SILVIO MEIRA

wikiLeaks? openLeaks…

a esta altura do campeonato, não deve haver um só transeunte que seja, na rede, que não tenha ouvido falar de wikiLeaks [veja os primeiros dois textos do blog sobre o assunto neste e neste links]. pode até achar que é algum medicamento para incontinência urinária, mas não ignora o nome. a vasta maioria sabe que é um ambiente para aumento de simetria de informação, ou, mais basicamente, para liberação de informação que estava contida em seus repositórios originais e, possivelvente, devidos e legais, para o domínio público.

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um monte de gente também sabe que julian assange, um dos carinhas por trás do grupo que publica wikiLeaks, é preso inafiançável das masmorras de sua majestade elizabeth II da inglaterra… por causa de uma camisinha que supostamente vazou na… suécia. estranho, muito estranho.

você também deve ter visto que a reação “do sistema” a wikiLeaks e jukian assange detonou uma guerrilha cibernética onde anônimos, no mundo inteiro, estão atacando as propriedades virtuais de companhias que ficaram “contra” wikiLeaks e tirando seus serviços do ar, quando podem, como foi o caso de mastercard [abaixo] e visa.

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como era de se esperar, outros grupos, mais locais, decidiram tocar suas próprias operações de “leaks”, ou de vazamento organizado de informação do poder estabelecido para o domínio público, em muitos caos como forma de aumentar a transparência das ações de governo no futuro, como era a esperança original do próprio pessoal do wikiLeaks. isso é o que está para rolar na república tcheca, com o patrocínio de nada menos do que o partido pirata do país, que é oficialmente registrado na política de lá. você pode ler mais sobre o pirateLeaks que os tchecos vão ter, a partir de segunda, neste link.

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o que talvez pouca gente esperasse é que o wikiLeaks cindisse tão no começo de sua trajetória: o grupo está se dividindo em wikiLeaks [ou a turma do assange ou, talvez, ele sozinho] e openLeaks, o resto da galera, o povo que acha que a coisa ficou muito personalizada, dominada por uns poucos e passou a fazer parte de um “star system” onde um [e apenas um] do coletivo que pensou, suporta e opera a coisa toda passou a ser a parte “caras” do movimento.

este é o furo do dagens nyheter sueco sob o título ”Nytt Wikileaks” gör revolt mot Assange [um “novo wikiLeaks” se revolta contra assange], que pode ser lido em inglês do próprio DN.se neste link. segundo as fontes do DN.se, o openLeaks será governado democraticamente por todos os seus membros e não por um grupo ou indivíduo, será um intermediário neutro, sem qualquer outra agenda política a não ser a disseminação de informação e com o objetivo de longo prazo de construir uma plataforma transparente e segura para vazamento de informação, ao mesmo tempo em que encorajará outros grupos a fazer o mesmo.

openLeaks será lançado nesta segunda e quer dividir o tipo de pressão que wikiLeaks sofre hoje com muitos outros grupos, passando a servir apenas como plataforma de preservação de anonimidade e distribuição, enquanto provê, para qualquer um que queira revelar o que sabe [ou obteve] sobre qualquer operação questionável planeta afora, infraestrutura aberta de classe mundial.

parece que a galera aprendeu rápido. e, se for isso mesmo, também parece que assange não vai ter muita solidariedade dos seus agora ex-colegas do wikiLeaks, talvez descontentes demais com sua estratégia, o risco inerente a ela e o status de estrela que o até então desconhecido australiano passou a ter.

no meio deste rolo todo, talvez seja interessante reler um texto que publiquei aqui no blog em janeiro de 2009, sobre transparência e privacidade na rede, nesta década. lá, sobre privacidade, eu dizia que…

um dos argumentos mais falaciosos, usado por muita gente, segue a linha do… "não tenho nada a esconder", para acusar quem defende a privacidade, na rede, de estar fazendo alguma coisa imoral ou ilegal. não tem nada a esconder? então porque não deixa o vizinho tirar fotos suas tomando banho ou na cama, com a mulher, numa daquelas noites quentes, e publicar na internet? imagine o milhar de outras situações que não queremos ver disseminadas, na rede ou em qualquer outro meio. de repente, temos tudo a esconder. simples assim.

todo mundo tem muito a esconder. a privacidade é um dos princípios essenciais da vida e um dos direitos humanos fundamentais. daniel solove, da george washington university law school, escreveu um paper precioso sobre o assunto [‘I’ve Got Nothing to Hide’ and Other Misunderstandings of Privacy], onde o argumento "nada a esconder" é desmontado passo a passo. o artigo está em primeiro lugar na lista de downloads da SSRN [rede de pesquisa em ciências sociais] há um ano. vale a pena ler. para quem quiser ir mais fundo, o mesmo autor liberou na rede todo o texto de seu livro The Future of Reputation: gossip, rumor and privacy on the internet. o capítulo dois [How the Free Flow of Information Liberates and Constrains Us] é uma excelente leitura em nosso contexto.

ao mesmo tempo… há de se considerar que, do ponto de vista de transparência [do mesmo texto de 2009]…

é certo que a rede vem aumentando a transparência de pessoas, instituições e, principalmente, governos em países democráticos. transparência é a base para a boa governança; sem saber o que realmente está acontecendo nos intestinos de uma organização, como garantir que ela está cumprindo sua missão dentro dos preceitos morais, éticos e legais de uma sociedade?

a falta de transparência é um dos principais insumos para a corrupção, e corrupção não se dá apenas nos meios governamentais. as empresas que têm baixos níveis de transparência e governança costumam sofrer do problema com intensidade muito grande. no seu índice de pagadores de propina de 2008, a organização transparência internacional analisou 22 países quanto à participação de suas empresas privadas em atos de corrupção no comércio internacional. os piores da lista não são nenhuma surpresa: em 17o. lugar, estão brasil e itália, empatados; depois, aparecem índia, méxico, china e rússia. os 22 países da pesquisa correspondem a 3/4 do total de exportações e investimentos do planeta em 2009.

e minha conclusão de janeiro de 2009, que continuo assinando hoje, com wikiLeaks, openLeaks ou sejaLáQueLeakFor, é…

enfim, se um tipo de agente, na sociedade, não parece ter direito ao anonimato e privacidade na internet, é aquele que decide, executa e controla bens públicos, e isso enquanto servidor público. sua vida privada é -e deve continuar sendo- privada, desde que não se misture à sua responsabilidade pública. como nosso representante no governo, pago pelos nossos impostos, queremos saber de tudo o que faz, com quem faz, pra que faz… e a internet, para estes fins, pode ser um agente libertador, se soubermos usá-la para tal.

e daí?… se há informação que governos e empresas querem manter privada, que cuidem para que tal seja o caso. gestão competente do ciclo de vida de informação inclui não só sua geração, coleta e preservação mas –e entre muitas outras coisas- a segurança dos dados e dos sistemas envolvidos.

vazou, tá vazado. prender bradley manning, um soldado de 23 anos, por ter posto a mão em centenas de milhares de textos secretos da diplomacia e máquina de guerra americana… é brincadeira perto de tentar escamotear a falha de segurança de informação que permitiu que ele fizesse o que fez.

o que está fundamentalmente em cheque, no momento, não é assange, manning e wikiLeaks, mas os processos de gestão de ciclo de vida de informação [supostamente sigilosa] dos governos e empresas. afinal, qual seria a dificuldade de um obter dados para um brazilGate?… ou informações que causassem um preSalGate?…

para manter a informação reservada, governos e empresas, principalmente aqueles e aquelas de grande porte e alcance global, que sempre afetam os desejos e visões de muita gente que pode se organizar ao seu redor, devem ter muito mais cuidado com tudo o que reside e trafega em suas redes.

isso porque estamos vivendo em tempos de muito maior transparência de informação, habilitada por mecanismos de socialização digital que passaram a existir apenas na última meia década. o significa que toda esta conversa apenas começou… e que os xLeaks provavelmente vieram para ficar.

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Silvio Meira é cientista-chefe da TDS.company, professor extraordinário da CESAR.school e presidente do conselho do PortoDigital.org

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