A câmera do LSST [Large Synoptic Survey Telescope], instrumento científico que vai entrar no ar em 2015 para tirar uma foto do céu noturno a cada vinte segundos, vai ter 3 gigapixels [três mil megapixels] e vai custar US$200M pra construir. toda noite, o telescópio vai gerar 15 terabytes [trilhões de bytes] em imagens, o que vai somar alguma coisa com 7 petabytes [quatrilhões, ou números seguidos de… 000.000.000.000.000!] por ano.
o LSST é uma das novas ferramentas do que se [hoje] chama e-science, experimentos científicos muito complexos e de muito grande porte, cujo principal resultado direto é a geração, para processamento posterior, de vastas quantidades de dados. outro exemplo desta classe de é o LHC, maior acelerador de partículas do mundo [no CERN, em genebra], que vai gerar o dobro do volume de dados do LSST, alguma coisa da ordem de 100.000 dvd lotados de bits por ano.
e-science ainda é uma novidade. daqui a algum tempo, toda ciência será e-science, ciência apoiada, de forma muito intensa, por computação da pesada.