, EUA, depende de energia suja, não renovável, para 95% de seu consumo de 100MW. seu iPhone é uma beleza, mas movido a aquecimento global… e, no índice de energia limpa para provimento de serviços de software, é a empresa de cupertino [segundo a greenPeace] que está no fundo do poço. ou, se você quiser, no topo da chaminé.

http://www.greenpeace.org/international/Global/international/artwork/climate/2011/cool-it/clean-cloud-power-report-card.png

mas… e daí? foi exatamente a revolução da eletrônica [fundamentada na lei de moore] que criou as condições para a próxima grande onda de inovação, a de software e redes, que conectou o mundo e nos deu a possibilidade efetiva de pensar o planeta como um todo.

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software, que sobre hardware criou as redes suas conexões globais, serve de base um ambiente universal de sistemas “em rede” onde todas as interdependências são visíveis, quase óbvias. e aí chega a hora, antes tarde do que nunca, de se pensar em sustentabilidade das TICs. em parte “sustentadas” pelo carbono de uns, ou nuclear de outros, são consumidas em uma velocidade que não parece sustentável, mesmo olhando de longe. e de perto nunca será, se cada um continuar indo atrás do último gadget, da última resolução, das centenas de megapixel da câmera ou da tela… de uma perfeição que, enfim, não existe.

alguma hora –e a lei de moore é bem capaz de colaborar, deixando de ir para o futuro conosco- vamos ter que levar em conta o balanço energético e material das tecnologias da informação e comunicação, para entender o que seria um mercado de sustentável de TICs, ou alguma forma de  sustentabiliTICs.

é provável que os aumentos de produtividade trazidos por TICs e suas aplicações contrabalancem, e em muito, os custos energéticos e ambientas [em geral] de sua criação, fabricação e uso. mas o fato é que ninguém nunca prestou contas disso, de forma bem ampla, como um todo. e, numa era de “sistemas em rede” habilitados por TICs, base de quase todo tipo de futuro que começamos a criar quase todo dia, não se pode mais, simplesmente, deixar isso “pra lá”.

{PS: eletricidade, informaticidade e as leis de cada uma [de hall e moore] são comparadas neste link. a figura abaixo vem de lá. qual é a “próxima grande coisa” –qual é o próximo “futuro”… e qual será seu efeito nesta discussão?…}

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Silvio Meira é cientista-chefe da TDS.company, professor extraordinário da CESAR.school e presidente do conselho do PortoDigital.org

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