SILVIO MEIRA

um brasil maior: mesmo?

o programa brasil maior, ação mais recente do governo federal na direção de uma política industrial e de comércio exterior, foi bem recebido pelo setor de software. as empresas da área deixam de pagar encargos trabalhistas de 20% sobre a folha de pagamentos e passam a recolher um imposto de 2.5% sobre a receita bruta do negócio. isso de forma experimental, de quando o assunto for regulamentado ate dezembro de 2012, quando o assunto será reavaliado.

edmundo oliveira, diretor de relações institucionais da associação brasileira de empresas de tecnologia da informação e comunicação, a brasscom, disse a tele.síntese acreditar "que a medida terá um impacto muito positivo para o setor e vai permitir o aumento da competitividade das empresas de TI do país”.

o blog concorda, em tese, com a brasscom. pelo menos o governo federal saiu da imobilidade que sempre o distanciou de um dos setores mais ativos da economia durante décadas e fez alguma coisa pelas empresas de software. para saber o que vai –ou pode- acontecer na prática e quais são as consequências no curto, médio e longo prazos, falamos com césar gon, um dos fundadores e atual diretor presidente da ci&t, uma das empresas de software que mais crescem no país, com clientes pelo mundo afora e bases no EUA, japão e china, além do brasil.

SM: qual o impacto que as medidas do plano brasil maior poderão ter na indústria de software nacional? como elas aumentam a competitividade das empresas baseadas no brasil no mercado mundial? que expectativa de geração de novos empregos nós temos? ou se trata de medidas para manter o grau de emprego da indústria nacional de software?

CG: Acho que são dois contextos distintos: para o mercado doméstico, são muito positivas e certamente contribuem para uma melhoria horizontal no setor, com aumento da formalização e incentivo ao emprego. São também defensivas, pois criam mais uma barreira para reduzir a migração de empregos locais para países mais competitivos que o Brasil como Argentina, Uruguai, China e Índia.

Num contexto mais global, o caminho para a real competitividade é bem mais longo. O impacto positivo dessa desoneração é certamente menor que a perda com a variação cambial nos últimos dois anos, período no qual o Brasil viu sua (já pequena) participação no mercado mundial diminuir para menos de 2%. Completando o cenário, o protagonismo das empresas nacionais no volume total de exportações (US$ 2,39B em 2010, segundo o IDC) é muito baixo, de menos de 10%, número aliás muito parecido com a participação das empresas de capital nacional no mercado doméstico.

Esse fracasso, se olharmos com cuidado, está associado a questões bem mais fundamentais do que o câmbio ou o custo trabalhista. O nosso atraso está ligado à estrutura da nossa indústria, a uma cultura de curto prazo e pouca diferenciação.

Como exemplo, veja que estamos falando de uma "experiência" de  desoneração (e expectativa de resultados) com um prazo de 13 meses (dez/11 a dez/12), quando qualquer estratégia de internacionalização  precisa ser pensada num horizonte bem maior, de no mínimo 10 anos. O que vi nas duas últimas décadas foi um movimento pendular e inócuo: as empresas nacionais decidem exportar quando o mercado doméstico está desaquecido e a relação dólar/real favorável. Em seguida, o cenário  muda, a demanda interna aumenta e/ou o dólar se deprecia e as  iniciativas de exportação perdem prioridade. O fato é que o processo de internacionalização leva tempo, consome capital e demanda inovação.

Não é algo para ser feito em dois ou três anos. Montar a estrutura  executiva local, estabelecer credibilidade, inovar para diferenciar a oferta em cada mercado/cultura etc. são atividades críticas e que demandam tempo para maturar.

SM: além das medidas atuais, o que mais é preciso fazer para se ter um brasil realmente competitivo frente a indústria internacional de software?

CG: Para criar uma forte e exportadora indústria nacional de TI, não basta atacar a crônica falta de competitividade do capital humano brasileiro. Sob um olhar mais estratégico, não será exportando serviços de baixo valor agregado que iremos conquistar espaço numa das mais competitivas e inovadoras indústrias do mundo.

Não dá para desenhar uma estratégia de exportação baseada apenas em arbitragem de custos através de alocação de mão-de-obra (no jargão do setor, "body shopping"), que é a modalidade de serviço ainda predominante na indústria doméstica. Além disso, impera ainda a cultura extrativista de "vender para depois contratar" em contraposição ao investimento contínuo em formação de profissionais, o que cria um ambiente de alta rotatividade e baixa qualidade.

É preciso olhar para o futuro. O mercado de produção de software offshore é resultado de uma transformação do final do século passado, liderada pela Índia e baseada numa enorme disponibilidade de mão-de-obra técnica, de baixo custo e fluente em inglês. O Brasil não participou daquela transformação e não deve almejar ser um protagonista tardio.

Por outro lado, existe um processo radical de mudança na indústria global de serviços de TI, que será novamente transformada, dessa vez pela "consumerização" do uso da tecnologia, pela massificação da computação em nuvem e pela pervasividade dos dispositivos móveis e das redes sociais. Tais transformações representam uma enorme oportunidade para um posicionamento de maior valor para todas as empresas de TI, inclusive as nacionais. E os fatores críticos para que essa oportunidade possa ser capturada pela indústria nacional de software são 1) alongar a visão de investimentos, 2) criar ecossistemas empresariais mais inovadores; e 3) apostar pra valer num intenso processo de formação de capital humano de qualidade, em grande quantidade.

a julgar pelas respostas de césar gon, parece que estamos vendo surgir mais uma solução conjuntural [e parcial] para um problema estrutural [e muito mais complexo de ser tratado], similar ao que está acontecendo no mercado de hardware, assunto que já discutimos neste e neste textos.

e as coisas não são assim porque brasília não entende o assunto, cenário, mercado, empresas e seus problemas. é porque se trata de uma situação complexa e, como tal, de solução trabalhosa e potencialmente complexa.

mas os políticos parecem ter perdido a noção do que realmente significa governar um país: deveriam governar para resolver problemas, a maioria dos quais complexos, multifacetados, interconectados, históricos… que assolam seus cidadãos, as empresas e as instituições em geral. claro que isso não é simples e nem pode ser feito sem atingir interesses variados, em quase todo caso. resultado? como tudo o que é estrutural e daria resultados de curto, médio e longo prazos é difícil de ser feito, prefere-se o conjuntural, muito mais simples de ser atacado e que pode até dar resultados no curto prazo e dentro de um escopo limitado.

e o futuro, de verdade? parece que fica para o próximo mandato. se houver um. ou para quem estiver no lugar em alguns anos, seja quem for. ele ou ela que pague os custos políticos de resolver os problemas de verdade. foi pensando assim que a atenas e roma [antigas e atuais] afundaram, que os EUA estão na situação em que se encontram… que a argentina patina há décadas… e que nós e os russos [parece até que, desta vez, combinamos com eles] realizamos muito menos do nosso potencial do que poderíamos e os BRICs são, cada vez mais, só IC, de índia e china.

o que talvez esteja em falta, na política de muitos países e empresas, é criatividade para tratar os problemas da era da complexidade. sem falar na pura e simples confiança, determinação e coragem para não fugir dos grandes problemas.

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Silvio Meira é cientista-chefe da TDS.company, professor extraordinário da CESAR.school e presidente do conselho do PortoDigital.org

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